SEGURANÇA E AUDITORIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SASI)

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Produção Textual Individual 
 
 
 
 
1 Senac São Paulo – Todos os Direitos Reservados 
 
DISCIPLINA 
SEGURANÇA E AUDITORIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SASI) 
PROFESSOR(ES) AUTOR(ES) 
ANDERSON APARECIDO ALVES DA SILVA 
Produção Textual Individual 
Tema IDENTIFICAÇÃO DE VULNERABILIDADES – REDES SOCIAIS 
Texto base 
(texto, gráficos, 
tabelas, imagens) 
 
Fabiana Macedo, CEO da Punto Comunicação, é jornalista especializada em 
comunicação corporativa e marketing, tendo atuado como gestora em 
algumas das maiores agências do mercado brasileiro. 
 
O texto é parte de um artigo publicado em 29/04/2019 no site 
https://olhardigital.com.br/colunistas/fabiana_macedo/post/quando_as_rede 
s_sociais_comprometem_a_reputacao_da_empresa/85273 - acesso em abril de 2019. 
 
Quando as redes sociais comprometem a reputação da empresa 
 
Companhias admitem os riscos, sofrem com crises, mas, mesmo assim 
grande parte delas não tem uma política de contingência. As redes sociais 
apresentaram nos últimos anos um ritmo impressionante de crescimento. (...) 
 
De acordo com um levantamento divulgado pela Associação Brasileira de 
Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas do e-commerce devem chegar a 
R$ 79,9 bilhões em 2019, representando crescimento de 16% em relação a 
2018. E as redes têm um papel cada vez mais importante nesses resultados. 
Em 2018, por exemplo, 21% das vendas foram motivadas por elas, segundo 
o Relatório Anual de Comércio Eletrônico 2018, da Nuvem Shop. (...) 
 
O resultado disso é quase todas a companhias estão nas redes sociais (95% 
delas, para ser mais exato, segundo a consultoria Rock Content). O problema 
dessa adoção em massa é que grande parte das empresas mergulha nesse 
mundo sem um planejamento estratégico (...) 
 
Quase metade das companhias avaliadas (45%) afirmaram que há um alto 
risco de exposição a problemas causados a partir de ações ocorridas em 
redes sociais, mas que, mesmo assim, elas não têm uma política de 
gerenciamento de crises estruturada (...) 
 
Confira a seguir 5 sugestões apresentadas como solução do problema do 
uso de redes sociais empresariais sem planejamento: 
 
1) Planeje antes – Com qual público quero me comunicar? Qual o 
volume de publicações teremos por mês? Quais redes são mais 
adequadas para isso? Que estrutura será necessária para lidar com 
as demandas? Essas e outras perguntas devem ser resolvidas antes 
https://olhardigital.com.br/colunistas/fabiana_macedo/post/quando_as_rede%20s_sociais_comprometem_a_reputacao_da_empresa/85273
https://olhardigital.com.br/colunistas/fabiana_macedo/post/quando_as_rede%20s_sociais_comprometem_a_reputacao_da_empresa/85273
 
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de dar os primeiros passos (ou mesmo por quem já está conectado 
e ainda não fez uma avaliação) para evitar dores de cabeça no futuro. 
 
2) Discurso alinhado – Os responsáveis pelas redes sociais da empresa 
precisam ter sido treinados para conhecerem os valores e políticas 
da empresa. Afinal, quando escrevem algo nas redes, eles são a voz 
da companhia. 
 
3) Interagir é essencial – Muitas empresas não perceberam ainda que 
uma das coisas mais importantes nas redes sociais é a capacidade 
de interação, e continuam agindo como uma via de mão única, na 
qual elas apenas falam, mas não ouvem. É essencial escutar o 
consumidor (e responder) ao que os consumidores dizem. 
 
4) Agilidade de resposta – Interagir de forma rápida, mas com a 
informações corretas, com um discurso alinhado é importante para 
evitar que uma crise ganhe proporções ainda maiores (e até mesmo 
para mostrar ao cliente que você se importa com seus comentários). 
 
5) Plano de contingência – As crises são uma ameaça real, que pode 
acontecer com qualquer empresa, a qualquer momento. O que faz 
diferença é a forma como uma companhia lida com elas. E a melhor 
forma é ter um plano de contingência, estar preparado para enfrentar 
de forma estruturada um cenário negativo. Com isso em mãos, com 
certeza os momentos de crise passarão de forma mais rápida e 
tranquila. 
 
 
Enunciado 
 
Escolha qualquer uma das 5 sugestões listadas pela autora do artigo e 
descreva um exemplo detalhado de como aplicá-lo em uma situação real (ou 
fictícia) de vulnerabilidade em relação às redes sociais. O exemplo pode estar 
relacionado com situações vivenciadas na sua empresa, escola, curso, casa, 
etc. 
 
O Exemplo deve ser bem detalhado com: 
 
a) Resumo: um resumo do problema e como se dará a aplicação da 
solução escolhida dentre as sugestões listadas pela autora. Deve 
ficar bem claro quais controles de segurança devem ser utilizados 
para minimização dos problemas listados e porquê (justifique bem a 
solução que você vai adotar). Local: Local onde o exemplo caso foi 
colhido (caso não queira expor o local/serviço, informe algo que o 
represente, por exemplo: "Antigo local de trabalho" ou "Serviço em 
que fui cliente"). Também podem ser usados locais fictícios. 
 
b) Ativo: Nome do(s) ativos(s) analisado(s) envolvidos no problema 
(computador, notebook, servidores, celular, rede, site, aplicativo, 
locais de grande importância/valor para a organização, entre outros). 
Risco: A probabilidade de exploração da(s) vulnerabilidade(s) e as 
consequências deste acontecimento. 
 
 
 
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Orientações Gerais 
 
 
Orientação do Professor: 
 
 
EXEMPLO DE CRIAÇÃO DA PTI 
 
Sugestão escolhida: 3) Interagir é essencial 
 
A empresa onde trabalho comercializa artigos para a área de mobiliário. 
Boa parte do público é formada por clientes e pessoas comuns que estão 
interessadas em mobiliar e decorar sua própria casa. Porém, outra parte 
deste público é formada por profissionais liberais do setor, que atuam como 
consultores independentes auxiliando os clientes finais. 
Estes profissionais possuem um atendimento diferenciado, justamente 
por movimentarem um volume considerável de compras. A fim de melhorar 
o atendimento e abrir espaço para novos profissionais, alguns canais de 
comunicação foram abertos nas principais redes sociais. Basicamente estes 
canais trazem informações sobre lançamentos e facilidades de compra. 
Também há espaços para geração de pedidos, novos cadastros, envio de 
catálogos, consultas ao estoque, além de críticas e sugestões. 
 
Rapidamente se percebeu que atualizações constantes das páginas com 
novidades e novas coleções se traduzem em aumento de interesse por parte 
deste público principal. Sendo assim, duas pessoas foram designadas para 
essas atualizações. Entretanto, não foram designadas pessoas para o 
atendimento de e-mails e postagens com sugestões e críticas. 
Esta falta de atribuição de responsabilidade demorou a ser percebida e 
a credibilidade do canal de comunicação, consequentemente a imagem da 
empresa nas redes sociais, sofreu forte abalo. Críticas e sugestões ficavam 
sem resposta gerando insatisfação que se traduziram nessa perda de 
prestígio cibernético-social. Este exemplo ilustra bem como a divisão e 
atribuição de responsabilidades tem importância para as empresas. 
 
Neste caso, o principal atingido foi o ativo intangível da reputação. 
 
A solução adotada foi justamente atribuir a uma equipe interna a 
responsabilidade pela interação com os usuários das redes sociais. É 
importante frisar esta tarefa não foi atribuída à equipe que realizava as 
atualizações habituais nas redes sociais - o motivo é que as sugestões e 
críticas estão a diversos setores e muitas vezes precisam de uma ação 
rápida, e a equipe responsável pelas atualizações não tinha os privilégios 
necessários para atuar em tantas frentes. Já a nova equipe designada para 
interação tem respaldo da diretoria para as tomar decisões que foram 
necessárias a partir das reclamações ou sugestões apresentadas pelos 
clientes. 
 
Todas essas medidas foram tomadas muito tempoapós a constatação dos 
problemas. Se medidas não fossem tomadas a tendência é que a imagem 
da empresa sofresse danos irreparáveis. Contudo, o principal objetivo com 
as medidas tomadas é estancar os danos à imagem e aos poucos retomar 
a confiança abalada. 
 
 
 
 
 
 
 
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atizacao.pdf 
 
http://www3.sp.senac.br/hotsites/campus_santoamaro/cd/arquivos/biblioteca/guia_normatizacao.pdf
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