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7 1 Dos demais efeitos da posse

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■ 9.1.1.2. A exigência de justo título.
■9 .1.3. Espécies de frutos
Dividem-se os frutos, quanto à origem, em:
■ Naturais — São os que se desenvolvem e se renovam periodicamente, em virtude da força orgânica da própria natureza, como os 
cereais, as frutas das árvores, as crias dos animais etc.
■ Industriais — Assim se denominam os que aparecem pelo trabalho do homem, isto é, os que surgem em razão da atuação do 
homem sobre a natureza, como a produção de uma fábrica.
■ Civis — São as rendas produzidas pela coisa, em virtude de sua utilização por outrem que não o proprietário, como os juros e os
aluguéis.
Quanto ao seu estado, dividem-se os frutos em:
■ pendentes, enquanto unidos à coisa que os produziu;
■ percebidos, ou colhidos, depois de separados;
■ estantes, os separados e armazenados ou acondicionados para venda;
■ percipiendos, os que deviam ser, mas não foram colhidos ou percebidos; e
■ consumidos, os que não existem mais porque foram utilizados.
Veja-se o quadro esquemático abaixo:
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■ 9.1.4. Regras da restituição (CC, arts. 1.214 a 1.216)
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Subseção V
Das Construções e Plantações
Art. 1.253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário.
Art. 1.254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o 
valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé.
Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a 
indenização.
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, 
mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver acordo.
Art. 1.256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o proprietário as sementes, plantas e construções, devendo ressarcir o valor das acessões.
Parágrafo único. Presume-se má-fé no proprietário, quando o trabalho de construção, ou lavoura, se fez em sua presença e sem impugnação sua.
Art. 1.257. O disposto no artigo antecedente aplica-se ao caso de não pertencerem as sementes, plantas ou materiais a quem de boa-fé os empregou em solo alheio.
Parágrafo único. O proprietário das sementes, plantas ou materiais poderá cobrar do proprietário do solo a indenização devida, quando não puder havê-la do plantador ou 
construtor.
Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade solo alheio em proporção não superior à vigésima parte deste, adquire o construtor de boa-fé a 
propriedade da parte do solo invadido, se o valor da construção exceder o dessa parte, e responde por indenização que represente, também, o valor da área perdida e a 
desvalorização da área remanescente.
Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o construtor de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporção à 
vigésima parte deste e o valor da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porção invasora sem grave prejuízo para a construção.
Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas 
e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o 
que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro.
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RESUMÃO:
1-) Introdução: Os frutos devem pertencer ao proprietário, como acessórios da coisa. Essa regra, contudo, não prevalece quando o possuidor es tá possuindo de boa-fé, isto é, com a convicção de que é seu o bem possuído (CC, art. 1.214).
2-) Noção de frutos: Os frutos são acessórios, pois dependem da coisa principal. Distinguem-se dos produtos, que também são coisas acessórias, porque não exaurem a fonte, quando colhidos. Reproduzem-se periodicamente, ao contrário dos produtos. Frutos 
são as utilidades que uma coisa periodicamente produz.
3-) Espécies: 
■ Quanto à origem:
a) naturais;
b) industriais;
c) civis.
■ Quanto ao seu estado:
a) pendentes;
b) percebidos, ou colhidos;
c) estantes;
d) percipiendos;
e) consumidos.
4-) Regras da restituição:
■ o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos (CC, art. 1.214);
■ os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia (art. 1.215);
■ o possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
5-) Responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa: O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa, ou seja, se não agir com dolo ou culpa (CC, art. 1.217). O possuidor de má-fé responde pela perda, ou 
deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante (art. 1.218).
6-) Indenização das benfeitorias
O possuidor tem o direito de ser indenizado pelos melhoramentos que introduziu no bem. As benfeitorias podem ser:
■ necessárias — que têm por fim conservar o bem;
■ úteis — que aumentam ou facilitam o uso do bem;
■ voluptuárias — de mero deleite ou recreio.
Benfeitorias são melhoramentos feitos em coisa já existente. Distinguem-se das acessões industriais, que constituem coisas novas, como a edificação de uma casa.
7-) Regra de indenização:
■ “O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não
lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das 
benfeitorias necessárias e úteis” (CC, art. 1.219);
■ “Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela 
importância destas, nem o de levantar as voluptuárias” (art. 1.220);
■ “As benfeitorias compensam-se com os danos, e só obrigam ao ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem” (art. 
1.221);
■ “O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu 
custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual” (art. 1.222).
8-) Direito de retenção
■ Conceito: Consiste o ius retentionis num meio de defesa outorgado ao credor, a quem é reconhecida a faculdade de continuar a 
deter a coisa alheia, mantendo-a em seu poder até ser indenizado pelo crédito, que se origina, via de regra, das benfeitorias ou de 
acessões por ele feitas. A jurisprudência prevê outras hipóteses em que pode ser exercido.
■ Natureza jurídica: O direito de retenção é reconhecido pela jurisprudência como o poder jurídico direto e imediato de uma pessoa 
sobre uma coisa, com todas as características de um direito real.
■ Modo de exercício: Via de regra, o direito de retenção deve ser alegado em contestação para ser reconhecido na sentença (Vide 
o § 2o do art. 538 do CPC).