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Biossegurança em Centros Estéticos Tema 1

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DESCRIÇÃO
Biossegurança e regulamentação aplicada à atividade estética; Riscos ocupacionais,
equipamento de proteção individual (EPI), equipamento de proteção coletiva (EPC).
PROPÓSITO
Compreender o conceito de biossegurança e as regulamentações pertinentes às atividades de
estética e beleza, bem como os riscos ocupacionais aos quais profissionais e clientes estão
expostos e formas e prevenção.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Conceituar biossegurança nos centros de estética e a regulamentação vigente
MÓDULO 2
Identificar riscos ocupacionais, equipamentos de proteção individual (EPI), equipamento de
proteção coletiva (EPC) e outras formas de prevenção
INTRODUÇÃO
 
Fonte: Shutterstock.com.
O mercado da estética e beleza vem crescendo nas últimas décadas, impulsionado, em grande
parte, pelas mídias digitais. Como consequência desse crescimento, percebe-se a importância
do setor para a sociedade. Os profissionais do segmento manipulam tecidos corporais, faciais
e couro cabeludo, aumentando, assim, o risco de exposição a agentes biológicos, como, por
exemplo, os vírus de hepatite B e C, COVID-19 e o HIV, além de outros riscos à saúde do
profissional e do paciente.
O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e de equipamentos de proteção coletiva
(EPC) se torna essencial para a prevenção dos riscos aos quais os profissionais estão
expostos. Além disso, procedimentos de higienização, desinfecção e esterilização de
equipamentos e do local de trabalho, descarte correto dos materiais utilizados e a higienização
das mãos são aliados na redução de contaminações e infecções cruzadas, ou seja, aquelas
em que o próprio profissional transmite ao atender um paciente e, por exemplo, não lava as
mãos.
A preocupação com os procedimentos de biossegurança deixou de ser exclusiva do âmbito
hospitalar e se tornou imprescindível a outros segmentos também relacionados à saúde, como
o de estética, beleza e bem-estar. A escassez de estudos em Biossegurança voltados para
esta área, bem como o desconhecimento por parte de muitos profissionais a respeito do
assunto, tornam relevante uma discussão em torno do tema biossegurança em
estabelecimentos de estética.
MÓDULO 1
 Conceituar biossegurança nos centros de estética e a regulamentação vigente
HISTÓRICO E CONCEITO
 
Fonte: Shutterstock.com.
O construção do conceito de biossegurança teve início nos anos 1970 com discussões sobre
os impactos da engenharia genética na sociedade. Esse momento é um marco histórico na
preocupação com a proteção dos profissionais envolvidos em projetos de pesquisa.
Em 1976, nos Estados Unidos, surgiram as primeiras diretrizes de biossegurança criada pelo
National Institute of Health (NIH), um dos centros de pesquisas médica mais famoso do mundo.
Esse instituto estabeleceu normas de segurança laboratorial que deveriam ser
obrigatoriamente observadas em projetos que recebessem verba do governo federal norte-
americano. Podemos perceber que foi um momento crucial para o avanço da pesquisa em
Saúde. A partir daí, outros países como Alemanha, Inglaterra e França passaram a definir
normas laboratoriais de biossegurança.
No Brasil, em 1995, com a preocupação de viabilizar o desenvolvimento da biotecnologia com
segurança e regular a aplicação genética e a liberação de transgênicos, foram promulgadas
normas de biossegurança para assegurar também a qualidade dos produtos.
A Lei brasileira de Biossegurança estabelece em seu art. 1º:
[...] NORMAS DE SEGURANÇA E MECANISMOS DE
FISCALIZAÇÃO NO USO DE TÉCNICAS DE
ENGENHARIA GENÉTICA NA CONSTRUÇÃO,
TRANSPORTE, COMERCIALIZAÇÃO, CONSUMO,
LIBERAÇÃO E DESCARTE DE ORGANISMO
GENETICAMENTE MODIFICADO (OGM), VISANDO A
PROTEGER A VIDA E A SAÚDE DO HOMEM, DOS
ANIMAIS E DAS PLANTAS, BEM COMO O MEIO
AMBIENTE.
Lei n. 8.974, 1995.
Essa lei tem como órgão regulador a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio),
composta por profissionais de diversos ministérios e indústrias biotecnológicas.
Na década de 1980, a OMS incluiu no conceito de biossegurança os riscos aos quais os
trabalhadores poderiam estar expostos, como riscos químicos, físicos, ergonômicos e
biológicos. Já nos anos 1990, observou-se a inclusão de temas como ética em pesquisa, meio
ambiente, animais e DNA recombinante em programas de biossegurança.
A biossegurança tem como objetivo a proteção da vida através da adoção de boas práticas a
fim de evitar os riscos à saúde de profissionais e clientes. A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) define biossegurança como condição de segurança alcançada por um
conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.
Para Hinrichsen (2013) biossegurança representa um conjunto de ações voltadas para
prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que possam
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.
Veja a seguir as interfaces da biossegurança no gerenciamento de riscos e controle de
infecções.
 
Fonte: Imagem adaptada. Hinrichsen, 2013.
REGULAMENTAÇÃO VIGENTE PARA
ESTABELECIMENTO 
E FUNCIONAMENTO DE CENTROS DE
ESTÉTICA E BELEZA
 
Fonte: Shutterstock.com.
O conceito e as regulamentações acerca da biossegurança devem ser seguidos em todos os
estabelecimentos de saúde, incluindo os de estética, beleza e bem-estar. As normas que
regem esses estabelecimentos são estabelecidas pela Anvisa através da RDC n. 50, que
dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação
de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Para iniciar o funcionamento de um centro de estética, é indispensável possuir o alvará de
autorização sanitária e o alvará de localização e funcionamento.
Para a obtenção do alvará de autorização sanitária, é necessário o cumprimento das regras de
biossegurança determinadas pelo RDC n. 50. Em relação ao local de funcionamento do centro
de estética, é necessário oferecer segurança aos profissionais e clientes, cumprindo regras
específicas determinadas por seu estado.
Em relação às instalações físicas dos centros de estética, a RDC n. 50 possui algumas
exigências, tais como:
1
Os pisos e paredes dos estabelecimentos devem ser lisos, impermeáveis, de fácil higienização
e resistentes a saneantes laváveis.
2
Os ambientes destinados ao atendimento direto ao cliente deverão apresentar pia para
higienização de mãos com sabonete líquido e papel toalha à disposição, além de lixeira com
tampa e acionamento por pedal e saco de lixo próprio para o tipo de resíduo que será
descartado. Além disso, as salas de atendimento aos clientes devem conter bancadas de apoio
com acabamento liso, impermeável, resistente, lavável e de fácil higienização.
3
O estabelecimento também deve dispor de recipientes/sacos plásticos específicos para o
descarte de todos os materiais utilizados nos atendimentos, além de lixeiras com as devidas
identificações do tipo de resíduo que pode ser dispensado nela.
4
Os centros estéticos devem dispor de banheiros com paredes e piso lisos, resistentes,
antiderrapantes e de fácil higienização. O local deve conter pia com sabonete líquido e papel
toalha descartável à disposição, bem como lixeiras com acionamento por pedal. Para
estabelecimentos localizados em shoppings , por exemplo, não há a obrigatoriedade do
banheiro exclusivo para uso de clientes, podendo-se utilizar os banheiros locais. É
recomendado que o sanitário para uso dos profissionais seja separado do utilizado pelos
clientes.
5
Antes de planejar a abertura de um centro de Estética e bem-estar, é necessário compreender
as indicações de segurança estabelecidas pela Anvisa para garantir o bom funcionamento dos
serviços e proteger os clientes e os profissionais do estabelecimento de riscos econtaminações.
6
As instalações elétricas devem ser embutidas e dimensionadas para suportar a carga de todos
os equipamentos disponíveis no estabelecimento. Além disso, o centro de estética deve dispor
de proteção contra incêndio de acordo com as normas locais indicadas pelo corpo de
bombeiros. O estabelecimento precisa ser possuir boa iluminação e ventilação, observando
sempre as condições de segurança e conforto dos clientes e profissionais.
7
Deverá existir no local um espaço destinado à guarda de materiais, com a separação do
equipamento esterilizado dos demais. Além disso, o acondicionamento de resíduos deve ser
mantido em espaço exclusivo e distante enquanto aguarda o descarte. Caixas de papelão
devem estar alocadas em armários ou em prateleiras, nunca no chão.
Em relação à saúde ocupacional, os profissionais devem receber treinamentos de
capacitação sempre que necessário e manter o registro em livros próprios da instituição.
1
Crie uma rotina de treinamento (a cada 2 ou 3 meses) em seu centro de estética ou beleza.
Planeje de acordo com as atividades da empresa de modo que não comprometa os
agendamentos.
2
As rotinas de procedimentos técnicos, biossegurança e medidas de controle de transmissão de
doenças devem ser registradas em Procedimentos Operacionais Padrão (POP), que precisam
ficar acessíveis a todos os profissionais atuantes no estabelecimento.
 
Fonte: Shutterstock.com.
ORIENTAÇÃO:
Durante o treinamento, apresente o POP, os objetivos e informe onde acessá-lo para consulta
quando necessário.
 
Fonte: Shutterstock.com.
ORIENTAÇÃO:
Pode ser estabelecido o uso obrigatório de jaleco ou uniforme padrão na cor clara ou ainda o
uso de mangas compridas. Materiais perfurocortantes, ou seja, agulhas, tesouras, bisturis e
alicates de unha são infectantes, apresentam alto potencial de infecção por bactérias ou vírus
como HIV, hepatite B ou C. Dessa forma, para proteção do profissional, deve-se evitar o uso de
sandálias ou calçados com calcanhar exposto.
UNIFORME
O uniforme dos profissionais deve ser preferencialmente de cor clara para facilitar a
identificação em casos de contaminação. A utilização de calçados fechados é
imprescindível, principalmente por profissionais que utilizam materiais perfurocortantes.
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Recomenda-se a manutenção das unhas curtas e limpas. Deve-se evitar a utilização de
adornos, como anéis e relógios, que podem dificultar a correta higienização das mãos.
Supervisione o uso de adorno pelos profissionais de sua equipe e o estado de suas
unhas, que devem estar curtas e bem cuidadas para evitar o acúmulo de
microorganismos que podem causar doenças.
Para os profissionais que realizam procedimentos que envolvam o uso de materiais
perfurocortantes, é essencial estar em dia com o calendário de vacinação.
 ATENÇÃO
É importante solicitar aos profissionais de saúde que irão atuar em clínica e centros de estética
e bem-estar a caderneta de vacinação atualizada. As vacinas recomendadas são:
hepatite B, influenza ;
tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba);
dupla tipo adulto (dT- difteria e tétano).
COMO ORIENTAR ESSE PROFISSIONAL?
 
Fonte: Shutterstock.com.
Oriente que ele compareça a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Clínica da Família (CF)
mais próxima informando que é profissional de saúde e deseja atualizar a caderneta de
vacinação. É necessário portar a comprovação da formação profissional.
 
Fonte: Shutterstock.com.
Todos os produtos utilizados em estabelecimentos de saúde, incluindo os de estética e beleza,
devem estar dentro do prazo de validade e possuir registro no órgão competente. Os itens que
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precisam sofrer fracionamento (como o álcool utilizado para desinfecção, por exemplo) devem
ser acondicionados em frascos identificados com etiquetas com o nome do produto, a data do
acondicionamento e o prazo de validade, bem como o nome da pessoa responsável pelo
fracionamento ou manipulação. O fornecimento e a reposição de EPI é obrigatoriedade do
estabelecimento.
Utilize frascos transparentes e observe qualquer alteração de coloração dos produtos,
especialmente os fracionados. Nenhum produto deve ser exposto ao sol, calor ou vapor.
Os equipamentos utilizados nos estabelecimentos de estética e beleza devem estar
higienizados, em pleno funcionamento e em condições ergonômicas adequadas, assim como
precisam permitir adaptações para garantir o conforto e a segurança de clientes e profissionais.
Além disso, sua demanda de utilização deve respeitar os tempos de limpeza, desinfecção e
esterilização. Os equipamentos também devem possuir registro nos órgãos competentes e
seguir as recomendações dos fabricantes em relação às manutenções preventivas e corretivas
e calibrações.
 
Fonte: Shutterstock.com.
 SAIBA MAIS
Atualmente, é comum a recorrência ao aluguel de equipamentos profissionais – o mercado
dispõe de várias empresas que oferecem o serviço. O ponto positivo do aluguel é a constante
manutenção, treinamento para utilização e atualização tecnológica, de acordo com as regras
estabelecidas pela Anvisa.
Não transfira a responsabilidade de procedimentos a um profissional que não seja
qualificado e previamente treinado; certifique-se da formação profissional e esteja
seguro de seu conhecimento sobre a técnica a ser desempenhada. A execução de
qualquer procedimento por profissional não qualificado tecnicamente poderá colocar em risco à
saúde do paciente, podendo sofrer ações por agir com imperícia.
O não cumprimento das normas de biossegurança e da regulamentação vigente por
todos os profissionais envolvidos no funcionamento do estabelecimento traz riscos para
os clientes e para os próprios funcionários, além de poder gerar multas em casos de
fiscalização. Além de estar sujeito a frequentes fiscalizações dos órgãos competentes.
IMPERÍCIA
Falta de habilidade específica para atuar em determinada atividade técnica ou científica.
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REGULAMENTAÇÃO VIGENTE PARA
ESTABELECIMENTO E FUNCIONAMENTO
DE CENTROS DE ESTÉTICA E BELEZA
Assista ao vídeo a seguir para saber mais sobre a importância da regulamentação para
estabelecimento e funcionamento de centros de estética.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O CUMPRIMENTO DAS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E
REGULAMENTAÇÕES QUE NORMALIZAM O FUNCIONAMENTO DE
CENTROS DE ESTÉTICA E BELEZA É ESSENCIAL PARA A
MANUTENÇÃO DA SAÚDE E BEM-ESTAR DE PROFISSIONAIS E
CLIENTES. SOBRE A ESTRUTURA DO ESTABELECIMENTO: 
 
I. NÃO É NECESSÁRIO TER SANITÁRIOS DE USO DOS CLIENTES NOS
CENTROS DE ESTÉTICA EM NENHUMA HIPÓTESE. 
II. O LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DEVE
APRESENTAR PIA E DISPOR DE SABONETE LÍQUIDO E PAPEL TOALHA
DESCARTÁVEL. 
III. OS PISOS E PAREDES DOS ESTABELECIMENTOS DEVEM SER LISOS,
IMPERMEÁVEIS, DE FÁCIL HIGIENIZAÇÃO E RESISTENTE A
SANEANTES. 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) I e III estão corretas.
B) Apenas II está correta.
C) I e II estão corretas.
D) II e III estão corretas.
E) Apenas III está correta.
2. O CUMPRIMENTO DAS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E
REGULAMENTAÇÕES QUE NORMALIZAM O FUNCIONAMENTO DE
CENTROS DE ESTÉTICA E BELEZA É ESSENCIAL PARA A
MANUTENÇÃO DA SAÚDE E BEM-ESTAR DE PROFISSIONAIS E
CLIENTES. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO ÀS
NORMAS E PROCEDIMENTOS INDICADOS PARA RESGUARDO DA
SAÚDE OCUPACIONAL DA EQUIPE: 
 
I – A UTILIZAÇÃO DE CALÇADOS FECHADOS É DE EXTREMA
IMPORTÂNCIA, PRINCIPALMENTE POR PROFISSIONAIS QUE
MANUSEIAM MATERIAIS PERFUROCORTANTES. 
II – RECOMENDA-SE QUE OS UNIFORMES DOS PROFISSIONAIS SEJAM
DE CORES CLARAS, MAS NÃO É UMA OBRIGATORIEDADE. 
III – A CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS NÃO É OBRIGATÓRIA NOS
CENTROS DE ESTÉTICA, PARA NENHUM ASSUNTO. 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) I e III estão corretas.
B) Apenas II está correta.
C) I e II estão corretas.
D) II e III estão corretas.
E) Apenas III está correta.
GABARITO
1. O cumprimento das normas de biossegurança e regulamentações que normalizam o
funcionamento de centros de estética e belezaé essencial para a manutenção da saúde
e bem-estar de profissionais e clientes. Sobre a estrutura do estabelecimento: 
 
I. Não é necessário ter sanitários de uso dos clientes nos centros de estética em
nenhuma hipótese. 
II. O local de realização dos procedimentos deve apresentar pia e dispor de sabonete
líquido e papel toalha descartável. 
III. Os pisos e paredes dos estabelecimentos devem ser lisos, impermeáveis, de fácil
higienização e resistente a saneantes. 
 
Assinale a alternativa correta:
A alternativa "D " está correta.
 
Em relação à infraestrutura, caso não estejam situados em locais com banheiros públicos, os
centros de estética devem oferecer sanitários exclusivos para uso dos clientes. Além disso, os
estabelecimentos devem possuir pisos e paredes lisos, impermeáveis, de fácil higienização e
resistente a saneantes. Ainda segundo as normas, a sala de procedimentos deve dispor de pia
com sabonete líquido e papel-toalha descartável.
2. O cumprimento das normas de biossegurança e regulamentações que normalizam o
funcionamento de centros de estética e beleza é essencial para a manutenção da saúde
e bem-estar de profissionais e clientes. Assinale a alternativa correta em relação às
normas e procedimentos indicados para resguardo da saúde ocupacional da equipe: 
 
I – A utilização de calçados fechados é de extrema importância, principalmente por
profissionais que manuseiam materiais perfurocortantes. 
II – Recomenda-se que os uniformes dos profissionais sejam de cores claras, mas não é
uma obrigatoriedade. 
III – A capacitação dos profissionais não é obrigatória nos centros de estética, para
nenhum assunto. 
 
Assinale a alternativa CORRETA:
A alternativa "C " está correta.
 
Os profissionais dos centros estéticos precisam, obrigatoriamente, receber capacitação acerca
dos procedimentos ofertados nos centros. Existe uma preferência em relação à cor clara dos
uniformes. No entanto, ela não configura uma obrigatoriedade. A utilização de calçados
fechados é importante para todos os profissionais, especialmente para os que utilizam
materiais perfurocortantes.
MÓDULO 2
 Identificar riscos ocupacionais, equipamentos de proteção individual (EPI),
equipamento de proteção coletiva (EPC) e outras formas de prevenção
RISCOS OCUPACIONAIS
 
Fonte: Shutterstock.com.
NA ÁREA DE SAÚDE E ESTÉTICA, QUAIS
PROFISSIONAIS ESTARIAM EXPOSTOS A RISCOS
OCUPACIONAIS?
Vamos à resposta: todos os indivíduos que desempenhem atividades que os coloquem em
contato com sangue e fluidos orgânicos. Nesse perfil, podemos incluir estudantes, técnicos em
laboratório, médicos, enfermeiros, esteticistas, biomédicos, fisioterapeutas, funcionários da
limpeza e administração.
Ao contrário do senso comum, a biossegurança não visa apenas abordar medidas de controle
de infecções e eliminação dos riscos biológicos. Ela desempenha um papel fundamental na
sociedade como um todo, pois promove a consciência sanitária, destacando, por exemplo, a
importância do descarte correto de resíduos químicos, tóxicos e potencialmente infectantes,
além de promover medidas para reduzir os riscos e acidentes ocupacionais.
Com o objetivo promover e proteger a saúde dos trabalhadores no ambiente de trabalho, em 8
de julho de 1978, foram aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 28 Normas
Regulamentadoras (NR).
Segundo o MTE as NRs consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por
empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo
a ocorrência de agravos, doenças e acidentes de trabalho.
Abordaremos a NR 32 - Portaria GM n. 485 de 11 de novembro de 2005, que tem como
objetivo garantir medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços
de saúde, bem como a aqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral.
A QUAIS ATIVIDADES A NR32 SE REFERE?
Atividades realizadas em ambulatórios médicos, odontológicos, clínicas, laboratórios de
análises clínicas, hospitais e centros de estética. Apesar da NR não especificar diretamente os
centros de estética, não podemos esquecer que, nestes estabelecimentos, são prestados
serviços de assistência à saúde, que promovem qualidade de vida ao indivíduo.
VAMOS ENTENDER AGORA O QUE É RISCO?
Risco é qualquer evento que possa causar danos à saúde, às unidades operacionais ou dano
financeiro. Os riscos inerentes a um local de trabalho devem ser avaliados para que sejam
implementadas ações para minimizar ou sanar seus efeitos.
De certa maneira, todo trabalhador está exposto a algum risco ou a alguma carga no ambiente
de trabalho (biológicas, físicas, químicas, mecânicas ou ergonômicas e, até mesmo,
psicológicas). Logicamente, o risco biológico é o mais relacionado à prática dos profissionais
de saúde, como médicos, enfermeiros, odontólogos. No caso desses profissionais, os locais de
trabalho propiciam contato com sangue e outros fluidos constantemente, conferindo a estes a
possibilidade de infecção a doenças como hepatites B e C e HIV.
Podemos dizer que os profissionais de estética e beleza estão mais expostos aos riscos
mecânicos ou ergonômicos já que, muitas vezes, a jornada costuma ser longa e, ao realizarem
alguns procedimentos, desenvolvem muitos movimentos repetitivos com as mãos.
A seguir, conheceremos os tipos de riscos ocupacionais:
QUÍMICOS
Substâncias, compostos ou produtos que possam entrar em contato com o organismo por vias
aéreas (gases, poeira etc.), via tópica (absorção pela pele) ou por ingestão.
FÍSICOS
Diversos tipos de energia às quais o organismo do trabalhador possa estar exposto. Os
agentes mais comuns são ruídos, calor, vibrações, pressões anormais, radiação, entre outros.
BIOLÓGICOS
Agentes de risco biológico incluem microrganismos como bactérias, fungos, parasitas,
protozoários, vírus e/ou objetos contaminados por estes. A gravidade do risco biológico varia
de acordo com a virulência do microrganismo e com a disponibilidade de medidas profiláticas
existentes para combater o microrganismo em questão.
ERGONÔMICOS OU MECÂNICOS
Elementos organizacionais e físicos que possam interferir no conforto da atividade de trabalho
exercida pelo profissional. Alguns exemplos são levantamento de peso excessivo, ritmo
exacerbado de trabalho, realização de atividades repetitivas, entre outros.
ACIDENTES
Condições com potencial de causar danos aos trabalhadores nas mais diversas formas.
Destacam-se os riscos de incêndio/explosão, choque elétrico, acidentes no uso de máquinas e
equipamentos.
PREVENÇÃO AOS RISCOS OCUPACIONAIS: 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI) 
E EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO
COLETIVA (EPC)
 
Fonte: Shutterstock.com.
VAMOS CONCEITUAR EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)?
É um dispositivo ou produto de uso individual, pessoal e intransferível. A função do EPI é de
proteção e/ou minimização dos riscos aos quais o trabalhador está sujeito.
As normas de biossegurança propõem a utilização de equipamentos de proteção individual
(EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC) para garantir a prevenção contra esses
riscos. Vale ressaltar que o uso correto destes equipamentos é imprescindível para uma
proteção efetiva.
A Norma Regulamentadora n. 6 (NR-06) 3.214 de 8 de junho de 1978, conforme classificação
estabelecida na Portaria SIT n. 787, de 29 de novembro de 2018, é norma especial, posto que
regulamenta a execução do trabalho com uso de equipamentos de proteção individual (EPI),
sem estar condicionada a setores ou atividades econômicas específicas.
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE DE FORNECER E
ZELAR PELOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL?
Organização Internacional do Trabalho (OIT), criada em 1919 com a missão de promover
condições de trabalho produtivas e favoráveis a homens e mulheres, postula que as
oportunidades de trabalho devem ser regidas por liberdade, equidade, segurança e dignidade
humanas. Para a OIT, é obrigação do empregador disponibilizar EPI aprovado porórgão
competente e sem custo para o trabalhador e, ainda, substitui-lo caso seja danificado ou
extraviado.
Já o cuidado com os EPI e EPC é de responsabilidade do trabalhador, que deve sempre utilizá-
los ao realizar atendimento em saúde. Logo, todo trabalhador do ramo de estética deve ter e
utilizar seu EPI diariamente.
 ATENÇÃO
O uso incorreto ou inadequado do EPI acaba por não conferir ao profissional a devida
segurança, expondo a equipe e o paciente aos riscos já mencionados. Dessa maneira, é
importante a realização de treinamentos para uso adequado dos Equipamentos de Proteção.
Este assunto de biossegurança aplicado à área de estética e beleza ainda é pouco explorado,
mas podemos perceber seu avanço e devemos nos adaptar a essa nova realidade. Não basta
apenas proporcionarmos o melhor programa de tratamento. É necessário colocar em prática
medidas de segurança de forma que tenhamos um ambiente de trabalho seguro para nós e
nossos pacientes.
A OIT preconiza que os empregadores (donos de centros, clínicas de estética e institutos de
beleza) têm a obrigação de consultar e cooperar com os empregados de maneira a cumprir
todas as normas para promoção da saúde no ambiente de trabalho.
Vejamos agora os EPI utilizados pelos profissionais de estética e beleza:
TOUCA
Para proteção dos cabelos da contaminação por produtos químicos e microrganismos. Além
disso, a touca evita a queda dos fios no local onde o procedimento está sendo realizado. A
touca deve ser utilizada pelo profissional e pelo cliente, cobrindo todo o cabelo e orelhas, e
deve ser descartada ao final do procedimento.
 
Fonte: Shutterstock.com.
JALECOS E AVENTAIS
Para proteção da pele e roupas do profissional do contato com fluídos e secreções orgânicas.
Por este motivo devem possuir mangas longas. Devem ser preferencialmente brancos para
que qualquer sinal de contaminação seja observado com facilidade. A troca ou lavagem dos
jalecos e aventais deve ocorrer diariamente ou quando for observada contaminação, visível ou
não. Os jalecos e aventais devem ser utilizados apenas no ambiente de trabalho e não devem
ser armazenados com objetos pessoais.
 
Fonte: Shutterstock.com.
 Jaleco.
 
Fonte: Shutterstock.com.
 Avental.
MÁSCARA
Protege as mucosas da boca e nariz dos profissionais contra possível inalação de produtos
e/ou microrganismos. Além disso, há máscaras que protegem de doenças específicas em que
a contaminação se dá por gotículas de saliva ou partículas de aerossóis liberados no ar quando
falamos ou tossimos. A máscara cirúrgica deve ser descartada após, no máximo, duas horas
de uso ou a qualquer sinal de contaminação.
 
Fonte: Shutterstock.com.
A máscara de proteção contra aerossóis precisa ser específica; neste caso, é utilizada máscara
tipo respirador- N95 (National Institute for Ocupation Safety and Health – NIOSH) por possuir
um sistema de filtragem específico e impedir o acesso de bacilos às vias respiratórias. Usadas
para proteção contra doenças como a Tuberculose e COVID-19. Para alguns autores, essa
máscara tem duração de até trinta dias (desde que não amasse, molhe ou apresente qualquer
dano). Contudo, é sempre importante estarmos atentos à orientação do fabricante.
 
Fonte: Shutterstock.com.
Nos atendimentos nas clínicas de estética, muitas vezes são utilizadas máscaras de acrílico,
que preferencialmente devem ser higienizadas a cada troca de paciente.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Protegem os olhos dos profissionais contra fluidos, secreções, substâncias químicas e luzes de
equipamentos como o laser, por exemplo. Os óculos não precisam ser descartados após o uso
e devem ser lavados e descontaminados com álcool anteriormente ao próximo uso.
 
Fonte: Shutterstock.com.
LUVAS
São como barreiras mecânicas para as mãos; protegem o profissional e o cliente de possíveis
contaminações com fluidos e secreções. As luvas são descartáveis e de uso único por cliente.
 
Fonte: Shutterstock.com.
 ATENÇÃO
A utilização de álcool em gel não substitui o processo de higiene das mãos com água e
sabão.
HIGIENE DAS MÃOS
A lavagem das mãos é um procedimento obrigatório que deve ocorrer antes e após o
atendimento de cada cliente.
 
Fonte: Shutterstock.com.
ORIENTAÇÃO
Guarde os EPI e EPC em armários, preferencialmente em prateleiras específicas. Devem estar
em ambiente isento de umidade e calor. Caso não seja possível, coloque-os na gaveta do
javascript:void(0)
carrinho auxiliar.
Agora, vamos entender o uso de precauções-padrão (básicas) e precauções específicas.
As precauções-padrão (básicas) são condutas que devemos adotar em qualquer atendimento
em saúde, independentemente do paciente apresentar doença infectocontagiosa ou não. São
consideradas precauções-padrão:
Higienização das mãos com água e sabão
Uso de máscaras, luvas, jalecos ou avental
No caso de procedimentos faciais ou microagulhamento, deve-se usar também os óculos de
proteção. Alguns autores consideram a vacinação atualizada de profissionais de saúde como
precaução-padrão.
 
Fonte: Shutterstock.com.
Ao realizarmos atendimento ao paciente com suspeita ou confirmação de doença
infectocontagiosa, devemos adotar as precauções-padrão e as precauções específicas. Não é
comum acontecer em clínicas ou centros de estética, mas vamos a um exemplo para que você
possa entender: Caso compareça ao serviço de saúde um paciente apresentando coceira
intensa no corpo de origem desconhecida, pode se tratar de alguma doença contagiosa de
pele. Nesse caso, é necessário o uso de avental de manga comprida descartável e, após o
atendimento, a desinfecção de todos os aparelhos, o que deve ocorrer após todos os
pacientes.
A mesma coisa acontece com o paciente com diagnóstico suspeito ou confirmado de
tuberculose: o profissional deve utilizar todos os EPI da precaução-padrão e a máscara N 95.
Atente-se a algumas atitudes de risco que nós, profissionais de saúde, devemos evitar.
NÃO HIGIENIZAR AS MÃOS ANTES E APÓS CADA
ATENDIMENTO.
NÃO USAR LUVAS AO MANUSEAR SANGUE E/OU
LÍQUIDOS CORPÓREOS.
FAZER BOCA A BOCA SEM DISPOSITIVO DE
BARREIRA.
ATENDER POLITRAUMATIZADO OU DOENTE SEM EPI.
USAR LUVAS SEM ESTAR EM ATENDIMENTOS E
MANIPULAR EQUIPAMENTOS E CELULARES.
REENCAPAR AGULHAS.
NÃO POSSUIR ACONDICIONAMENTO ADEQUADO
PARA RESÍDUOS PERFUROCORTANTES.
NÃO OBSERVAR A LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE
EQUIPAMENTOS E DO AMBIENTE DE SAÚDE.
NÃO USAR EPI E EPC QUANDO NECESSÁRIO.
 
Fonte: Shutterstock.com.
ORIENTAÇÃO
Crie uma rotina para limpeza de equipamentos e de todo centro de estética. Inclua no
planejamento como prioridade. É importante que o gestor do estabelecimento ou clínica
estabeleça essa rotina e que os funcionários estejam cientes e preparados.
Os equipamentos de proteção coletiva (EPC) são equipamentos responsáveis pela proteção de
todos os trabalhadores pertencentes a um determinado ambiente de trabalho. Os EPC têm
como principal objetivo minimizar ou eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho e,
por consequência, garantir a integridade física dos trabalhadores. Como alguns exemplos de
EPC, temos:
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Devem ser utilizados apenas por pessoas treinadas. Não devem ser usados por curiosos.
CHUVEIROS DE EMERGÊNCIA
São utilizados para a rápida descontaminação de substâncias perigosas.
CHUVEIROS DE EMERGÊNCIA
São imprescindíveis a todos os laboratórios. Têm o objetivo de minimizar ou eliminar os
danos causados por acidentes com agentes biológicos, químicos que acometam olhos,
face ou qualquer outra parte do corpo.
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SPRINKLER
É um dispositivo utilizado no combate a incêndios; possui sensibilidade a altas temperaturas e
libera água quando ativado.
 ATENÇÃO
Todo EPC necessita constante manutenção. É importante estabelecer rotinas para isso. Caso
não seja realizada a manutenção periódica, o equipamento pode apresentar falhas na hora do
uso.
RISCOS OCUPACIONAIS
Assista ao vídeo a seguir para saber mais sobre os riscos ocupacionais.
VERIFICANDOO APRENDIZADO
1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PODEM SER DIVIDIDOS EM DUAS
CLASSES: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC). 
ANALISE OS ITENS LISTADOS A SEGUIR: 
 
I. MÁSCARA. 
II. SPRINKLER . 
III. LUVA. 
IV. AVENTAL/JALECO. 
V. CHUVEIRO DE SEGURANÇA. 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) I, II, III são EPI, IV e V são EPC.
B) I, II, III são EPC, IV e V são EPI.
C) I, II, III e IV são EPI, V é EPC.
D) I, III, IV são EPI, II e V são EPC.
E) I, III, IV e V são EPI, II é EPC.
2. NOS CENTROS DE ESTÉTICA E BELEZA, EXISTEM RISCOS
BIOLÓGICOS. PORTANTO, FAZ-SE NECESSÁRIO REDUZIR OS RISCOS E
EXPOR O CLIENTE O MÍNIMO POSSÍVEL À CONTAMINAÇÃO. DIANTE
DESSE QUADRO, É FUNDAMENTAL ENTENDER OS PROCESSOS
GERAIS DE HIGIENIZAÇÃO, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DO
AMBIENTE E DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. ACERCA DESSE TEMA,
JULGUE OS ITENS QUE SE SEGUEM. 
 
I – A ESTERILIZAÇÃO É O PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DE TODAS AS
FORMAS DE VIDA MICROBIANA, COM EXCEÇÃO DOS ESPOROS. 
II – A HIGIENIZAÇÃO É O PROCESSO QUE PRECEDE A ESTERILIZAÇÃO
E A DESINFECÇÃO, SENDO PROCEDIMENTO OBRIGATÓRIO ANTES E
APÓS O ATENDIMENTO AOS CLIENTES. A UTILIZAÇÃO DO ÁLCOOL EM
GEL NÃO SUBSTITUI A LAVAGEM DAS MÃOS. 
III – A ESTERILIZAÇÃO PODE SER REALIZADA EM SUPERFÍCIES E EM
EQUIPAMENTOS. 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) I e III estão corretas.
B) Apenas II está correta.
C) I e II estão corretas.
D) II e III estão corretas.
E) Apenas III está correta.
GABARITO
1. Equipamentos de proteção podem ser divididos em duas classes: Equipamentos de
proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC). 
Analise os itens listados a seguir: 
 
I. Máscara. 
II. Sprinkler . 
III. Luva. 
IV. Avental/jaleco. 
V. Chuveiro de segurança. 
 
Assinale a alternativa correta:
A alternativa "D " está correta.
 
Os EPI são de utilização individual e intransferível, podendo ser, por muitas vezes,
descartáveis e protegem o trabalhador aos riscos inerentes à sua ocupação. Já os EPC
protegem todos os trabalhadores dos possíveis riscos presentes no ambiente de trabalho.
2. Nos centros de estética e beleza, existem riscos biológicos. Portanto, faz-se
necessário reduzir os riscos e expor o cliente o mínimo possível à contaminação. Diante
desse quadro, é fundamental entender os processos gerais de higienização, desinfecção
e esterilização do ambiente e dos equipamentos utilizados. Acerca desse tema, julgue os
itens que se seguem. 
 
I – A esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana,
com exceção dos esporos. 
II – A higienização é o processo que precede a esterilização e a desinfecção, sendo
procedimento obrigatório antes e após o atendimento aos clientes. A utilização do álcool
em gel não substitui a lavagem das mãos. 
III – A esterilização pode ser realizada em superfícies e em equipamentos. 
 
Assinale a alternativa correta:
A alternativa "B " está correta.
 
A esterilização é o processo que elimina todas as formas de vida microbiana, incluindo os
esporos, realizado apenas em equipamentos e objetos que permitem este tipo de processo.
Juntamente com o processo de desinfecção, devem ser precedidos pelo processo de
higienização.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o crescimento da importância dos serviços de estética e beleza vistos na atualidade,
cresce também a preocupação com os procedimentos de biossegurança adotados pelos
estabelecimentos que oferecem estes serviços, pois os clientes buscam cada vez mais por
profissionais que se preocupem e sigam as normas de segurança.
A biossegurança é definida como um conjunto de ações voltadas para a prevenção,
minimização e eliminação de riscos inerentes à diversas atividades, incluindo a prestação de
serviços que têm o potencial de comprometer de a saúde do homem, dos animais e do meio
ambiente.
Sendo assim, a biossegurança e as normas estabelecidas estão intimamente relacionadas às
atividades desenvolvidas nos centros de estética e beleza e não devem ser ignoradas. O uso
de equipamentos de proteção individual e coletiva deve fazer parte da rotina dos profissionais
de saúde, para garantir a proteção não somente dos profissionais, mas também dos clientes.
REFERÊNCIAS
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Consultado em meio eletrônico em: 14 dez. 2020.
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In : Revista CIPA N. 253 de janeiro de 2002. Consultado em meio eletrônico em: 14 dez. 2020.
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adotados por profissionais de serviços de embelezamento. Consultado em meio eletrônico
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2017 Epub May 21, 2018. ISSN 1983-1447. Consultado em meio eletrônico em: 14 dez. 2020.
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GARBACCIO, Juliana; OLIVEIRA, Adriana. O risco oculto no segmento de estética e
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Hinrichsen, S.L. Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário hospitalar. 2. ed. Rio
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Kalil, Erika de Meirelles; COSTA, Aldo José Fernando. Desinfecção e esterilização. ACTA
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OLIVEIRA, Andréia; FOCACCIA, Roberto. Survey of hepatitis B and C infection control:
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EXPLORE+
Consulte a Lei brasileira de Biossegurança – 8.974 de janeiro de 1995 .
Leia o artigo de Procedimentos de biossegurança adotados por profissionais de serviços
de embelezamento , de Andréia Ferreira Diniz e Glavur Rogério Matté.
Leia o artigo Análise do discurso da ‘segurança’ na área da saúde: uma crítica ao
trabalhador como vigilante de si , de Ehideé Isabel Gómez La Rotta et al .
Consulte também a página do National Institute for Ocupation Safety and Health (NIOSH)
– Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional.
CONTEUDISTA
Daniely Regina de Freitas Alves
 CURRÍCULO LATTES
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