Buscar

AV2 - PROCESSO PENAL II -

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO : DIREITO CAMPUS R9 PROF. GISELA ESPOSEL 
PROCESSO PENAL II NOITE AV 2 DATA DA PROVA: 23/11/20
ALUNO: THIAGO MOTA GONÇALVES MATRÍCULA: 2017.03.222-849
1- E
2- C
3- D
4- E
5- C
6- B
7ª Questão
I.
Caso o tribunal de justiça de provimento ao recurso contra a absolvição sumária, a competência para o julgamento dos dois crimes será o tribunal do Júri e em sendo mantida a sentença deverá o juiz presidente aplicar o art. 419 do CPP por analogia e remeter os autos ao juiz singular que é competente para conhecer do crime de roubo.
II.
Não agiu corretamente o magistrado, uma vez que ao absolver de forma sumária o réu pelo homicídio, ele não poderia apreciar o crime de roubo, já que deveria aguardar o julgamento de eventual apelação que possa vir a ser interposta contra a absolvição sumária.
8ª QUESTÃO 
I. 
Após as legações finais orais, e sendo dada a sentença poderá a parte entrar com recurso cuja peça cabível será a apelação com fulcro no art. 593 do CPP, cujo prazo será de 5 dias, neste caso o prazo final para impugnar a decisão será no dia 30 de novembro de 2020.
II. 
A defesa poderá sustentar que o Juiz não observou o regramento disposto no art. 400 do CPP, uma vez que a primeira oitiva foi justamente a do Réu, negando ao réu por consequência a possibilidade de conhecer todos os elementos que pudessem incriminá-lo em juízo, como a declaração da vítima, depoimento testemunhal, exames periciais e provas documentais. Ferindo, portanto, a ampla defesa e o contraditório, ambos assegurados ao réu como se verifica no art. 5º, LV da Constituição Federal. Fazendo por consequência com que o processo tenha sua nulidade absoluta declarada com fundamento no art. 564, IV do CPP. Como se poderá observar em decisão jurisprudencial do STF do Ministro Celso de Mello ao conceder HC 162.650 a parte que não teve a aplicação do art. 400 do CPP de forma correta, já que o réu fora o primeiro a ser ouvido, não respeitado com isso o que dispunha o art. 400 do CPP como bem fundamentado acima.

Continue navegando