Buscar

AULA-04-AMBIENTE-VIRTUAL-DE-APRENDIZAGEM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AMBIENTE VIRTUAL 
DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado aluno(a)! 
 
Nesse módulo você vai conhecer o Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA). O AVA é um ambiente virtual desenvolvido para ajudar professores e 
instrutores a gerenciar o conteúdo e os materiais complementares de seus 
alunos e gerenciar totalmente seus cursos online. 
 Por meio deste, é possível acompanhar todo o processo de 
aprendizagem do aluno e elaborar relatórios sobre o desempenho e o 
andamento de determinado curso online. 
 Isso permite que você trabalhe com confiança em possíveis 
problemas, o que garante a eficácia do processo e do ambiente virtual de 
aprendizagem como um todo. 
 Além disso, o aluno aprende sobre a estrutura de todo o curso e 
também sobre os conteúdos, aulas, módulos e cálculos na plataforma de 
Educação à Distância. 
 Em suma, pode-se argumentar que no AVA, o conteúdo pode 
influenciar o aluno e ele passará por todo o processo de aprendizagem 
quando estiver engajado em um curso modal de ensino online. O AVA 
também pode ser utilizado como uma ferramenta EAD que em alguns casos 
é utilizada para complementar o ensino presencial com conteúdo virtual. 
Bons estudos! 
AULA 4 - 
AMBIENTE VIRTUAL 
DE APRENDIZAGEM - 
AVA 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você vai conferir os contextos conceituais da psicologia entenderá 
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade 
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e 
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo. 
▪ Compreender o conceito de psicologia 
▪ Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia 
▪ Conhecer as áreas de atuação do psicólogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao concluir os estudos você estará apto a: 
 
▪ Compreender o que é AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) 
e a dinâmica de funcionamento; 
▪ Compreender que o processo de aprendizagem através do AVA 
pode mais acessível e dinâmico; 
▪ Apontar as características adequadas na interação entre aluno 
e professor. 
4 FORMAÇÃO DE PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO PARA O USO DO 
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM - AVA 
Um especialista educacional que trabalha com tecnologia educacional deve 
desenvolver habilidades durante sua formação que estão relacionadas principalmente 
ao conhecimento e uso das tecnologias disponíveis na sociedade atual. Assim, por 
meio de suas atividades, ele consegue oferecer à escola oportunidades para explorar 
práticas multidisciplinares que proporcionem um encontro para as diferentes 
linguagens presentes na cultura digital atual. 
Estes incluem habilidades pedagógicas, técnicas e de comunicação. A 
competência é entendida aqui com base na pesquisa de Behar (2013), que a trataria 
como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, que o autor chama de 
Conhecimentos, Habilidades e Atitudes do ACS. Para a autora, o conhecimento 
supera o conhecimento, é o conteúdo processado e pesquisado pelo sujeito. Para a 
autora, habilidade é a concretização do conhecimento, na prática. Assim, ela define 
competência constituído por um triângulo de conhecimentos, habilidades e atitudes, 
que se articula para a resolução de problemas. A experiência vem de uma atitude de 
busca de soluções. 
A sociedade moderna é compreendida no contexto da cibercultura, onde as 
habilidades técnicas podem ser desenvolvidas diretamente por meio da interação do 
sujeito e do objeto digital. O ciberespaço se configura em uma de suas vertentes mais 
atuantes e controversas, segundo nos lembra Lévy (1999): 
Internet é um espaço de comunicação propriamente surrealista, do qual nada 
é excluído, nem o bem, nem o mal, nem suas múltiplas definições, nem 
discussões… A Internet encarna a presença da humanidade a ela própria, já 
que todas as culturas, todas as disciplinas, todas as paixões aí se entrelaçam. 
Já que tudo é possível, ela manifesta a conexão do homem com a sua própria 
essência, sendo a aspiração à liberdade (p. 85). 
A Cibercultura tem interface de acesso na tecnologia digital e está presente 
cotidianamente em todas as áreas sociais como trabalho e educação. Portanto, é 
preciso enfrentar situações inusitadas e preparar os profissionais para estarem em 
sintonia com a situação atual. 
Face à evolução do processo educativo, as instituições educativas devem 
apostar na organização dos espaços educativos conforme a sociedade atual. Mesmo 
em ambientes de poucos recursos, desenvolver a fluência digital é essencial para 
facilitar o surgimento e o aprimoramento de habilidades para examinar o ambiente e 
as percepções das oportunidades educacionais e profissionais que as tecnologias 
digitais geram. 
Muitos programas de cursos não contemplam uma formação adequada à “era 
digital” por se basearem em conteúdo específicos que não permitem explorar e/ou 
utilizar recursos digitais. No entanto, a base para a formação cultural da rede é o 
desenvolvimento de um processo de formação permanente, que deve dialogar com a 
prática docente e o aperfeiçoamento contínuo, pois com o advento da Internet, a 
ciência e a arte de ensinar (BATES, 2016) adquirem novas oportunidades, nas quais 
apresentamos modelos que destacam a modalidade a distância, os cursos totalmente 
online, como MOOC e os cursos híbridos. 
O ensino à distância, independente de ser 100% a distância ou misto, é 
entendido e definido como ensino sem distâncias pedagógicas, que direciona o 
aprendizado no ensino virtual, cujo objetivo é ajudar o aluno a desenvolver 
independência e organização no processo de construção do conhecimento. 
4.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA 
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) se refere a uma plataforma 
educacional online, muito utilizada na modalidade EaD, que permite interação com o 
conteúdo do curso, colegas de turma, professores e tutores. Esse espaço também 
pode ser denominado em inglês como Virtual Learning Environment (VLE), ou Sistema 
de Gerenciamento da Aprendizagem (SGA) ou em inglês Learning Management 
System (LMS), Ambiente de Aprendizagem Online ou Software de aprendizagem 
colaborativa (SCHLEMMER, 2005). Para acessar o AVA, é necessário um dispositivo 
móvel ou mesmo um computador desktop, desde que ambos tenham acesso à 
internet. Graças a esse recurso, que deve proporcionar interatividade e a 
aprendizagem pode ocorrer a qualquer momento e/ou em qualquer lugar. 
Barros e Carvalho (2011) definiram AVA como software projetado para 
funcionar como uma sala de aula virtual com funções para gerenciar membros, relatar 
acessos e atividades, facilitar a interação entre os participantes e publicar conteúdo. 
Pode-se dizer que o ambiente é propício ao comportamento pedagógico e 
comunicativo na educação a distância e é o fator determinante. 
O ambiente virtual é um espaço rico em significados onde pessoas e objetos 
tecnológicos interagem para aprimorar a construção do conhecimento e assim 
aprender, ou seja, segundo esta afirmação, um rico ambiente produtivo e criativo 
capaz de criar raízes de sabedoria. O AVA é fundamental para a aplicabilidade da 
EaD, a plataforma deve ser vista sob a ótica do aluno, a viabilidade e as interações 
que podem desenvolver dentro deste espaço para proporcionar oportunidades de 
aprendizagem. 
Segundo Valentini e Soares (2005), o AVA está associado a relações e 
estratégias de aprendizagem organizadas em espaços virtuais, que facilitam a 
construção conceitual e as interações entre alunos, professores e objetos de 
conhecimento. Nesse ambiente, são gerados e comunicados aspectos da construção 
autônoma do conhecimento pelo aluno, imbuídos de rica diversidade e relações 
intelectuais, que levam ao alcance dos objetivos. 
Para Vasconcelos (2017), os AVA’s podem ser descritos como grandes 
interfaces tecnológicas com outras microinterfaces. Defato, este ambiente combina 
múltiplas interfaces, permitindo a partilha e transformação da interação e 
conhecimento de informação diversa. 
Os AVA’s do mercado de tecnologia e educação são diversos, classificados 
como gratuitos ou proprietários e segmentados com diversas outras funcionalidades 
para atender às necessidades de cada programa educacional. Cada um tem múltiplas 
funções para enriquecer a diversidade e facilitar diferentes formas de aprendizagem. 
4.2 Ferramentas e recursos disponíveis no AVA e o hipertexto 
Os AVA’s diferem não apenas na quantidade de recursos disponíveis, mas 
também na forma conforme são explorados em cada situação de aprendizagem. Ele 
pode utilizar recursos para facilitar o aprendizado como chat, fóruns, e-mail, 
glossários, trabalhos, wikis, diários, etc. Esses recursos são projetados para fins 
educacionais, permitindo a interação e a criação de conhecimento. Segundo alguns 
insights de Machado (2008) e da pesquisa AVA, os recursos mais importantes podem 
ser encontrados nesses (PAIVA; LOPES; ANDERSON, 2021). 
O Wiki fornece uma experiência colaborativa de autoria de texto que permite 
que o texto seja editado livre e coletivamente sem revisões finais antes da publicação. 
O Google Docs, por exemplo, possui recursos que permitem que um mesmo 
texto seja construído sob diferentes mãos e olhos, diferentes tempos e espaços, mas 
com um produto final coerente. 
Diário de bordo ou caderno de anotações é útil para registrar ideias 
importantes, notas de estudo, citações e muito mais. Pode estar disponível apenas 
para o autor ou para todos os colegas e professores dependendo da configuração do 
AVA. 
Vídeo chat aparece como opção em alguns programas no AVA, mas é 
considerado uma alternativa pouco desenvolvida nesses ambientes. Mas, podendo 
ser utilizado, seu uso facilita a aprendizagem. 
Outros recursos amplamente utilizados no AVA são os hipertextos, descritos 
por Vilan Filho (1994, p. 297) como, 
uma abordagem da gestão de informação na qual os dados são armazenados 
em uma rede de nós conectados por ligações. Os nós podem conter textos, 
gráficos, áudio e vídeo, bem como programas de computador ou outras 
formas de dados. 
As informações são armazenadas para que o leitor possa escolher vários 
caminhos ao longo do texto introdutório, em vez de seguir uma linha linear. Esses 
caminhos podem ser percorridos clicando em hiperlinks, que são "nós" ou links em 
um documento de hipertexto que apontam para dados e outras informações no 
mesmo documento ou em outro lugar. 
Esses processos eliminam a ideia de construção linear do conhecimento e 
possibilitam o aprendizado por meio de redes de informação. A partir de um texto 
introdutório ou de um objeto vinculado a vários outros textos, ou elementos, o leitor 
pode ser direcionado para outra página por meio de um hiperlink. Desta forma, pode 
ser criada uma rede de informação instantânea com conteúdo ilimitado. 
O hipertexto democratiza a relação do indivíduo com a informação, permitindo 
que ele ultrapasse a condição de espectador passivo, para a condição de 
sujeito operativo, participativo e criativo. Pode-se dizer que o hipertexto é o 
grande divisor de águas entre a comunicação massiva e a comunicação 
interativa. O hipertexto é essencialmente um sistema interativo (SILVA, 2012, 
p. 18). 
No entanto, não é um recurso da Internet. Segundo Villan Filiu (1994, apud 
PAIVA; LOPES; ANDERSON, 2021), a ideia básica de hipertexto refere-se à 
organização e composição de documentos de acordo com as necessidades de 
compreensão e organização, mas isso não é novo porque as citações, as ilustrações, 
tabelas e bibliografias são formas de organização desenvolvidas ao longo dos 
séculos. Mas na década de 1960, antes da Internet, Theodore H. Nelson cunhou o 
termo hipertexto e começou a construir suas bases. 
O hipertexto já era utilizado em enciclopédias e notas de rodapé, como 
encadernação de texto, para proporcionar uma nova relação entre o leitor e o texto, 
mas graças à Internet isso está se tornando mais difundido, fácil e rápido. Através do 
hipertexto, os leitores podem aprender novos padrões de leitura e conhecimento 
(SILVA, 2012), bem como desenvolver habilidades de aprendizagem independente e 
conjunta. 
4.3 Interface e Design 
Acrescenta interfaces a dispositivos digitais onde pode tirar partido das 
capacidades e recursos do seu dispositivo, seja smart TV, smartphone, computador, 
caixas eletrônicos, Sistema de Posicionamento Global ou Global Positioning System 
(GPS), máquinas de passar cartão, dentre outros, fazem parte do dia a dia de 
inúmeras pessoas, possuem interfaces e quanto mais simples a linguagem, mais fácil 
de usar. Segundo Vasconcelos (2017, p.86) “na informática e na cibercultura o termo 
interface ganha sentido de dispositivo para encontro de duas ou mais faces em atitude 
comunicacional, dialógica ou polifônica”. 
É, portanto, um recurso que adapta dois sistemas, combinando duas formas 
diferentes de expressão e facilitando a comunicação entre os elementos, como 
acontece entre a linguagem de computador e a linguagem humana. A interface do 
computador permite que as pessoas entendam os comandos do computador de 
maneira conveniente e fácil, o que é imperceptível para as pessoas comuns. Neste 
estudo, entendemos interfaces como recursos e/ou telas que permitem interpretar e 
proporcionar diálogos entre máquinas e humanos, bem como todos os recursos 
utilizados em AVA’s para fins de comunicação. Como um projeto que será considerado 
posteriormente, toda a organização, planejamento e estrutura das interfaces (PAIVA; 
LOPES; ANDERSON, 2021). 
O AVA é uma macrointerface tecnológica que contém outras interfaces por 
meio das quais as interações podem ocorrer em uma relação pedagógica. Através das 
funções disponíveis no AVA é possível, entre outras coisas, comunicar e construir 
coletivamente, assim como compartilhar e criar. No entanto, essa situação depende 
da interface que possibilita essa conexão. 
Com o auxílio das TIC’s, a aprendizagem mediada pela aprendizagem virtual 
possibilita a criação e a comunicação com fontes de informação e conhecimento por 
meio de conteúdos apresentados em hipertexto, multimídia e outras formas. Estes 
últimos, para aproveitá-los, precisam de uma interface que facilite a vinculação e a 
visualização. Assim, imagens, vídeos e áudios são recursos que podem facilitar o 
aprendizado, e sendo apresentados por meio de um programa com interface simples 
e familiar. Afinal, eles podem influenciar como os usuários percebem e obtêm 
conteúdos, contribuir para o bom desempenho das atividades ou, ao contrário, impedir 
ou possibilitar processos cognitivos impossíveis (VASCONCELOS, 2017). Portanto, é 
importante considerar a criação de interfaces no AVA. 
Segundo Pressman (2016), a interface é o meio através do qual se cria um 
diálogo entre o programa e o indivíduo, portanto um diálogo harmonioso deve ter como 
base o elemento humano, pois a comunicação é essencial para a fluidez nessa 
relação. Para que os AVA’s alcancem seus objetivos, é importante desenhá-los de 
forma simples, prática e eficaz. Além de permitir flexibilidade na navegação, os ícones 
devem ser intuitivos para permitir a exploração fácil e conveniente dos recursos 
ambientais, e explorar todos os recursos de comunicação como imagens, sons, textos, 
etc. Portanto, o AVA deve ser planejado tendo em mente os seguintes aspectos e 
questões: 
A aprendizagem em e-learning deve ser contextualizada, significativa e 
colaborativa, [...] estaria a plataforma construída de forma a proporcionar tudo 
isso? E mais: estão as plataformas adequadamente aptas a tornar o estudo 
mais fácil e melhor? Oferecem ferramentas necessárias a um 
desenvolvimento autônomo, a fim de que o estudante possa aperceber-se de 
que desenvolve conhecimento por si, gerando mais comprometimento? 
(GABARDO; QUEVEDO; ULBRICHT, 2010, p. 67).Tais indagações podem destacar aspectos importantes a serem considerados 
na criação ou aprimoramento do AVA, o que é essencial para um ambiente 
colaborativo que proporcione interação e permita que os alunos construam 
conhecimento, visando pensar de forma transversal. A equipe inclui, além de 
programadores, especialistas em design, aprendizagem e comportamento humano. 
Outro ponto importante é apontar as características adequadas na interação entre o 
agente de aprendizagem e a interface no projeto do ambiente virtual. Nessa 
perspectiva, prestar atenção à estrutura e representação dos AVA’s pode melhorar 
claramente a comunicação e a interação. 
A abordagem do AVA deve considerar principalmente aspectos técnicos como 
criação do software, usabilidade e design, de forma que o ambiente seja pensado para 
atender as necessidades educacionais de quem o utiliza. O objetivo do AVA é tornar 
um modelo de ciberespaço e características da cibercultura, em vez de se tornar uma 
sala de aula tradicional transmitida pela internet, pois esse ambiente deve levar a uma 
experiência interativa e deixar os alunos livres para escolher. 
O atendimento e o respeito às necessidades do usuário de sistemas 
informáticos tornaram-se condições sine qua non para que um software 
obtenha sucesso junto aos usuários. Quando se fala em software 
educacional, vale a mesma premissa, já que esse tipo de software atuará 
como ferramenta didático-pedagógica para mediar a aprendizagem 
(SCHNEIDER, 2008, p.207). 
Se aprender é uma característica do ser humano, o processo de mediação deve 
estar atento a esses aspectos inerentes ao indivíduo, e o nascimento de um AVA 
pensado para estimular esse aprendizado deve levar em conta questões de 
mentalidade e relacionamento que se estabelecem por meio de recursos digitais. 
Os AVA’s de fácil navegação e linguagem simples promovem maior identidade 
entre sistemas e disciplinas. Deve-se ter em mente que o AVA não é uma proposta 
simples, pois permeia tantos aspectos e perspectivas que se torna um ambiente, tanto 
estrutural quanto programático em complexidade, para o desenvolvimento da 
aprendizagem. Para tanto, a tecnologia instrucional tem como base o Design 
Instrucional (DI), cujo principal objetivo é facilitar o processo de aprendizagem dos 
alunos EaD por meio do planejamento e estruturação das aulas, dos materiais 
didáticos e do AVA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BARROS, M. G.; CARVALHO, A. B. G. As concepções de interatividade nos 
ambientes virtuais de aprendizagem. In: Tecnologias digitais na educação. Org: 
SOUSA, R.P.; MOITA, F.M.C.S.C.; CARVALHO, A.B.G. Campina Grande: EDUEPB, 
2011. 
BATES, T. Educar na Era Digital: design, ensino e aprendizagem/AW (Tony). Bates. 
São Paulo: Artesanato Educacional, SP, 2016. 
BEHAR, P. A. Competências em educação a distância. Penso Editora, 2013. 
GABARDO, P.; DE QUEVEDO, S. R. P.; ULBRICHT, V. R. Estudo comparativo das 
plataformas de ensino-aprendizagem. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de 
Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, p. 65-84, dez. 2010. 
LÉVY, P. O que é virtual. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996. 
 
PAIVA, E. S.; LOPES, J. B. C; ANDERSON, C. S. Ambientes virtuais de 
aprendizagem: aspectos relevantes para favorecer um espaço interativo. Caminhos 
da Educação Matemática em Revista (Online), v. 11, n. 3, p. 1-21, 2021. 
PRESSMAN, R. S.; BRUCE R. M. Engenharia de Software: Uma Abordagem 
Profissional. 8° ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. 
SCHLEMMER, E. Metodologias para educação a distância no contexto da formação 
de comunidades virtuais de aprendizagem. In: BARBOSA, R. M. Ambientes virtuais 
de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
SILVA, Marco. Sala de aula interativa: educação, comunicação, mídia clássica. 6. ed. 
São Paulo: Edições Loyola, 2012. 
VALENTINI, C. B.; SOARES, E. M. S. Aprendizagem em Ambientes Virtuais: 
compartilhando ideias e construindo cenários. Caxias do Sul: EDUCS, 2005. 
VASCONCELOS, C. A. As interfaces interativas no curso de licenciatura em 
geografia da UAB no IFPE e na UFS. Recife: Editora UFPE, 2017. 
VILAN FILHO, Jayme Leiro. Hipertexto: visão geral de uma nova tecnologia de 
informação. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 23, n. 3, p. 295-308, set./dez. 1994.

Continue navegando