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ptg Infecção de ferida cirúrgica por microrganismos resistentes e a prática profissional

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CIDADE 
2020 
 
 
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL CONECTADO 
PÓLO TUCURUI 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO: 
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR MICRORGANISMOS 
RESISTENTES E A PRÁTICA PROFISSIONAL 
 
 
 
CIDADE 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO: 
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA POR MICRORGANISMOS 
RESISTENTES E A PRÁTICA PROFISSIONAL 
 
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas 
disciplinas de Microbiologia, Enfermagem e Trabalho, 
Habilidades e Fundamentos Semiológicos de 
Enfermagem 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 4 
2. DESENVOLVIMENTO .......................................................................... 5 
3. CONCLUSÃO....................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
A presente Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) aborda a 
temática ―Infecção de ferida cirúrgica por microrganismos resistentes e a prática 
profissional‖. Com a realização deste trabalho, busca-se compreender e aplicar 
conceitos teóricos em situações práticas, consolidando o conhecimento adquirido 
durante as aulas. 
A partir da execução desta produção textual, pretende-se desenvolver 
competências e habilidades que permeiem a prática profissional, possibilitando a 
aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à 
profissão, além de nos direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a 
emancipação intelectual. 
Neste estudo vamos falar sobre o caso do Sr. Antônio que foi diagnosticado 
de cole cistite. A colecistite é a inflamação da vesícula biliar. A vesícula biliar é um 
pequeno órgão em forma de pêra localizado no lado direito do abdome, abaixo do 
fígado. Na maioria dos casos, os cálculos biliares bloqueando o tubo que sai da 
vesícula biliar causam cole cistite. Isso resulta em um acúmulo de bile que pode 
causar inflamação. Outras causas de cole cistite incluem problemas nas vias biliares, 
tumores, doenças graves e certas infecções. Se não for tratada, a colecistite pode 
levar a complicações graves, às vezes com risco de vida, como uma ruptura da 
vesícula biliar. O tratamento da cole cistite geralmente envolve a remoção da 
vesícula biliar. 
Esta produção textual tem como objetivo central compreender os 
fundamentos de atenção multiprofissional na área da saúde, possibilitando uma 
reflexão sobre os elementos fundamentais envolvidos na assistência 
multiprofissional e visão holística da área de saúde, partindo de uma situação 
geradora de aprendizagem condizente com a realidade encontrada no cotidiano dos 
profissionais de saúde 
Para o desenvolvimento deste estudo vamos seguir as orientações da nossa 
situação geradora de aprendizagem para alcançar os desafios propostos. 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
A automedicação é um hábito cada vez mais comum no cotidiano da 
sociedade moderna. Tal prática pode acarretar problemas de saúde como alergias e 
intoxicações, além de poder causar o agravamento de uma doença, já que a 
utilização inadequada pode minimizar determinados sintomas que serviriam 
de alerta. 
A utilização de medicamentos sem orientação médica é um problema 
mundial e constitui um problema clínico e de saúde pública, segundo a Organização 
Mundial de Saúde (OMS, 2017). 
Quando o medicamento utilizado sem prescrição é um antibiótico, o 
problema é ainda mais grave, pois uso indiscriminado de antibióticos traz como 
consequência direta, a resistência dos microorganismos patogênicos aos antibióticos 
disponíveis. Atualmente, os antibióticos estão entre os fármacos mais prescritos e, 
segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 50% das prescrições não são 
necessárias. 
Embora seja um fenômeno natural, a resistência bacteriana é acelerada 
por diversos fatores, sendo o uso irracional de antibióticos um dos mais relevantes 
(TEIXEIRA et al., 2019). 
A resistência aos antibióticos comumente disponíveis tem aumentado 
rapidamente, se configurando um sério problema de saúde pública. Os riscos são 
ainda maiores quando são associados às condições de saúde do paciente, tempo de 
hospitalização, sistemas de saúde deficientes, alta incidência de doenças 
infecciosas, comuns em países subdesenvolvidos. 
Este processo é irreversível, intensificado pelo uso intenso de antibióticos 
na medicina, na produção de alimentos para animais e na agricultura. No entanto, 
por meio do uso racional de antibióticos, a disseminação e o surgimento de 
resistência podem ser retardados antes de causar danos adicionais à saúde e às 
finanças da comunidade. 
A antibioticoterapia indiscriminada nas últimas décadas tem levado à 
proliferação de bactérias patogênicas, envolvendo uma variedade de doenças, que 
 
6 
 
apresentam resistência a múltiplos antibióticos, sendo conhecidas como bactérias 
multirresistentes. Dentre elas, destaca-se a Klebsiella pneumoniae, uma bactéria 
Gram-negativa que pode causar diferentes tipos de infecções associadas aos 
cuidados de saúde, incluindo pneumonia, infecções da corrente sanguínea, 
infecções de feridas ou local cirúrgico e meningite Este microorganismo desenvolveu 
resistência antimicrobiana, mais recentemente à classe de antibióticos conhecida 
como carbapenêmicos. 
Por ser normalmente encontrada no intestino humano e estar presente 
nas fezes humanas, é comum ocorrer infecções por K. pneumoniae em ambientes 
hospitalares, principalmente em pacientes doentes que estão recebendo tratamento 
para outras doenças e que utilizam dispositivos como ventiladores ou cateteres 
intravenosos ou que estão fazendo cursos longos de certos antibióticos. 
A resistência da K. pneumoniaeetá relacionada com a capacidade que 
este microorganismo tem de produzir uma enzima denominada carbapenemase, 
que confere resistência aos antibióticos da classe dos carbapenêmicos, além de ser 
capaz de inativar agentes β-lactâmicos, como cefalosporinas, penicilinas e 
monobactâmicos. Soma-se a isso o elevado potencial de disseminação desta 
bactéria e a alta capacidade de transferência do seu material genético e, 
consequentemente, seus genes de resistência para os descendentes, gerando 
novas cepas de ―superbactérias‖, resultando na dificuldade de controle de epidemias 
e tratamento eficaz, o que faz elevar as altas taxas de mortalidade. 
O paciente descrito na SGA deu entrada no hospital com suspeita de 
colecistite aguda e o diagnóstico é feito com base nas características clínicas e 
confirmado pelos resultados da ultrassonografia. Pacientes com esse quadro 
geralmente apresentam, ao exame o exame físico, febre, taquicardia e sensibilidade 
na região epigástrica, frequentemente com defesa ou rebote. O sinal de Murphy, que 
é específico, mas não sensível para colecistite, é descrito como sensibilidade e uma 
pausa inspiratória induzida durante a palpação do RUQ. Sendo o tratamento 
predominantemente cirúrgico, deve-se garantir que o estado de saúde do paciente 
não seja agravado por uma possível infecção hospitalar. 
 
7 
 
Para evitar a disseminação de infecções por K. pneumoniae entre 
pacientes, deve-se adotar medidas específicas de controle e prevenção de infecção. 
Essas precauções podem incluir o cumprimento estrito da higiene das mãos e o uso 
de aventais e luvas ao entrar em quartos onde pacientes com doenças relacionadas 
à K. pneumoniae estão internados. Os estabelecimentos de saúde também devem 
seguir procedimentos de limpeza rigorosos para evitar a propagação da bactéria. 
Indica-se o isolamento de contatodeve ser usado para pacientes 
colonizados ou infectados com cepas de K. pneumoniae altamente resistentes a 
antibióticos, e o uso de dispositivos descartáveis podem minimizar a transmissão de 
equipamentos contaminados. Os profissionais de saúde devem estabelecer 
precauções de contato com pacientes com suspeita ou confirmação de infecção ou 
colonização por bactérias multirresistentes, além do uso de equipamentos de 
proteção individual o uso de máscara e óculos , uso exclusivo de materiais e 
equipamentos (esfigmomanômetro, termômetro, estetoscópio, esparadrapo, 
almotolias de álcool e clorexidina). Deve-se reforçar os cuidados de limpeza 
utilizando água e sabão e desinfecção com álcool 70% das superfícies, mobiliários e 
artigos que entram em contato com o paciente, conforme protocolo estabelecido 
pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). 
Tais medidas são importantes em ambiente hospitalar, pois a K. 
pneumoniae pode ser transmitida por meio do contato pessoa a pessoa ou pela 
contaminação do meio ambiente e, pela capacidade que esta bactéria possui de 
sobreviver em objetos inanimados ou fômites, existe a possibilidade da transmissão 
dessa bactéria por meios dos prontuários caso não ocorra os cuidados adequados 
dos profissionais envolvidos. 
Diante de tudo que foi exposto até aqui, vemos que os profissionais de 
saúde enfrentam uma ampla gama de perigos no trabalho, incluindo ferimentos por 
materiais cortantes, exposições prejudiciais a produtos químicos e drogas perigosas, 
lesões, alergia, violência e estresse. Os avanços na medicina e na tecnologia 
proporcionam um certo nível de segurança, mas ainda sim os cuidados de saúde 
ainda oferecem muito riscos aos profissionais. 
 
8 
 
A possibilidade de contaminação por vírus ou bactérias causadores das 
infecções crônicas e agudas é muito grande visto que o contato é diário e a diversos 
tipos de patógenos diferentes. A saúde dos trabalhadores em saúde é afetada pelo 
uso constante de produtos químicos e também por variações físicas, além do mais, 
a exposição dessa classe a situações variadas durante assistência aos pacientes e 
familiares hospitalizados apresenta risco psicossocial ao trabalhador (OLIVEIRA et 
al). 
Devido a esses fatores, todos profissionais de saúde fazem jus ao adicional 
de insalubridade, devido ao servidor que executa habitualmente suas atividades em 
locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas. São 
consideradas atividades insalubres aquelas que, por sua natureza ou método de 
trabalho, exponham o servidor a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de 
tolerância fixados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
A Consolidação das Leis do Traba,lho (CLT) em seu artigo192, define que 
―fica caracterizada atividade insalubre a exposição do trabalhador acima dos limites 
de tolerância exigidos pelo Ministério do Trabalho, assegurando adicional de 
insalubridade nos graus mínimo (10%), médio (20%) e máximo (40%) sobre o salário 
mínimo vigente‖. 
 
 
9 
 
3. CONCLUSÃO 
Neste estudo vimos desde o inicio de um quadro de colecistite, os primeiros 
sinais e sintomas e como foi realizado o seu diagnostico. O exame físico e a 
observação minuciosa dos sintomas e sinais são essenciais para fechar o 
diagnostico juntamente com os resultados de exames de imagens e outros. Nesse 
caso foi indicada a cirurgia imediata. Esta correu bem, mas no seu pós-operário, 
como vimos, o Sr. Antônio contraiu uma bactéria muito resistente. Assim, foi possível 
acompanhar todo o processo de trabalho dos profissionais de saúde para cuidar 
dele e também para se protegerem. 
A resistência das bactérias pode gerar graves infecções, difíceis para serem 
tratadas; dessa maneira o antibiótico deveria ser receitado de uma forma coerente, 
com base nos agentes etiológicos, contudo, o consumo irracional e abusivo torna 
favorável o crescimento da resistência, transformando em uma dificuldade no 
tratamento dessas doenças. 
Este trabalho também permitiu notar o quanto dos trabalhadores da saúde 
em especial das equipes de Enfermagem correm riscos no desempenho da 
profissão devido à exposição constante durante a realização de suas atividades a 
substâncias e conteúdos que podem causar agravos a saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REFERENCIAS 
DIESTMANN, R. Avaliação fenotípica da enzima Klebsiella pneumoniae 
carbapenemase (KPC) em Enterobacteriaceae de ambiente hospitalar. Jornal 
Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v.46, n.1, 2010. 
HINKLE, J. L; CHEEVER, K. H. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem 
médico-cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO 
MINEIRO. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ministério da 
Educação. Protocolo/Precauções e Isolamento. Unidade de Vigilância em Saúde e 
Qualidade Hospitalar do HC - UFTM, Uberaba, 2017. 33p. Disponível em: 
<https://bit.ly/3eVkBQo>. Acesso em: 03 out. 2020. 
LEITE, A. L. B. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem 
no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
OLIVEIRA JDS, ALVES MSCF, MIRANDA CAS, MIRANDA FAN, MOREIRA ASP. 
Saúde Ocupacional: relato de experiência em Enfermagem do trabalho em Hospital 
Público. In: Creutzberg M, Funck L, Kruse MHL, Mancia JR (orgs.) LivroTemas do 
56º Congresso Brasileiro de Enfermagem; Enfermagem hoje: coragem de 
experimentar muitos modos de ser [livro em formato eletrônico]; 2004 Out 24-29 
[acesso 04 fev de 2017]; Gramado (RS), Brasil. Brasília (DF):ABEn;2005. Disponível 
em: http://bstorm.com.br/enfermagem. 
OMS. Organização Mundial de Saúde. Lista de bactérias para os quais se 
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https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5357:oms
-publica-lista-de-bacterias-para-as-quais-se-necessitam-novos-antibioticos-
urgentemente&Itemid=812. Acesso em: 19 out. 2020. 
Saliba, T. M. Insalubridade e periculosidade : aspectos técnicos e práticos. 17. 
ed. — São Paulo : LTr, 2019. 
http://bstorm.com.br/enfermagem
 
11 
 
TEIXEIRA, A.R et al. RESISTÊNCIA BACTERIANA RELACIONADA AO USO 
INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS. Revista Saúde em Foco – Edição nº 11 – 
Ano: 2019.

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