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Questão 1/10 - Filosofia Política
Leio o seguinte  trecho da obra do filósofo Ortega y Gasset:
“[...] as massas por sua própria definição não devem nem podem dirigir sua própria existência, e menos reger a sociedade, quer dizer-se que a Europa sofre agora a mais grave crise que a povos, nações, culturas, cabe padecer. Esta crise sobreveio mais de uma vez na história. Suas fisionomias e suas consequências são conhecidas. Também se conhece seu nome. Chama-se rebelião das massas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ORTEGA y GASSET, José. A Rebelião das Massas.. Disponível em:  < http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/ortega.pdf>  Acesso em: 25 jun. 2016.
A partir do livro Filosofia Política, assinale a alternativa que apresenta as ideias de Ortega y Gasset – inspirado em Kant e seus conceitos de menoridade e maioridade -  sobre relação política:
Nota: 10.0
	
	A
	É a passagem do sujeito que não dispõe de maturidade para o sujeito emancipado, pleno, participativo. 
	
	B
	É a desnecessario a emancipação social e política diante das várias formas de opressão.
	
	C
	Faz a distinção entre minorias e massas como algo presente na história. Os primeiros são os indivíduos ou grupos qualificados. As massas são desprovidas disso.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Os conceitos de menoridade e massas se imbricam, assim como os conceitos de maioridade e minoria também convergem por parte de ambos os teóricos. Para tanto, Ortega y Gasset pensa nas massas como uma espécie de menoridade kantiana, isto é, que não dispõe de singularidade, de racionalidade e, muito menos, de vontade e coragem para agir racionalmente. Entretanto, diferentemente de Kant, Ortega y Gasset observa que a massa, distinta da menoridade, é violenta, não aceita tutoria e age de acordo com seus apetites. (Página 205)
	
	D
	Diz respeito à relação de oposição entre a classe social dominante e a classe social dominada.
	
	E
	Trata do esforço racional para compreender o mundo como ele é e superá-lo com o uso da força e das armás.
Questão 2/10 - Filosofia Política
Observe a ilustração  com reprodução de uma frase de Platão:
Sobre a concepção de sociedade e poder político em Platão e, conforme o livro-base da disciplina, Filosofia Política, leia as seguintes asserções:
I. Para Platão a política é a arte de governar, mas a arte de governar deve ser confiada aos mais capazes, e virtuosos. 
II. Os homens devem compreender suas tarefas distintas no mundo: os que governam, os que defendem a cidade e aqueles que possuem conhecimento técnico e especializado.
III. Platão é adepto da ampla democratização do saber e do poder. Adversário da aristocracia é considerado o “pai da democracia”.
IV. Na República, a justiça deve ser o princípio da felicidade na vida pública, mas a aplicação de tal justiça caberia ao mais capazes. É o momento em que o rei é filósofo deve governar.
V. A virtude é uma condição necessária a ser ensinada a todos os cidadãos na pólis. Pois todos podem-se tornar governantes. 
Estão corretas as afirmações:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e V apenas.
	
	B
	IV e V apenas.
	
	C
	I, II e IV apenas.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Em Platão, é por meio da educação que os indivíduos podem distinguir-se entre si e que afloraram suas virtudes inatas: a virtude nas tarefas manuais, nos negócios, nas que exigem coragem, e, por fim, na seleção mais nobre: a arte de governar. Em Platão, a igualdade pode até existir com relação aos bens, mas não existe igualdade no exercício do poder político. Tal situação exige que o poder seja confiado aos mais sábios (os reis filósofos) que possuem essa característica inata, pois enxergam além do mundo visível.  (Página 52).
	
	D
	III e V apenas.
	
	E
	III e IV.
Questão 3/10 - Filosofia Política
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Com isto se torna manifesto dizer que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra, e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens  [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) Os Clássicos da Política (volume 1). Ática. São Paulo. 2002. p 56.  
Em Hobbes, o contrato ou pacto social que dá sentido à formação do Estado existe como uma solução racional. Leia as assertivas e assinale a alternativa que corresponde às definições de Hobbes sobre estado de natureza, contrato e relação governante-governado, de acordo com os conteúdos apresentados no livro-base Filosofia Política:
I. Mesmo amando sua liberdade, os homens, em nome da proteção de sua vida diante dos inevitáveis conflitos, devem renunciar à sua liberdade ilimitada.
II.Os homens são animais políticos, destinados a viver coletivamente e em equilibrio no espaço público e social.
III. O Estado é soberano, mas sua soberania reside no monopólio legal da força e da punição autorizada pelos próprios governados.
IV. O Estado é um “deus mortal” que deve proteger a vida e a propriedade privada.
V. Hobbes pode ser considerado um autor pessimista. A política não é o espaço do ideal, mas do mundo real, o do egoísmo dos conflitos e disputas pelo poder.
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	II e V
	
	C
	II e IV
	
	D
	I, III, IV e V
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Hobbes  parte de uma visão de  mundo que  existe, é real e, acima de tudo, é problemático, do ponto de vista social diante da natureza egoísta e competitiva do ser humano. O Estado em Hobbes é uma espécie de “deus mortal”, uma representação metafórica do poder absoluto  com força (ou monopólio do uso da força) o suficiente para fazer valer o contrato, no sentido de proteger a vida e a propriedade privada. (Páginas 116-122).
	
	E
	II, IV e V
Questão 4/10 - Filosofia Política
Leia abaixo o excerto de texto do filósofo grego Protágoras, sobre a virtude na política:
“[...] Agora, que estamos reunidos em Assembleia, se o Estado se vê diante de um projeto de construção, observo que os arquitetos são convocados e consultados sobre a estrutura proposta, e quando se trata de uma questão relativa à construção de navios, são os projetistas de navios [...] É assim que eles se comportam com temas considerados técnicos. Mas quando se trata de debater algo relativo ao governo do país, o homem que se levanta para dar conselhos pode ser um construtor, ou mesmo um ferreiro ou um sapateiro, mercador ou armador, rico ou pobre, nascido ou não de boa família [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PROTÁGORAS, Apud. WOOD, Ellen M. Democracia contra Capitalismo: uma renovação do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2011. p. 166.
Considerando o debate entre as escolas socrática (Platão) e sofista (de Protágoras) que você leu no livro de Filosofia Política, pode-se afirmar que:
I. Segundo a escola de Sócrates e Platão, é impossível qualquer um ser filósofo, pois a virtude é uma tarefa inglória, nasce com o sujeito.
II. A argumentação de Protágoras acima demostra que uma virtude cívica, capaz de preparar as pessoas para a cidadania, é uma qualidade universal, podendo ser ensinada.
III. Segundo Platão, em resposta a Protágoras, a virtude é impossível de ser ensinada pois o despertar das sombras da caverna ocorre apenas nos homens virtuosos.
IV. De acordo com Protágoras no trecho acima. os conhecimentos técnicos demonstram que cada indivíduo nasce dotado de características inatas, tornando a política um conhecimento restrito.
V. A filosofia, no espaço da Grécia antiga, era um terreno de democracia. Platão e Sócrates representam, portanto, a necessidade de democratização do saber e do poder.
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e V
	
	B
	II, IV e V
	
	C
	I e IV
	
	D
	I, II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!A citação acima de Protágoras (expoente da escola sofista) mostra que a virtude pode ser ensinada. Logo, a democratização do poder e do saber pode fazer com que qualquer homem participe da vida pública com conhecimento de causa. Oposta é a escola de Sócrates e Platão, segundo a qual a virtude é inata, sendo restrita a capacidade de algumas pessoas de exercerem a direção política da sociedade. (Páginas 37-43).
	
	E
	III, IV e V
Questão 5/10 - Filosofia Política
Leia o trecho da obra A Política de Aristóteles:
“O homem é por sua natureza [...] um animal feito para a sociedade civil. Assim, mesmo que não tivéssemos necessidade uns dos outros, não deixaríamos de viver juntos. [...] Mas não é apenas para viver juntos, mas sim para bem viver juntos que se fez o Estado [...] e não há nenhuma dúvida de que a verdadeira Cidade (a que não o é somente de nome) deve estimar acima de tudo a virtude”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Aristóteles. A Política. Martins Fontes. São Paulo: 1998, p 53-54. 
Aristóteles considera que o homem é animal político, social por excelência. Com base no extrato de texto anterior e na sua leitura do livro-base Filosofia Política, é correto afirmar que,  no pensamento do autor:  
I. O Estado surgiu em meio aos conflitos entre as classes sociais visando garantir a ordem social da classe dominante.
II. A cidade é o espaço da felicidade, a educação é o instrumento de se chegar a justiça distributiva, aquela que se baseia no desenvolvimento da virtude de cada cidadão.
III. A forma de governo não é o critério para Aristóteles e sim o critério axiológico (de valor) que devem ter como parâmetro o bem comum.
IV. Um governo constitucional (politeia) só é possível se este conseguir conciliar os antagonismos que podem degenerar numa oligarquia ou numa democracia.
V. A vida na cidade, o bem comum, a coisa pública, torna-se efetiva quando os cidadãos da pólis grega superarem as diferenças de classe e vivendo um socialismo natural. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e V
	
	B
	II, III e IV
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A filosofia política de Aristóteles é centrada na discussão do homem como animal político e postula que é possível, por meio da educação, uma cidade justa, isto é, promover a felicidade de todos os indivíduos, na qual cada um desempenha sua virtude, independentemente de sua condição de cidadão ou não cidadão. E por isso, para Aristóteles, formas degeneradas de governo (tirania, oligarquia e democracia) são aquelas que deixam de visar a felicidade e o bem comum, inviabilizando o projeto de, com relação a cidade, realizar o sentido da existência humana. (Páginas 65-67).
	
	C
	II, III e V
	
	D
	I e IV
	
	E
	II e V
Questão 6/10 - Filosofia Política
Leia o fragmento do livro O Príncipe de Maquiavel:
“Resta-nos agora ver de que forma deve um príncipe proceder para com os amigos e os súditos [...] Na verdade, quem num mundo cheio de perversos pretende seguir em tudo os ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria perdição. [...] um príncipe desejoso de conservar-se no poder tem de aprender os meios de não ser bom e a fazer uso ou não deles, conforme as necessidades”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Capítulo XV. Apud  SADEK, Maria Teresa. Os Clássicos da Política. Volume 1. Ática. São Paulo: 2002, p.   36 e 37.
Antes de Maquiavel, podemos afirmar que a cidade e a vida pública eram analisadas em termos ideais ou religiosos. Após Maquiavel, a política é entendida em termos “realistas”.
Tendo como base a sua leitura do livro da disciplina, Filosofia Política, leia as assertivas abaixo e assinale a alternativa que corresponde a filosofia política de Maquiavel. 
I.O ser humano é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto, ou seja, ávido por poder.
II. A política deve ser o espaço do bem comum, da vontade geral e da virtude. .
III. O príncipe é uma metáfora do governante. O príncipe deve saber se manter no poder. A força e a astúcia são fundamentos do poder.
IV.Maquiavel não possui uma teoria de Estado. Está interessado num conjunto de procedimentos que possam fazer com que o príncipe governe de forma estável.
V.Um príncipe deve governar pela legitimidade, honra e nobreza. Do contrário, pode ser removido pelos seus súditos. A soberania popular é a fonte de poder político.
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I e IV
	
	C
	II e V
	
	D
	III, IV e V
	
	E
	I, III e IV
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Para Maquiavel, a sociedade é resultado de conflitos, disputas e interesses que se manifestam nos desejos e paixões do homem que é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto. Maquiavel apresenta uma teoria de gestão para cidade, não uma teoria acabada de Estado. Sua preocupação é com a estabilidade das relações. (Páginas 109-113).
Questão 7/10 - Filosofia Política
Leia o seguinte fragmento de texto de Marx: 
“[...] Pergunta-se, então, por que transformações passará o ordenamento estatal numa sociedade comunista? Em outras palavras, quais funções sociais, análogas às atuais funções estatais, nela permanecerão? Essa pergunta só pode ser respondida de modo científico, e não é associando de mil maneiras diferentes a palavra povo à palavra Estado que se avançará um pulo de pulga na solução do problema”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. Crítica do programa de Gotha. São Paulo: Boitempo Editorial, 2012. p 43.
Marx não concebe o Estado como uma solução racional. De acordo com o livro-base Filosofia Política, para Marx, o Estado é:
Nota: 10.0
	
	A
	Uma ditadura de uma classe sobre outra.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
o Estado surgiu em meio ao conflito de classes e, a partir do seu aparato jurídico, protege a propriedade privada e assegura os privilégios da classe dominante. Na sociedade capitalista, essa classe dominante é a burguesia. ( Página 146-147).
	
	B
	Uma ficção jurídica.   
	
	C
	O monopólio do uso da força justa e legítima.
	
	D
	Uma formação histórica necessária para vida social autêntica. 
	
	E
	A superação do estado de luta de classes.
Questão 8/10 - Filosofia Política
Observe a foto da campanha das “Diretas Já”, de 1984,  reunindo lideranças de diversos partidos.
Considerando o debate sobre democracia no Brasil e com base no livro Filosofia Política,  assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	O Brasil é uma democracia consolidada e sólida, a despeito dos conluios entre interesses privados e os agentes do poder público.
	
	B
	A redemocratização do país, ocorrida em 1984 com a campanha das Diretas Já, pôs fim a uma cultura política autoritária no Brasil.
	
	C
	O sistema democrático-legal no país é permissivo com a corrupção, o que justifica a necessidade de medidas de caráter mais ditatorial para promover a justiça. 
	
	D
	A campanha das Diretas Já em 1984 não contou com apoio popular diante da descrença com a política, já identificada desde esse período.
	
	E
	Não podemos considerar que vivemos em uma cultura democrática no país, haja visto os resquícios de pensamentos políticos autoritários presentes na sociedade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
redemocratização deve ser pensada dentro da perspectiva política do diálogo e não da imposição. Porém, a cultura política autoritária ainda presente no Brasil privilegia o conflito, no sentido das disputas inimigas e não da discussão de ideias. (Página 185-186). 
Questão 9/10 - Filosofia Política
Leia o fragmento de texto abaixo:
“A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que [...] a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que qualquer um possa com base nela reclamar qualquer benefício a que outro não possa também aspirar. [...] Portanto se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo que é impossível elaser governada por ambos, eles se tornam inimigos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática. 2002, p. 54.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes e na sua leitura do livro-base Filosofia Política, assinale a alternativa que corresponde as afirmações corretas.
I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma autoridade soberana que detenha o uso da força.
II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais, a fim de manter a própria sobrevivência.
III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens somente na vida natural. 
IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre seus pares.
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
 para Hobbes na natureza do homem é perversa e tem inclinações para o egoísmo, a disputa e a inveja. (Página 114)
	
	B
	 I e IV.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	 I, II e III.
	
	E
	II, III e IV.
Questão 10/10 - Filosofia Política
Considere a citação abaixo: 
“[...] os filósofos políticos dos séculos XVII e XVIII basearam suas teorias do Estado na natureza humana, no comportamento individual e na relação entre os indivíduos [...] É nesse contexto, portanto, que se desenvolveu a teoria do Estado liberal, baseada nos direitos individuais e na ação do Estado de acordo com o “bem comum” a fim de controlar as paixões dos homens [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Campinas: Papirus, 2011. p. 23-24.
Com base na leitura do livro Filosofia Política, são considerados integrantes de uma tradição liberal-contratualista:
Nota: 10.0
	
	A
	Maquiavel e Hobbes.
	
	B
	Platão e Aristóteles.
	
	C
	Rousseau e Aristóteles.
	
	D
	Hobbes e Rousseau.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Hobbes e Rousseau são considerados liberais-contratualistas pois suas respectivas filosofias estão assentadas no sentido lógico, na razão de ser do Estado. O que há de comum entre esses filósofos é que eles partem da análise do homem em estado de natureza, isto é, antes de qualquer sociabilidade, quando desfrutaria de todas as coisas, realizaria todos os seus desejos. Esse estado de natureza degeneraria em um estado de guerra. O que faria o homem abandonar esse estado de conflito é um pacto entre os cidadãos para se submeterem ao Estado. O adjetivo liberal nos autores está baseado na noção de direitos individuais que devem ser protegidos pelo Estado. (Páginas 123-131).
	
	E
	Lutero e Calvino.

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