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Antibióticos em PNE (Pacientes com Necessidades Especiais

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 Para garantir a queda da concentração de 
bactérias na corrente sanguínea. 
 
 
 Presença de bactérias viáveis circulante no 
sangue, que dura 10 a 30 minutos, embora 
em culturas positivas podem ser até 60 
minutos após a manipulação do paciente; 
 Em pacientes normossistêmicos, normalmente 
é eliminado pelo mecanismo de defesa do 
organismo; 
 Quando microrganismos permanecem na 
circulação há risco de desenvolver infecções, 
principalmente em paciente de risco. 
FATORES A CONSIDERAR: 
 Frequência, natureza, magnitude e 
duração; 
 Impacto da condição oral, higiene e tipo de 
procedimento; 
 Impacto da profilaxia antibiótica à 
bacteremia; 
 Bacteremia espontânea e bacteremia 
transitória; 
FREQUÊNCIA DA BACTEREMIA 
Procedimento Frequência 
Exodontia simples 51% 
Exodontia múltiplas 68-100% 
Cirurgias periodontais 36-88% 
Raspagem supra e subgengival 8-80% 
Profilaxia periodontal 0-40% 
Instrumentação endodôntica 0-54% 
Cirurgia endodôntica 33-83% 
Escovação e uso de fio dental 0-58% 
 Utilizar em: 
└ Pacientes imunossuprimidos; 
└ Pacientes cardiopatas; 
└ Pacientes com dispositivos vasculares. 
PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS: 
 Diabéticos descompensados; 
 Pré e pós transplantes de órgãos sólidos e 
medula; 
 Oncológicos; 
 Corticoterapia sistêmica; 
 Portadores de HIV. 
CARDIOPATAS: 
 Prótese valvares ou reparos com material 
protético; 
 Endocardite infecciosa prévia; 
 Cardiopatias congênitas: 
└ Cardiopatias cianóticas não corrigidas, 
incluindo “shunts” e condutos paliativos; 
└ Com correção completa, com prótese ou 
dispositivo por cirurgia ou cateterismo, 
durante 6 meses após, até a 
endotelização; 
└ Corrigidas com defeitos residuais no 
local ou adjacentes a retalhos ou 
dispositivos protéticos (que inibem a 
endotelização); 
• Quando há ausência de 
infecção
Profilaxia 
Antibiótica
• Quando há infecção e 
não há sintomas
Preventivo
• Quando há sintomasEmpírico
• Quando há isolamento 
do patógeno
Definitivo
• Quando há regressão 
do quadro infeccioso
Supressor
Cobertura Profilaxia 
Ataque + 
Cobertura
└ Receptores de transplante cardíaco com 
regurgitação valvar por alterações 
estruturais (AHA). 
 Cardiopatias congênitas que causam 
cianose: 
└ Tetralogia de Fallot; 
└ Transposição das grandes artérias; 
└ Atresia da válvula tricúspide; 
└ Atresia pulmonar. 
DISPOSITIVOS VASCULARES 
 Shunt/FAV em pacientes em hemodiálise; 
 Valvas cardíacas protéticas; 
 OBS: para stent e marcapasso não há 
necessidade de profilaxia antibiótica após 
6 meses da cirurgia; 
PRINCÍPIOS DA AMERICAN HEART 
ASSOCIATION (AHA) 
 É preferível prevenir a endocardite 
infecciosas do que tratar as suas 
complicações; 
 Determinadas condições cardíacas 
predispõem ao desenvolvimento de 
endocardite infecciosa; 
 Há a existência de uma bacteremia 
transitória após procedimento cruentos, 
sendo necessário profilaxia antibiótica 
para diminuí-la; 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
 Regime: dose única de antibiótico de 30-60 
minutos antes do procedimento cruento; 
 Antibiótico de escolha: amoxicilina 2g em 
adultos e 50mg/kg em crianças; 
└ Prescrição para adultos: tomar 4 
capsulas de amoxicilina 500mg 1 hora 
antes do procedimento. 
 Para alérgicos a penicilina: 
└ Cefalexina: 2g; 
└ Clindamicina: 600mg (2 cp. de 300mg); 
└ Azitromicina: 500mg; 
└ Claritromicina: 500mg. 
 Procedimento que necessitam de profilaxia: 
└ Perfuração da mucosa; 
└ Manipulação da região 
apical/periapical; 
└ Manipulação gengival; 
└ Exodontia, cirurgia periodontal, 
raspagem e alisamento, endodontia, 
entre outros. 
COBERTURA E DOSE DE ATAQUE 
 Cobertura antibiótica: posologia habitual 
do antibiótico. 
└ Exemplo: Amoxicilina 500 mg de 8 em 8 
horas por 7 dias; 
 Cobertura com dose de ataque: dose inicial 
duplicada + cobertura antibiótica. 
└ Exemplo: 2 comprimidos de amoxicilina 
500mg (1g) 1 hora antes do 
procedimento e seguir tomando 1 
comprimido de 8 em 8 horas após o 
procedimento. 
SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 
 Em pacientes que já fazem uso crónico de 
antibióticos (longo prazo) – selecionar um 
antibiótico de classe diferente ao invés de 
aumentar a dosagem atual; 
 Caso não seja feita a profilaxia 
antibiótica previamente, pode ser 
realizada até 2 horas após o procedimento; 
 Em pacientes desdentados totais também é 
possível desenvolver endocardite 
bacteriana; 
 A responsabilidade do medicamento é do 
profissional que prescreveu; 
 Prescrever antibiótico como medida 
preventiva, no intuito de evitar penalizações 
futuras no caso de um possível infecção é um 
contrassenso. 
EM DIABÉTICOS: 
 A diabetes prejudica a imunidade celular, 
diminuindo a quimiotaxia e fagocitose de 
neutrófilos; 
 Há deficiência na circulação periférica, interferindo negativamente na cicatrização; 
 Risco aumentado de infecções após procedimentos odontológicos; 
 Realizar profilaxia ou cobertura antibiótica para pacientes com glicemia maior que 200mg/dl; 
 Risco infeccioso de 20% quando em glicemia entre 207-229 mg/dl, aumentando para 80% 
quando em glicemia maior que 30%; 
 Não realizar procedimento eletivo em pacientes com glicemia maior que 300mg/dl. 
EM RETROVIROSE: 
 Em linfócitos TCD4 com menos de 200 células ou neutropenia < 500 células – realizar profilaxia 
ou cobertura antibiótica; 
 Solicitação prévia de hemograma; 
EM IMUNOSSUPRESSÃO: 
 Em neutropenia < 500 células – realizar profilaxia ou cobertura antibiótica 
EM HEMODIÁLISE 
 Presença de fístula arterio-venosa; 
 Risco de endocardite infecciosa; 
 Fazer antibioticoterapia. 
DOENÇA HEPÁTICA 
 Amplo uso de antibiótico para prevenir peritonite – mudança de flora em pacientes cirróticos; 
 Infecções com MO multirresistentes – mortalidade; 
 Profilaxia para casos limitados, como portadores de ascite, peritonite ou encefalite 
OSTEONECROSE DOS MAXILARES 
 Realizar dose de ataque + cobertura, até o início da epitelização (recobrimento do alvéolo); 
 Terapia fotodinâmica + fotobiomodulação.

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