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TCC INGLÊS - 2022

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11
FACULDADE DOM ALBERTO
METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA
 ROSELEI LIMBERGER
	
O USO DA LÍNGUA INGLESA E AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS DIGITAIS
 
						SEGREDO
					 2022
 O USO DA LÍNGUA INGLESA E AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS DIGITAIS
Roselei Limberger
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO - Este artigo traz reflexões sobre a influência de uma língua inglesa nas tecnologias educacionais digitais. Considerações sobre as tecnologias educacionais digitais e a popularização de termos da língua inglesa no cotidiano dos indivíduos e na utilização de recursos computacionais. Acompanhando o avanço desenfreado da tecnologia, a educação precisou utilizar ferramentas online em 2020 e 2021 para suprir a demanda de aulas remotas em virtude da pandemia vivida em função do Covid-19. Neste contexto, muitas palavras da língua inglesa foram inseridas nos cotidianos das pessoas. Neste contexto, Paulo Freire (1996, p.40) explica que: “A educação é sempre uma certa teoria do conhecimento posta em prática [...]”.. Tais reflexões são apresentadas através de revisão bibliográfica com abordagem qualitativa e são de extrema importância para entender a importância de uma língua estrangeira no uso da tecnologia que hoje se tornou imprescindível nas instituições de ensino. O presente estudo objetiva trazer uma reflexão a respeito do entendimento de outra língua proporcionada pelo uso de tecnologias em escolas e no dia a dia dos indivíduos. Conclui-se que o uso das tecnologias digitais na educação inseriu e evidenciou o estrangeirismo na vida das pessoas sem a sua percepção. Isto já vem ocorrendo há tempos, porém se intensificou após a pandemia com a necessidade do uso das tecnologias e desenvolvendo competências e capacidades relativas à aprendizagem da língua inglesa.
PALAVRAS-CHAVE: Língua Inglesa. Educação. Tecnologias Educacionais Digitais. Estrangeirismos.
.
INTRODUÇÃO
O avanço rápido das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs acabou inserindo no dia a dia das pessoas a Língua Inglesa, inclusive na educação. Além disso, com o uso do celular como um acessório indispensável no cotidiano do ser humano, muitos aplicativos estão disponíveis na língua inglesa.
Nas instituições de ensino, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018), a qual prevê uma prática pedagógica com a utilização das tecnologias educacionais digitais e, principalmente após a pandemia de 2020, o uso das TICs se tornou aliada ao ensino.
Nesse contexto, a instituição de ensino precisa estar em constante aperfeiçoamento - acompanhando a ascensão da era digital - pois as crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados em redes sociais, aplicativos, jogos online, etc.; concomitante a isso, já mencionava Paulo Freire (1996) que não duvidava do potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a tecnologia traz a crianças e adolescentes.
Nesta perspectiva, não nos damos conta que crianças, adolescentes e adultos estão sempre em contato com outra língua que não a sua materna - língua portuguesa - pois diariamente estão conectadas em jogos e aplicativos que na maioria das vezes estão na língua inglesa. Também, no ano de 2020, a sociedade vivenciou uma pandemia, em função de um vírus: o Covid-19, e foi necessário o uso de aplicativos para atividades escolares nas instituições públicas e privadas. As aulas remotas foram disponibilizadas de forma virtualizada utilizando-se as tecnologias educacionais digitais, cita-se: Moodle, Google Classroom, Google Meet, WhatsApp e/ou plataformas adquiridas pelos municípios através de provedores locais. O fenômeno que utiliza palavras de outra língua inseridas no cotidiano das pessoas, segundo o dicionário online tem o nome de “Estrangeirismo”.
A partir deste contexto, experienciado por instituições de ensino, em que o docente obrigatoriamente teve que mudar sua prática pedagógica e aderir às tecnologias educacionais digitais, e consequentemente inseriu-se o estrangeirismo no cotidiano, discute-se neste trabalho o uso da língua inglesa nas tecnologias digitais aproveitando termos já mencionados e utilizados no cotidiano. 
O presente estudo objetiva trazer uma discussão sobre o aprendizado da língua inglesa a partir do uso das tecnologias educacionais digitais na prática pedagógica, principalmente a partir do ano 2020, ou seja, o uso dos estrangeirismos. Para isso, utilizou-se de uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa (GIL, 2008). A temática do trabalho se reforça em função do ano em que o mundo ficou em quarentena em virtude da pandemia e teve a necessidade de uma comunicação virtual em todas as instâncias: pessoais, sociais, profissionais e educacionais. As aulas se tornaram remotas e, para isso, foi de suma importância a comunicação digital entre professores e famílias na readequação das aulas para o acesso aos materiais disponibilizados nas plataformas e aplicativos. O estudo justifica-se pelo fato do uso massivo das tecnologias digitais principalmente nas escolas, a qual surgiu de forma brusca para a comunicação entre escola e famílias através do aplicativo WhatsApp e também pela tela de computadores e celulares nas aulas síncronas e assíncronas pelo Google Classroom e Meet. 
O trabalho está dividido em tópicos, primeiro apresenta-se o entendimento do uso dos TICs na educação, os pontos positivos e negativos. Em seguida, as tecnologias utilizadas no mundo atual. Após, discute-se os estrangeirismos e a contribuição para o ensino da disciplina de língua inglesa. 
O USO DAS TICs NA EDUCAÇÃO
A necessidade da inserção de tecnologias educacionais digitais na educação foi apressada a partir do ano 2020. Utilizava-se algumas ferramentas na educação básica como Power Point para apresentação de slides; no ensino superior algumas graduações já eram oferecidas em formato à distância através de plataformas como Moodle, Aprende Mais, e os mais diversos cursos através de outras plataformas como: Twygo, Sambatech, Hotmart, EADbox, Apollo, Udemy. Na educação básica e ensino médio não se utilizava plataformas digitais pois o ensino era presencial. 
Consoante a esta necessidade, Barros et. al (2020) explica que o ensino presencial conta muitas vezes somente com o livro didático para o professor utilizar e que inclusive a formação do docente foi tida nesses moldes, porém com a alavancada da cultura digital isso se tornou coisa do passado e também a estrutura das instituições não comportam este avanço tecnológico e possuem sim uma precariedade e defasagem inclusive na estrutura física da escola.
Com o ensino remoto, em função da pandemia mundial causada pelo Coronavírus, ficaram estabelecidas através da Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020, normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior para o enfrentamento da situação de emergência de saúde pública (BRASIL, 2020) com o ensino totalmente remoto.
Práticas pedagógicas diferentes foram praticadas no ano de 2020 e metade do ano 2021. Estas com auxílio das TICs, pois o ensino foi todo remoto. O sistema educacional, cita-se: creches, escolas, cursinhos preparatórios e universidades tiveram que se readaptar e reinventar a partir de formas alternativas para dar continuidade ao ano letivo. Experiência essa nova que surpreendeu todo o contexto escolar,desde a gestão, funcionários, professores, alunos e principalmente as famílias. Os familiares foram o suporte dos alunos para o acesso aos materiais que professores disponibilizavam aos alunos (MARQUES; FRAGUAS, 2020).
Já mencionava Freire (1996, s/p): “A minha questão não é acabar com a escola, é mudá-la completamente, e radicalmente fazer que nasça dela um novo ser tão atual quanto a tecnologia”. E seguindo neste pensamento, tão antigo e tão atual, a escola teve obrigatoriamente que mudar.
Há uma discussão constante sobre a atualização da escola, tratando-se do espaço físico e humano; Freire e Papert (1996) defendem uma escola em sintonia com seu tempo e que incorpore as conquistas da inteligência humana - as tecnologias educacionais digitais. E em função de uma pandemia, ocorreu de imediato uma reestruturação do ensino e das metodologias na busca de amenizar as perdas pela ausência das aulas presenciais.
Neste contexto, o relacionamento entre instituição e escolar ficou mais próximo através das TICs; os Smartphones foram as ferramentas essenciais através dos aplicativos como WhatsApp, Google Classroom, Google Meet, Zoomp, etc. Arruda (2020) enfatizou em seu estudo que em virtude da pandemia no ano 2020, tanto alunos e professores tiveram que se adaptar ao novo modo de ensino e que claramente o ano seguinte seria da mesma forma diferente dos anteriores. O docente precisou, forçadamente, rever suas práticas pedagógicas e aprender às pressas as tecnologias digitais para ministrar suas aulas. Pois, assim como a tecnologia está em constante mudança, o professor também precisa estar em constante aperfeiçoamento. Neste pensamento pode-se citar Paulo Freire (1996) que argumenta sobre a formação dos docentes ter a necessidade de se dar sob a perspectiva libertadora, emancipatória, em que, em sua concepção precisa ter um constante aperfeiçoamento para a prática pedagógica.
Pontos positivos e negativos do uso das TICs na educação
Na sociedade atual, a internet tornou-se uma ferramenta imprescindível. O uso de smartphones, computadores e ou tablets traz muitos benefícios para a educação, com uma vasta diversidade de recursos que os docentes podem utilizar para agregar conhecimento em suas disciplinas e tornar as aulas mais significativas e contextualizadas, no entanto, estes precisam ter conhecimento e formação para poderem utilizar com autonomia (PIMENTEL, 2018).
No cenário que se presenciou, pode-se constatar que nem professores, nem alunos e seus familiares estavam preparados para a utilização de tecnologias para a aprendizagem. Professores tiveram que buscar auxílio para suas aulas síncronas e assíncronas; por outro lado, os alunos não tinham acesso à internet e muitas vezes não faziam questão de acessar, ora por falta de conhecimento e ora por desinteresse.
Em um contexto atípico, entendem Santos, Silva e Belmonte (2021, p.246) “as adversidades impostas [...] destinou-se aos docentes uma necessidade real e inequívoca: reinventar e inovar suas estratégias pedagógicas, preservando, ao mesmo tempo, a qualidade do ensino”. 
Realçando o que os autores trazem, Vasconcelos e Araújo (2020) trazem resultados de uma pesquisa com questões para professores em que concluíram sobre as principais dificuldades destes no ensino remoto. As autoras concluíram que 65% não possuía capacitação para ministrar aulas online e por isso tinham dificuldade em gravar e compartilhar vídeos bem como em diversas ferramentas digitais. Elas afirmam em seu estudo que foi a falta da capacitação e conhecimentos que ocasionou esta dificuldade e associada a isto, é importante rever a formação docente.
A readequação dos docentes foi tida em tempo recorde para o ensino remoto. O contexto experienciado foi agravado ainda mais pela falta de preparo dos professores e as dificuldades para o uso das plataformas sugeridas para as aulas remotas. Muitos docentes, nos dias de hoje, não possuem cursos de formação continuada e recursos tecnológicos para intermediar a aprendizagem no ensino remoto. Por isso, Nunes e Klinski (2019, p.4) explicam que [...] “assim a não construção desses conhecimentos se transformam em barreiras que seriam necessárias à inovação da sua prática”, pois assim o docente não terá uma postura diferente no dia a dia que alie a tecnologia e sala de aula.
As disponibilidades em tecnologias educacionais digitais podem contribuir para a prática pedagógica desde que tenham um uso dinâmico e atrativo. Fazendo um uso adequado pode-se tornar as aulas menos maçantes e demonstrará ao aluno a contribuição para o seu desenvolvimento, pois muitas vezes a informática é utilizada para fins não educativos, mas sim destrutivos.
Tecnologias educacionais digitais e a importância para o ensino
Os novos processos de ensino e aprendizagem requerem o uso das tecnologias como “[...] mecanismo de desenvolvimento, de criticidade, de colaboração mútua que transforma as informações em conhecimentos sistematizados” e a escola contextualizada com as tecnologias digitais faz parte do presente da educação (NUNES; KLINSKI, 2019, p. 13). 
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC, versão final de 2018 traz dez competências a serem seguidas e, nelas, evidencia o uso de tecnologias digitais com os seguintes objetivos de “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação...” (BRASIL, 2018). 
Silva, França e Silva (2020, p. 5) explicam que: 
Muitos educadores ainda não estão preparados e receiam o uso das TICs, sentindo-se incapazes e até despreparados para o manuseio dessas tecnologias. Porém, estamos no XXI e precisamos ter consciência de que é um recurso importante e poderoso no viés do ensino-aprendizagem.
Consoante a isto, os mesmos autores entendem que através do uso das tecnologias modernizou as relações sociais com novos métodos de ensino transformando tudo que nos cerca e trazendo novas concepções de sociedade e de mundo, enfatizando a necessidade da adequação de todos a esse momento de impulso tecnológico.
Outra questão que importa ser trazida é que as tecnologias digitais nos impõem uma outra língua: a língua inglesa, sem os usuários perceberem, os quais muitas vezes reproduzem nomes sem nem saber o significado.
ESTRANGEIRISMOS E A CONTRIBUIÇÃO PARA O ESNINO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA INGLESA
O uso da tecnologia por todos se tornou uma prática constante. Através de seus smartphones os indivíduos se mantêm constantemente conectados e em comunicação com o mundo. O uso de tablets, gadgets, streaming e os mais diversos aplicativos fazem parte do dia a dia. 
“A implementação dos recursos tecnológicos fez com que o aprendiz se interessasse e interagisse, de forma mais dinâmica, uns com os outros e, consequentemente, com o mundo, desenvolvendo múltiplas competências e capacidades relativas à aprendizagem da língua inglesa. (SILVA; FRANÇA E SILVA, 2020, p. 11). 
A partir do uso das TICs, no dia a dia e na educação, o indivíduo está podendo ter um contato maior com a língua inglesa, as vezes sem perceber e assim aprendendo. Este uso pode se tornar um aliado do docente no ensino de todas as línguas, principalmente, da língua inglesa, pois computadores e softwares muitas vezes estão configurados em inglês.
Em consonância a isto, é importante citar os nomes da maioria dos aplicativos e programas que são utilizados pelas pessoas e seus significados, tais como: Facebook – livro do rosto; Instagram - "Insta" vem de " Instant Camera ", que significa câmera instantânea; Whatsapp – “whats” significa que ou qual e app é a abreviação de “Android Application Pack” que significa pacote de aplicativo para androide; Google Classroom – significa Sala de Aula; Google Meet – significa encontrar, ou seja, ver alguém pela tela; Google Drive – unidade da Google, sentido traduzido dirigir, que seria dirigir os arquivos para dentro; Youtube – significado de you: você e tube: tubo, você em um vídeo. 
Conforme o exposto, percebe-se que a língua inglesa está presente em nosso cotidiano sem percebermos. Os exemplos citados são apenas alguns, na pandemia isso seintensificou. Lembremos que todos precisaram fazer “lockdown”, isto é, isolamento; muitas pessoas reproduziam a fala lockdown sem saber a tradução, mas entendiam que era para ficar em casa isolados. Outro exemplo, home office, trabalho em casa e mais take whay: leve embora, também e-mail, self-service, delivery e deletar, todos termos que se tornaram popularizados entre os brasileiros.
A este fenômeno de inserção de outra língua na linguagem materna se dá o nome de estrangeirismo que segundo Valadares (2014, p. 13) explica que quando acontece uma alta ocorrência do uso de estrangeirismos entende-se que os usuários têm uma boa aceitação a eles, pois são termos que transitam por todos os níveis sociais, popularizando e aportuguesando-os.
O mesmo autor também cita outros termos com menos ocorrência:
[...] constatamos que há palavras com menor ocorrência, mas com alta frequência, em outros meios, como: air bag, blitz, business, chip, diet, experts, hacker, laptops, light, nerd, netbook, outdoor, piercing, pizza, play/playground, shopping, skate, socialites e workshop (VALADARES, 2014, P.13).
Pós pandemia tivemos bastante uso e ocorrência de termos estrangeiros, principalmente da língua inglesa, os quais podem ser utilizados para trabalhar em sala de aula para que os alunos percebam que aprender outra língua não é algo difícil.
CONCLUSÃO
O presente estudo trouxe o uso de estrangeirismos no cotidiano das pessoas e nas escolas, principalmente após o ano de 2020 e 2021 em virtude da pandemia e com o uso das tecnologias educacionais digitais que supriu a necessidade de aulas remotas.
Discutiu-se termos utilizados pelos indivíduos no cotidiano em que são reproduzidos verbalmente sem, muitas vezes, nem saber o significado real da palavra. A língua inglesa ficou muito evidenciada nos últimos anos e reproduzida pela mídia e pelas pessoas. Entende-se como estrangeirismo esta forma de uso de palavras de outra língua.
Conclui-se que o uso das tecnologias digitais na educação contribui para modernizar o ensino aprendizagem e através desta inclui-se termos da língua inglesa no cotidiano dos indivíduos sem a sua percepção e muitas vezes sem saber o significado literal da palavra. O estrangeirismo foi inserido na vida das pessoas sem a sua percepção. Isto já vem ocorrendo há tempos, porém se intensificou após a pandemia com a necessidade do uso das tecnologias e desenvolveu competências e capacidades relativas à aprendizagem da língua inglesa.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, Eucidio Pimenta. EDUCAÇÃO REMOTA EMERGENCIAL: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. EmRede – Revista de Educação à Distância. EmRede, v. 7, n. 1, p. 257-275. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Brasília, 2018.
BRASIL. Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020. Estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Diário Oficial da União - Seção 1 - Edição Extra - A - 1/4/2020, Página 1 (Publicação Original). 2020.
BARROS, Patrícia Marcondes de et. al. DIDÁTICA DE TRANSIÇÃO: a formação docente e o ensino remoto emergencial em tempos de pandemia. Dito Efeito, Curitiba, v. 11, n. 19, p. 48-57, jul./dez. 2020. Disponível em: < Dito Efeito - Revista de Comunicação da UTFPR> . Acesso em: 28 mar. 2022.
FREIRE, P. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE & PAPERT. O futuro da escola. São Paulo: TV PUC, 1996. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (Coleção Leitura).
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARQUES, Ronualdo; FRAGUAS, Talita. A ressignificação da educação: virtualização de emergência no contexto de pandemia da COVID-19. Brazilian Journal of Development. Curitiba, v. 6, n. 11, p.86159-86174, nov. 2020.
NUNES, Felipe Becker; KLINSKI, Cláudia dos Santos. Formação docente e o uso das tecnologias no âmbito escolar. Regae: Revista de Gestão e Avaliação Educacional. Santa Maria. v.8., n.17., p. 1-15. 2019. 
PIMENTEL, Luís .A.S. A importância da informática no contexto educacional, 2018. Disponível em: A importância da informática no contexto educacional – Revista Partes. Acesso em: 16 de mar. 2022.
SANTOS, Geórgia Maria Ricardo Félix dos; SILVA, Elaine da; BELMONTE, Bernardo do Rego. COVID-19: ensino remoto emergencial e saúde mental de docentes universitários. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Recife, 21 (Supl. 1): S245-S251, fev., 2021.
SILVA, Sérgio Manoel da. FRANÇA, Lucineide Pires da Silva. SILVA, Maria Bizerra da. Importância da tecnologia: No ensino da Língua Estrangeira e Inglesa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 04, Vol. 01, pp. 174-184. Abril de 2020.
VALADARES, Flavio Biasutti. Estrangeirismos: uma tese para variação e mudança linguística. Revista Vozes dos Vales. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM. Minas Gerais, Brasil. 2011.
VASCONCELOS, Cristiane Regina Dourado; ARAÚJO, Alessandra Queiroz de Cerqueira. Educação em tempos de pandemia: a prática do ensino remoto na percepção de professores. Anais... XXV EPEN - Reunião Científica Regional Nordeste da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (2020). Disponível em: <6954-TEXTO_PROPOSTA_COMPLETO.pdf (anped.org.br)>. Acesso em: 20 de fev. de 2022.

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