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Apol 01 - Filosofia Política

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Questão 1/10 - Filosofia Política 
Considere a citação abaixo: 
“[...] os filósofos políticos dos séculos XVII e XVIII basearam suas teorias do Estado na 
natureza humana, no comportamento individual e na relação entre os indivíduos [...] É 
nesse contexto, portanto, que se desenvolveu a teoria do Estado liberal, baseada nos 
direitos individuais e na ação do Estado de acordo com o “bem comum” a fim de 
controlar as paixões dos homens [...]” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Campinas: Papirus, 2011. p. 23-24. 
Com base na leitura do livro Filosofia Política, são considerados integrantes de uma 
tradição liberal-contratualista: 
Nota: 10.0 
 
A Maquiavel e Hobbes. 
 
B Platão e Aristóteles. 
 
C Rousseau e Aristóteles. 
 
D Hobbes e Rousseau. 
Você acertou! 
Hobbes e Rousseau são considerados liberais-contratualistas pois suas respectivas filosofias estão assentadas no sentido lógico, na razão de ser do Estado. O que há de comum entre esses filósofos é que eles partem da análise do 
homem em estado de natureza, isto é, antes de qualquer sociabilidade, quando desfrutaria de todas as coisas, realizaria todos os seus desejos. Esse estado de natureza degeneraria em um estado de guerra. O que faria o homem 
abandonar esse estado de conflito é um pacto entre os cidadãos para se submeterem ao Estado. O adjetivo liberal nos autores está baseado na noção de direitos individuais que devem ser protegidos pelo Estado. (Páginas 123-131). 
 
E Lutero e Calvino. 
 
Questão 2/10 - Filosofia Política 
Segue trecho abaixo do livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho: 
“Também é preciso falar da Cidade da Terra, na sua ânsia de domínio, que, embora os 
povos se lhe submetam, se torna escrava da sua própria ambição de domínio. [...] É 
desta Cidade da Terra que surgem os inimigos dos quais tem que ser defendida a cidade 
de Deus”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. Segunda parte. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: 1996. p. 
98-99 Disponível em: <http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Cidade-de-Deus-Agostinho.pdf> Acesso em: 18 jun.2016. 
Sobre o livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho e com base na leitura do livro da 
disciplina, Filosofia Política, é correto afirmar: 
Nota: 10.0 
 
A O autor defende que os assuntos relativos à religiosidade são da esfera privada, ao passo que a arte da política é assunto da esfera pública e papel. 
 
B A cidade da Terra é antecipa em definitivo a vida celestial. 
 
C A Cidade de Deus inspira a vida na cidade da Terra. 
Você acertou! 
Na obra A cidade de Deus, existem duas cidades, uma cidade divina e uma cidade terrena. A divina cidade de Deus é onde o homem encontra a sua realização, ou seja, realiza-se como pessoa, uma vez que ele, o homem volta para 
Deus. Não se tratade morrer e subir aos céus, mas viver no mundo. Existe um caráter político, a construção de uma vida virtuosa, uma vida com Deus no plano terreno. (Página 84). 
 
D Agostinho defende que a cidade da Terra representa a esperança de uma vida melhor e que a Cidade de Deus está num plano ideal e fora do alcance dos homens. 
 
E Cidade de Deus era o nome que Agostinho deu a construção da sede da Igreja Católica no Vaticano. 
 
Questão 3/10 - Filosofia Política 
Observe o desenho abaixo, que ilustra o mito da caverna de Platão: 
 
 
 
Considerando o mito da caverna de Platão, do livro VII de A República, citado no livro 
de Filosofia Política consultado por você, pode-se considerar que: 
Nota: 10.0 
 
A A projeção das sombras na parede indica que a realidade é uma mera ilusão, pois é impossível conhecer a verdade com precisão. 
 
B No mito da caverna, Platão descreve os primórdios da existência humana, relatando a organização social no princípio do processo evolutivo, quando cavernas eram habitadas. 
 
C A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo inteligível, o do conhecimento do verdadeiro ser. 
 
D No mito da caverna, Platão demonstra, alegoricamente, que não existe dualidade na existência humana, nem o conflito entre realidade e aparência. 
 
E O mito da caverna faz referência ao contraste entre o ser e o parecer, isto é, entre realidade e aparência. Essa é a marca do pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão. 
Você acertou! 
Platão estabelece, por meio do mito da Caverna, uma discussão com relação ao que ele chama de dois mundos, isto é, o mundo verdadeiro(o mundo da filosofia) e o mundo ilusório (lugar das opiniões – falsas verdades). (Obra-
base, p. 32). 
 
Questão 4/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento do texto abaixo: 
“Está implícita nas análises do Estado [...] de que o governo pretende servir aos 
interesses da maioria, mesmo que, na prática, nem sempre o faça. O governo está a 
serviço do povo [...]. É por volta do final do século XVII que apareceram a redefinição 
do estado de natureza (condição natural do homem) e a formulação sistemática final 
dos direitos individuais, substituindo a lei divina como o fundamento das hierarquias 
políticas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Papirus. Capinas: 2011. p. 21-23. 
De acordo com o livro-base da disciplina, Filosofia Política, a partir da tendência de 
secularização do pensamento político, os filósofos do século XVII e XVIII estão 
preocupados em justificar racionalmente e legitimar o poder do Estado sem recorrer a 
qualquer explicação religiosa. Podemos afirmar que estado de natureza em Hobbes e 
Rousseau significa: 
Nota: 10.0 
 
A Que os homens são iguais no estado de natureza, mas essa igualdade é interpretada de maneira distinta para os dois filósofos. 
Você acertou! 
Tanto Hobbes como Rousseau partem da hipótese da existência de um estado de natureza para explicar a necessidade de formação do Estado. No entanto, em Hobbes, nesse estado natural a igualdade humana é uma igualdade 
baseada no egoísmo, na competição, na discórdia, da disputa por poder (Páginas 115-117). Em Rousseau, o estado natural é um estado de liberdade e igualdade baseada na propriedade coletiva. (Páginas 126-127). 
 
B Tanto para Hobbes como para Rousseau, os homens são naturalmente egoístas, competitivos e ávidos por glória. 
 
C Hobbes e Rousseau consideram que a propriedade privada é a causa das discórdias e injustiças sociais, originadas no estado de natureza. 
 
D Os homens são naturalmente iguais e bons. A sociedade os corrompe. Em Hobbes esse desvio deve-se à propriedade privada. Em Rousseau, no egoísmo humano. 
 
E Hobbes e Rousseau consideram que a soberania popular e a vontade geral (ou bem comum) devem guiar as decisões do Estado. 
 
Questão 5/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Com isto se torna manifesto dizer que, durante o tempo em que os homens vivem 
sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram 
naquela condição a que se chama guerra, e uma guerra que é de todos os homens 
contra todos os homens [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. 
(org.). Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática, 2002. p. 56. 
Em Hobbes, o contrato ou pacto social que dá sentido à formação do Estado existe 
como uma solução racional. Leia as assertivas e assinale a alternativa que 
corresponde às definições de Hobbes sobre estado de natureza, contrato e relação 
governante-governado, de acordo com os conteúdos apresentados no livro-base 
Filosofia Política: 
I. Mesmo amando sua liberdade, os homens, em nome da proteção de sua vida diante 
dos inevitáveis conflitos, devem renunciar à sua liberdade ilimitada. 
II. Os homens são animais políticos, destinados a vivercoletivamente e em equilibrio 
no espaço público e social. 
III. O Estado é soberano, mas sua soberania reside no monopólio legal da força e da 
punição autorizada pelos próprios governados. 
 
IV. O Estado é um “deus mortal” que deve proteger a vida e a propriedade privada. 
 
V. Hobbes pode ser considerado um autor pessimista. A política não é o espaço do 
ideal, mas do mundo real, o do egoísmo dos conflitos e disputas pelo poder. 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III 
 
B II e V 
 
C II e IV 
 
D I, III, IV e V 
Você acertou! 
Hobbes parte de uma visão de mundo que existe, é real e, acima de tudo, é problemático, do ponto de vista social diante da natureza egoísta e competitiva do ser humano. O Estado em Hobbes é uma espécie de “deus mortal”, 
uma representação metafórica do poder absoluto com força (ou monopólio do uso da força) o suficiente para fazer valer o contrato, no sentido de proteger a vida e a propriedade privada. (Páginas 116-122). 
 
E II, IV e V 
 
Questão 6/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que 
[...] a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que 
qualquer um possa com base nela reclamar qualquer benefício a que outro não possa 
também aspirar. [...] Portanto se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo 
tempo que é impossível ela ser governada por ambos, eles se tornam inimigos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) 
Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática, 2002, p. 54. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes e na 
sua leitura do livro-base Filosofia Política, assinale a alternativa que corresponde às 
afirmações corretas. 
I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma 
autoridade soberana que detenha o uso da força. 
 
II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais, a fim de 
manter a própria sobrevivência. 
III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens somente na vida 
natural. 
 
IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre 
seus pares. 
Estão corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e II. 
Você acertou! 
 para Hobbes na natureza do homem é perversa e tem inclinações para o egoísmo, a disputa e a inveja. (Página 114) 
 
B I e IV. 
 
C III e IV. 
 
D I, II e III. 
 
E II, III e IV. 
 
Questão 7/10 - Filosofia Política 
Leia o texto abaixo: 
“O mito surge a partir da necessidade de explicação sobre a origem e a forma das 
coisas, suas funções e finalidade, os poderes do divino sobre a natureza e os homens. 
Ele vem em forma de narrativa, criada por um narrador que possua credibilidade diante 
da sociedade, poder de liderança e domínio da linguagem convincente, [...] mas 
adequando a estrutura do mito de uma forma que tranquilize os ânimos e responda às 
necessidades do coletivo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Paula Perin dos. Origem e Função dos Mitos.:Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/filosofia/origem-e-funcao-do-mito/>. Acesso em: 05 jun. 2016. 
Considerando a distinção entre mito e filosofia, conforme a sua leitura do livro-base da 
disciplina Filosofia Política, é correto afirmar: 
Nota: 10.0 
 
A O nascimento da filosofia entre os gregos significou a ruptura definitiva com os mitos, a forma explicativa baseada em fabulações ilusórias. 
 
B A busca por explicações racionais, distanciadas da mera doxa (opinião) e baseada no logos (conhecimento) é o fundamento da ruptura entre filosofia e metofísico. 
 
C O mito tem caráter pedagógico, não visa explicar o porquê das coisas. Essa passa a ser a função da filosofia. Ainda assim, filósofos da Antiguidade recorriam às narrativas mitológicas. 
Você acertou! 
mito e filosofia estão imbricados, sobretudo no espaço grego antigo, na construção do saber. Mas esta é uma imbricação que tem grau hierárquico, isto é, o mito tem função de esclarecimento, de auxílio ao discurso filosófico. (Página 
36). 
 
D A filosofia estabelece a ruptura com os mitos, uma vez que as explicações divinas sobre a natureza e os homens perdem poder explicativo e desaparecem da cultura clássica. 
 
E O abandono de explicações mitológicas, por parte dos filósofos na Antiguidade clássica, foi o fator do desenvolvimento científico. 
 
Questão 8/10 - Filosofia Política 
Leia atentamente o seguinte trecho do texto de Rousseau:: 
“O homem rico [...] concebeu [...] o plano mais perspicaz que já passou pela mente 
humana: [...] empregar em seu favor as próprias forças que o atacavam, fazer de seus 
inimigos aliados [...] “Vamos nos unir”, “para proteger o fraco da opressão, refrear os 
ambiciosos, e garantir a todo o homem a posse do que lhe pertence”. Alegremente todos 
oferecem seu pescoço ao jugo, pensando que estavam protegendo sua liberdade". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROUSSEAU, J. J. Textos diversos. Apud NASCIMENTO, Milton Meire do. Rousseau: da servidão à liberdade. 
In WEFFORT, F. (org.). Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática, 2002. 
Com base nesse fragmento de texto e na sua leitura do livro da disciplina, Filosofia 
Política, está correta a afirmativa: 
Nota: 10.0 
 
A Rousseau considera o homem egoísta e ávido por lucro por natureza pois, no Estado, o homem rico impõe ao homem pobre sua vontade, fazendo-a passar por vontade geral. 
 
B Semelhante a Hobbes, o estado de natureza é justamente tomado em sentido metafórico para discutir um contrato social: a seguridade da vida coletiva. Mas o estado de natureza foi destruído, em razão da 
propriedade privada. 
Você acertou! 
Rousseau assemelha-se a Hobbes ao utilizar o termo estado de natureza no sentido metafórico, mas coloca em cheque a teoria hobbesiana de belicosidade, com ênfase no estado de natureza e chama a atenção para o que se pode 
denominar de vida virtuosa. Ou seja, nas palavras de Rousseau, a vida no seu estado natural. Tal concepção de Estado – estado de natureza, foi destruída em razão da propriedade privada. (Página 126). 
 
C Rousseau afirma em sua teorização sobre a finalidade do Estado que a restituição da vida comunitária no estado de natureza é o ideal a ser perseguido por toda a sociedade. 
 
D Conforme expresso na citação acima, não existe pacto social se este é fundado na lei do mais forte. Rousseau, nesse sentido, representa uma ruptura com a teoria do contrato social. 
 
E A felicidade no estado de natureza é impedida pois nela vigora a lei do mais forte. É apenas na sociedade civil ou governo civil que esta felicidade baseada no bem comum pode prosperar. 
 
Questão 9/10 - Filosofia Política 
Observe a imagem: 
 
 
“A coruja é o símbolo da filosofia, imortalizada pelo filósofo Hegel, que a atribuiu a 
Minerva (nomenclatura romana da deusa grega Athena), deusa identificada com a 
sabedoria. A frase de Hegel, que diz que “a Coruja de Minerva levanta voo somente ao 
entardecer”, alude ao papel da filosofia”. 
 
Após a avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Adaptado de < https://ghiraldelli.wordpress.com/filosofia/a-coruja-simbolo-da-filosofia/ >Acesso em: 
07jun.2016. 
 
Para Aristóteles, citado no livro de Filosofia Política, a filosofia nasce: 
Nota: 10.0 
 
A como resposta ao nosso desejo de imortalidade. 
 
B da necessidade de dominarmos o mundo exterior. 
 
C para nos livrarmos das paixões e das percepções sensíveis. 
 
D do assombro que sentimos diante do mundo. 
Você acertou! 
Para Aristóteles, na obra Metafísica, a filosofia começou justamente do espanto, da curiosidade, da necessidade de compreender o conhecido. (Obra-base,p. 28). 
 
E com a tarefa de suplantar as superstições e todas as formas de dominação. 
 
Questão 10/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho de texto de Aristóteles: 
“Não é apenas necessário, mas também vantajoso que haja mando por um lado e 
obediência por outro; e todos os seres, desde o primeiro instante do nascimento, são, 
por assim dizer, marcados pela natureza, uns para comandar, outros para obedecer. 
[…] A natureza, por assim dizer, imprimiu a liberdade e a servidão até nos hábitos 
corporais. Vemos corpos robustos talhados especialmente para carregar fardos e outros 
usos igualmente necessários; outros, pelo contrário, mais disciplinados, mas também 
mais esguios e incapazes de tais trabalhos, são bons apenas para a vida política, isto 
é, para os exercícios da paz e da guerra. […] Não pretendemos agora estabelecer nada 
além que, pelas leis da natureza, há homens feitos para a liberdade e outros para a 
servidão […]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. A Política. Martins Fontes, São Paulo: 1998. pp. 12, 13, 14. 
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, associada à sua leitura do livro 
Filosofia Política, permite compreender que a cidadania: 
Nota: 10.0 
 
A Possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos devem ser liberados. 
 
B Era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade. 
Você acertou! 
Aristóteles possuía uma visão aristocrática (hierarquizada) de sociedade. As atividades manuais são desprezadas, pois tais atividades embrutecem a alma e tornam incapaz uma prática política virtuosa. (Página 62). 
 
C Estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica. 
 
D Tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais. 
 
E Vivida pelos atenienses era, de fato, aberta àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade, algo somente para a elite.

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