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Luana Jucá - TXIV TUTORIA III 1. Revisão de Anatomia do Sistema Geniturinário Luana Jucá - TXIV 2. Agentes etiológicos mais frequentes nas infecções do ITU • Geralmente, bactérias aeróbias gram-negativas entéricas (mais comum) • Bactérias gram-positivas (menos comum) Em tratos geniturinários relativamente normais, cepas de Escherichia coli com fatores de ligação específicos para epitélio transicional da bexiga e ureteres representam 75 a 95% dos casos. O restante dos patógenos gram-negativos urinários inclui normalmente outras enterobactérias, tipicamente Klebsiella, Proteus mirabilis e, às vezes, Pseudomonas aeruginosa. Entre as bactérias gram-positivas, Staphylococcus saprophyticus está presente em 5 a 10% das infecções do trato urinário bacterianas. Infecções do trato urinário bacterianas gram-positivas menos comuns são Enterococcus faecalis (estreptococos do grupo D) e Streptococcus agalactiae (estreptococos do grupo B), que podem ser contaminantes, particularmente se presentes em pacientes com cistite não complicada. Em pacientes hospitalizados, E. coli é responsável por 50% dos casos. As espécies Gram- negativas Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Pseudomonas e Serratia são responsáveis por cerca de 40%; e cocos Gram-positivos E. faecalis e S. saprophyticus e Staphylococcus aureus, são responsáveis pelo restante. 3. Fisiopatologia da Infecção do Trato Urinário O trato urinário, dos rins ao meato uretral, é normalmente estéril e resistente à colonização bacteriana apesar da contaminação frequente da uretra distal com bactérias colônicas. A principal defesa contra infecções do trato urinário é o esvaziamento completo da Luana Jucá - TXIV bexiga durante a micção. Outros mecanismos que mantêm a esterilidade do trato urinário incluem a válvula vesicoureteral e várias barreiras mucosas e imunológicas. Cerca de 95% das infecções do trato urinário ocorrem quando bactérias ascendem a uretra para a bexiga e, no caso de pielonefrite, ascendem do ureter para os rins. O restante das infecções é hematogênica. Infecções sistêmicas podem resultar de uma infecção do trato urinário, principalmente em idosos. Cerca de 6,5% dos casos de bacteremias adquiridas em hospital são atribuídos a uma infecção do trato urinário. A infecção do trato urinárionão complicada: Geralmente é considerada cistite ou pielonefrite que ocorre em mulheres adultas na pré- menopausa sem nenhuma anormalidade estrutural ou funcional do trato urinário e que não estão grávidas e não têm nenhuma comorbidade significativa que pode levar a resultados mais graves. Além disso, alguns especialistas consideram infecções do trato urinário como problemas simples, mesmo que afetem mulheres na pós-menopausa ou pacientes com diabetes bem controlado. Nos homens, a maioria das infecções do trato urinário ocorre em crianças ou idosos, são decorrentes de alterações anatômicas ou instrumentação e são consideradas complicadas. As raras infecções do trato urinário que ocorrem em homens dos 15 aos 50 anos de idade costumam ocorrer naqueles que fazem sexo anal desprotegido ou nos quais o pênis não foi circuncisado, e elas geralmente são consideradas simples. Infecções do trato urinário em homens nessa faixa etária que fazem sexo anal desprotegido ou cujo pênis não foi circuncisado são muito raras e, embora também sejam consideradas não complicadas, justificam avaliação para anormalidades urológicas. A infecção do trato urinário complicada: Pode envolver um ou outro sexo em qualquer idade. Geralmente é considerada pielonefrite ou cistite que não preenche os critérios para ser considerada não complicada. A uma infecção do trato urinário é considerada complicada quando o paciente é criança, está grávida ou tem um dos seguintes: • Anormalidade estrutural do aparelho urinário ou funcional e obstrução do fluxo de urina • Comorbidade que aumenta o risco de contrair a infecção ou resistência ao tratamento, como diabetes mal controlado, doença renal crônica, ou imunossupressão. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/biologia-das-doen%C3%A7as-infecciosas/bacteremia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-do-trato-urin%C3%A1rio-itus#v1052826_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-do-trato-urin%C3%A1rio-itus#v1052843_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia-obstrutiva https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia-obstrutiva https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7a-renal-cr%C3%B4nica/doen%C3%A7a-renal-cr%C3%B4nica Luana Jucá - TXIV • Instrumentação ou cirurgia recente do trato urinário 4. Diferenças Clínicas entre Cistite e Pielonefrite Cistite é infecção da bexiga. É comum em mulheres, nas quais casos de cistite não complicada são geralmente precedidos por relação sexual (cistite da lua de mel). Em homens, infecção bacteriana da bexiga costuma ser complicada e, geralmente, resulta de infecção ascendente da uretra ou próstata ou é secundária à instrumentação uretral. A causa mais comum de cistite reincidente em homens é a prostatite bacteriana crônica. Pielonefrite é a infecção bacteriana do parênquima renal. O termo não deve ser utilizado para descrever nefropatias tubulointersticiais, a menos que haja infecção documentada. Cerca de 20% das bacteremias adquiridas na comunidade em mulheres decorrem de pielonefrites. A pielonefrite é incomum em homens com trato urinário normal. Em 95% dos casos de pielonefrite, a causa é a ascensão das bactérias pelo trato urinário. Apesar da obstrução (p. ex., estreitamentos, cálculos, tumores, bexiga neurogênica, refluxo vesicoureteral) predispor à pielonefrite, a maioria das mulheres com pielonefrite não apresenta defeitos anatômicos ou funcionais demonstráveis. Em homens, a pielonefrite sempre ocorre devido a algum defeito funcional ou anatômico. A cistite isolada ou os defeitos anatômicos podem causar refluxo. O risco de ascensão bacteriana aumenta muito quando o peristaltismo ureteral é inibido (p. ex., durante a gestação, por obstrução, por endotoxinas de bactérias gram- negativas). A pielonefrite é comum em meninas pequenas e em gestantes após cateterismo vesical. Pielonefrite não causada por ascensão bacteriana é provocada por propagação hematogênica, que é particularmente característica de organismos virulentos como as espécies S. aureus, P. aeruginosa, Salmonella e espécies Candida. O rim afetado normalmente é maior por causa de polimorfonucleares inflamatórios e edema. A infecção é focal e isolada, iniciando-se na pelve e na medula e se estendendo para o córtex como uma cunha alargada. Células mediadoras de inflamação crônica surgem em alguns dias e abscessos medulares e subcorticais podem se desenvolver. Focos de parênquima normal entre focos de infecção são comuns. A necrose papilar pode ser evidente em pielonefrites agudas associadas a diabetes, obstrução, anemia falciforme, pielonefrite em transplante renal, pielonefrite decorrente de candidíase ou nefropatia por analgésicos. Apesar de a pielonefrite aguda ser associada com frequência a cicatrizes renais em crianças, cicatrizes semelhantes em adultos não são detectáveis na ausência de refluxo ou obstrução. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7a-prost%C3%A1tica-benigna/prostatite https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7as-tubulointersticiais/nefrite-tubulointersticialhttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/biologia-das-doen%C3%A7as-infecciosas/bacteremia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7as-penianas-e-escrotais/estenose-uretral https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/c%C3%A1lculos-urin%C3%A1rios/c%C3%A1lculos-urin%C3%A1rios https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/dist%C3%BArbios-miccionais/bexiga-neurog%C3%AAnica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-renais-e-geniturin%C3%A1rias-cong%C3%AAnitas/refluxo-vesicoureteral-rvu https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/anomalias-renais-e-geniturin%C3%A1rias-cong%C3%AAnitas/refluxo-vesicoureteral-rvu https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-do-trato-urin%C3%A1rio-itus#v1052826_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/exames-e-procedimentos-geniturin%C3%A1rios/cateterismo-vesical https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/exames-e-procedimentos-geniturin%C3%A1rios/cateterismo-vesical Luana Jucá - TXIV 5. Fatores que propiciam a progressão da infecção urinária simples para a pielonefrite Na maioria das vezes há colonização do introito vaginal ou meato ureteral por bactérias aeróbias de origem fecal, que ascendem pela uretra (a Escherichia coli, por exemplo, tem sua ascensão facilitada, pois suas fimbrias se aderem às células epiteliais da uretra), e chegam até a bexiga. O esvaziamento incompleto da bexiga facilita o crescimento bacteriano no local, e depois acontece a aderência à mucosa ureteral, atingindo a pelve renal e rim. Nos homens, devido à maior distância entre a uretra e o ânus, e entre a uretra e a bexiga, a pielonefrite acontece principalmente como complicação de obstrução, ou em pacientes sondados. • História prévia de ITU • História materna de ITU • Pacientes do sexo feminino, com atividade sexual (a relação sexual facilita a entrada de bactérias periuretrais na bexiga), uso de espermicidas (eliminam os lactobacilos da flora e permitem o supercrescimento bacteriano, aumentando a colonização por E. coli), ou na menopausa (a falta de estrogênio provoca alterações similares na flora vaginal, ou ainda por uso de antimicrobianos, como betalactâmicos) • Novo parceiro sexual • Alterações funcionais ou anatômicas do trato urinário, que possam obstruir o fluxo de urina (hiperplasia prostática benigna, presença de tumores, estreitamentos, cálculos e valva de uretra posterior), bexiga neurogênica e incontinência urinária • Instrumentação do trato urinário ou uso de cateter vesical (a cateterização mesmo pode introduzir a bactéria na bexiga, ou propiciar a sua migração) • Diabetes mellitus (maior frequência de bacteriúria assintomática e ITU sintomática, além do maior risco de complicações, como apresentações raras de ITU, pielonefrite enfisematosa, abscesso, necrose de papila e pielonefrite xanto granulomatosa, seja por controle glicêmico inadequado, duração da doença, microangiopatia diabética, disfunção leucocitária secundária à hiperglicemia ou vaginite de repetição) • Imunossupressão • Lesão medular • Pacientes com mais de 60 anos (devido ao aumento da bacteriúria assintomática com a idade e presença de comorbidades, e à dificuldade de controle urinário) Luana Jucá - TXIV • Gravidez (menor tônus ureteral, peristalse ureteral reduzida e incompetência temporária das valvas vesico ureterais, aumentando o risco de pielonefrite, parto prematuro e mortalidade fetal). 6. Tratamento Cistite e Pielonefrite Cistite: O tratamento de primeira hora da cistite não complicada é com nitrofurantoína, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 5 dias (ela é contraindicado se a depuração de creatinina é < 60 mL/min), sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP), 160/800 mg por via oral duas vezes ao dia por 3 dias, ou fosfomicina 3 g, uma vez. Opções menos desejáveis incluem uma fluoroquinolona ou um antibiótico betalactâmico. Se cistite recorrente em uma ou duas semanas, um antibiótico de espectro mais largo (p. ex., uma fluoroquinolona) pode ser utilizado e a urina devem ser cultivada. Cistite complicada deve ser tratada com antibióticos empíricos de amplo espectro escolhidos com base em agentes patogênicos locais e padrões de resistência e ajustados de acordo com os resultados da cultura. Anomalias do trato urinário também devem ser tratadas. Pielonefrite aguda: Antibióticos são necessários. O tratamento ambulatorial com antibióticos orais é possível se todos os seguintes critérios são atendidos: • Os pacientes devem aderir ao tratamento • Os pacientes são imunocompetentes • Os pacientes não têm náuseas ou vômitos ou evidências de depleção de volume ou sepse • Os pacientes não têm fatores que sugerem uma infecção do trato urinário complicada Ciprofloxacina, 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 dias, e levofloxacina 750 mg por via oral uma vez ao dia durante 5 dias são antibióticos de 1ª linha se < 10% dos uropatógenos na comunidade são resistentes. A 2ª opção geralmente é sulfametoxazol-trimetoprima (SMX- TMP), 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia por 14 dias. Mas os padrões de sensibilidade local devem ser considerados porque em algumas regiões dos EUA > 20% dos E. coli são resistentes à sulfa. Pacientes não elegíveis ao tratamento ambulatorial devem ser hospitalizados e receber terapia parenteral selecionada de acordo com padrões de sensibilidade locais. Antibióticos de primeira linha geralmente são fluoroquinolonas excretadas pelos rins, como ciprofloxacina e levofloxacina. Outras escolhas, como ampicilina mais https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/metabolismo-de-l%C3%ADquidos/deple%C3%A7%C3%A3o-de-volume https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/metabolismo-de-l%C3%ADquidos/deple%C3%A7%C3%A3o-de-volume Luana Jucá - TXIV gentamicina, plazomicina aminoglicosídea, cefalosporinas de largo espectro (p. ex. ceftriaxona, cefotaxima, cefepima) aztreonam, associações de betalactâmico/inibidor de betalactâmico (ampicilina/sulbactam, ticarcilina/clavulanato, piperacilina/tazobactam) e imipeném/cilastatina são geralmente reservados a pacientes com pielonefrite mais complicada (p. ex., obstrução, cálculos, bactérias resistentes, infecções adquiridas em hospital) ou instrumentação recente do trato urinário. O tratamento parenteral é mantido até o desaparecimento da febre e outros sinais de melhora clínica. Em > 80% dos pacientes, a melhora ocorre em 72 h. O tratamento oral pode então ser iniciado e o paciente pode receber alta para continuar os 7 a 14 dias restantes do tratamento. Casos complicados requerem períodos mais longos de antibióticos IV com duração total de 2 a 3 semanas e correção urológica de defeitos anatômicos. O tratamento ambulatorial pode ser considerado em gestantes com pielonefrite, mas somente se os sintomas são leves, se acompanhamento atento está disponível e (preferencialmente) gestação está < 24 semanas de gestação. O tratamento ambulatorial é com cefalosporinas (p. ex., ceftriaxona, 1 a 2 g, IV ou IM então cefalexina, 500 mg 4 vezes ao dia durante 10 dias). Do contrário, antibióticos IV de 1ª linha incluem cefalosporinas, aztreonam ou ampicilina e gentamicina. Se pielonefrite é grave, as possibilidades incluem piperacilina/tazobactam ou meropenem. Fluoroquinolonas e sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP) devem ser evitados. Como a recorrência é comum, algumas autoridades recomendam profilaxia depois de a infecção aguda desaparecer com nitrofurantoina, 100 mg por via oral ou cefalexina, 250 mg por via oral todasas noites durante o restante da gestação e por 4 a 6 semanas após a gestação. 7. Importância do Antibiograma e Urocultura A urocultura é uma técnica quantitativa e, tradicionalmente, o diagnóstico é baseado no número de unidades formadas de colônias/ml de urina (UFC/mL). É o exame mais solicitado em laboratório de microbiologia clínica. É importante salientar que o EAS (urina tipo I) é um exame que ajuda muito no diagnóstico das ITU, porém, ele é muito inespecífico e sozinho não proporciona um diagnóstico preciso. Com o isolamento do microrganismo em meio de cultura, é possível observar os seguintes parâmetros: odor de crescimento, morfologia e pigmentação das colônias e, em especial, o resultado das provas bioquímicas. Principais objetivos da urocultura • Suspeita de infecção do trato urinário Luana Jucá - TXIV • Controle da eficácia do tratamento com antimicrobianos • Pacientes assintomáticos ou com sintomas subclínicos com elevado risco de desenvolvimento de ITU, como pacientes sedados (com sonda uretral) e imunssuprimidos. • Exames de pré-natal (buscando, principalmente o Streptococcus agalactiae – importante causador de infecções neonatais). O antibiograma é uma das provas mais importantes do laboratório de microbiologia clínica, pois avalia a suscetibilidade dos microrganismos contra diferentes agentes antimicrobianos. Tem sua importância ao representar uma alternativa na identificação dos organismos multirresistentes e também na busca de antibióticos que possam ser utilizados para guiar a conduta e escolha terapêutica do médico. REFERÊNCIAS: 1. Hooton TM, Roberts PL, Cox ME, et al: Voided midstream urine culture and acute cystitis in premenopausal women. N Engl J Med 369(20):1883-1891, 2013. doi: 10.1056/NEJMoa1302186 2. Wagenlehner FME, Cloutier DJ, Komirenko AS, et al: Once-daily plazomicin for complicated urinary tract infections. N Engl J Med 380:729-740, 2019. doi: 10.1056/NEJMoa1801467 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24224622 https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1801467
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