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Licenciatura em Enfermagem
3º ano
Enfermagem em Cuidados Intensivos
CTI : Centro de Tratamento Intensivo
UCI: Unidade de cuidados intensivos 
UTI: Unidade de terapia intensiva.
Era da Florence nightingale 
UTI é idealizada como unidade de monitorização de paciente grave através da enfermeira.
 Florence nightingale – em 1854 inicia se a Guerra da crimeia 
A taxa de mortalidade atingia 40% entre os soldados hospitalizados 
UCI
Conjunto integrado de meios físicos, técnicos e humanos especializados, onde os doentes em estado crítico, com falência de funções orgânicas vitais, são assistidos por meio de suporte avançado de vida, durante 24 horas por dia.
Classificação das UTI
Faixa etária
Neonatal (0- 28 dias )
Pediátrico (29dias -14anos )
Adulto (15 - >)
Especialidades
Cardiologica 
Coronária
Neurológica
Respiratória
Queimados
Trauma 
Recursos de uma UTI
Recursos fisicos 
Recursos tecnológicos 
Recursos humanos 
Recursos fisicos (planta fisica) 
Toda UTI deve ocupar area fisica propria, de acesso restrito, acesso facil as unidades correlacionais (centro cirurgico, emergência, unidade semi-intensiva, laboratório e radiologia)
Cont…
Os leitos necessários para fornecer uma cobertura segura e adequada para pacientes gravemente doentes num hospital, dependem da população do hospital, quantidade de cirurgias, grau do compromisso de cuidados intensivos pela administração do hospital, pelos médicos e enfermeiros, e dos recursos institucionais (8 a 12 leitos)
A disposição dos leitos podem ser em area comum, quartos fechados ou mista.
Cont…
Áreas
Posto de Enfermagem
Area de prescrição médica 
Copa 
Rouparia 
Depósito de materias e equipamentos 
Banheiro 
Recepção da UTI
Recursos tecnológicos 
A tecnologia da UTI está aliada ao bem estar e recuperação do paciente oferecendo suporte de vida com equipamentos sofisticados e delicados
Cada leito (electrico ou manual) contém:
 monitores cardiacos
respiradores
Ventilador mecânico 
bombas de infusão
oximetria de pulso
 rede de gases
Cont…
Cont…
Recursos humanos 
Os recursos humanos na UTI é a peça primordial ao cuidado do paciente critico, aliados ao recurso tecnologico :
Médico intensivista 
Enfermeiro 
Fisioterapeuta 
Auxiliares de serviço 
Nutricionista 
Farmaceutico
Psicologo 
Critérios de admissão na UTI
Prioridade 1:
 Criticamente doentes, instáveis, necessitando de monitorização e tratamento intensivos que não podem ser oferecidos fora da UTI. 
Entre os suportes necessários estão incluídos o ventilatório, hemodinâmico (uso de drogas vasoativas) etc. Pacientes em Prioridade 1 geralmente não possuem limites a terapêutica a ser recebida. 
Exemplos: politraumatizados, insuficiência respiratória aguda, choque hemodinâmico
Cont…
Prioridade 2:
 Estes pacientes requerem monitorização intensiva e podem potencialmente demandar intervenção imediata. Geralmente não há limitação terapêutica estipulada para estes pacientes. 
Exemplos: pacientes com doenças crônicas agudizadas.
Cont…
Prioridade 3: 
Estes pacientes instáveis são doentes críticos, porém a probabilidade de recuperação é reduzida devido à doença de base ou gravidade da doença atual. Eles podem se beneficiar da terapia intensiva para aliviar o quadro agudo, mas pode haver algum grau de limitação de esforços. 
Exemplos: choque séptico em paciente com neoplasia maligna metastática. 
Cont…
Prioridade 4: 
São pacientes que geralmente não têm indicação de admissão em UTI. Os casos devem ser analisados individualmente e em algumas situações pode ocorrer a internação. 
Eles podem ser classificados em duas categorias:
 A. Pouco ou nenhum benefício em receber cuidados intensivos devido à baixa complexidade de sua condição (estão muito bem para beneficiar de cuidados intensivos). 
Exemplos: cirurgia vascular periférica, cetoacidose diabética estável. 
B. Pacientes em condições terminais e irreversíveis em morte iminente (muito graves para se beneficiar da UTI). 
Exemplos: estado vegetativo persistente, diretivas antecipadas
Modelo de parâmetros objetivos
 
Sinais vitais:
 • Frequência cardíaca < 40 ou > 150 bpm; 
• PAs < 80 mmHg ou 20 mmHg abaixo do normal para o paciente;
 • PAm < 60 mmHg; 
• PAd > 120 mmHg; 
• FR > 35 irpm.
Cont…
Exames de imagem (Rx, USG, TC – diagnóstico recente):
• Hemorragia vascular cerebral, contusão, HSA com alteração de estado mental ou sinais focais; 
• Ruptura de intestinos, bexiga, fígado, varizes esofagianas ou uterina com instabilidade hemodinâmica;
 • Aneurisma dissecante da aorta.
Cont…
Eletrocardiograma:
 
• Infarto do miocárdio com arritmias complexas, instabilidade hemodinâmica ou falência cardíaca congestiva; 
• Taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular;
• Bloqueio atrioventricular total com instabilidade hemodinâmica.
Cont…
Sistema Cardiovascular: 
Doenças cardiovasculares graves ou instabilidade hemodinâmica ou potencial risco de óbito 
Pós parada cardio-respiratória (PCR) 
 Necessidade de VM;
Infarto Agudo do Miocárdio; 
Cont…
Choque cardiogênico; 
Arritmias complexas, requerendo monitorização contínua e intervenção; 
Insuficiência cardíaca congestiva aguda com insuficiência respiratória e/ou requerendo suporte hemodinâmico; 
Emergências hipertensivas; 
Angina instável, particularmente com arrtimias, instabilidade hemodinâmica e dor torácica persistente;
Cont…
Sistema Respiratório:
Doenças pulmonares ou de vias aéreas superiores/ inferiores graves ou com potencial risco de óbito;
Insuficiência respiratória aguda necessitando de suporte ventilatório;
Embolia pulmonar com instabilidade hemodinâmica; 
paciente em unidade intermediária com deterioração respiratória;
Cont…
 Necessidade de cuidados de enfermagem 
Hemoptise maciça; 
Insuficiência respiratória com necessidade de intubação imediata.
Cont…
Sistema Nervoso:
 Doenças neurológicas instáveis ou com potencial risco de óbito;
Doenças vascular cerebral aguda com alteração no nível de consciência; 
 Coma metabólico; 
Hemorragia intracraniana com risco de herniação;
Hemorragia subaracnóide aguda; 
Cont…
Meningite com alteração do estado mental ou comprometimento respiratório; 
Distúrbio do SNC ou doenças neuromusculares com deterioração neurológica ou de função pulmonar; 
Status epilepticus;
 Morte encefálica enquanto potencial doador de órgãos; e 
Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) grave.
Cont…
Ingestão / Overdose de Drogas: 
Instabilidade hemodinâmica;
Alteração no nível de consciência com proteção de via aérea inadequada; 
Convulsão seguindo ingestão de drogas;
Cont…
Sistema Digestório: 
Doenças gastrintestinais instáveis ou com atual/potencial risco de óbito;
Hemorragia digestiva ameaçadora à vida, incluindo hipotensão, sangramento persistente ou comorbidades; 
 Insuficiência hepática; 
Pancreatite grave; e 
Perfuração esofágica com ou sem mediastinite.
cont…
Sistema Endócrino: 
Doenças metabólicas ou endocrinológicas instáveis e/ou com potencial risco de óbito;
Cetoacidose diabética; 
 Estado hiperosmolar com coma e/ou instabilidade hemodinâmica; 
 Outros problemas endócrinos como crise adrenal com instabilidade hemodinâmica; 
Cont…
Hipo ou hipercalemia com arritmias ou fraqueza muscular; e 
 Hipofosfatemia com fraqaueza muscular; 
 Hipercalcemia grave com alteração do estado mental, necessitando de monitorização hemodinâmica e neurológica; 
Hipo ou hipernatremia com convulsão, alteração do estado mental; 
 Hipo ou hipermagnesemia com comprometimento hemodinâmico ou arritmias; 
Cont…
Outras: 
Doenças multissistêmicas instáveis ou com atual/potencial de risco de óbito;
Sepse ou choque séptico; 
 Necessidade de monitorização hemodinâmica intensiva; 
Lesões por choque elétrico, quase afogamento, hipo/hipertermia; 
 Grande queimado;
Terapêutica com risco potencial de complicações.
Indicadores de Qualidade na UTI
Extubação accidental;
Perda de sonda gastroenteral; 
Queda de pacientes;
Flebite relacionada a acesso venoso periférico (Causas da flebite)
Ulcera por pressão
Manejo das vias aereas
conjunto de manobrase procedimentos médicos realizados para permeabilizar, prevenir e aliviar a obstrução das vias aéreas. Isso garante um caminho aberto para as trocas gasosas
O acesso as vias aéreas tem prioridade sobre todos os outros aspectos da reanimação em quase todos os pacientes graves. Durante o exame primário a avaliação das vias aéreas e respiração devem ser completadas em no máximo 15 segundos. 
Cont…
métodos de permeabilização de via aérea são divididos em 3 grupos:
1. Manobras Manuais (inclui obstrução por corpo estranho)
2. Equipamentos Básicos
3. Equipamentos Avançados 
Intubação endotraqueal
É o método definitivo e de escolha para assegurar ventilação pulmonar adequada sem distensão gástrica ou risco de broncoaspiração. O tempo da manobra não deve ultrapassar 15 a 30 segundos e deve ser sempre precedido por oxigenação e ventilação do paciente com uso de máscara
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DGcgsauayBMQ&psig=AOvVaw28Cb-RuylrFyG6N136cuyz&ust=1605621659161000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKjzy9PDie0CFQAAAAAdAAAAABAG
Cont…
Indicações de intubação endotraqueal:
Parada cardíaca
Apnéia
Insuficiência respiratória
Depressão do sensório com perda da capacidade de proteger a via aérea
Cirurgias
Cont…
MATERIAS:
Luvas, mat. protetores, 
Aspirador
Oxigênio e AMBU
Medicações diversas, linha venosa
Laringoscópios completos
Tubos adequados
Cânulas de Guedel
Guias e seringa de 20cc
Estetoscópio (e Capnógrafo)
(Monitores) 
Cont…
Cont…
sedação, analgesia e relaxamento muscular
Para um correto e tranqüilo procedimento o paciente deverá estar relaxado. E para estar relaxado e evitar traumas e descargas simpáticas desnecessárias, o paciente deverá estar dormindo e sem sentir dor. Se ainda sim o paciente demonstrar não estar relaxado, haverá necessidade de bloqueio neuro-muscular rápido. Existem diversas drogas e combinações delas que possuem esta finalidade. Citaremos apenas os esquemas mais utilizados:
Cont…
Analgesia – Opióides: (morfina 2 a 4 mg ou fentanil 100 a 250 μg)
Sedação (hipnose): Tiopental, Midazolam, Etomidato, Quetamina, Propofol.
Bloqueador neuro-muscular: succinilcolina, rocurônio rapacurônio
Cont…
Procedimento:
Separar e conferir todo material necessário descrito..
 Monitorar o paciente com cardioscópio, oxímetro de pulso e capnógrafo.
Escolher tubo, lâmina de laringoscópio de tamanho apropriado e testar luz.
Testar balonete do tubo e deixar o tubo inserido no seu próprio conector na forma de um círculo dentro de sua embalagem em bandeja do seu lado direito do médico.
Leito em posição reta, médico por trás do paciente, posicionar a cabeça do paciente sob um coxim fino (+/- 8cm) elevando o queixo.
Cont…
6. Fazer sedação, analgesia e relaxamento muscular conforme necessidade.
7. Manter ventilação e oxigenação com a maior FiO2 possível utilizando bolsa + máscara.
8. Efetuar se necessário a sucção e limpeza da orofaringe sempre que for necessário.
9. Quando perceber o relaxamento, conferir a SaTO2p > 92% e parar ventilações.
10. Segurar o laringoscópio com a mão esquerda e abrir a boca do paciente utilizando a mão direita.
Cont…
10. Introduzir a lâmina do laringoscópio pelo lado direito da boca do paciente, rebater a língua para o lado esquerdo enquanto insere a lâmina do laringoscópio lentamente identificando as estruturas até visualizar a epiglote caída.
Cont…
11. Introduzir o tubo entre as cordas vocais até que esteja dentro da traquéia, guiar-se pelas marcações laterais do tubo em relação aos lábios (21 a 23 cm).
12. Caso o tubo esteja desviando-se para o esôfago, utilize um estilete guia no tubo com um formato em C sem ultrapassar sua extremidade distal.
13. A duração máxima do procedimento deve ser inferior a 30 segundos ou guiado pela oximetria.
Cont…
14. Remover o laringoscópio, fixando o tubo entre o polegar e o indicador
15. Ventilar através do tubo
16. Auscultar tórax (4 pontos) e epigástrio(1 ponto), verificar se possível a capnografia (no caso de esôfago é zero).
17. Insuflar o cuff até não haver escape aéreo durante a ventilação (+- 15 ml).
18. Fixar o tubo com fita e colocar um protetor de gaze ou cânula de Guedell para evitar mordedura do tubo.
Cont…
Cont…
Achados associados à intubação difícil:
Pescoço curto - distância tiromental menor que 6 cm
Abertura da boca limitada < 4 cm
Protrusão de incisores
Extensão limitada do pescoço
Obesidade
Malanpatti
Dentes em mal estado
 Mento curto (barba / bigode)
Faringite / Epiglotite / Neoplasias / Trismo / Radioterapia
Cont…
Complicações da intubação: 
Arritmias Cardíacas
Intubação Seletiva
Isquemia de Traquéia
Trauma Oral
Traumatismo Dentário
Lesão de Tonsila
Intubação Esofagiana
Falha na Intubação
Broncoaspiração
Hipoxemia
Lesão da Glote
Perfuração de Esôfago
Cont…
Extubação – hora de desmame ou troca de TOT:
Aspire o TOT e a orofaringe
Desinsufle o cuff e certifique-se que haja vazamentos de ar. Se não houver vazamentos existe
edema de glote ou traquéia ao redor do tubo, cuidado!
Corte o cadarço que prende o TOT.
Retire o TOT todo.
Aspire orofaringe novamente.
TRAQUEOSTOMIA
A traqueostomia está entre os procedimentos cirúrgicos mais comumente realizados em pacientes críticos nas unidades de terapia intensiva (UTI) que necessitam de suporte ventilatório prolongado
Cont…
Traqueostomia é o procedimento cirúrgico que consiste na abertura da parede anterior da traqueia, comunicando-a com o meio externo, tornando a via aérea pérvia.
Classificação das traqueostomias
Didaticamente, a traqueostomia pode ser classificada de acordo com o objetivo a que se propõe:
Quanto à finalidade, 
Quanto ao tempo apropriado para realizá-la 
Quanto ao tempo de permanência
Cont…
Quanto à finalidade:
preventiva: complementar a outros procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos que podem gerar obstrução de via aérea ou dificuldade respiratória. Por exemplo, em laringectomias parciais ou cirurgias para ressecções de tumores de cavidade oral ou de orofaringe que geram edemas obstrutivos;
curativa: situações onde assegura a manutenção da via aérea, como nas obstruções laríngeas por neoplasias, estenoses laringotraqueais ou processos infecciosos que causam edema de glote;
paliativa: utilizada em paciente terminal, sem possibilidade de tratamento, com o intuito de promover conforto respiratório.
Cont…
Quanto ao tempo apropriado para sua realização:
Urgência: quando o paciente necessita de intervenção cirúrgica rápida, devido ao quadro de insuficiência respiratória, como na asfixia por corpo estranho glótico. 
Eletiva: realizadas em pacientes com via aérea controlada, já intubados. Ultimamente tem-se analisado qual deve ser a melhor época para a sua realização nos indivíduos em ventilação mecânica prolongada.
Cont…
Quanto ao tempo de permanência:
 Temporárias 
Definitivas- passam a ser a via de ventilação permanente, como ocorre com os laringectomizados totais.
Indicações
Permitir ventilação mecânica em intubações orotraqueais prolongadas;
como manobra para liberar uma obstrução de via aérea;
permitir a ventilação em pacientes com debilidade na musculatura respiratória por diminuir o espaço morto.
Cont…
obstrução da via aérea:
processos inflamatórios da via aérea superior (difteria, epiglotite infecciosa, choque anafilático, queimaduras da região cervicofacial, entre outras);
tumores volumosos envolvendo faringe, laringe, traqueia e o esôfago, que obstruem o fluxo aéreo;
traumatismos cranio-maxilo-faciais;
traumatismos laringotraqueais (com edema da via aérea ou enfisema cervical);
Cont…
anomalias congênitas com obstrução da laringe ou traqueia (hemangiomas, linfangiomas, laringomalácea, síndromes genéticas, entre outros);
compressões extrínsecas de tumorações ou de lesões vasculares cervicais (bócios, abscessos, hematomas, tumores benignos cervicais);
paralisias bilaterais de pregas vocais;
estenoses laringotraqueais;
corpos estranhos laríngeos;
ingestão e aspiração de agentes químicos cáusticosou ácidos.Cont…
Técnica cirúrgica
Posição do paciente
O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal horizontal, adotando hiperextensão cervical, utilizando um coxim sob o dorso e rodilha para sustentar a cabeça
2. Reparos anatômicos
3. Anestesia
4. Incisão da pele 
Cont…
5. Dissecção da musculatura
6. Istmo da tireóide
7. Traquéia
8. Cânula endotraqueal
Complicacões 
São complicações intra-operatórias:
parada respiratória;
edema agudo de pulmão;
hemorragia de vasos tireoidianos ou cervicais;
broncoaspiração de sangue;
 lesão do nervo laríngeo recorrente uni ou bilateralmente;
 lesão de esôfago, com fístula traqueoesofágica;
 pneumotórax (mais comum em crianças);
 falso trajeto para o mediastino
Cont…
As complicações precoces:
hemorragias ou formação de hematomas: sangramentos geralmente decorrentes de lesão da veia jugular anterior ou do istmo da tireóide;
infecção;
falso trajeto por deslocamento da cânula traqueal;
obstrução da cânula por rolhas ou secreção;
enfisema subcutâneo;
pneumomediastino.
Cont…
As complicações tardias, ocorridas após o sétimo dia de pós-operatório:
 
Hemorragias causadas pelo trauma direto da cânula; 
fístula traqueoesofágica;
 estenose subglótica ou traqueal;
traqueomalácea;
Decanulação
A retirada da cânula de traqueostomia deve ser feita assim que o paciente respire normalmente por via aérea fisiológica
deve-se ocluir (arrolhar) a cânula e observar a evolução durante 24 horas. Depois desse tempo pode-se retirá-la e fazer um curativo compressivo fechando o orifício da traqueostomia. A cicatrização ocorrerá por segunda intenção em aproximadamente uma semana.
Assistência de Enfermagem 
Trocar o sistema de aspiração a cada 24h e registrar;
Realizar o curativo estéril no local da inserção da traqueostomia com SF a 0,9%, registrar as características das secreções drenadas e do estoma;
Trocar a água destilada do umidificador em intervalos de 24 horas;
Proporcionar higiene oral ao paciente e hidratação oral e lábios;
Manter a cabeceira do leito elevada a 30º;
Limpar a cânula interna diariamente e sempre que for necessário, com o uso de H2O2 .
Cont…
Manter a capacidade de deglutição segura, mantendo a passagem segura de líquidos/sólidos da boca para o estômago;
Manter a cabeceira do leito elevada a 30º;
Orientar o paciente, quando lúcido e se possível, sobre o método de tosse controlada: na posição Fowler, respirar profundamente e lentamente, segurar a inspiração por 3-5s e tossir;
Aspirar a orofaringe e a nasofaringe; assim como a traqueostomia sempre que necessário: auscultar se há roncos ou estertores, aumento da pressão inspiratória no ventilador, movimentação das secreções audíveis durante a respiração ou queda da saturação.
OXIGENOTERAPIA
A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio acima da concentração do gás ambiental normal (21%), com o objetivo de manter a oxigenação tecidual adequada, corrigindo a hipoxemia e conseqüentemente, promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio.
Segundo a “American Association for Respiratory Care”as indicações básicas de oxigenoterapia são:
PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente)
Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono e portadores de doenças cardiorrespiratórias.
IAM
Intoxicação por gases (monóxido de carbono)
Envenenamento por cianeto
Efeitos fisiológicos e Toxicidade do Oxigênio
A toxicidade afeta os pulmões e o sistema nervoso central, dependendo da quantidade e tempo de exposição à oxigenoterapia. Os efeitos neurológicos centrais incluindo:
 tremores, contrações e convulsões tendem a ocorrer somente quando o paciente for submetido às pressões superiores a uma atmosfera (oxigenoterapia hiperbárica), no entanto, as respostas pulmonares ocorrem entre 12 a 72 horas de exposição a 100% de O2 inspirado.
Sistema de fornecimento de oxigenio 
Cateter nasal;
Cateter tipo oculos;
Mascara facial simples;
Mascara com reservatorio; 
Mascara de traquestomia. 
Mascara de venturi
Cont…
Cateter nasal
Indicações: administração de pequenas concentrações de oxigênio (24 a 44%). 
Fluxo: 1 a 6L/min.
Provoca ressecamento da mucosa nasal
Medida: extremidade do nariz ate ao lobulo da orelha
Pouco utilizado devido grande desconforto, Induz reflexo de vômito, as narinas devem ser alternadas de 8/8 horas.
Cont…
Cateter tipo oculos:
administração de pequenas concentrações de oxigênio (24 a 44%).
Fluxo: 1 a 6L/min.
Cont…
Cont…
Mascara facial simples:
Permite maior inalação de gás na inspiração. 
Libera concentrações de oxigênio entre 40 a 60%. 
Fluxo: 5 a 8L/min. 
Riscos e contraindicações: reinalação de CO2. 
Cont…
Cont…
Mascara facial com reservatorio: Reinalavel 
Parcialmente reinalável 
Entre 1/3 a 1/2 do reservatório ficam cheios na inspiração.
Liberação de 40 a 70% de O2. 
Fluxo de 7 a 10 L/min – evitar o colabamento da bolsa. 
Cont..
Máscara facial com bolsa reservatória: Não reinalável 
Possui válvulas de sentido único que impedem a volta do ar exalado para o saco reservatório. 
Liberação de 90 a 95% de O2 . 
Fluxo de 10 a 15L/min. 
Pacientes que necessitam de altas concentrações de O2. 
Cont…
Cont…
Macara de venture
Proporciona a administração de concentrações variadas de oxigênio (24 a 50%). 
Fluxo: 4 a 15L/min (dependendo da cor da Válvula) 
Constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou frequência da respiração. 
Cont…
Esse sistema é mais comumente usado por pacientes que devem evitar altos níveis de oxigênio, por exemplo, aqueles com DPOC, ou pacientes com risco de desenvolver hipercapnia devido à administração de oxigênio 
Ventilação mecânica 
consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.
Tem por objetivos, além da manutenção das trocas gasosas, ou seja, correção da hipoxemia e da acidose respiratória associada à hipercapnia: aliviar o trabalho da musculatura respiratória que, em situações agudas de alta demanda metabólica, está elevado; reverter ou evitar a fadiga da musculatura respiratória; diminuir o consumo de oxigênio, dessa forma reduzindo o desconforto respiratório; e permitir a aplicação de terapêuticas específicas. 
Cont…
Atualmente, classifica-se o suporte ventilatório em dois grandes grupos:
Ventilação mecânica invasiva: utiliza-se uma prótese, introduzida na via aérea, isto é, um tubo oro ou nasotraqueal (menos comum) ou uma cânula de traqueostomia.
Ventilação não invasiva: utiliza-se uma máscara como interface entre o paciente e o ventilador artificial.
Cont…
Ventilação mecânica invasiva
Ventilação mecânica invasiva
Cont…
A ventilação mecânica (VM) se faz através da utilização de aparelhos que, intermitentemente, insuflam as vias respiratórias com volumes de ar (volume corrente - VT). O movimento do gás para dentro dos pulmões ocorre devido à geração de um gradiente de pressão entre as vias aéreassuperiores e o alvéolo, podendo ser conseguido por um equipamento que diminua a pressão alveolar (ventilação por pressão negativa) ou que aumente a pressão da via aérea proximal (ventilação por pressão positiva)
Cont…
Indicações
Os critérios para aplicação de VM variam de acordo com os objetivos que se quer alcançar. Em situações de urgência, especialmente quando o risco de vida não permite boa avaliação da função respiratória, a impressão clínica é o ponto mais importante na indicação de VM, auxiliada por alguns parâmetros de laboratório
Cont…
Reanimação devido à parada cardiorrespiratória;
Hipoventilação e apnéia;
 Insuficiência respiratória devido a doença pulmonar intrínseca e hipoxemia;
Falência mecânica do aparelho respiratório: Fraqueza muscular / Doenças neuromusculares / Paralisia; e Comando respiratório instável (trauma craniano, acidente vascular cerebral, intoxicação exógena e abuso de drogas).
Prevenção decomplicações respiratórias: Restabelecimento no pós-operatório.
Cont…
O ciclo ventilatório
O ciclo ventilatório durante a ventilação mecânica com pressão positiva pode ser dividido em:
1. Fase inspiratória: Corresponde à fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar;
2. Mudança de fase (ciclagem): Transição entre a fase inspiratória e a fase expiratória;
3. Fase expiratória: Momento seguinte ao fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória, permitindo que a pressão do sistema respiratório equilibre-se com a pressão expiratória final determinada no ventilador; 
4. Mudança da fase expiratória para a fase inspiratória (disparo): Fase em que termina a expiração e ocorre o disparo (abertura da válvula ins) doventilador, iniciando nova fase inspiratória.
Cont…
Cont…
Parâmetros programáveis:
Concentração de oxigênio no ar inspirado (FIO2);
Frequência respiratória;
Volume corrente;
Fluxo inspiratório;
Relação Inspiração: Expiração
etc
Cont…
Modos ventilatórios
Controlada: definida pela máquina
Assistida: definida pelo paciente 
SIMV(ventilação mandatória intermitente sincronizada): definida pela máquina e pelo paciente
etc

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