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UNIVERSIDADE FEEVALE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
MONOGRAFIA I
A LEI 11.196/2005 E OS SEUS BENEFÍCIOS FISCAIS
LEO SILVEIRA DE SOUZA
PROFESSOR GABRIEL JONER
 
NOVO HAMBURGO
3
2021/01
SUMÁRIO
1	PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO ÂMBITO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO	3
1.1 A EXTRAFISCALIDADE NO CONTEXTO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO		3
1.2 PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DIANTE DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA	8
1.3 O CONCEITO DE INOVAÇÃO TECNOLOGIA SEGUNDO A LEI 11.196/2005 E SUA ABRANGÊNCIA	8
2 IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI 11.196/2005 PARA O INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO	10
2.1 OS BENEFÍCIOS FISCAIS DA LEI 11.196/2005	10
2.2 OS REQUISITOS PARA OBTENÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA LEI 11.196/2005	13
2.3 ASPECTOS PRÁTICOS DA LEI 11.196/2005	13
REFERÊNCIAS	16
1 PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO ÂMBITO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
	A constituição federal de 1988 não deixou de alcançar a inovação tecnologia. Já nos idos dos anos 80, os países desenvolvidos se destacavam por suas conquistas tecnológicas, sinalizando para os demais que o crescimento econômico e social necessariamente passa por investimento em tecnologia. Diante deste cenário tivemos o privilégio de nossos constituintes, atentamente positivarem em nossa lei maior dispositivos que possam dar suporte ao avanço tecnológico.
	O avanço tecnológico não traz apenas ganho econômico para os investidores, apesar destes terem vultuosos retornos financeiros com os benefícios fiscais proporcionados pela legislação, a sociedade também sai beneficiada. É necessário que o nível de conhecimento das pessoas avance, com isso os investimentos em educação, para formação profissional acompanha a passos largos o avanço tecnológico. A inovação tecnológica e o avanço social são uma simbiose, não há como um país se desenvolver sem que faça investimentos em tecnologia e consequentemente em educação. 
1.1 A EXTRAFISCALIDADE NO CONTEXTO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
A partir do momento que a sociedade formou o entendimento sobre a necessidade de direitos e garantias como forma de proteção contra as arbitrariedades estatais, provocou a transformação do estado. As leis surgem da exigência da sociedade e não mais da autoridade estatal, desta forma o estado passa a submeter-se a lei. Com essa mudança, surgem as Cartas constitucionais, a lei que condiciona a autoridade estatal, assim como a liberdade da sociedade, trazendo o equilíbrio através da lei.[footnoteRef:1] [1: BUFFON, M.; JACOB, L. R. O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A TRIBUTAÇÃO: ENTRE OS DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS NA (RE)CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SOLIDÁRIA A PARTIR DO DEVER FUNDAMENTAL DE PAGAR TRIBUTOS. Revista Jurídica da FA7, v. 13, n. 2, 30 dez. 2016. P 107] 
Os valores que fundamentam a democracia (igualdade, liberdade e a dignidade da pessoa), estabelecem os meios para convivência humana num Estado Democrático, representando a expressão jurídica da Democracia Liberal. O conceito de estado de direito assim como da democracia evoluíra com o passar do tempo, a sociedade e seus valores transformam esses conceitos. O liberalismo com sua expressão “laissez-faire”, “deixe fazer”, foi superado pelo estado de direito, no entanto essa evolução ainda estava distante dos anseios sociais, com isso a sociedade caminhou para estado social de direito, apesar de um viés social, não totalmente democrático. A busca pelos reais valores democráticos e sociais, levaram a sociedade ao estado democrático de direito, o qual está positivado em nossa Carta Magna em seu Art. 1.º. Esse novo olhar, estado democrático de direito, busca conciliar o que foi construído no estado de direito com um viés democrático, levando a sociedade a outro patamar social, onde o cidadão passa a ser o centro e a razão de ser do estado.[footnoteRef:2] [2: SILVA, José Afonso. O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. Revista dos Tribunais. v. 635, p.7-13, set. 1988. P1. ] 
O estado liberal surge como uma ideia de minimizar a participação do estado, reduzindo sua intervenção à manutenção da ordem pública e da segurança, além de agir como juízo imparcial na solução de conflitos gerados entre os indivíduos na realização de suas atividades econômicas exercidas no mercado capitalista. A liberdade individual é vista como base para o crescimento do estado, portanto quando a intervenção do estado é excedida, enfraquece as individualidades e as inciativas, prejudicando o crescimento do estado. Na medida em que o crescimento populacional foi se desenvolvendo, a liberdade individual e a segurança social passaram por uma transformação, a busca por equilíbrio de igualdade, provocou a renúncia da ausência do estado nas questões econômicas e sociais.[footnoteRef:3] [3: STRECK, Lenio Luiz; MORAIS, Jose Luis Bolzan de. Ciência Política & Teoria do Estado. 8ª ed. São Paulo: Livraria do Advogado, 2014. P62-63.] 
O rompimento com os valores da idade média através do iluminismo trouxe uma ideia de política democrática e um modelo econômico aberto. Valores alicerçados na liberdade, legalidade proteção do indivíduo e da propriedade influenciaram de forma decisiva o meio jurídico. O Liberalismo trouxe a ideia de constituição, uma Carta Magna para reger o estado e dar proteção contra o absolutismo que imperava até então. Através da constituição o estado foi estruturado jurídica e politicamente, definindo sua forma e o seu poder, criando órgãos estatais responsáveis pela execução das atividades agora positivadas numa grande lei. O movimento iluminista surgido na Europa, principalmente na França, foi a mola propulsora do estado liberal. Pensadores como Locke, Montesquieu, Rousseau e outros foram os idealistas deste novo pensamento libertador, motivando a independência dos EUA e a revolução francesa. Esses movimentos consagraram a garantia da liberdade individual, a proteção dos direitos do cidadão e a propriedade privada, algo impensado no modelo absolutista. [footnoteRef:4] [4: JÚNIOR, Paulo Hamilton Siqueira. A EVOLUÇÃO DO ESTADO. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo. v. 17, p.159-184, jan./jun. 2006. P 6-7] 
Como avanço do modelo de estado liberal, surge o estado social de Direito, um processo de renovação política e jurídica, que surge a partir da segunda década do século XX. Esse novo modelo, aponta para democratização da sociedade política e da sociedade civil, ocorre avanço nas liberdades individuais, trazendo a manifestação do pensamento e da informação. Fatores importantes dessa transformação foram a criação de organizações coletivas profissionais (os sindicatos) e político-partidárias (os partidos populares), também trouxe o direito ao voto e a participação das mulheres na vida política do país. Surgem os direitos trabalhistas e previdenciários, um grande avanço nos direitos do proletariado, trazendo com isso a intervenção do estado na iniciativa privada. Apesar de grandes avanços para as camadas sociais menos privilegiadas, nesse contexto não havia ainda a relevância da pessoa humana, não havia um rol de direitos sociais, por isso o estado social de direito foi caracterizado como um modelo de transição para o estado democrático de direito.[footnoteRef:5] [5: DELGADO, Mauricio Godinho. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E DIREITO DO TRABALHO. Revista de Direito do Trabalho. v. 147, p.93-121, set. 2012. P 7-9.] 
A visão dos direitos coletivos passa a regular as ações do ente público. A lei que até então tinha o foco na ordem geral, destinada de forma especifica e concreta, passa a ser um instrumento de ação para atender critérios circunstancias. O estado passa a intervir nas questões econômicas e sociais, assumindo um papel de provedor do bem estar da sociedade. Essa postura provedora do estado, traz o reconhecimento dos direitos humanos fundamentais, no entanto ainda não proclamados de forma constitucional. As crises econômicas surgidas a partir da segunda guerra mundial, desencadeou o conflito de classes, forçando o estado a aumentar o poder aquisitivo, permitindo o crescimento daprodução e a oferta de empregos, o estado passa a intervir no processo econômico, mantendo com os entes privados os meios de produção. Essa intervenção estatal, traz para o ente público a responsabilidade pela distribuição dos ganhos econômicos gerados pelos meios de produção, isso acontece através da atividade fiscal e extrafiscal do estado.[footnoteRef:6] [6: BUFFON, M.; JACOB, L. R. O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A TRIBUTAÇÃO: ENTRE OS DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS NA (RE)CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SOLIDÁRIA A PARTIR DO DEVER FUNDAMENTAL DE PAGAR TRIBUTOS. Revista Jurídica da FA7, v. 13, n. 2, 30 dez. 2016. P 107-108] 
No estado de direito havia uma ideia de estado negativo, ou seja, a não participação do estado. O estado democrático de direito traz uma ideia totalmente oposta, ou seja, um estado positivo, um estado participativo. Essa participação pressupõem o poder do estado, no entanto, dentro deste modelo estatal, a uma legitimação deste poder, o poder vem do povo, assegurando e garantindo a participação popular na formação democrática. A regularização jurídica do estado democrático é a base da transição do estado de direito para o estado democrático de direito.[footnoteRef:7] [7: CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 3. ed. Coimbra: Almedina, 1997. P95-96] 
	A evolução do pensamento social, o sentimento de liberdade, os movimentos democráticos, levam a evolução do estado. Uma vez rompido o absolutismo e o individualismo, os movimentos em direção a igualdade, o bem estar social, a segurança jurídica, vão se tornando o norte do estado, provocando uma transformação do status quo. A legalidade é o instrumento para concretização da igualdade, promovendo intervenções que de fato promovam alterações da situação da sociedade. O estado democrático de direito não é uma mera melhoria das condições sociais, além de buscar a dignidade do homem, tem uma ideia clara de participação no processo público de transformação estatal, fundamentado em princípios sólidos, conforme vemos:
a) Constitucionalidade: instrumento de garantia jurídica;
b) Organização democrática da sociedade: não há mais espaço para absolutistas;
c) Sistema de direitos individuais e coletivos: o respeito a dignidade humana, defesa e garantia da liberdade, da justiça e da solidariedade;
d) Justiça social: instrumento para nivelar as desigualdades;
e) Igualdade: meio de articulação para uma sociedade justa;
f) Divisão de poderes ou funções: a estruturação do estado, divisão de áreas focadas em executar as atribuições de um estado que agora está formalmente constituído;
g) Legalidade: tudo parte de uma lei, um ordenamento racional que impedem o arbítrio e a prepotência;
h) Segurança e certeza jurídica: o fim do poder de um soberano, o poder agora está normatizado;
Assim podemos entender que a regulação da justiça dentro do estado democrático de direito está fundamentada em princípios, desta forma, qualquer norma que os confronte está em desacordo com o regimento do novo modelo de estado.[footnoteRef:8] [8: STRECK, Lenio Luiz; MORAIS, Jose Luis Bolzan de. Ciência Política & Teoria do Estado. 8ª ed. São Paulo: Livraria do Advogado, 2014. P98-100.] 
A grande transformação trazida pelo estado democrático de direito, o bem estar social (Welfare state), é o plus normativo, a garantia constitucional traz uma ideia utópica de transformação da realidade. A efetiva aplicação das normas traz agora a garantia de sanções diante da pratica de atos que estão em desacordo com a respectiva norma, seja no âmbito da sociedade ou do poder público. O estado agora democrático, onde o objetivo é a igualdade, não se restringe a regulamentação da atuação estatal, busca de fato uma transformação do status quo social, a lei é o instrumento desta transformação, garantindo de forma constante a restruturação das relações sociais. A constituição é a mãe das leis, toda legislação infra constitucional, é aceita para regulamentar o estado e as relações sociais.[footnoteRef:9] [9: STRECK, Lenio Luiz; MORAIS, Jose Luis Bolzan de. Ciência Política & Teoria do Estado. 8ª ed. São Paulo: Livraria do Advogado, 2014. P100-101.] 
O estado democrático de direito não pode ser interpretado meramente como a união dos preceitos do estado de direito com os movimentos democráticos, seus elementos são muito mais profundos, uma verdadeira revolução social, provocando uma transformação do status quo social. A democracia apregoada pelo estado democrático de direito, traz uma convivência social livre, justa e solidária, regida pelo poder do povo para o povo, através de seus representantes eleitos. A participação efetiva do povo na formação do estado, respeitando a pensamentos, opiniões, culturas e etnias divergentes, um verdadeiro estado plural. A garantia de uma vida digna, condições econômicas igualitárias, o fim da subordinação do personalismo, levando definitivamente a sociedade a um outro nível, onde seja possível a realização dos direitos sociais que oferecem uma cidadania real, chegando à dignidade da pessoa humana. A lei e suas sanções são a garantia destas realizações e a transformação do status quo.[footnoteRef:10] [10: SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 25. edição, revista e atualizada nos termos da Reforma Constitucional n. 48, de 10.08.2005. São Paulo: Malheiros, 2005. P 112-113.] 
O desdobramento do estado liberal, levou a democratização do estado, implicando na submissão da lei a vontade da maioria, permitindo a participação da sociedade no poder estatal. Os cidadãos passam, a exercer direitos políticos, diferentemente dos modelos anteriores, onde se mantinha o controle do poder pelo estado e prevalência de direitos individuais sem a presença da sociedade no estado. Os alicerces deste novo modelo são a supremacia da Constituição, a divisão dos poderes, o respeito ao princípio da legalidade, a declaração e garantia dos direitos individuais e a participação política com a organização democrática da sociedade. É um modelo estatal que prima pelo equilíbrio dos interesses do estado com a garantia dos direitos dos cidadãos, é o cidadão a razão da existência do estado. O equilíbrio e as garantias estão de acordo com o direito, leis definem até onde vai o poder do estado e a liberdade dos cidadãos.[footnoteRef:11] [11: JÚNIOR, Paulo Hamilton Siqueira. A EVOLUÇÃO DO ESTADO. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo. v. 17, p.159-184, jan./jun. 2006. P 7-10.] 
O estado democrático de direito consolida a participação da sociedade nas decisões do estado. Uma sociedade acolhida por uma constituição como instrumento jurídico de garantia jurídica para assegurar aos indivíduos segurança frente as decisões do poder público. A constituição assume o topo da regulamentação legislativa, toda as leis construídas para regulamentar a sociedade, devem tê-la como norte. Um novo componente social passa a ter relevância, a solidariedade, a vida do cidadão em comunidade com condições mínimas de subsistência. No caso do Brasil, a transformação veio com a constituição de 1988, um modelo que até então estava fundamentado no modelo econômico e social, passa a buscar uma abrangência nacional de integração da sociedade.[footnoteRef:12] [12: BUFFON, M.; JACOB, L. R. O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A TRIBUTAÇÃO: ENTRE OS DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS NA (RE)CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SOLIDÁRIA A PARTIR DO DEVER FUNDAMENTAL DE PAGAR TRIBUTOS. Revista Jurídica da FA7, v. 13, n. 2, 30 dez. 2016. P 108-109.] 
O direito tributário por sua essência possui um finalismo para arrecadação de recursos destinados ao custeio das despesas públicas, para manutenção e melhorias do estado. No estado democrático de direito, onde os direitos fundamentais são o eixo e o norte da razão de ser do Estado, o direito tributário passa a ser uma ferramenta importante para transformação social. Seu finalismo, anteriormente meramente de custeio do estado, assume característica extrafiscal, o foco da arrecadação agora se destinada também ao meio sociale a economia privada. É o direito tributário como ferramenta de transformação social, gerando recursos ao estado para que possa proporcionar aos cidadãos o bem estar social. [footnoteRef:13] [13: BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 1963. P 536.] 
Ao elaborar a constituição de 1988, os constituintes tiveram uma preocupação muito grande em positivar em nossa Carta Magna, dispositivos que obrigam o estado a proporcionar o bem comum. Vários artigos foram elaborados no sentido de trazer garantias aos brasileiros de que os seus direitos básicos, lhes permitam alcançar a satisfação de suas necessidades econômicas, sociais e culturais, podendo assim viver de forma digna. O bem comum é o objetivo do estado democrático de direito, a busca pela satisfação dos direitos fundamentais e pela dignidade da pessoa humana, levam o estado a implementar políticas públicas que permitam caminhar no sentido de alcançar esses direitos, demonstrando a função prestacional e garantidora do estado democrático de direito.[footnoteRef:14] [14: ANSELMINI, Priscila; BUFFON, Marciano. Extrafiscalidade como meio de realização de políticas públicas: a busca pela concretização do “bem comum” no estado democrático de direito. Revista Eletrônica Direito e Política, Itajaí, v.15, n.1, 1º quadrimestre de 2020. P 297.] 
O tributo é uma política pública utilizada como instrumento para alcançar os objetivos do estado democrático de direito. Desta forma deveres fundamentais no sentido positivo ou negativos, ou seja, o que pode ou não pode ser feito, impostos aos indivíduos, não tem um objetivo sobre esse, mais sim a outros indivíduos, pelo interesse comunitário e não individual. Os deveres aqui referidos, não são mais uma imposição do estado, passam agora por uma camada legislativa que tem como balizador a norma constitucional. A tarefa jurídica é regulamentar e adequar a aplicação das normas, com base na constituição. Cabe ao legislativo, também com base na constituição, elaborar as normas, e ao judiciário, fazer uma avaliação que garanta a aplicabilidade dos princípios constitucionais. O financiamento para realização das políticas públicas, destinadas a atender os direitos fundamentais. partem na sua grande maioria, do pagamento dos tributos, sejam eles fiscais ou extras fiscais.[footnoteRef:15] [15: BUFFON, M.; JACOB, L. R. O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A TRIBUTAÇÃO: ENTRE OS DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS NA (RE)CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SOLIDÁRIA A PARTIR DO DEVER FUNDAMENTAL DE PAGAR TRIBUTOS. Revista Jurídica da FA7, v. 13, n. 2, 30 dez. 2016. P 112-114.] 
A tributação extrafiscal é um dos dispositivos legais do estado para regulamentação de seus interesses. Pode aplicar imunidades ou isenções quando há necessidade de preservar ou encorajar determinadas atividades, assim como taxar quando determinada atividade precisa ser contida. A proteção dos interesses nacionais em detrimento de alternativas externas, também é objeto da tributação extrafiscal, protegendo desta forma empregos e investimentos locais. Como ferramenta política, a luta de classes e redistribuição de rendas também foram e ainda são objeto de medidas extrafiscais. Registros antigos indicam que governantes do passado tinham a noção da desigualdade social ocasionada pela distribuição de rendas.[footnoteRef:16] [16: BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1968. P 191.] 
As imunidades e isenções tributárias são instrumentos da extrafiscalidade. A imunidade é um dispositivo fundamentado da constituição federal, por se tratar de uma limitação à competência tributária, somente através de nossa lei maior é que pode ser aplicada. A imunidade está vinculada a estrutura do estado, é um aspecto político-constitucional, visa resguardar princípios fundamentais ligados a valores éticos e culturais. Já a isenção fiscal é um dispositivo infraconstitucional, prevista em leis ordinárias. A isenção fiscal visa o interesse público, uma vantagem a coletividade, importando numa contraprestação. Visa atender uma parcela de interesses comuns, não ferindo desta forma o princípio da igualdade, pois, de certa forma, é dirigida a todos que se encontram dentro de determinadas condições. Enquanto na imunidade o fato gerador não existe, na isenção existe, o que ocorre é, como a própria palavra já diz, uma isenção do recolhimento do respectivo débito.
“como referenciar o texto referente a aula magna de Geraldo Ataliba – Elementos de direito tributário”, o paragrafo a cima é uma paráfrase deste artigo.
A destinação dos tributos deve estar de acordo com a sua finalidade, conforme previsão da Carta Magna. A finalidade extrafiscal deve estar alinhada com os dispositivos legais, a evolução da ciência e tecnologia, por exemplo, tem sua previsão legal nos art. 218 a 224. A adequação do tributo a sua finalidade extrafiscal, deve também seguir o princípio da proporcionalidade, a sua finalidade positivamente estabelecida deve produzir os efeitos que contribuam para alcançar o fim ao qual se destina. Proporcional deve ser também os efeitos do tributo, onde o impacto positivo seja maior que os efeito negativo, o grau de importância da finalidade extrafiscal deve compensar qualquer impacto negativo de sua aplicação, assim como a restrição de direitos também deve ser a menos impactante possível. Tudo na devida proporcionalidade.[footnoteRef:17] [17: ÁVILA, Humberto. Teoria da igualdade tributária. 2. ed. São Paulo: PC Editorial, 2009. P 167-168.] 
1.2 PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DIANTE DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
Os princípios gerais da atividade econômica estão fundados na valorização do trabalho e da livre iniciativa, com objetivo de assegurar um meio de vida digna, e a realização da justiça social. A constituição de 1988 positivou tais princípios no título VII, Da Ordem Econômica e Financeira, conforme segue:
a)	Soberania Nacional: a independência econômica, sem depender de intervenção externa, um capitalismo nacional forte e autônomo.
b)	Propriedade privada: princípio fundamental das economias capitalistas, é um dos pilares da segurança jurídica, uma conquista do liberalismo econômico, impulsiona o interesse privado na atividade econômica.
c)	Função social da propriedade: garantia de que o interesse social, a maioria, está acima do interesse individual.
d)	Livre concorrência: a liberdade de iniciativa, com a segurança contra o abuso de poder econômico provocado pelos monopólios. Prima pela economia de livre mercado.
e)	Defesa do consumidor: a defesa do elo mais fraco na relação de consumo. Proteção do bem estar econômico do usuário dos produtos e serviços.
f)	Defesa do meio ambiente: limita a exploração da propriedade privada, garantindo que a os produtos e serviços resultantes da atividade econômica não causem danos ambientais. O limite da livre iniciativa assim como a livre concorrência estão condicionados a preservação ambiental.
g)	Redução das desigualdades regionais e sociais: garantir a construção de um sistema que busque a igualdade das condições sociais. Com amparo no sistema tributário, busca a construção de fundos voltados a redução das desigualdades
h)	Busca do pleno emprego: a ordem econômica está fundada na valorização do trabalho humano. A força de trabalho capaz é que faz o sistema econômico funcionar.
i)	Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte: mecanismos que possam colocar as pequenas empresas em igualdade de competição com as grandes empresas, contribuindo para o pleno emprego e o desenvolvimento regional.[footnoteRef:18] [18: SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 25. edição, revista e atualizada nos termos da Reforma Constitucional n. 48, de 10.08.2005. São Paulo: Malheiros, 2005. P 791-799.] 
Quanto a ciência, tecnologia e inovação, no capitulo IV, os artigos 218 a 219-B da constituição de 1988, trazem o texto constitucional necessário para fundamentar as leis ordinárias necessárias para concretização dos objetivos constitucionaisprevistos. 
1.3 O CONCEITO DE INOVAÇÃO TECNOLOGIA SEGUNDO A LEI 11.196/2005 E SUA ABRANGÊNCIA
O incentivo a pesquisa e o desenvolvimento para as empresas é o objeto central da lei 11.196/2005. A conceituação das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que são consideradas para fins destes incentivos, está regulamentada no decreto 5.798/2006 em seu artigo 2º, conforme segue:
Art. 2º Para efeitos deste Decreto, considera-se:
I - inovação tecnológica: a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado;
II - pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, as atividades de:
a) pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas ao desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores;
b) pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir novos conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, processos e sistemas;
 c) desenvolvimento experimental: os trabalhos sistemáticos delineados a partir de conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos;
d) tecnologia industrial básica: aquelas tais como a aferição e calibração de máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou processo desenvolvido; e
e) serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados;[footnoteRef:19] [19: BRASIL. Presidência da República. Decreto Nº 5.798, de 7 de junho de 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-006/2006/decreto/D5798.htm. Acesso em: 11 jun. 2020.] 
Cabe destacar que em 2016 foi sancionada a lei nº 13.243, acrescentando ao conceito anterior algumas novas definições, ampliando a abrangência conceitual e ao mesmo tempo atualizando com os conceitos da evolução temporal dos recursos disponíveis. Algo que anteriormente não foi objeto, é o aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social, que acrescente novos produtos, serviços, ou até mesmo uma melhoria nos processos de forma que novas funcionalidades e características resultem em ganho de qualidade ou desempenho. Não somente novos recursos, mas a melhoria de processos e recursos já existentes.[footnoteRef:20] [20: BRASIL. Associação nacional de pesquisa e desenvolvimento das empresas inovadoras - ANPEI. Guia da Lei do Bem. Disponível em: http://materiais.anpei.org.br/guialeidobem. Acesso em: 22 mai. 2020.] 
A doutrina traz, através da obra de Adriana Estigara, Reni Pereira e Sandra A. Lopes Bardon Lewis, uma interpretação da lei nº 13.243, direcionada para evolução conceitual no tempo, não apenas novos produtos, serviços e processos podem trazer ganho tecnológicos, mas também a utilização de novas tecnologias e novos conhecimentos aplicados a produtos, serviços e processos já consolidados.[footnoteRef:21] [21: ESTIGARA, Adriana; PEREIRA, Reni; LEWIS, Sandra A. Lopes Bardon. Responsabilidade Social e Incentivos Fiscais. São Paulo: Atlas, 2009. P. 157] 
Quanto a abrangência da lei 11.196/2005 é importante destacar que a mesma não contempla todas as empresas constituídas no Brasil, apesar de contemplar todas as atividades econômicas, está restrita as empresas com regime tributário do Lucro Real. Outros requisitos envolvem a comprovação dos investimentos de acordo com as exigências legais, tenha obtido lucro no período em que ocorreram os investimentos e por fim deve estar em dia com suas obrigações fiscais.[footnoteRef:22] [22: BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Secretaria de
Planejamento, Cooperação, Projetos e Controle. Guia prático da lei do bem: Lei 11.196/2005. Disponível em: https://issuu.com/mctic/docs/guia_pr_tico_da_lei_do_bem_2019_mctic. Acesso em: 22 mai. 2020. p. 13.] 
2 IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI 11.196/2005 PARA O INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO
Espaço para inserir um ou dois parágrafos de introdução ao capítulo I. Texto próprio sem necessidade de citar a referência. A introdução ao capítulo deve anunciar o que será desenvolvido neste capítulo. Texto normal, espaço entre linhas 1,5, letra Arial, tamanho 12, justificado, espaço entre linhas 1,5. Texto normal, espaço entre linhas 1,5, letra Arial, tamanho 12, justificado, espaço entre linhas 1,5. Texto normal, espaço entre linhas 1,5, letra Arial, tamanho 12, justificado, espaço entre linhas 1,5.
2.1 OS BENEFÍCIOS FISCAIS DA LEI 11.196/2005
No Brasil, a história dos incentivos fiscais iniciara com o presidente Juscelino Kubitschek, com a ideia de promover o desenvolvimento do nordeste, uma região totalmente desprovida de desenvolvimento urbano, sem industrias e consequentemente sem empregos. Através da lei 4.239 de 1963, foi promovido o benefício fiscal sobre o imposto de renda para as empresas que promovessem investimentos na região. Esse foi o primeiro passo, com objetivo de desenvolver as regiões desamparadas, na sequencia houveram outros programas voltados para Amazônia Legal, Região Nordeste e o norte dos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais. [footnoteRef:23] [23: Incentivos Fiscais - Histórico. Portal do governo brasileiro – Ministério do desenvolvimento regional, Brasília, 18 mar. 2019. Disponível em: https://www.mdr.gov.br/fundos-regionais-e-incentivos-fiscais/incentivos-fiscais/historico. Acesso em: 11 jun. 2020.] 
Vencida a onda do desenvolvimento regional, o incentivo fiscal, também foi usado como ferramenta para o desenvolvimento das empresas, sua modernização, ampliação e geração de empregos mais qualificados. Os benefícios fiscais trazidos pela lei 11.196/2005 são praticados em vários países, a implementação deste dispositivo, passou a ser mais uma das estratégias adotadas pelo governo brasileiro para incentivar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nos países onde essa política foi adotada, foi possível perceber aumento na competividade, melhoria na qualidade dos níveis de emprego e a mitigação dos riscos em investimento tecnológico.[footnoteRef:24] [24: BRASIL. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
DAS EMPRESAS INOVADORAS - ANPEI. Guia da Lei do Bem. Disponível em: http://materiais.anpei.org.br/guialeidobem. Acesso em: 22 mai. 2020, p. 10.] 
A Constituição Federal de 1988, traz em seu capítulo IV, a necessidade do desenvolvimento cientifico, a pesquisa tecnológica e a inovação, a lei 11.196/2205, entre outros dispositivos que abarcam a previsão constitucional, busca atender os anseios da sociedade brasileira, permitindo que as empresas façam os investimentos necessários para alcançar competividade no âmbito interno e internacional.[footnoteRef:25] [25: LEIRIA, Antônio Celso Nogueira; Longo, André Koller Di Francesco. Manual Prático Tributário sobre a Lei de Inovação e Tecnologia. Caxias do Sul: Plenum, 2008, p 11.] 
A LEI Nº 11.196/2005, nasceu a partir da MP 255/05, que reintroduziu a MP 252/05, além de outros pontos, trata também dos incentivos à inovação tecnológica. A lei traz benefícios as pessoas jurídicas que realizarem investimentos no Brasil, equivalentes a uma vez e meia o valor do benefício, quanto estas fizerem parte das áreas de atuação das extintas Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - Sudene e Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - Sudam; e, no dobro do valor do benefício, nasdemais regiões. Esses benefícios são provenientes dos impostos incidentes sobre as operações comerciais realizadas por essas empresas, regulamentadas pela lei e mais um conjunto de decretos que foram elaborados para esclarecer a aplicabilidade destes benefícios.[footnoteRef:26] [26: ALMEIDA, Eliane Moraes de. Comentários à Lei do Bem – Parte II. Thomson Reuters Checkpoint. São Paulo, jan. 2006. Disponível em: http://artigoscheckpoint.thomsonreuters.com.br/a/2xx4/comentarios-a-lei-do-bem-parte-ii-eliane-moraes-de-almeida. Acesso em: 20 jun. 2020.] 
Os benefícios trazidos pela lei 11.196/2005 estão direcionados principalmente na contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, do PIS/PASEP importação e da COFINS importação. Além destes, traz também benefício quanto ao Imposto sobre produtos industrializados e a possibilidade de deduções na apuração do imposto de renda e da contribuição sobre o Lucro Líquido. Todos os investimentos, de acordo com os regulamentos impostos pela lei, serão compensados de alguma forma na apuração destes tributos.[footnoteRef:27] [27: BRASIL. Presidência da República. LEI Nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação - REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera decretos ...; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11196.htm. Acesso em: 22 mar. 2020.] 
Em seu primeiro capitulo a lei contempla as empresas exportadoras de serviços de tecnologia da informação. Para que possa ser beneficiaria dos incentivos, a empresa deverá ter em seu faturamento uma receita mínima de 80% com exportação de serviços. Neste caso, o PIS e COFINS referente a venda de equipamentos e softwares utilizados na criação de programas de computador, que serão utilizados pelas empresas exportadoras, fica suspenso, assim como o PIS e COFINS importação, no caso de importação de equipamentos e softwares. Neste caso a empresa adquirente acaba pagando menos pelos equipamentos, pois a empresa que está vendendo não precisa considerar tais impostos no momento do seu faturamento. No caso de importação de equipamentos sem similares nacionais, a empresa exportadora tem ainda o benefício do imposto sobre produtos industrializados, não sendo necessário o pagamento do mesmo no momento em que der a entrada do mesmo no país. Em seu segundo capitulo a lei contempla estaleiro naval, o qual não será objeto do presente trabalho.[footnoteRef:28] [28: LEIRIA, Antônio Celso Nogueira; Longo, André Koller Di Francesco. Manual Prático Tributário sobre a Lei de Inovação e Tecnologia. Caxias do Sul: Plenum, 2008.p.84 - 87] 
Em seu terceiro capitulo a lei contempla os incentivos a inovação tecnologia, os investimentos feitos pelas empresas com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica classificáveis como despesas operacionais pela legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica poderão ser deduzidas em 100% na base de cálculo, as demais despesas, não operacionais, destinadas ao mesmo fim, poderão ser consideradas 60%, 70% ou 80%, conforme art. 19 da lei 11.196/05, na composição da base de cálculo. O impacto neste caso é sobre o Imposto de renda pessoa jurídica e a contribuição social sobre o lucro líquido. A legislação prevê ainda mais 20% de dedução em caso de concessão de patente, um estimulo a exclusividade. Também é permito a empresa, quando comprovado a destinação do investimento em maquinas e equipamentos para o mesmo fim, a dedução de 50% do imposto sobre produtos industrializados. Por fim a empresa é beneficiada ainda com a depreciação integral, multiplicada por 2, o que permite deduzir o investimento na metade do tempo.[footnoteRef:29] [29: ESTIGARA, Adriana; PEREIRA, Reni; LEWIS, Sandra A. Lopes Bardon. Responsabilidade Social e Incentivos Fiscais. São Paulo: Atlas, 2009. p. 161 - 166.] 
Para regulamentar o quarto capitulo da lei 11.196/2005, foi criado o decreto 5602/05. Para alcançar os anseios sociais, a lei abarcou a inclusão digital, sendo assim, os produtos regulamentados na referida lei, também possuem incentivos para estimular o comercio dos equipamentos que promovam a inclusão digital. [footnoteRef:30] [30: BRASIL. Presidência da República. LEI Nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação - REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera decretos ...; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11196.htm. Acesso em: 22 mar. 2020.] 
2.2 OS REQUISITOS PARA OBTENÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA LEI 11.196/2005 
Para obtenção dos benefícios concedidos pela lei 11.196/2005 é necessário observar alguns pontos que tratam da prestação de contas e obrigações acessórias, evitando assim a perda do benefício e aplicação de penalidades no caso de irregularidades. O Ministério da Ciência e tecnologia, através da portaria nº 943 de 8/12/2006, instituiu formulário no qual as empresas beneficiarias devem preencher informações anuais sobre os seus programas de pesquisa e inovação tecnológica. Cabe salientar ainda que a inobservância dos requisitos pode resultar na perda do direito aos benefícios ainda não utilizados e a necessidade de recolhimento dos tributos, com juros e multa, que não foram pagos em decorrência do possível uso do benefício fiscal.[footnoteRef:31] [31: ESTIGARA, Adriana; PEREIRA, Reni; LEWIS, Sandra A. Lopes Bardon. Responsabilidade Social e Incentivos Fiscais. São Paulo: Atlas, 2009. P. 166 - 167] 
O Ministério da Ciência e Tecnologia criou um guia prático da Lei do bem no qual traz os instrumentos legais que complementam e regulamentam a norma criada pelo legislativo. O guia não define um fluxo de processos a ser adotado pelas empresas, no entanto traz algumas condições básicas a serem observadas. O guia destaca a necessidade de criar controles que permitam organizar e estruturar o projeto para garantir a correta análise das informações e que tragam a segurança necessária jurídica para evitar qualquer inconformidade que possa resultar na perda dos benefícios e na implicação de sanções. É importa que sejam mapeadas todas as etapas que devem ser cumpridas de acordo com a legislação, fazendo assim a apuração e acompanhamento das informações que deverão ser disponibilizadas para Receita Federal do Brasil e para o Ministério da ciência e Tecnologia.[footnoteRef:32] [32: BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Secretaria de
Planejamento, Cooperação, Projetos e Controle. Guia prático da lei do bem: Lei 11.196/2005. Disponível em: https://issuu.com/mctic/docs/guia_pr_tico_da_lei_do_bem_2019_mctic. Acesso em: 22 mai. 2020. p. 14.] 
A instrução normativa RFB Nº 1187, de 29 de agosto de 2011, citada no guia do Ministério da Ciência e Tecnologia, foi criada para disciplinar os incentivos fiscais referentes aos arts. 17 a 26 da lei 11.196/2005. A lei regulamenta como deverá ser feita à apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Uma vez que os benefícios contemplam a redução dos valores recolhidos dos tributos, a instrução normativa deixa claro o que pode ser considerado na apuração do imposto.[footnoteRef:33] [33: BRASIL. Secretária da receita federal do Brasil. Instrução normativa RFB Nº 1187, de 29 de agosto de 2011. Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=16160. Acesso em: 11 jun. 2020.] 
Os pontos importantes a observar, de acordo com o guia do Ministério da Ciência e tecnologia são: 
1) Elaborar projeto de pesquisa tecnológica e desenvolvimentode inovação tecnológica, com controle analítico dos custos e das despesas;
2) Registrar todo investimento necessário para capacitação do pessoal envolvido no projeto.
3) Identificar quais benefícios fiscais poderão ser alcançados no projeto, pois para cada um deverá ser observado a necessidade de registros para comprovação posterior.
4) Controle das atividades dos projetos de pesquisa e desenvolvimento, registrando as horas dispendidas com cada profissional. Registrar todas as despesas que poderão ser utilizadas no cálculo da apuração dos tributos.
5) Ao final de cada ano-base, a empresa deverá:
a. Segundo calendário definido anualmente, prestar à Receita Federal as informações necessárias;
b. Até 31 de julho do ano subsequente ao ano-base (ano de uso do incentivo), prestar ao Ministério da Ciência e Tecnologia as informações sobre os seus programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.
6) A empresa deve estar atenta às informações solicitadas em relação à descrição do projeto. Essas informações deverão ser bem detalhadas para que possa garantir que todos os requisitos necessários a um projeto de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, sejam contemplados.
7) A prestação de contas para obtenção dos benefícios fiscais deve ser feita em cada ano base, conforme previsão legal da respectiva lei.[footnoteRef:34] [34: BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Secretaria de
Planejamento, Cooperação, Projetos e Controle. Guia prático da lei do bem: Lei 11.196/2005. Disponível em: https://issuu.com/mctic/docs/guia_pr_tico_da_lei_do_bem_2019_mctic. Acesso em: 22 mai. 2020. p. 15 – 16.] 
A inobservância dos requisitos pode trazer grandes perdas para empresa, além do tão desejado benefício fiscal, fica a frustração de ter feito um grande esforço para preparar a equipe, elaborar todo o projeto e ao final não alcançar o objetivo por falta de atenção aos requisitos exigidos pela legislação. Antônio Celso Nogueira Leiria e André Koller Di Francesco Longo assim trazem em sua obra:
	Por prévia determinação legislativa, existe a punição por culpa ou erro formal de lançamento, portanto, os controles referentes aos incentivos inerentes à inovação tecnológica devem ser claros e precisos, a ponto de não suscitar dúvidas a eventual fiscalização, pois esta tem o dever de ofício de apurar os registros segundo a legalidade.[footnoteRef:35] [35: LEIRIA, Antônio Celso Nogueira; Longo, André Koller Di Francesco. Manual Prático Tributário sobre a Lei de Inovação e Tecnologia. Caxias do Sul: Plenum, 2008. p. 55] 
2.3 ASPECTOS PRÁTICOS DA LEI 11.196/2005
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