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atividade de citopatologia


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Introdução
O câncer do colo do útero nos últimos anos tem apresentado um aumento na taxa de incidência e mortalidade, se caracterizando assim um problema na saúde pública, essa neoplasia acomete mais mulheres na faixa etária de 45 a 50 anos. Sendo caracterizado como o quarto câncer mais frequente em todo o mundo, e possui um alto índice de cura quando diagnosticado precocemente, pois possui uma evolução lenta e em sua maioria dos casos não possui sintomatologia (LAGO, et al, 2022).
Para o surgimento e o desenvolvimento dessa neoplasia alguns fatores favorecem como a infecção pelo HPV (vírus do papiloma humano), idade, múltiplas gestações e múltiplos parceiros, doenças sexualmente transmissíveis, tabagismo, hábitos alimentares e baixas condições socioeconômicas. O diagnostico e rastreamento é realizado através de um exame citopatológico, conhecido como Papanicolau indicado para mulheres de 25 ate 64 anos, com vida sexualmente ativa, o exame se baseia na coleta do material presente no ecto e endocérvice, e o profissional consegue observar o órgão e identificar possíveis anomalias. (LAGO, et al, 2022).
Com isso, o presente estudo tem como foco o levantamento de informações essenciais para o desenvolvimento de medidas preventivas, bem como diagnostico precoce para assim reduzir a mortalidade (LAGO, et al, 2022).
Metodologia
Refere-se de um estudo retrospectivo, exploratório, quantitativo, realizado em banco de dados secundário. Tendo como principal objetivo estudos exploratórios e a elaboração de um problema ou questão, sendo assim, para atingir os objetivos, muitas vezes são utilizados processos que favorecem a análise de dados e/ou observações empíricas. (LAGO, et al, 2022).
O local de estudo foi no estado de Minas Gerais, localizado na região sudeste do Brasil. Foram utilizados exames realizados na rede pública, onde se efetuou um levantamento no SUS de todas as variáveis referentes ao exame citopatológico, destacando-se a idade e o ultimo laudo. (LAGO, et al, 2022).
Resultados
Foram realizados 1.030.025 exames citopatológicos no ano de 2019, no estado de Minas Gerais, sendo que 98,68% tiveram amostra satisfatória, 1,17% amostra insatisfatória e 0,15% amostras rejeitadas. Tendo em vista que, as mulheres que realizaram o exame foram com idades de 40 a 44 anos (12%), seguido 35 a 39 anos (11,94%) e por fim, mulheres com idade até 24 anos (11,21%). As mulheres com a faixa etária de 25 a 64 anos ocupa 83,59% e acima de 64 anos 5,20%. Dos exames realizados foram detectados cerca de 2,80% alterações de atipia. Mulheres fora da faixa etária, abaixo de 25 anos e acima de 64 anos, demonstram um risco maior de desenvolver alterações. (LAGO, et al, 2022).
Discussão
Em 2019, Minas Gerais permaneceu dentro dos padrões recomendados, com apenas 1,17% dos resultados com amostra insatisfatória. A Organização Pan-Americana da Saúde estabelece como padrão mínimo de qualidade que os exames coletados não ultrapassem 5% de amostras insatisfatórias. Levando em consideração que tais problemas na amostra estão diretamente ligados à coleta, armazenamento e conservação da lâmina. As principais alterações nos exames citopatológicos em 2019 foram decorrentes de células escamosas atípicas de significado indeterminado e lesão intraepitelial de baixo grau. (LAGO, et al, 2022).
O diagnóstico citológico de ASC-US varia entre 1,6% a 9% de todos os exames realizados, sendo recomendado que esse valor não ultrapasse duas ou três vezes a frequência das lesões intraepiteliais de baixo grau. Com isso, mulheres com idade igual ou superior a 30 anos e com diagnostico ASC-US deve repetir o exame após 6 meses, e caso seja necessário realizar tratamento durante esse período para processos inflamatórios. Já as mulheres com idade inferior a 30 anos repetir após 12 meses. Apenas 0,2% das mulheres com este relato evoluem para carcinoma invasivo e cerca de 50% regridem após 24 meses. (LAGO, et al, 2022).
As mulheres entre 25 e 64 anos que realizaram o exame Papanicolau demonstrou predominância, uma vez que nessa faixa etária são mais propícias a desenvolver lesões de alto grau. Já as que estão fora da faixa etária recomendada, foram identificados risco 1,43 vezes maior de desenvolver alteração por células escamosas atípicas. Tendo em vista que o rastreamento é muito importante para mulheres de grupos específicos, como aquelas que não pertencem à faixa etária. Diante das limitações para realização do estudo, vale destacar que a falta de dados sociodenigráficos atuais para a realização das alterações presentes nos laudos se da por uma deficiência de informações no sistema. (LAGO, et al, 2022).
Os estudos auxiliam no reconhecimento das necessidades, portanto, é importante que os gestores trabalhem de maneira a melhorar o sistema de saúde da mulher aumentando assim, a taxa de cobertura do exame citopatológico. (LAGO, et al, 2022).
Conclusão
Diante do estudo realizado, pode contribuir para identificação e esclarecimento do atual exame citopatológico do colo uterino. Os resultados obtidos demonstraram alterações nos diagnósticos no ano de 2019 foram ASC-US e lesões intraepiteliais de baixo grau. Contudo, o estudo possibilita a criações de condutas e ações que tendem a intervir nos resultados e assim diminuindo o impacto na saúde publica de Minas Gerais. (LAGO, et al, 2022).
Perguntas: 
1) Quais fatores que favorecem o aparecimento de neoplasias no colo uterino? Qual a principal estratégia para o rastreamento? E como é feito o diagnostico?
O fator que favorece o aparecimento desta neoplasia está baseado na infecção pelo HPV, múltiplos parceiros sexuais, idade, tabagismo, hábitos alimentares, múltiplas gestações. 
A principal estratégia para o rastreamento é o exame citopatológico conhecido também como preventivo ou Papanicolau, e o diagnostico é feito através deste exame onde é coletada a amostra do ectocérvice e endocérvice, oque possibilita a coleta da secreção presente no colo do útero. 
2) As alterações morfológicas observadas no epitélio escamoso são classificadas como células escamosas atípicas, quais lesões podem ser encontradas no exame citopatológico?
a) lesão intraepitelial de baixo grau e de alto grau.
b) lesões causadas pela sífilis.
c) lesões causadas pelo HIV.
d) nenhuma das alternativas acima.

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