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REVISTA-PP-10anos

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Prévia do material em texto

Prevenção 
de Perdas
2 
UM ÚNICO FORNECEDOR 
E UM UNIVERSO
DE SOLUÇÕES 
PARA REDUZIR PERDAS E 
MAXIMIZAR RESULTADOS
www.gunnebo.com.br
SISTEMAS
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Reduza perdas e melhore o atendimento:
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de frente de caixa, com tecnologia 
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Ferramenta para gestão 
dos processos de recebimento 
e transferência de mercadorias. 
Maximize o controle e 
e minimize as perdas.
Prevenção 
de Perdas
CHEGAR AO TOPO REQUER 
CONSISTÊNCIA E PERSEVERANÇA…
Ao completarmos dez anos de esforços para levar ao varejo aquilo que de mais 
moderno e prático pudesse contribuir para o seu desenvolvimento, o fizemos, 
com consistência e perseverança. Nesta edição comemorativa, gostaríamos 
de cumprimentar e agradecer a todos os profissionais do setor, tanto aqueles 
que, de alguma forma, deram sua contribuição através de nossa revista e blog, 
ou de forma direta aos seus clientes. Todos mudamos, evoluímos e tiramos 
proveito do que chamamos “compartilhamento do conhecimento e das dicas 
vencedoras”, sem a preocupação de que seríamos ou não copiados. 
Desde a primeira edição da revista Prevenção de Perdas, em 2009, dissemos que respeitar 
a concorrência, entender os clientes e ter neles os parâmetros que norteiam os nossos 
desafios na busca da excelência, nos dariam a atual respeitabilidade e credibilidade 
e nos fariam (e fizeram) chegar ao topo do mercado. Ao longo da última década, 
aproveitamos esse espaço para, junto com experts da área, apresentar novos conceitos 
e tecnologias para melhorar resultados de todos os tipos de varejo, do supermercadista 
ao farmacêutico, da moda à construção, passando pelo calçadista e eletrodomésticos. 
Em cada uma das publicações da Gunnebo pudemos relatar cases que se tornaram 
referências no varejo, o que muito nos motiva e enche de orgulho, por constatarmos 
que aquilo que fazemos e compartilhamos há dez anos tem levado informação e 
conhecimento para o setor. E não estamos falando apenas para o grande varejista, mas 
também para o pequeno e o médio lojista, como enfatizamos nas edições de 2011 e 2013. 
O sucesso da Gateway por aqui levou a companhia sueca Gunnebo AB (com mais 
de 250 anos na área de segurança) a aumentar sua participação no Brasil, em 2012, 
tornando-se acionista majoritária com o objetivo de trazer novos produtos, como os cofres 
inteligentes que hoje já têm sua qualidade e eficência reconhecidas no mercado brasileiro. 
Novas tecnologias que, na prática, não seriam nada sem bons profissionais, que foram 
destacados em nossa revista de 2014. Eles, por sua vez, buscam cada vez mais qualificação 
para se tornarem (e o são) peças-chave no escopo estratégico de qualquer empresa. 
O varejo brasileiro evolui muito e em uma velocidade sem precedentes. 
Por isso, nas edições de 2016 e 2017 já apresentávamos dados, opiniões, 
recomendações técnicas e de gestão relevantes dentro de um novo cenário de 
conectividade e informação. O time de TI e os profissionais de prevenção das redes, 
felizmente, têm demonstrado rápida resposta às demandas do mercado.
Em 2018 comemoramos a 10ª edição com a sensação do dever cumprido, mas 
não findo, pois a missão de levar a informação, atualizada, relevante e prática, 
continuará. Tenha uma boa leitura, aproveite as dicas disponíveis em nossos meios 
de comunicação e continue a contar com a Gunnebo para seu desenvolvimento. 
Grande abraço,
Luiz Fernando Sambugaro
Diretor de Comunicação Gunnebo Brasil
Confira todas as edições: 
http://bit.ly/Revista-PP
4 
SUMÁRIO
Coordenação 
Adriano Sambugaro
Projeto Gráfico e Editorial
Fernanda Vasconcelos
Conselho Editorial 
Adriano Sambugaro 
Fernanda Vasconcelos 
Hailton Santos 
Luiz Fernando Sambugaro 
Marta Alcarde 
Rubens Bulgarelli 
Rui Rodrigues 
Sede América do Sul
Rua Tomas Sepé, 350
Cotia - SP - CEP 06711-270
Atendimento: (11) 3732-6626
Central de Negócios: (11) 3732-6628
info.br@gunnebo.com
www.gunnebo.com.br
Produção editorial 
Core Group 
(www.coregroup.com.br)
Textos 
Helder Horikawa
Supervisão Editorial 
Cícero Vieira
Fotos
Divulgação
Impressão 
Luqgraph Artes Gráficas 
A REVISTA PREVENÇÃO DE PERDAS 
É UMA PUBLICAÇÃO DA GUNNEBO BRASIL
Acompanhe a Gunnebo Brasil
blog.gunnebo.com.br
Download versão digital
http://bit.ly/PP-10anos
LISTA#1
11 IDEIAS QUE 
TRANSFORMARAM 
A EXPERIÊNCIA DO 
CONSUMIDOR 
LISTA#2
12 FATOS QUE POSICIONARAM 
A PREVENÇÃO DE 
PERDAS COMO ÁREA 
ESTRATÉGICA NO VAREJO
LISTA#4
13 RAZÕES QUE 
INCLUÍRAM OS MEIOS 
DE PAGAMENTO NA 
PAUTA DOS VAREJISTAS
LISTA#5
5 EXEMPLOS DE 
DESENVOLVIMENTO 
DO VAREJO 
NO BRASIL
LISTA#7
9 PROVAS DE QUE 
A TECNOLOGIA 
TRAZ 
RESULTADOS 
LISTA#9
6 TECNOLOGIAS QUE SE 
TORNARAM ESSENCIAIS 
PARA O VAREJO 
+ 2 NOVIDADES
LISTA#10
4 PROFISSÕES 
QUE EVOLUÍRAM 
COM O VAREJO
LISTA#8
4 LIÇÕES QUE 
APRENDEMOS OU 
ENSINAMOS PARA 
OS GRINGOS
LISTA#6
9 INDICATIVOS 
DA EVOLUÇÃO 
DOS PROJETOS 
DE LOJA 
LISTA#3
10 MITOS 
QUE FORAM 
DESMASCARADOS
05
09
13
16
23
30 34
28
20
12
Prevenção 
de Perdas
IDEIAS QUE 
TRANSFORMARAM 
A EXPERIÊNCIA 
DO CONSUMIDOR
EXPERIÊNCIA MAIS AGRADÁVEL E DINÂMICA
A C&A, empresa que oferece produtos e experiências para conectar as pessoas à 
moda, está presente no país há mais de quatro décadas e opera hoje com mais 
de 270 lojas em 121 cidades. Além do CFTV e EAS (antenas e etiquetas), desde 
2017 os cadeados eletrônicos da Gunnebo Brasil passaram a proteger aparelhos 
celulares em 30 unidades da rede. Pesquisas realizadas entre as redes varejistas 
apontam que a exposição adequada e a interação dos clientes com os celulares 
podem alavancar em até 30% as vendas. 
Os cadeados já 
estão presentes 
nas primeiras 15 
reinaugurações de 
lojas que a marca 
promoveu em 2018, 
com o objetivo de 
oferecer aos clientes 
uma experiência de 
compra ainda mais 
agradável e dinâmica. 
A C&A foi uma das 
pioneiras do varejo de 
moda a comercializar 
telefones celulares. 
LISTA#1
INTERAÇÃO 
E DEGUSTAÇÃO
Mais do que um simples produto, o novo consumidor quer 
receber uma oferta completa, que fuja do trivial. 
Em um cenário cada vez mais tecnológico e com a 
facilidade do ecommerce, investir em uma melhor 
experiência de compra nas lojas físicas se tornou essencial.
6 
As perdas são um desafio inerente à atividade 
supermercadista, e neste cenário, o confinamento de 
produtos de alto risco tem sido uma prática comum até 
pouco tempo. Atualmente, varejistas de todos os portes já 
sabem que se os produtos confinados não geram perdas, 
também não estimulam as vendas. Isso porque essa prática 
interfere de forma negativa na experiência do consumidor.
MAIS VENDAS COM AUTOSSERVIÇO
Muitas vezes com medo das ações de ladrões, a rede 
THOMAZZINI SUPERMERCADOS confinava seus produtos 
de alto risco (PAR), diminuindo suas vendas e prejudicando 
seus resultados. “A Gunnebo tem sido uma parceira 
importante na qualidade de processos e de economia. 
Com a implantação das antenas, as vendas de produtos de 
risco aumentaram substancialmente, além de proporcionar 
menos perdas por furtos e ampliarem a variedade 
de produtos de setores como perfumaria e bebidas”, 
argumenta Damião Galdino da Nóbrega, sócio-proprietário 
da rede que conta com duas unidades em São José do 
Campos e outras duas em Taubaté, no Vale do Paraíba, 
interior de São Paulo. 
“Nos últimos quatro anos buscamos treinar pessoal e 
investir em equipamentos que nos auxiliem na redução e 
controle de perdas. Os resultados são satisfatórios dentro do 
planejamento. Os índices vêm reduzindo de maneira lenta, 
mas de forma consistente”, afirma Damião.
SEM PRODUTOS
CONFINADOS
Mais do que um 
simples produto, o 
consumidor de hoje 
quer receberuma 
oferta completa, 
cada vez mais 
personalizada. Para 
Gustavo Carrer, essa é 
a tendência usada já 
por muitos varejistas, 
que aproveitam 
a era digital para 
valorizar cada vez 
mais o tratamento 
individual oferecido 
ao consumidor. 
C
U
ST
O
M
IZ
A
Ç
Ã
O
“Um grande desafio 
está relacionado 
com a capacidade de 
customizar produtos 
e serviços. E, claro, 
quem conseguir 
 fazê-lo terá 
uma vantagem 
competitiva na 
preferência 
do cliente.” 
— Gustavo Carrer, 
do Sebrae/SP
QUEDA DE BARREIRAS 
ENTRE FÍSICO E DIGITAL
Definitivamente, com o incremento da tecnologia, o varejo não é mais o mesmo. A 
loja física, como diz o consultor do Sebrae Gustavo Carrer, não deixará de existir, mas 
é hora do varejista começar a repensar as suas estratégias. Temas como omnichannel 
e showroomer, que surgiram no princípio dos anos de 2010, se mantém no foco das 
atenções. Ambos remetem a uma outra tendência: a de aproximação e integração 
das lojas físicas com os mundos digital e móvel. “Os clientes interagem com as 
marcas quando e como desejam, utilizando múltiplos canais integrados, como web, 
dispositivos móveis, mídias sociais e telefone, tanto remotamente quanto na loja 
física. O varejista precisa estar atendo a tudo isso”, afirma Carrer. 
Experiência do consumidor
STORYTELLING
O conceito de storytelling disseminou-se nos últimos anos, a 
partir do entendimento de que marcas são feitas de histórias 
e vendem significados e não produtos ou serviços. “O cliente 
passa a fazer da história como personagem, adequada a um 
life style. Ela pode começar a ser contada nas mídias sociais 
ou nas experiências sociais e terminar na loja física”, explica 
GUSTAVO CARRER, consultor do Sebrae/SP. 
Pesquisas confirmam essa tendência: um estudo da Delloite 
apontou que a interação digital aumenta em 40% o potencial 
de vendas de uma loja e em 22% o valor final das compras. “Por isso, é importante 
que as lojas foquem seus esforços em melhorar a experiência dos consumidores. 
A preferência é pela loja física. No entanto, eles não querem pegar filas, serem 
mal atendidos ou enfrentar outros problemas durante o consumo. O varejo está 
mudando por conta disso”, destaca.
Gustavo Carrer, 
consultor do Sebrae
Prevenção 
de Perdas
Experiência do consumidor
Mesmo com utilização ainda incipiente, 
as aplicações de realidade virtual e 
aumentada já estão transformado a 
experiência do consumidor. Até 2021, o 
mercado de AR e VR (Augmented Reality 
e Virtual Reality) vai crescer a índices 
superiores a 100% por ano. A projeção, 
feita pela IDC, considera que os gastos 
totais serão puxados principalmente pelos 
setores de varejo, manufatura e consumo. 
A realidade aumentada irá se sobrepor 
à realidade virtual para desempenhar 
um papel cada vez mais importante na 
experiência no varejo, como testar um 
vestido de forma virtual por meio do 
aplicativo do varejista.
Uma das principais razões da adoção da 
tecnologia de realidade virtual pelo varejo 
está em aproximar o cliente da marca, 
facilitando o seu processo de compra. 
Para o usuário, a vantagem está em 
uma experiência diferenciada, lúdica e 
multissensorial para realizar uma compra.
REALIDADE
VIRTUAL E 
AUMENTADA
IOT
“No passado, a tecnologia 
era muito restrita aos 
grandes varejistas. Hoje, 
as soluções tecnológicas 
ficaram mais acessíveis para 
o pequeno e médio varejo.” 
— Gustavo Carrer, Sebrae/SP 
A Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet 
of Things) é uma das recentes inovações 
com maior potencial de impacto no varejo, 
especialmente no que se refere à criação de 
experiências de compra personalizadas. 
Em dez anos, os consumidores viverão 
em um mundo hiperconectado e de alta 
velocidade, onde a IoT enriquecerá o 
engajamento do consumidor. Ela oferecerá 
oportunidades ímpares aos varejistas ao 
fazer com que suas operações sejam mais 
eficientes, conectando e automatizando 
os elementos dos sistemas da cadeia 
de abastecimento, estoques, checkout, 
logística e gestão de frota. Segundo o 
consultor do Sebrae/SP Gustavo Carrer, o 
uso dessa tecnologia será crescente.
MAIS TEMPO NA 
LOJA E NÃO NA FILA
TECNOLOGIA PARA GESTÃO DE FILAS 
BENEFICIA CONSUMIDORES E LOJISTAS
Muitas vezes, uma imagem positiva sobre a marca conquistada 
durante a visita à loja, pode mudar com base no que é 
encontrado no fim do processo de compra, nas filas do caixa. 
Pesquisas apontam que cinco minutos é a tolerância 
máxima para mais de 30% das pessoas que enfrentam filas. 
Mais do que isso, o consumidor perde a calma e a paciência 
e o varejista, vendas e negócios. 
Com uma gestão de fila eficiente, 
o varejista pode monitorar a 
movimentação da loja em tempo 
real e fazer os ajustes necessários 
de atendimento. O Prynline, da 
Gunnebo, é um software que 
analisa as imagens da câmera dos 
caixas, gerando alertas conforme 
padrões pré-estabelecidos pela loja, 
além de realizar a contagem de 
pessoas dentro do estabelecimento.
MAIS ATENÇÃO 
AOS PROVADORES
No comércio de moda, cerca de 70% dos consumidores ainda 
preferem comprar roupas presenciamente, pela necessidade 
de experimentar os produtos. Isto faz dos provadores uma área 
onde a experiência do consumidor tem grande importância e 
onde decisões de compra são tomadas.
Uma solução para melhorar a gestão dos provadores é o STORE 
ASSIST® da Gunnebo. Com sensores inteligentes posicionados 
em cada provador, o sistema identifica a taxa de ocupação, além 
de oferecer dados do cliente à equipe de vendas em tempo real. A 
ferramenta possibilita um melhor atendimento, além de auxiliar 
no combate aos furtos, através do controle do tempo de utilização 
e acompanhamento diferenciado da equipe.
Saiba mais no vídeo:
http://bit.ly/Prynline
Confira o vídeo:
http://bit.ly/StoreAssist
MAPA DA ÁREA DE PROVADORES
LIVRE OCUPADO
8 
Experiência do consumidor
COMPRAS MAIS RÁPIDAS E 
CONVENIENTES COM SELF-CHECKOUT 
Já muito utilizado nos Estados Unidos e Europa, o self-
checkout, caixa de autoatendimento onde o próprio 
cliente registra e paga suas compras, começa a evoluir 
no Brasil, criando uma nova era no relacionamento do 
varejo com o consumidor, fazendo com que ele se torne 
protagonista do processo de compra. As máquinas que 
já estão disponíveis no mercado para executar esse tipo 
de tarefa podem diminuir o tempo em compras rápidas e 
eliminar as perdas por abandono de mercadorias por conta 
de filas. A maior agilidade e a não dependência do operador 
podem se tornar um diferencial para o estabelecimento.
De acordo com Flávio Montezuma, vice-presidente da 
OKI BRASIL, entre as principais vantagens do self-checkout para 
o consumidor estão a comodidade e rapidez na compra e a 
prevenção de filas nas lojas. Estima-se que a redução de tempo 
pode chegar a até 30%. 
AUTOATENDIMENTO COM SEGURANÇA
É importante que o empreendedor não se descuide da 
segurança, mantendo a vigilância por meio das câmeras 
de segurança – que, inclusive, estão integradas a alguns 
equipamentos, como o GATECASH®, da Gunnebo, oferecido 
ao mercado em uma oferta conjunta com a OKI. “O diferencial 
nesse trabalho é a questão da segurança não intrusiva e a 
prevenção de perdas nesse canal. Para o varejista, além da 
melhora no atendimento ao cliente e a prevenção de filas, a 
primeira vantagem tangível é o custo operacional, inferior ao 
que seria necessário para prover atendimento 24x7x365, ainda 
mais quando consideramos o custo de espaço no ambiente 
de loja, operadores, mobiliário, equipamentos de PDV 
convencional, etc”, diz Montezuma. 
O uso do self-checkout é mais disseminado em países onde o 
equipamento já está incorporado aos hábitos dos consumidores, 
como nos Estados Unidos. Lá, cerca de 41% dos entrevistados 
já dizem usar o equipamento, contra apenas 17% na América 
Latina. Uma pesquisa conduzida pela Cisco Costumer Experience 
Report mostrou que o índice de brasileiros interessados na 
tecnologia está acima da média mundial: 65% têm interesse na 
tecnologia contra 52% no resto do mundo.
PROTAGONISMO 
DO CONSUMIDORSelf-checkout da 
OKI Brasil conta 
com a tecnologia 
Gatecash® para 
prevenção de 
perdas, através 
de vídeo analítico 
exclusivo 
“O tempo que gastávamos antes 
contabilizando o dinheiro, agora 
é investido na qualidade e no 
relacionamento com o cliente, com 
um ‘bom dia, como vai você?’” 
— Lionel Vericel, CEO do 
Carrefour Market Lion 8, França
11 FOCO NAS PESSOAS
SAFEPAY:UMA NOVA 
EXPERIÊNCIA NO CAIXA
Solução da Gunnebo já amplamente 
utilizada na Europa, o SAFEPAY® permite 
que o cliente realize o pagamento em 
dinheiro sem que o funcionário da loja 
tenha qualquer acesso ao numerário. 
Cédulas e moedas são inseridas 
diretamente no equipamento, que 
confere a autenticidade das notas e dá 
o troco automaticamente. Em caso de 
notas falsas, por exemplo, a operação 
é rejeitada. As cédulas e moedas ficam 
o tempo todo protegidas dentro do 
cofre. Isso permite que o varejista fique 
totalmente focado no atendimento, 
tornando o relacionamento com o 
cliente mais humanizado e assertivo.
Confira o case Carrefour 
Market em vídeo:
bit.ly/SafePay-cases
Prevenção 
de Perdas
FATOS QUE 
POSICIONARAM 
A PREVENÇÃO 
DE PERDAS 
COMO ÁREA 
ESTRATÉGICA 
NO VAREJO
12
Os últimos anos têm sido difíceis para 
o varejo, especialmente em razão da 
instabilidade política e econômica do 
país. Para vencer a concorrência e mesmo 
sobreviver no mercado, as empresas reduzem 
suas margens de lucro e buscam ampliar 
a rentabilidade diminuindo as perdas.
LISTA#2
Os últimos anos têm sido difíceis para o varejo 
brasileiro, especialmente em razão da grande 
instabilidade política e econômica do país. 
“Com vendas menores, decorrente da redução 
do consumo, os varejistas tiveram que buscar 
alternativas concretas para 
manter o negócio saudável e 
assim o olhar para as perdas 
tonaram-se evidentes”, 
destaca ANDERSON OZAWA, 
diretor vogal e coordenador 
do Comitê de Prevenção de 
Perdas, Riscos, Auditoria, 
Compliance e Segurança 
(PRACS) do Instituto 
Brasileiro de Executivos 
de Varejo e Mercado de 
Consumo (IBEVAR).
1
2
3
AMPLIAM-SE OS ESTUDOS SOBRE 
ÍNDICE E CAUSAS DAS PERDAS 
A partir dos anos 2000 começaram a ser divulgados 
os primeiros estudos sobre o assunto, a começar 
por aqueles desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro 
de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo 
(IBEVAR). Comitês nas principais associações do 
varejo nacional, como a Associação Paulista e a 
Associação Brasileira de Supermercados, bem como 
a Associação Nacional dos Comerciantes de Material 
de Construção (Anamaco), Associação Brasileira dos 
Lojistas de Shopping (Alshop) e, mais recentemente, 
a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 
também começaram a propagar cursos, palestras e 
workshops sobre a pauta. 
ÍNIDICE MÉDIO DE PERDAS 
EM DEZ ANOS FICA EM 2%
Ao longo de dez anos (entre 2006 e 2015) o índice 
médio nacional de perdas fica em torno de 2%. Mas 
nesse período, em 2008 (2,05%) e 2013 (2,31%), 
ele ficou acima. “Quando pesquisas apontam para 
uma média de 2% do faturamento, na verdade boa 
parte dos varejistas perde mais do que isso”, lembra 
Anderson Ozawa, do IBEVAR.
CRISES DIRECIONAM O 
OLHAR EM PREVENÇÃO 
PARA MAIOR LUCRATIVIDADE
Prevenção de Perdas
SUPERMERCADO E CONSTRUÇÃO 
SÃO OS QUE MAIS PERDEM
Segundo estudo elaborado pela SBVC, o mais recente sobre o tema 
no país, em 2017 as perdas atingiram 1,32% do faturamento das 
empresas, diante de 1,4% registradas em 2016. A pesquisa revelou 
índices de perdas totais (lojas e CD) em oito diferentes setores.
Se contabilizado apenas 
o setor supermercadista, 
as perdas em 2016, como 
revela a 16ª Pesquisa 
de Perdas o Varejo 
Brasileiro, elaborada 
pelo IBEVAR, são ainda 
maiores. Naquele ano 
elas atingiram 2,28% do 
faturamento líquido do 
setor, bem abaixo do seu 
ápice em 2014, quando 
chegaram a 2,98%, e 
levemente melhor do que 
em 2015, com 2,26%.
10 
Prevenção de Perdas
34,3%
33,11%
Com a ampliação da competitividade, as empresas acabam por 
diminuir suas margens de lucro para fazer frente à concorrência. 
Mas se elas não tiverem um bom programa de prevenção de perdas, 
a medida pode ser drástica. 
Em recente palestra na região de Goiânia para 59 
franqueados de uma rede supermercadista, o diretor 
vogal e coordenador do Comitê PRACS (Prevenção de 
Perdas, Riscos, Auditoria, Compliance e Segurança) 
do IBEVAR., EMERSON FREITAS identificou que há 
varejistas com índices de perdas superiores a 3,5%, 
em um segmento onde as margens de lucro são 
baixíssimas. “Mantidos esses índices, certamente 
vão decretar falência em pouco tempo. Muitos 
investem em aparatos e seguranças patrimoniais 
achando que isso basta e solucionará problemas de 
riscos e controles. Prevenção é uma cultura e deve 
ser assim tratada e multiplicada”, argumenta. 
Emerson Freitas, 
diretor vogal do 
Comitê PRACS/
IBEVAR
6
0 0,5 1 1,5 2
SUPERMERCADOS
CONSTRUÇÃO
MAGAZINES
DROGARIAS
LIVRARIAS
MODA
CALÇADOS
ELETROMÓVEIS
1,97%
1,62%
1,18%
0,97%
0,96%
0,94%
0,75%
0,29%
Fonte: 2ª Pesquisa de Perdas da Sociedade 
Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)
4
5 FURTOS, OS GRANDES VILÕES DA ÚLTIMA DÉCADAUm dos pontos que mais chama a atenção 
na 2ª Pesquisa – Perdas no Varejo SBVC é que 
os furtos ( externos e internos), com 34,3%, 
e as quebras operacionais, com 33,11%, 
dominam o cenário de perdas em 2016.
“É um desafio compreender e incorporar que o índice de perdas 
é um KPI que deve constar do dashboard estratégico de qualquer 
empresa, de qualquer segmento, nível, porte ou tamanho”, afirma 
Anderson Ozawa, diretor vogal do Comitê PRACS/IBEVAR.
MARGENS CADA VEZ MAIS APERTADAS 
EXIGEM MAIS EFICIÊNCIA 
7
59,7%
A prevenção de perdas é discutida nas 
reuniões da alta administração como 
importante driver de sustentabilidade, 
governança e crescimento dos negócios 
em muitos varejistas do mundo. Nos 
Estados Unidos e na Europa as redes 
de varejo possuem um Departamento 
de Prevenção de Perdas com staff 
de diretoria, vice-presidência e com 
cadeira no board da empresa. 
No Brasil, aos poucos, empresários 
e executivos vão inserindo, na última 
década, a prevenção de perdas 
organicamente em sua estrutura 
administrativa, como diz o diretor 
do IBEVAR Anderson Ozawa. Afinal, 
ter uma estratégia de prevenção de 
perdas não significa necessariamente 
o investimento de milhares de reais, 
mas sim fazer parte da razão de ser 
da companhia e do dia a dia dos seus 
negócios, como importante fator de 
competitividade e fomento de seu lucro. 
Um sinal positivo 
trazido pelo 17º 
Estudo Nacional sobre 
Prevenção de Perdas 
nos Supermercados, 
realizado pela Abras, 
é que a maior parte 
do setor segue 
exercendo uma 
gestão profissionalizada de prevenção 
de perdas, visto que 59,7% dos 
respondentes possuem uma área 
dedicada a essa missão.
PREVENÇÃO DE PERDAS 
COMEÇA A FAZER 
PARTE DA CULTURA 
DAS EMPRESAS
“Ao tratar a prevenção 
de perdas como um 
departamento pendurado 
ou temporário, a ótica 
de importância e, 
consequentemente, se é 
investimento ou custo, é 
totalmente prejudicada. Ela 
deve ser tratada de forma 
estratégica” 
— Anderson Ozawa, 
diretor vogal do Comitê 
PRACS/IBEVAR
Prevenção 
de Perdas
Prevenção de Perdas
PROFISSIONAIS DE 
PREVENÇÃO ENXERGAM 
OPORTUNIDADES ONDE 
MUITOS NÃO VÊEM 
“Os profissionais de 
prevenção são especialistas 
multidisciplinares, o que 
permite visão sistêmica e 
uma capacidade de enxergar 
oportunidades onde muitos 
não vêem” — Emerson Freitas, 
diretor vogal e coordenador do 
Comitê PRACS/IBEVAR
Antônio Balbino, 
do Grupo Varejão
CONCEITO DE PREVENÇÃO 
DE PERDAS É AMPLIADO 
O conceito de perdas tradicional, segundo 
o diretor vogal do IBEVAR Emerson Freitas, 
evoluiu para um mais ampliado permitindo 
que a área traga mais resultados ao melhorar 
a eficiência operacional do negócio, atuando 
em várias frentes de otimização de recursos, 
alavancagem de vendas e produtividade. 
“É visível nas pesquisas de perdas anuais 
promovidos pelas instituições que as empresas 
investidoras em prevenção têm seus resultadosmelhores”, revela.
INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS 
ANTÔNIO BALBINO, coordenador do Grupo de 
Prevenção de Perdas de Pernambuco e gerente 
de Prevenção de Perdas do Grupo Varejão, lembra 
que outra grande mudança nos últimos anos é 
a integração entre as áreas 
da empresa. “Todos em uma 
empresa são responsáveis pelas 
perdas. A prevenção deve andar 
junto com os departamentos 
de Recursos Humanos, Jurídico 
e Administrativo, mas acima 
de tudo de Operações e 
Comercial, porque são essas 
áreas que mais geram retorno 
no fim das contas”, afirma. 
RUPTURA É PONTO DE ATENÇÃO
De acordo com gerente de Prevenção de Perdas 
Antônio Balbino, cada vez mais empresas que 
buscam ser lucrativas usam métodos e diferentes 
aplicativos, com métricas específicas, visando 
compreender e corrigir rumos e procedimentos 
em sua rota de negócio. Ele argumenta, porém, 
que um ponto fundamental é que a maioria das 
empresas ainda não enxergou a ruptura como um 
problema crônico de perdas. “Infelizmente a maioria 
dos varejistas ainda trata a ruptura como um erro 
comercial. Estudos mostram que temos mais de 9% 
de ruptura, em média, no varejo nacional”, destaca.
“Ruptura significa perda de vendas e 
toda perda deve ser tratada pela área de 
prevenção de perdas” 
—Antônio Balbino, do Grupo Varejão
8 10
11
A TECNOLOGIA SE 
TORNA FERRAMENTA 
CADA VEZ MAIS 
PODEROSA
Hoje, segundo a 17ª Avaliação 
de Perdas no Varejo Brasileiro 
em Supermercados, os recursos 
tecnológicos mais usados são o 
sistema de CFTV (86,74%), alarmes 
de acesso (81,88%) e coletor de dados 
para realização de inventário (76,36%). 
Outros recursos também 
desembarcaram mais recentemente, 
causando grande sucesso e aceitação 
entre os varejistas. “O GATECASH®, 
solução de monitoramento, é a meu 
ver uma das grandes novidades 
apresentadas aos varejistas 
nos últimos tempos. Em gestão 
mencionaria as soluções de RFID. 
Ainda cito as tecnologias que nos 
permitem realizar intervenções em 
antenas de alarme de forma remota. 
O cofre inteligente tem ajudado 
muitas empresas na redução dos 
indicadores de quebras de caixa, 
melhorando fluxo e minimizando 
riscos de fraudes cédulas falsificadas. 
E, claro, não podemos esquecer 
dos o os cadeados eletrônicos que 
permitiram controle e proteção das 
mercadorias, mas principalmente 
promoveram uma experiência 
melhor de compra”, avalia Emerson 
Freitas, diretor vogal e coordenador 
do Comitê PRACS/IBEVAR.
12
12 
Cultura
MITOS QUE 
FORAM 
DESMASCARADOS10No vai e vem das informações no varejo, não é raro que crenças errôneas sejam disseminadas. Reunimos aqui, esclarecimentos de especialistas como Anderson Ozawa e Gustavo Carrer que desmistificam alguns temas comuns.
MITO 1
“Produtos de alto risco são os 
menores e de maior valor”
A lista de produtos de alto risco (PAR) de 
uma loja é reflexo de fatores como o setor e 
a região. Há ainda questões fundamentais, 
como vulnerabilidade do produto e a 
oportunidade gerada ao furtante. Uma 
importante rede supermercadista, por 
exemplo, descobriu que suas maiores 
perdas estavam em cerveja e leite, 
produtos que a princípio não integram 
a lista dos mais visados nas pesquisas.
MITO 6
“Melhor é não avisar a equipe, 
assim é possível flagrar ações”
A equipe deve ser engajada e transformar-
se em uma aliada contra as fraudes e 
perdas. Para isso é preciso esclarecer 
os benefícios que a tecnologia traz 
para a empresa e para a função que 
cada funcionário exerce. O sistema de 
monitoramento no PDV, por exemplo, é 
um aliado do operador de caixa em casos 
de conflitos no pagamento.
MITO 7
“Investir em 
equipamentos antifurtos 
tem um custo muito alto”
Existe uma gama de soluções que 
pode ser usada para inibir furtos 
ou reduzir perdas. E, com a redução 
direta das perdas, é possível recuperar 
o investimento em curto ou médio 
prazo. Mas é importante lembrar 
que o investimento em tecnologia 
pode ser suficiente para garantir a 
utilização da solução por até 10 anos.
MITO 10
“Depois das vendas online, 
lojas físicas vão desaparecer”
O surgimento e a adoção do conceito 
de omnichannel mostrou que é possível 
não só conviver, como existem grandes 
sinergias para serem exploradas. Quando 
uma loja física é aberta no bairro, por 
exemplo, cresce o acesso ao comércio 
eletrônico da unidade pelos moradores.
MITO 3
“Furtos são mais 
cometidos por pessoas 
das classes mais baixas”
É importante quebrar esse paradigma. 
Não é possível afirmar que sexo, 
raça, cor ou classe social indiquem se 
uma pessoa é ou não um furtante do 
varejo. O foco deve estar sempre nas 
atitudes e não no perfil da pessoa.
MITO 4
“Recuperação de produtos 
é indicador de eficiência 
do sistema de prevenção”
Mais do que registrar flagrantes 
de pessoas mal-intencionadas é 
fundamental entender que o objetivo 
principal deve ser a adoção de uma 
da cultura de prevenção de perdas, 
implementando, melhorando 
e fortalecendo processos.
MITO 9
“O dinheiro está 
desaparecendo”
Apesar de todos os avanços tecnológicos 
nos meios de pagamento, o uso do 
dinheiro ainda cresce na maioria dos 
mercados. No Brasil, na última década, 
o volume de cédulas em circulação no 
mercado cresceu 68%.
MITO 8
“Com as perdas 
controladas, é possível 
reduzir investimentos 
em prevenção”
Algumas redes, ao reduzirem as perdas, 
acabam por extinguir o departamento ou 
diminuem seus investimentos na área por 
entender que elas já estão controladas. Mas 
isso é um grande engano, pois as margens 
do varejo são vulneráveis as perdas, e 
para evitá-las é necessário implantar 
rotinas diárias e ações preventivas.MITO 5
“Investir em tecnologia 
basta para controlar perdas”
Para se ter controle sobre as 
perdas é necessário que várias 
atitudes caminhem juntas com a 
tecnologia. Investir na capacitação 
da equipe, garantir normas 
e procedimentos claramente 
definidos são alguns exemplos.
MITO 2
“Falsos clientes são os 
maiores responsáveis 
pelas perdas nas lojas”
Comparativamente, os furtos 
externos respondem por boa parte 
dos casos registrados no varejo. 
Mas os delitos praticados pelos 
próprios funcionários também vêm 
crescendo nos últimos anos.
LISTA#3
Prevenção 
de Perdas
RAZÕES QUE 
INCLUÍRAM 
OS MEIOS DE 
PAGAMENTO 
NA PAUTA DOS 
VAREJISTAS
13
No ano passado, 39% das transações no 
Brasil foram feitas em dinheiro, enquanto 
nos EUA representaram 12%. Apesar do 
crescente uso de cartões, cédulas por 
aqui são muito utilizadas especialmente 
pelos brasileiros das classes C, D e E, que 
juntas correspondem a 76% da população 
do país, como informa o Ibope. 
LISTA#4 1
3
CRESCE A DIVERSIDADE NAS 
FORMAS DE PAGAMENTO
É inegável a crescente participação do dinheiro de 
plástico, representado pelos cartões de crédito e débito, 
e mais recentemente, o consumidor passou a lidar com 
outras novidades, como mobile payment (pagamentos 
via smartphones), near field communication 
(tecnologia movida à radiofrequência) e os wearables 
(possibilitam efetuar uma compra a partir de um 
smartwatch, uma pulseira ou até mesmo um adesivo).
2 VOLUME DE DINHEIRO EM CIRCULAÇÃO TAMBÉM AUMENTASegundo pesquisa do Bank for International Settlements 
(BIS) publicada em março de 2018, o dinheiro em 
circulação no mundo passou de 7% a 9% do PIB entre 2001 
e 2016 (somente Suécia e Rússia mostram evidências 
de substituição do dinheiro pelo cartão). No Brasil, ele 
aumentou de 2,7% para 3,7% do PIB no mesmo período. 
Nos próximos 20 anos, revela pesquisa da consultoria 
Boanerges & Cia., a expectativa é que o dinheiro 
movimente mais de R$ 1,1 trilhão ao ano no Brasil, 
aproximadamente 17% do consumo privado. 
NEM CRÉDITO, NEM DÉBITO: 
DINHEIRO AINDA É O MAIS USADO
No Brasil, a virtualização das transações ocorre a passos 
lentos. O uso dos cartões ainda não ultrapassou o 
dinheiro vivo e a projeção é que isso aconteça somente 
em 2020, segundo estudo da Boanerges & Cia. 
Um fator que confirma esse cenário é a sua 
ampla aceitação. Segundo Douglas Eduardo 
Almeida, consultor e gestor de projetos do 
Sebrae na área deacesso a serviços financeiros, 
o dinheiro é aceito em quase a totalidade dos 
estabelecimentos de varejo e serviços no Brasil 
(96%), à frente do cartão de crédito (72,3%), 
cartão de débito (70,1%) e cheques (25%).
Gestão de Numerário
14 
CONVENIÊNCIA 
DEVE SER A PRIORIDADE 
A constação da pesquisa do Bank for International Settlements 
(BIS) é que os cartões são utilizados para transações maiores. O 
dinheiro, por sua vez, em compras de menor valor. Já o estudo 
Boanerges & Cia revela que a força do dinheiro se 
concentra especialmente entre as classes de baixa 
renda. Nesse público, o dinheiro é usado em oito 
de cada dez transações. Atualmente, cerca de 22,4 
milhões de adultos não têm relacionamento bancário 
no Brasil. Em 2013, 51% dos brasileiros ainda 
recebiam salário em dinheiro.
FORMA DE PAGAMENTO VARIA 
CONFORME PERFIL DA TRANSAÇÃO
“Acredito que a forma de 
pagamento em dinheiro 
não morrerá, entretanto, 
com as novas tecnologias, 
novas soluções ocuparão 
certo espaço. O principal 
drive dos varejistas é ofertar 
conveniência na hora de 
receber de seus clientes.” 
— Douglas Almeida, 
consultor do Sebrae
8 em cada 10 
transações são feitas em dinheiro 
pelas classes de baixa renda
Apesar de uma série de 
vantagens (não há taxa de 
administração por transações, 
nem operação pela máquina, 
etc), aceitar dinheiro requer do 
varejista mais assertividade 
na segurança e nas operações 
internas de gestão de numerário. 
“Segurança de numerário 
sempre é sensível em todas as 
empresas. Nas pequenas, isso 
torna o tema mais complicado 
ainda”, diz DOUGLAS ALMEIDA, 
consultor do Sebrae. 
Por isso, ele dá algumas dicas 
importantes. “Recomendo fazer 
sangrias de caixas diversas 
vezes ao dia, o que evita desvios 
internos e externos. Depositar o 
dinheiro em conta da empresa 
também é 
fundamental, pois 
ficar com ele traz 
risco duplo, com 
roubo e tendência de 
gastos pessoais. Por 
fim, deve-se evitar a manipulação 
do dinheiro dentro da empresa, 
para não haver problemas com 
roubos e furtos”, completa. 
Almeida também chama a 
atenção para os investimentos 
em tecnologia. Segundo ele, 
surgem no mercado boas 
soluções que auxiliam os 
departamentos financeiros e 
tesourarias. “A tecnologia está 
avançando cada vez mais para 
auxiliar as operações e agilizar os 
processos.”, diz. 
Almeida lembra o uso do 
cofre inteligente, que auxilia 
na gestão de numerários de 
loja, desde o fechamento do 
caixa até a operação de guarda 
e transporte de valores para os 
bancos. Ele também permite ao 
varejista ampliar a produtividade 
ao mesmo tempo que reduz os 
riscos de perdas por fraudes ou 
furtos internos. 
COM MAIOR VOLUME NO MERCADO, 
GESTÃO DE NUMERÁRIO É FUNDAMENTAL
7
8TECNOLOGIA REDUZ OS CUSTOS DO DINHEIRO
LEI AUTORIZA DIFERENCIAÇÃO DE PREÇO 
PARA COMPRAS EM DINHEIRO OU CARTÃO
A Lei brasileira 13.455, publicada em junho de 2017, autoriza 
varejistas a oferecer preços diferenciados para pagamentos em 
dinheiro ou cartão de crédito e débito. A prática já era adotada 
por muitos comerciantes, que ofereciam descontos para quem 
pagasse com dinheiro. Com a diferenciação na cobrança, eles 
buscavam evitar as taxas cobradas pelos cartões e a demora para 
receber o dinheiro pelas vendas.
Gestão de Numerário
Disponibilizado pela Gunnebo em diversos 
modelos para melhor adequação a cada 
negócio, o cofre inteligente INTELISAFE® 
contabiliza aos varejistas uma série de 
benefícios, como ganhos de segurança, 
eficiência e controle nas operações de 
gestão de numerário. Além disso, reduz 
custos com todos os processos e mão de 
obra envolvidos nas conciliações de venda 
em dinheiro, fechamento de caixa, recolha 
de transporte de valores e depósito no 
banco. Todos os relatórios das operações 
são disponibilizados de forma online, a 
qualquer momento, por loja, região e total.
Douglas Almeida, 
consultor do Sebrae
Prevenção 
de Perdas
O diretor de Comunicação da Gunnebo, Luiz Fernando 
Sambugaro, costuma dizer habitualmente de que a 
prevenção de perdas deve ser implantada e fazer parte do 
escopo de uma empresa do varejo, independentemente 
do seu tamanho. No SUPERMERCADO SERV SIN, com 
duas lojas em Ribeirão Preto (SP), o tema é levado muito 
a sério. “O setor supermercadista trabalha com margens 
muito apertadas e todo ganho é fundamental. Assim, é 
extremamente necessário prevenirmos as perdas para 
que rentabilizemos ao máximo o nosso negócio”, declara o 
proprietário Vinicius Guedes Sin. 
O Serv Sin, fundado em 1979, adotou o cofre inteligente 
da Gunnebo em março de 2018. Os resultados já foram 
sentidos de imediato. Ao invés de duas horas diárias de 
conferência das cédulas em média, tudo passou a ser feito 
em questão de minutos. De dois funcionários, supervisor 
e conferente, na tesouraria, agora apenas um faz o serviço. 
Ou seja, a empresa ganhou em segurança e controle do 
numerário e ampliou a produtividade, já que o conferente 
passou a atuar em outro setor do supermercado.
 “Todo o processo era muito demorado. 
Com o Intelisafe automatizamos tudo 
e, o melhor, já integrado ao nosso ERP. 
Agora, em questão de segundos, por 
meio dos relatórios, sei o quanto foi 
vendido e o total depositado.” 
— Vinícius Guedes, Serv Sin
As duas lojas da Serv Sin em Ribeirão Preto atendem 
2 mil clientes diariamente. “Pretendemos em 2018 abrir 
mais uma unidade na cidade. E, com certeza, vamos 
colocar o cofre da Gunnebo nela também”, destaca 
Vinícius, que já adianta: está estudando adquirir também, 
em breve, as antenas antifurtos e o Gatecash, sistema de 
monitoramento do PDV, ponto mais vulnerável de uma 
loja, responsável por até 40% das perdas. 
11COFRE INTELIGENTE REDUZ PARA MINUTOS O TEMPO DE CONFERÊNCIA
Gestão de Numerário
TECNOLOGIA GARANTE 
MAIOR CONTROLE À 
GESTÃO DO NUMERÁRIO
10
9
O avanço da tecnologia trouxe para o recebimento 
em dinheiro as características dos meios digitais: 
confiabilidade, segurança e controle online. 
A linha de cofres INTELISAFE®, da Gunnebo, opera 
com o sistema CASH CONTROL®. Trata-se de uma 
aplicação online que permite controlar e monitorar 
remotamente o processo de gerenciamento de 
dinheiro de todas as unidades instaladas nas lojas. 
As informações são disponibilizadas ao varejista com 
relatórios precisos, permitindo o monitoramento dos 
níveis de caixa de toda a rede, em tempo real, com 
sincronia de todos os processos, desde o depósito do 
dinheiro no cofre até o transporte ao banco. 
Parceira da Gunnebo desde 2009, a 
LEROY MERLIN utiliza as antenas, 
etiquetas, CFTV, contador de fluxo, 
cadeados eletônicos, GATECASH® e a 
TUB Câmera. Mais recentemente têm 
se destacado na rede o cofre inteligente 
INTELISAFE® com abertura traseira.
Com o Intelisafe, o varejista 
acompanha em tempo real toda a 
operação, além de obter relatórios, 
melhora os processos na tesouraria, 
rejeita notas falsas e auxilia a coleta 
do dinheiro pelas empresas de 
transporte. Além disso, o controle 
da operação é todo automatizado 
por meio de senhas que identificam 
o responsável pela operação até o 
depósito no cofre. Outra vantagém 
é a possibilidade de monitorar via 
web os níveis de caixa de todas as 
unidades instaladas.
OPERAÇÃO COM INTELIGÊNCIA E 
SEGURANÇA NA TESOURARIA
16 
A rede de supermercados VOMAR, 
com 64 lojas na Holanda, faz o uso 
do SAFEPAY®, cofre reciclador para 
frente de loja da Gunnebo. Nele o 
próprio consumidor faz o pagamento 
de suas compras com cédulas ou 
moedas e o equipamento, caso 
necessário, devolve o troco. É uma 
solução completa que, além de 
todas as características do Intelisafe 
comercializado no Brasil (contagem, 
armazenamento, etc), agiliza o 
atendimento, elimina o manuseio de 
dinheiro pela equipe de loja e facilita 
a gestão de numerário. A Vomar 
começou a operar o SafePay em 2015. 
De imediato, a varejista viu melhorias 
nos níveis de segurança e eliminou os 
erros de contagem nos caixas.
O SafePay também já está 
presente em grandes redes da 
Europa, como o Carrefour e a 
Intermarché,entre outros.
TENDÊNCIA GLOBAL: 
RECICLAGEM E 
AUTOATENDIMENTO 
Confira vídeos de 
aplicações do SafePay: 
bit.ly/SafePay-cases
13
Segurança, eficiência e controle nas 
operações de gestão de numerário. 
Esses foram os principais benefícios 
listados por Lenivaldo Barros, gerente 
de Prevenção de Perdas da RIACHUELO, 
que em 2014 adquiriu o INTELISAFE®, 
o cofre inteligente da Gunnebo, 
para a rede, controlada pelo Grupo 
Guararapes. Aprovado e homologado 
pela varejista, ele já está em toda a 
rede. “O nome do equipamento por 
si só, ‘cofre inteligente’, já nos dá 
a dimensão daquilo que ele pode 
gerar de benefícios, pois é capaz de 
proporcionar uma série de vantagens 
aparentemente não percebidas 
quando visto de forma pouco 
abrangente ou somente sob a ótica do 
custo do investimento”, diz Barros. 
De acordo com ele, no pré-investi-
mento a Riachuelo avaliou, em primei-
ro plano, a necessidade de melhorar 
a produtividade em cada unidade de 
negócios, considerando também ser 
extremamente necessário resolver os 
gaps na operação de tesouraria a partir 
de dúvidas suscitadas em diferenças de 
caixa nas lojas ou nos bancos. “Foi pen-
sando principalmente nessas variáveis 
que tomamos a iniciativa inovadora 
e, junto com a equipe da Gunnebo, 
elaboramos um projeto consistente 
totalmente integrado com os siste-
mas da empresa. Isso nos permitiu, 
remotamente a partir da matriz, fazer 
o monitoramento de todo numerário 
que entra nos caixas e é depositado no 
cofre, tudo em tempo real. Com isso 
equacionamos os problemas oriundos 
de evasão de numerário, melhoramos 
a produtividade e passamos a ter 
uma operação muito mais segura e 
consistente”, argumenta o gerente de 
Prevenção de Perdas da varejista. 
12COFRE INTELIGENTE PERMITE OPERAÇÃO MAIS SEGURA E CONSISTENTE
Gestão de Numerário
Prevenção 
de Perdas
EXEMPLOS DO 
CRESCIMENTO DO 
VAREJO NO BRASIL5Em várias regiões do país, o varejo mostra sua força. Mais do que uma referência regional, muitas redes revelam o quanto estão preparadas para rentabilizar seus negócios por meio de um trabalho estruturado de investimentos em tecnologia, controle e gestão.
LISTA#5
REFERÊNCIA NO VALE DO ARAGUAIA APOSTA EM 
TECNOLOGIA E APRIMORAMENTO TÉCNICO
REGIÃO CENTRO-OESTE1
O NILO SUPERMERCADOS é uma 
referência do varejo na região leste do 
Mato Grosso. Com duas unidades em 
Barra do Garças, que contabilizam 320 
funcionários e mais de 1,2 mil clientes 
ativos, a empresa passou a investir 
em tecnologia com a Gunnebo em 
2014. “Infelizmente, a insegurança 
está presente em todo o país, não 
apenas em grandes centros. Tendo 
consciência disso, achamos essencial 
investir em prevenção de perdas e 
buscamos sempre aprimorar técnicas 
e introduzir tecnologia para diminuir 
ao máximo os furtos internos e 
externos”, explica o diretor da rede, 
Bernardo Gonçalves Mendes. 
O Nilo conta com o GATECASH® 
e as antenas e etiquetas antifurtos, 
que contribuíram muito para 
resultados significativos desde o 
primeiro mês de instalação. “Ficamos 
impressionados com a eficiência 
dos equipamentos, pois itens 
como carnes, lâminas de barbear 
e produtos de perfumaria tiveram 
uma grande redução nas perdas. 
Importante dizer que a implantação 
do Gatecash nos permitiu analisar 
os colaboradores do checkout em 
relação ao tempo, a qualidade 
do trabalho e o atendimento e 
com isso aprimorarmos ainda 
mais a qualidade do nosso 
serviço”, afirma Mendes. 
O Grupo Nilo também é dono 
do Barra Center Shopping, o maior 
centro comercial do Vale do Araguaia, 
inaugurado em 2016, em um projeto 
pioneiro na região que reúne mais 
de 50 marcas. “Recebemos cerca 
de 350 mil visitantes mensais 
no complexo (supermercado e 
shopping) e a prevenção de perdas 
é preocupação de todos os lojistas, 
que estão sempre buscando 
soluções para evitar ao máximo as 
perdas em seus empreendimentos”, 
afirma Mendes, que também 
atua como superintendente 
do Barra Center Shopping. 
Barra do Garças ocupa uma posição 
estratégica na região, está a 500 km 
de Cuiabá e a 380 km de Goiânia e 
tornou-se uma espécie de ‘capital’ do 
Vale do Araguaia, atraindo visitantes 
diariamente e turistas em razão 
das belezas do Rio Araguaia. “Com 
tanta movimentação de pessoas, 
e mesmo estando em uma cidade 
do interior do país, encaramos a 
prevenção de perdas como uma 
questão bastante importante e 
que influencia diretamente no 
resultado da empresa. Com certeza 
é praticamente impossível reduzir 
as perdas a 0%, mas devemos 
sempre buscar estar o mais próximo 
desse número”, afirma Mendes. 
Nilo Supermercados conta com 
antenas e etiquetas antifurtos, além 
do Gatecash: soluções reduziram 
significativamente as perdas
18 
O GRUPO MUFFATO é uma das maiores 
companhias varejistas no Sul do Brasil, 
totalizando 54 lojas em 18 cidades do 
Paraná e interior de São Paulo e 13 mil 
colaboradores diretos. Sempre investindo 
na construção de novas unidades e na 
modernização das já existentes, o grupo 
está sempre de olho em ferramentas 
e tecnologias que possam auxiliar 
na prevenção de perdas, uma das 
grandes preocupações do segmento. 
Além de sistemas antifurtos AM, 
a empresa utiliza o GATECASH®, 
software da Gunnebo para gestão de 
frente de caixa. Com ele, os dados das 
operações realizadas pelo software de 
automação comercial do cliente, são 
integrados com vídeos e áudios dos 
PDVs, permitindo auditoria através 
de buscas inteligentes somente 
de exceções, como multiplicação 
e cancelamento de item. 
GIGANTE DO SUL DO BRASIL COMBATE 
FRAUDES NO CAIXA
REGIÃO SUL2
Maior rede de móveis e eletrodomésticos com 
origem em Rondônia, a NOVALAR chega aos 
39 anos com 40 lojas e ganha outras quatro 
em 2018. Além de vender, a rede preocupa-se 
muito em proteger seus funcionários, clientes 
e produtos. Nesse último, um dos destaques 
são os cadeados eletrônicos da Gunnebo, que 
desembarcaram em quatro filiais em 2017. 
Os cadeados, lembra Luisa Maitê Raposo, diretora 
de Marketing da Novalar, atendem a rede que buscava 
uma proposta mais moderna e que possibilitasse 
maior interação dos clientes. “Precisávamos 
criar uma experiência dos consumidores com os 
celulares, tablets e notebooks. Com os cadeados, 
eles passaram a ter a possibilidade de degustá-los e 
testá-los. Além disso, havia necessidade de reforçar 
a segurança e o controle das perdas, pois todas as 
nossas lojas estão na rua”, declara a executiva. 
A ideia, como diz Luisa, é atualizar o layout de 
todas as filiais com essa tecnologia. “Os cadeados são 
de valia ainda maior em dias de muito movimento 
nas lojas, quando o cliente pode se ‘auto-atender’”, 
explica. Ela, porém, cita um diferencial importante. 
“Esse cadeado da Gunnebo tem uma trava que 
dá mais segurança do que um modelo anterior 
que testamos de outro fornecedor”, afirma. 
Segundo Luisa, ainda não é possível mensurar 
quantitativamente os ganhos com os cadeados. “Mas é 
certo que as vendas de smartphones, de uma maneira 
geral, aumentaram em todas as lojas. A possibilidade 
deles serem testados antes da compra auxilia bastante 
na decisão do consumidor”, avalia a gerente da Novalar.
REDE DE SUCESSO EM RONDÔNIA 
VALORIZA EXPERIÊNCIA DE COMPRA 
REGIÃO NORTE3
MONITORAMENTO 
ESTRATÉGICO DE FRENTE 
DE CAIXA E RECEBIMENTO:
Uma recente solução 
disponibilizada pela 
Gunnebo ao varejo é o 
serviço de monitoramento 
estratégico centralizado, 
para clientes das 
ferramentas GATECASH® 
e GATETRANSFER®. Entre 
as vantagens, destaca-
se a análise estratégica 
de dados, com emissão 
de relatórios e 
indicadores de pontos 
para ação, além 
da independência 
em relação à 
operação de loja.
Parceira da Gunnebo desde 2011, o grupo mineiro TONIN, que 
mantém as bandeiras Tonin Superatacado (com unidades em 
10 cidades do interior paulista e uma em Minas Gerais) e Tonin 
Supermercado (três lojas em municípios mineiros), sempre 
preocupou-se com o tema prevenção de perdas, como diz Marcos 
Cézar Cattani, gerente de Operações e Despesas. A companhia utiliza 
o sistemade CFTV e as antenas antifurto, além do GATECASH® no 
PDV. “É uma excelente ferramenta desenvolvida para diminuir as 
perdas no checkout geradas por fraudes ou erros na operação”, diz. 
Outro diferencial do Gatecash, como revela Cattani, é a contagem 
cruzada com o que foi registrado, gerando alertas em tempo real no 
caso de inconformidades. O sistema também foi desenvolvido para 
identificar a remoção da etiqueta magnética pelo operador. Se o 
produto não for registrado, há também a emissão de alerta. “Essas 
novidades tornam nossas operações de caixa ainda mais seguras. 
O checkout é um local de alta vulnerabilidade e que merece toda 
atenção”, afirma. 
Nos planos de expansão da empresa está a abertura novos ataca-
dos, com o projeto de prevenção de perdas contemplado no escopo 
do trabalho. 
“É uma área de suma importância, desde que 
se tenha tecnologia e pessoas comprometidas. 
Ou seja, é preciso controlar as perdas o tempo 
todo, mostrando aos colaboradores sua real 
importância dentro do negócio. É preciso que eles 
tenham a consciência de que também podem ser 
‘instrumentos’ de monitoramento” 
—Marcos Cézar Cattani, gerente do Tonin
ENGAJAMENTO DA EQUIPE É 
PRIORIDADE PARA GRUPO MINEIRO
REGIÃO SUDESTE5
Um dos maiores grupos varejistas 
do Nordeste, o GBarbosa, adquirido 
pelo grupo chileno CENCOSUD em 
2007, é parceiro da Gunnebo em 
duas principais frentes: a vigilância 
eletrônica de mercadorias e o Circuito 
Fechado de Televisão (CFTV). 
Em 2017, a Gunnebo desenvolveu 
um projeto especial na loja 
Hiper Norte em Aracaju (SE), que 
compreendeu a revitalização de 
todo o parque em funcionamento 
e a instalação do sistema HD 
em toda a unidade e áreas de 
estacionamento e recebimento 
de mercadorias. No total, foram 
instaladas cerca de 150 câmeras, 
entre fixas e domes, além do 
desenvolvimento de todo o trabalho 
de infraestrutura e passagem de 
cabos executados pela Gunnebo. 
O Cencosud é hoje a quarta rede 
do país em faturamento no ranking 
nacional e, além do GBarbosa, 
engloba as bandeiras Bretas, 
Prezunic, Mercantil Rodrigues e Perini, 
contabilizando mais de 200 lojas em 
oito Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, 
Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio 
de Janeiro e Sergipe). 
INVESTIMENTO 
NA QUALIDADE DE 
IMAGENS EM SERGIPE
Saiba mais...
Existem diversos 
sistemas de CFTV 
disponíveis no 
mercado, como o 
analógico, o IP e o mais 
recente, CFTV HD (High Definition). 
A tecnologa HD não substitui as 
câmeras IP, mas possibilita ter a 
qualidade de imagem similar à 
de um sistema de Câmera IP, com 
custos menores. 
REGIÃO NORDESTE4
Segundo Catarini, 
diferencial do 
GATECASH® é a 
contagem cruzada 
que gera alertas em 
tempo real no caso 
de inconformidades
Varejo no Brasil
20 
INDICATIVOS 
DA EVOLUÇÃO 
DOS PROJETOS 
DE LOJA 
9
LISTA#6 ARQUITETURA NO VAREJO VALORIZA 
A EMOÇÃO DOS CONSUMIDORES
O varejo brasileiro tem crescido, organizado e profissionalizado 
rapidamente, e nesse processo de amadurecimento passou a 
compreender e a valorizar cada vez mais o design como elemento 
qualificador da marca e dos seus produtos. Nesse contexto, a 
importância dos projetos de arquitetura no varejo tem ficado 
evidente. Termos como retail design e visual merchandising foram 
incorporados ao discurso e o entendimento do design gráfico e 
comunicação visual no ponto de venda passam a ser padrão.
Quando um arquiteto ou designer projeta uma loja, 
deve proporcionar uma experiência estimuladora para os 
consumidores. Uma loja com arquitetura adequada apresenta 
características bem definidas, como ambientes criativos e 
sugestivos, troca constante dos produtos 
expostos e a tecnologia cada vez mais 
presente ajudando a dar vida aos 
espaços imaginados pelos clientes. “Essa 
situação faz aumentar a compreensão da 
importância do casamento entre o lado 
estético emocional e o técnico beneficia 
a todos”, explica MANOEL ALVES LIMA, 
sócio-diretor da Falzoni Alves Lima (FAL) – 
Design Estratégico para o Varejo. 
1
A loja Riachuelo da 
Rua Oscar Freire em 
SP é um dos projetos 
da FAL e conta com a 
segurança eletrônica 
da Gunnebo
O varejo vive em constante 
transformação. A evolução de áreas 
como arquitetura, design e o visual 
merchandising colocou os projetos de 
loja em um novo patamar, encantando 
clientes e trazendo mais resultados. 
Projetos
Prevenção 
de Perdas
EVOLUÇÃO DIGITAL EXIGE MAIS 
QUALIDADE DAS LOJAS FÍSICAS
“A loja de tijolos nunca vai morrer. O digital veio para 
trabalhar junto, apoiando o consumidor, ampliando 
as suas possibilidades e exigindo do mundo 
físico mais qualidade, encantamento, didatismo, 
experiência e segurança”, argumenta o diretor da FAL.
PREVENÇÃO DE PERDAS 
PRESENTE DESDE A CONCEPÇÃO 
DO PROJETO DE LOJA
NA BUSCA PELA APROXIMAÇÃO 
DO USUÁRIO COM OS PRODUTOS, 
PREVENÇÃO DE PERDAS É ESSENCIAL
O conceito mais atual para a arquitetura comercial 
nos dias de hoje – a experiência do consumidor – está 
começando a ser praticado em larga escala e em diversas 
estratégias de projeto que aproximam o usuário dos 
produtos. Nesse cenário, prevenção de perdas também 
ganha importância no processo. “Uma vez que a 
existência de um sistema de prevenção de perdas passa 
a ser um dado de realidade, é necessário considerar a sua 
capacidade de conviver com o projeto sem prejudicar 
a sua estética. Atualmente, a variedade de sistemas 
de segurança e modelos oferecida pelo mercado é tão 
completa que chega a contribuir nas soluções pelo seu 
formato e acabamento, que passam despercebidos 
durante a jornada do consumidor”, argumenta Lima. 
2 5
3
Depois de intensos três anos de estudos, a rede 
varejista francesa KIABI, que pertence à família 
Mulliez – dona das redes Leroy Merlin e Decathlon, 
– vai iniciar sua operação no Brasil em agosto de 
2018, com uma loja de 1,5 mil metros quadrados 
no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Desde a 
concepção do projeto, o plano de prevenção de 
perdas já apontava investimentos em soluções 
tecnológicas para combater os furtos. “A prevenção 
de perdas é uma realidade mundial. Para o 
funcionamento pleno de uma loja como a Kiabi é 
imprescindível o investimento nessa área desde a 
data de início da operação, para evitarmos qualquer 
tipo de ocorrência e maximizar o desempenho 
financeiro da loja”, argumenta Khardiata Ndoye, 
líder de Marketing e Vendas da Kiabi Brasil. 
Para sua estreia no mercado brasileiro, 
a Kiabi fechou com a Gunnebo a 
tecnologia EAS, com antenas RF 
Plexi Transparente, com MDG (Metal 
Detector Gateway) e os desativadores. 
“Pesquisávamos as soluções que 
atendessem a demanda da loja 
(pelo grande tamanho da mesma) 
com eficácia, tecnologia de ponta 
e bom custo-benefício. A Gunnebo 
nos ofereceu tudo isso”, completa. O 
objetivo da rede é chegar a 40 lojas no 
Brasil em cinco anos, especialmente 
na região Sudeste do país. “Em 
todas elas teremos, por padrão, o 
sistema EAS”, adianta Khardiata. 
A antena com MDG na Kiabi é a mesma já utilizada 
em outras grandes redes atendidas pela Gunnebo, 
com eficácia comprovada. Além disso, a Gunnebo 
fará a integração dos desativadores com o ERP Totvs 
utilizado pela rede francesa, possibilitando que eles 
funcionem apenas com o sistema e operando nas 
vendas, o que maximiza a segurança e controle da 
operação. “Houve todo um suporte prestado na 
hora da aquisição, garantindo que a tecnologia EAS 
esteja integrada com o nosso ERP”, afirma a gerente. 
Projetos
UM BOM PROJETO PODE 
QUEBRAR VELHOS PARADIGMAS
A loja conceito da RIACHUELO, cliente da Gunnebo há 
mais de uma década, na Oscar Freire foi um marco na 
cidade de São Paulo. Pela primeira vez uma rede de fast 
fashion se instalou na sede do varejo de luxo da capital 
e graças a excelência criativa do seu projeto conseguiu 
ser bem recebida. “Nosso esforço em ambientar 
adequadamente cada um dos comportamentos da 
coleção, tratando as peças como joias, foi compreendido 
pela clientela mais refinada do país. Alguns truques, 
como integrar na fachada uma obra de arte que se 
renova a cada seismeses, e oferecer um espaço de 
descanso com vista para o Jardins e free wi-fi, também 
foram fundamentais para o sucesso”, lembra Lima.
4
A loja Riachuelo 
Oscar Freire é a 
única no Brasil a 
contar com a antena 
modelo RF Premium, 
da Gunnebo
22 
A OBRAMAX, rede de atacarejo de 
material de construção do Grupo 
Adeo (dono da Leroy Merlin), 
inaugurou sua primeira loja no 
Brasil em janeiro de 2018, no bairro 
da Mooca, zona leste de São Paulo. 
Na Obramax, o foco prioritário 
são os profissionais do segmento 
da construção civil, empresas 
de instalação e manutenção, 
condomínios e gestores de 
lojas de bairro. A loja também 
atende o consumidor final, sem a 
necessidade de pré-cadastro para 
a efetivação da compra.
Na Europa, a Obramax opera 
com o nome de Bricomart/
Bricoman e possui 77 unidades 
espalhadas por quatro países. De 
acordo com a varejista, houve uma 
adaptação do modelo europeu 
para o mercado brasileiro. Por aqui, 
a primeira unidade comercializa 
cerca de 18,6 mil produtos. 
FATOR VISUAL GANHA FORÇA 
NA DECISÃO DE COMPRA
Segundo pesquisas do varejo brasileiro, a vitrine 
é responsável por 70% das vendas, em torno 
de 80% das decisões de compra ocorrem no 
ponto de venda e mais de 90% das escolhas de 
produtos são realizadas com base em fatores 
visuais. Assim, em meio a lojas de autosserviço, 
mercados saturados e clientes hiperconectados 
e informados, uma marca tem apenas alguns 
segundos para impactar o consumidor que 
passa em seu PDV. 
Nesse contexto, entra a importância do visual merchandising 
no varejo. “Ele com certeza tem sua importância em impactar o 
cliente, porém, não é o único responsável por essa necessidade. A 
loja precisa compor com o marketing, compras e operações uma 
estratégia para fazer com que o cliente, além de ter um ambiente 
agradável e surpreendente, tenha também um bom produto e 
uma operação que vai desde a arrumação da loja, até o melhor 
atendimento”, explica SONIA PALOSCHI, diretora da Purchase 
Comunicação. “Outro ponto importante é que o projeto de uma loja 
não pode só pensar na beleza da arquitetura e sim fazer a dupla 
de criação com o visual merchandising, um com o conhecimento 
estético e técnico de uma obra e o outro com o conhecimento 
estético e estratégico do comercial”, completa. 
8
6
ACESSIBILIDADE 
E RESPEITO AO 
CONSUMIDOR 
ENTRAM EM PAUTA
Segundo Sonia, na evolução do projeto 
passa com certeza o respeito ao 
consumidor e acessibilidade é um fator 
fundamental, mesmo para aqueles 
varejistas que acham que isso é perfumaria. 
“No desenvolvimento do projeto passa 
como ponto fundamental a sinalização, 
seja ela indicativa, promocional, ou 
decorativa, o cliente tem que se achar 
na loja e se encantar”, explica.
VALORIZAÇÃO DA TECNOLOGIA 
9
7
“Na segurança temos os dois lados, 
deixar o cliente a vontade para que 
o mesmo faça suas compras sem 
apreensão, e ao varejista que abrirá 
suas portas sem medo de ter o 
prejuízo das perdas, seja ela através 
do cliente ou do funcionário” 
— Sonia Paloschi, da Purchase 
UM FORMATO DE 
LOJA ADEQUADO 
PARA CADA PÚBLICO
A Obramax já surge totalmente preparada com seu projeto de prevenção de 
perdas baseado no Sistema de CFTV, EAS (antenas e etiquetas), alarme de intrusão 
e o Gatecash da Gunnebo. E, no plano de expansão, que prevê dez unidades 
nos próximos cinco anos, especialmente no Estado de São Paulo, também deve 
contemplar todas as soluções. 
Toda a infraestrutura e o cabeamento para os 90 pontos de CFTV, 16 de Gatecash 
e 36 de alarme de intrusão da Obramax foram desenvolvidos pela própria Gunnebo, 
que acaba de disponibilizar esse serviço ao mercado sob rígidos padrões de qualidade. 
A Gunnebo também faz o acompanhamento estreito dos processos de instalação, 
além de garantir o funcionamento e desempenho dos produtos. 
Projetos
Prevenção 
de Perdas
O GRUPO AFEET, holding que detém 
as franquias Authentic Feet, Artwalk, 
Magic Feet e Tennis Express, cresceu 5% 
em 2017 na base mesmas lojas, e espera 
triplicar o ritmo de expansão em 2018, 
com alta de 15%. Hoje, possui mais de 
170 lojas, boa parte delas protegidas 
com EAS (antenas e etiquetas) da 
Gunnebo, especialmente na Authentic 
Feet. “Não são todas as lojas do grupo 
que operam com o EAS, pois embora 
recomendado aos franqueados, não é 
uma solução obrigatória para toda rede. 
Mas entendemos que nesse momento 
econômico, qualquer minimização 
de perdas é um fator crítico para o 
sucesso e a sustentabilidade de nossas 
operações. Dessa forma, cada vez mais 
PROVAS 
DE QUE A 
TECNOLOGIA 
TRAZ 
RESULTADOS 
9
Apesar do crescente amadurecimento 
do varejo no Brasil, o investimento 
em tecnologia ainda gera dúvidas. 
Por esse motivo, o compartilhamento 
de boas práticas e resultados é 
importante referência para pequenos 
médios e até grandes varejistas.
1 PROTEÇÃO EAS MELHORA LUCRATIVIDADE
apostamos em processos e ferramentas 
que buscam a otimização dos 
resultados”, argumenta Rodrigo Faria, 
gerente de franquias do Grupo Afeet. 
Na busca por ferramentas em 
prevenção de perdas, a Authentic Feet 
passou a utilizar EAS em 2015. Com as 
antenas e etiquetas, a rede possibilitou 
ao cliente interagir com o produto. A 
utilização de EAS faz com que o cliente 
tenha uma experiência diferente de 
compra. Mas, fundamentalmente, 
considerando as possíveis perdas por 
furtos, as antenas servem não apenas 
para sinalizar qualquer movimentação 
de produto para fora da loja sem a 
devida baixa, como também para inibir 
a ação de possíveis furtantes”, afirma o 
arquiteto Vander Andreazzi, responsável 
pela elaboração do projeto de prevenção 
de perdas do Grupo Afeet. 
No plano de expansão do grupo, uma 
das apostas é o lançamento de um 
novo modelo de franquias: a Authentic 
Feet Express, versão da Authentic Feet, 
que será fundamental no objetivo da 
companhia chegar a 367 lojas até 2020. 
LISTA#7
Em entrevista à imprensa, o sócio-
diretor do grupo, Salomão Salum, disse 
que das 195 lojas que devem ser abertas 
nos próximos anos, 89 serão do modelo 
Express, que deverão desembarcar em 
58 cidades onde a rede ainda não atua. 
“Para todas nossas operações do grupo 
o sistema EAS será recomendado e 
constará em projeto de arquitetura, pois 
cada vez mais precisamos aproveitar 
melhor os resultados e minimizar 
perdas em todas as lojas”, declara o 
gerente de franquias.
Depois dos shoppings, o EAS da 
Gunnebo deverá desembarcar em 
breve nas lojas de rua. Algumas delas já 
encontram-se protegidas por antenas 
e etiquetas, mas, como diz Andreazzi, 
principalmente pelo fato da dinâmica 
do comércio de rua ser diferente do 
shopping, como o alto fluxo de pessoas 
e a menor segurança, se faz muito 
importante a utilização de ferramentas 
de inibição e prevenção de perdas 
e furtos. “E nesse aspecto, a EAS da 
Gunnebo poderá nos auxiliar muito na 
busca por melhores resultados”, afirma. 
24 
Com a instalação das soluções de 
prevenção de perdas, as recuperações 
no PRINCESA, rede carioca fundada 
em 1983 e hoje com 26 lojas na região 
dos Grandes Lagos, Niterói e Rio de 
Janeiro, mais o Centro de Distribuição 
no bairro da Penha, aumentaram 
em 40%. No ano passado, a 
empresa investiu em antenas de 
proteção e de checkout e etiquetas 
adesivas e rígidas da Gunnebo. 
Além disso, as soluções juntas 
criaram um ambiente preventivo 
que permitiu à diretoria visualizar 
situações antes não observadas. 
“O índice de perdas do Princesa em 
2016 foi de 2,24% e no ano passado 
ficou em 2,20%, abaixo dos números 
nacionais apontados pelo Provar. A 
segurança absoluta é praticamente 
inatingível, ela é e será sempre uma 
meta desafiadora, mas podemos 
assegurar que o setor de prevenção 
de perdas vem gradativamente 
subindo o degrau da qualidade”, 
destaca André William Lodrão, 
gerente de prevenção de perdas 
do Princesa. “Em 2018 queremos 
reduzir as perdas para 1,98%, mas o 
objetivo é chegar a 1,80% em curto 
espaço de tempo”, completa. 
Para o gerente do Princesa, 
os varejistas do setor procuram 
investir, cadavez, em medidas 
preventivas. “Possuímos o 
Departamento de Prevenção de 
Perdas e Riscos, responsável pelas 
análises e ações preventivas, 
planejamento e ações de segurança 
com foco nas investigações, roubo 
de cargas e controle de ativos 
e patrimônio”, diz Lodrão. Seu 
departamento recebe anualmente 
um investimento da ordem de 2% 
do faturamento líquido da empresa. 
“Estamos sempre investindo 
em tecnologia e ferramentas 
que agreguem resultados na 
busca constante da redução de 
perdas”, afirma o executivo. 
Com 30 lojas e faturamento 
superior a R$ 1 bilhão em 2016, 
a rede LOPES SUPERMERCADOS, 
com sede em Guarulhos na Grande 
São Paulo, tem comemorado 
os bons resultados financeiros 
dos últimos anos. Contribuem 
para o desempenho uma gestão 
forte e participativa que não se 
intimida perante a crise, além do 
planejamento estratégico bem 
alinhado com a cultura da empresa. 
O Lopes também ampliou 
o controle de despesas e, 
principalmente, investiu em 
tecnologia antifurto, como 
por exemplo, o EAS (antenas 
e etiquetas) da Gunnebo. Ano 
após ano, a empresa vem se 
destacando em relação ao índice 
de perdas, muito abaixo da média 
de mercado. O objetivo é reduzir 
ainda mais os índices de perdas e, 
para tanto, a empresa investe na 
capacitação de pessoas, melhoria 
contínua de processos e também 
nas tecnologias antifurto.
Resultados
EAS CONTRIBUI PARA 
PERDAS ABAIXO DA 
MÉDIA DO MERCADO2
INVESTIMENTO EM EAS FAZ PRINCESA 
RECUPERAR 40% DAS PERDAS3
Rede carioca tem como meta 
reduzir as perdas para 1,8% 
em curto espaço de tempo
Com 30 lojas, Lopes 
Supermercados investiu 
nas antenas e etiquetas 
da Gunnebo
Prevenção 
de Perdas
Com 118 lojas em 13 Estados, o GRUPO AVENIDA, dona das 
bandeiras Lojas Avenida e Giovanna Calçados, é uma das maiores 
redes regionais do varejo, com forte atuação no Centro-Oeste, 
Norte e Nordeste do país. Sob o comando de Luiz Álvaro Silva, o 
Departamento de Auditoria e Prevenção de Perdas da companhia 
surgiu em 2012 para atender a uma demanda decorrente da 
reestruturação interna da equipe de vendas, que passou a 
atuar com atendimento assistido em substituição ao trabalho 
comissionado. Foi nessa época também que a varejista passou a 
investir fortemente em prevenção de perdas. 
Em 2017, a Gunnebo desembarcou com a EAS (antenas, etiquetas 
e desativadores) e centrais verificadoras em cinco unidades da Lojas 
Avenida. “A tecnologia funciona muito bem nas nossas operações 
e tem performado bons resultados. As soluções contribuem para 
que possamos atingir a meta de reduzirmos as perdas anuais de 
0,6% para 0,5% do faturamento da rede. É uma meta agressiva, mas 
possível com gestão e tecnologia”, explica Silva. 
A central verificadora tem a função de checar a existência de 
alguma etiqueta de alarme nos produtos que passam pelo PDV. 
“O objetivo é evitar que as antenas toquem indevidamente em 
caso de erros operacionais. Sua utilização traz mais segurança ao 
processo e evita transtornos e constrangimentos aos clientes”, 
declara Sérgio Bergamini, gerente Comercial da Gunnebo. 
Com as soluções de prevenção, os índices de perdas vão 
diminuindo. Silva revela que 70% das ocorrências de furtos na 
Avenida envolvem mulheres, que têm como principais alvos os 
jeans, acessórios como bolsas, cintos e bijouterias, além de produtos 
de perfumaria. Entre os homens, jeans também lideram a lista, 
seguidos por calçados. “Mas estamos trabalhando firme para sempre 
reduzirmos as perdas. E vamos ampliar nosso controle, passando de 
inventário anual para periódico, para termos maior acuracidade de 
nosso negócio”, revela o gerente de Auditoria e Prevenção de Perdas. 
O Grupo Avenida espera fechar o ano de 2018 com faturamento 
estimado de R$ 750 milhões. Pelo menos três novas lojas deverão 
ser inauguradas nesta temporada. “Hoje, 100% das lojas da 
Avenida e da Giovanna estão protegidas. E não será diferente com 
aquelas que serão abertas brevemente. Estamos passando por 
mudanças e buscando novas tecnologias, inclusive em prevenção 
de perdas. O cofre inteligente da Gunnebo poderá ser a nossa 
próxima aquisição. Já existe um namoro”, brinca Silva.
Uma das mais tradicionais redes do 
setor supermercadista do Rio de Janeiro, 
o SUPERMERCADOS ROYAL busca 
crescimento com sustentabilidade. E 
nesse cenário, a prevenção de perdas está 
no escopo estratégico da companhia que 
possui 11 lojas (sendo nove com a bandeira 
Royal Supermercados e duas com Empório 
Royale) e em janeiro de 2019 completa 60 
anos. “O investimento é justificável porque 
hoje o que mantém qualquer empresa 
funcionando é a eficiência. Perdas são 
um dos componentes negativos e mais 
pesados em nossos resultados e para 
nos mantermos com os índices dentro 
de um número aceitável precisamos de 
processos humanos e da tecnologia”, 
afirma Leonardo Eitaro Chokyu, diretor de 
Operações do Royal. 
O Royal utiliza o GATECASH® desde 
2010. O sistema de gestão de PDV da 
Gunnebo tem trazido bons resultados à 
rede. “A tecnologia da Gunnebo sempre 
está em evolução e entregando o que 
vende, e a cada sistema que recebemos, 
novos recursos são disponibilizados. Essa 
ferramenta de análise e auditoria dos 
processos de vendas nos PDVS integrou-
se perfeitamente ao nosso software de 
automação comercial, performando em 
uma operação conjunta que nos permite 
acompanhar todas as ações efetuadas 
em tempo real, conferindo tíquetes com 
os produtos realmente comprados”, 
elogia Leonardo. “Ao atuar diretamente 
na verificação dos produtos, o sistema faz 
com que diminuamos muito o tempo de 
checagem nas inconsistências encontradas 
e podemos aplicar de forma mais assertiva 
as ações corretivas nos locais certos. Com 
isso, reduzimos sensivelmente os nossos 
erros”, completa o diretor. 
COM GESTÃO E TECNOLOGIA 
GRUPO AVENIDA QUER REDUZIR 
PERDAS A 0,5% DO FATURAMENTO
GATECASH PERMITE MAIS 
ASSERTIVIDADE NAS 
AÇÕES CORRETIVAS NO 
SUPERMERCADOS ROYAL
4
5
Resultados
26 
A COOPERATIVA DE CONSUMO - COOP, considerada a maior 
cooperativa de consumo da América Latina e sétima no 
ranking dos maiores supermercados de São Paulo de acordo 
com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), 
está solucionando parte de suas perdas com o GATECASH®, 
sistema de monitoramento de frente de caixa da Gunnebo, 
que atua integrado ao software de automação comercial da 
companhia e reúne imagens, vídeos e áudios produzidos no 
PDV. Ele tem como grande diferencial a contagem cruzada 
com o que foi efetivamente registrado, gerando alertas em 
tempo real no caso de inconformidades.
Do total de perdas da Coop em 2016, um pouco mais da 
metade (56%) refere-se à perda identificada, gerada por 
quebras operacionais, como estoque elevado, produtos 
vencidos, avarias em mercadorias e outros fatores. Os 44% 
restantes enquadram os prejuízos não identificados, que 
podem ser divergências entre o estoque físico e eletrônico 
e furtos externos e internos. “Daí a necessidade de ter o 
sistema de monitoramento como aliado, já que 24% das 
perdas não identificadas dos produtos múltiplos (água 
mineral, refrigerante, leite e cerveja) são registradas no 
PDV”, explica Antonio Guilherme, gerente de Riscos e 
Prevenção de Perdas da Coop. 
O índice geral de perdas da Coop em suas 30 lojas girava 
em torno de 1,69% em 2017. Com o Gatecash, a Coop reduziu 
em 24% as perdas não identificadas dos produtos múltiplos 
nas unidades testadas no Grande ABC. Nelas, houve redução 
de até 50% de perdas de cerveja. Assim, com o resultado 
extremamente positivo, a solução está sendo implantada em 
toda a rede, que reúne 1,7 milhão de cooperados e mais de 
5,9 mil colaboradores. 
A RIACHUELO, uma das principais varejistas de moda do 
país, orgulha-se de ter criado em Guarulhos (SP), no final 
de 2016, um dos mais maiores e mais modernos Centros 
de Distribuição do país, com 106 mil metros quadrados. 
“Pela dimensão do local tínhamos a necessidade de ter um 
sistema de segurança a altura para atender todo aquele 
universo de estrutura”, lembraLenivaldo Barros, gerente 
de Prevenção de Perdas da Riachuelo. Foi aí que a Gunnebo 
ofereceu a sua expertise para um projeto com a introdução 
de um completo sistema de CFTV IP. “A escolha foi acertada e 
hoje podemos extrair grandes benefícios. Se temos dúvidas 
sobre qualquer situação, podemos facilmente, a partir do 
escritório central, acessar o sistema e fazer os acionamentos 
necessários”, completa Barros. 
No CD de Guarulhos, o principal desafio era monitorar a 
operação de mais de 120 docas e garantir a segurança das 
áreas confinadas, além de acompanhar e tornar mais segura 
as movimentações dos colaboradores e de caminhões no 
pátio externo. A tecnologia de CFTV da Gunnebo permite 
aos gestores acessar, com segurança, através de login e 
senha individuais, e acompanhar em tempo real toda a 
logística, possibilitando, inclusive, a detecção de possíveis 
anomalias operacionais. O projeto também contempla o 
monitoramento da área de armazenamento, separação e 
despacho da operação de e-commerce da varejista. 
A Gunnebo aplicou a tecnologia de CFTV IP em razão da 
alta qualidade de imagens e a melhor facilidade na gestão 
com a gravação em NVRs e operação através de Software 
Client, onde os operadores conseguem, com maior agilidade, 
monitorar todos os ambientes do CD. “O desafio era deixar o 
sistema analógico e partir para o IP. A qualidade da imagem 
do CFTV IP é muito boa e nos proporciona total integração 
com os nossos sistemas”, diz Barros. Além do CFTV, a 
Riachuelo tem EAS (antenas, etiquetas e acessórios) e o 
Intelisafe (cofre inteligente) da Gunnebo. 
A Riachuelo conta com 301 lojas em todo Brasil, todas 
protegidas com as soluções de prevenção de perdas. “A 
companhia sempre prezou pelas boas práticas de prevenção 
de perdas por entender se tratar de um dos ramos do negócio 
de suma importância que, quando bem trabalhado, alavanca 
grandemente os resultados. É diante dessa premissa que 
a empresa opera com modelo de prevenção nacional sem 
nenhuma distinção regional, ou seja, o que se aplica na 
região Sul, por exemplo, se aplica no Norte igualmente. A 
diferença é que cada unidade de negócio possui estrutura 
própria e adequada a sua realidade, porém, todas diretivas 
partem da matriz em São Paulo”, explica Barros. 
COOP REDUZ EM 24% AS PERDAS 
NÃO IDENTIFICADAS COM 
MONITORAMENTO NO PDV
MONITORAMENTO DAS OPERAÇÕES 
NO CD EM TEMPO REAL
6
7
Resultados
Prevenção 
de Perdas
Uma das maiores redes varejistas do país, com um total de 860 lojas (718 
delas tradicionais), 10 centros de distribuição espalhados por 16 Estados 
e 50 milhões de clientes, o MAGAZINE LUIZA comemora o bom resultado 
operacional de 2017, quando registrou lucro líquido de R$ 389 milhões, 
350% superior ao registrado no ano anterior. O resultado foi puxado por 
uma expansão de 30% nas vendas, que totalizaram R$ 4,4 bilhões. No ano 
passado, as vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce tradicional 
e marketplace, cresceram 27,9% para R$ 14,4 bilhões, reflexo do aumento 
de 60,9% no e-commerce total e 17,4% nas lojas físicas. 
As lojas físicas, cuja viabilidade foi duramente questionada num 
passado recente, estão sendo o fiel da balança para as operações digitais 
na função de aliar crescimento e rentabilidade do Magazine Luiza. E 
nesse cenário, elas têm recebido investimentos que incluem o aumento 
da área e a aplicação de novas tecnologias de gerenciamento de estoque, 
a instalação de equipamentos de armazenagem e a introdução de 
ferramentas e soluções para melhoria de processos de venda. 
Nesse último, os cadeados eletrônicos da Gunnebo, presentes em cerca 
de 50% das 718 lojas físicas, tornaram-se essenciais no sucesso de vendas 
dos aparelhos de telefonia e informática. O Magazine Luiza atualmente 
utiliza o PraxisSlim, que foi analisado, testado e aprovado através de um 
estudo criterioso para a homologação definitiva do modelo em toda a rede. 
Segundo Sandra Costa, compradora da rede, o trabalho parceiro com 
a Gunnebo foi fundamental na geração dos bons resultados. “Fizemos 
um trabalho em conjunto, transformamos a compra em parceria, 
desenvolvemos métodos práticos de entrega e instalação, garantindo a 
excelência no atendimento 
e proporcionando melhorias 
significativas na experiência 
de compra dos clientes em 
nossas lojas com segurança e 
facilidade”, argumenta.
Os benefícios mencionados 
pela coordenadora foram a 
capacidade de manter todos 
os smartphones carregados 
e prontos para interação do 
cliente, sistema de alarmes 
independentes com menor 
custo de manutenção, 
cadeados de diferentes 
alturas que trouxeram a 
possibilidade de simplificar 
o mobiliário, que por sua vez 
reduziram custo e tornaram 
mais fáceis a exposição de 
celulares e tabletes em todas 
as posições. “Com certeza, as 
ações de prevenção de perdas 
desenvolvidas com a Gunnebo 
auxiliam na sustentabilidade 
de nossos resultados 
financeiros. Tivemos uma 
queda expressiva no índice 
de perdas, que geraram 
mais lucro à companhia”, 
garante Sandra.
Há mais de duas décadas no mercado, 
a COMMCENTER, revendedora 
exclusiva da Vivo com mais de 100 lojas 
espalhadas pelos principais shoppings 
de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas 
Gerais e Espírito Santo, é a maior rede de 
lojas de produtos de telecomunicações 
do país. Em 2016, a empresa, que atende 
cerca de 2 milhões de clientes, adquiriu 
os cadeados eletrônicos da Gunnebo 
para proteger aparelhos celulares e as 
gancheiras destinadas aos acessórios. 
Ambos os produtos desembarcaram 
na rede em substituição às soluções 
de outro player do mercado. “Mas a 
segurança dos aparelhos era zero. Os 
cadeados eram muito fáceis de abrir, 
não disparavam o alarme e quando não 
havia energia na loja eles simplesmente 
não funcionavam, fazendo com que 
a atenção da equipe de vendas fosse 
redobrada. E os aparelhos eram presos 
com ‘enforca gatos’ que deixavam o 
visual da exposição feio. As gancheiras 
trouxeram uma visão mais moderna, 
facilitando o manuseio dos acessórios e 
visibilidade dos preços”, lembra Ani Teles, 
analista de Obras da Commcenter.
Agora com a Gunnebo, diz Ani, os 
cadeados e as gancheiras funcionam 
perfeitamente, permitindo que os 
clientes possam testar os produtos 
tranquilamente. “Antes não 
colocávamos os aparelhos mais caros, 
como o IPhone, em exposição e quase 
não o vendíamos. Hoje, todos estão 
disponibilizados livremente para testes. 
Assim, nossas vendas aumentaram 
em cerca de 30%”, afirma Ani. Segundo 
ela, 100% das lojas Commcenter estão 
protegidas com as duas soluções, 
inclusive as três únicas unidades de rua, 
localizadas no Espírito Santo. 
CADEADOS ELETRÔNICOS POTENCIALIZAM 
VENDAS NO MAGAZINE LUIZA
CADEADOS PERMITEM 
COMMCENTER VENDER 
30% MAIS CELULARES 98
Resultados
LIÇÕES QUE 
APRENDEMOS 
OU ENSINAMOS 
PARA OS 
GRINGOS
4
Terceira maior companhia do setor 
supermercadista do Brasil, com um 
faturamento bruto em 2017 de cer-
ca R$ 28,2 bilhões, de acordo a 41ª 
Pesquisa Ranking ABRAS/SuperHi-
per, a norte-americana WALMART 
é uma gigante em números. Não 
só pelo seu faturamento, mas tam-
bém pela quantidade de lojas, que 
chega a 450 em todo o país, 8,7 mil 
checkouts e 55 mil funcionários. 
A rede tem a prevenção de 
perdas em seu DNA americano. Para 
uma boa gestão de prevenção de 
perdas, segundo Francisco Deidami, 
gerente de Iniciativas Estratégicas do 
Walmart Brasil, é necessário investir 
em equipamentos e também em 
processos e pessoas. “Atualmente 
nossos investimentos estão direcio-
nados de três formas: 20% em ações 
corretivas, 30% nas adequações e 
50% nos estratégicos”, afirma. 
De acordo com Deidami, as ações 
corretivas são destinadas a simples 
reposição de equipamentos e 
infraestrutura que são identificados 
em visita de manutenção corretiva 
ou preventiva. As adequações bus-
cam a implementação de soluções e 
infraestrutura para ajustamento de 
lojas ao padrão mínimo de seguran-
ça da companhia e os estratégicos 
exigem investimentos em equi-
pamentos e soluções inovadoras,

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