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515640313-Clinica-de-Pequenos

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Prévia do material em texto

Maria Eduarda Cabral
Clínica Médica de
Animais de Companhia
Apostila com base nas anotações realizadas em
sala de aula e com os slides. O presente conteúdo
não é de minha autoria.
Nome:________________________________________
SUMÁRIO
Fluidoterapia em Animais de Companhia p.1
 Exercícios ----------------------------------------------------------p.6
Afecções Pancreáticas Exócrina p.9
Abordagem do Paciente com Vômito p.16
Abordagem do Paciente com Diarreia p.20
Afecções Hepatobiliares p.23
Nefrologia p.31
Endocrinologia p.45
Doença do Sistema Respiratório em Cães e Gatos p.66
Cardiologia em Pequenos Animais p.74
Abordagem do Paciente com Crise Epiléptica p.85
Dermatologia em Pequenos Animais p.90
Medicina Felina p.97
Página 1 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
Prof.º Marcelo Soares 
 Administração de fluidos em um organismo! 
 É a reposição de líquidos. 
 
 em pouquíssimos casos a fluidoterapia será um 
tratamento primário, na maior parte é um tratamento 
suporte. 
 ex. paciente desidratado por vômito e diarreia deve 
reidratá-lo com fluidoterapia, porém, essa fluidoterapia 
não irá tratar o vômito e a diarreia, então é necessário 
descobrir a causa da hipovolemia. 
 Doença primária deve ser diagnosticada e tratada 
adequadamente. 
 A fluidoterapia pode auxiliar na administração de fármacos 
se for realizada pela via intravenosa. 
 A água está dividida em 3 compartimentos: 
 intravascular. 
 intracelular. 
 líquido intersticial. 
 O volume intravascular é o mais importante devido à maior 
parte das reposições serem feitas nesse compartimento. 
 
 Intravascular: 
 cães: 8-9% 
 gatos: 4-6% 
 Expandir a volemia, ou seja, expandir o volume de líquido 
circulante. 
 Corrigir desequilíbrios hídricos (desidratação) e eletrolíticos 
(reposição de eletrólitos, como potássio). 
 Auxiliar no tratamento da doença primária. 
 Na hemorragia o animal está perdendo o volume 
sanguíneo, sendo necessário realizar a reposição desse 
volume. 
 Muitas vezes o início da reposição é com fluidos, se for 
uma hemorragia intensa que gera uma anemia irá precisar 
realizar uma transfusão sanguínea para repor os 
hemoderivados, mas muitas vezes a fluidoterapia é o 
suficiente para manter a volemia até que seja corrigida a 
hemorragia 
 Por exemplo, animal com trauma abdominal que teve 
ruptura esplênica com hemorragia ativa, coloca o paciente 
na fluidoterapia intensa até fazer a esplenectomia e 
eliminar a causa da hemorragia. 
 as vezes não é tempo suficiente para necessitar de 
uma transfusão sanguínea, porém a fluidoterapia auxilia 
na manutenção do volume circulante no animal, não 
deixando a pressão cair, não acarretando em uma 
lesão renal pela baixa de volume circulante e etc. 
 É a perda de volume intravascular, ou seja, basicamente 
é a perda de todos os componentes sanguíneos. 
 Perdas gastrintestinais. 
 vômito e diarreia intensa. 
 Sangramento. 
 Poliúria intensa. 
 principalmente em casos de doenças renais e 
endocrinopatias, como diabetes, hipoadrenocorticismo... 
 Vasodilatação. 
 processo inflamatório é uma das principais causas de 
vasodilatação, fazendo o paciente entrar em 
hipovolemia, sendo os pacientes com sepse, choque 
séptico, pancreatites, pacientes com qualquer 
Página 2 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
processo inflamatório intenso acontecendo no 
organismo. 
 Perda de água e eletrólitos, sendo a perda do plasma 
sanguíneo. 
 Poliúria. 
 pode desidratar se não for tão intensa. 
 Diarreia. 
 Vômitos. 
 Peritonite. 
 Traumatismo grave. 
 Obstrução intestinal. 
 Uma desidratação intensa leva ao quadro de hipovolemia. 
 Sempre que diagnosticar a desidratação tem que pensar 
em corrigir o quanto antes para não levar a uma 
hipovolemia, um paciente hipovolêmico é de emergência, 
precisando fazer uma reposição de líquidos de uma forma 
mais agressiva. 
 faz uma pinça com os dedos e estica 
a pele do animal, quanto mais a pele demorar para voltar 
ao seu estado normal, mais desidratado o animal estará. 
 
 quanto mais ressecada 
a mucosa do animal mais desidratado estará, maior o 
tempo de TPC maior será a desidratação idem. 
 
 pulsos acelerados 
tendem a sugerirem uma desidratação mais intensa, 
porém pulsos fracos e lentos podem remeter a uma 
hipovolemia. 
 
 o humor aquoso e humor vítreo são 
líquidos oculares, em casos de desidratações graves tem 
a perda de parte do líquido e tem retração do globo ocular, 
sendo a . 
 consegue ser vista em pacientes com desidratação 
grave. 
 líquido mais concentrado o 
coração tem que trabalhar mais para bombear, com isso, 
o animal apresenta uma taquicardia. 
 gatos com desidratação intensa podem apresentar 
uma frequência cardíaca normal. 
 
normohidratado sem alterações 
5% - leve 
perda mínima de turgor 
cutâneo, mucosas 
levemente ressecadas, 
TPC <2, olhos normais. 
8% - moderada perda moderada do turgor cutâneo, mucosas 
Página 3 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
ressecadas, TPC >2-3”, pulso 
rápido e fraco, enoftalmia. 
>10% - severa 
perda considerável do 
turgor cutâneo, enoftalmia 
grave, taquicardia, mucosas 
extremamente secas, TPC 
>3”, pulso fraco, hipotensão, 
alteração no nível de 
consciência. 
 5%: muitas vezes uma fluidoterapia subcutânea e 
aumentar a ingestão hídrica do paciente se ele não tiver 
vômito será o suficiente. 
 10%: emergência. 
1. Reanimação: emergência. 
 paciente chegou com desidratação grave ou 
hipovolêmico faz a reanimação, se não chegou com 
desidratação maior que 10% e hipovolêmico não 
precisa fazer reanimação. 
2. Reidratação ou reposição: repor perdas dos 
compartimentos intra e extracelular. 
 para fazer essa etapa é necessário o grau de 
desidratação. 
3. Manutenção: quantidade de líquido que o animal precisa 
para manter as funções fisiológicas, como função 
cardíaca, renal, hepática, produção de líquidos importantes 
para o organismo, como líquor, humor aquoso e etc. 
 dentro dessa fluidoterapia precisa verificar se o animal 
apresenta perdas contínuas, como vômito e/ou 
diarreia. 
Via oral 
 É a via fisiológica, mas é limitada. 
 Se o animal tem vômito não irá ingerir água, se o animal 
tiver anorexia em muitos casos não fará a ingestão de 
água também, muitas vezes não consegue fazer uma 
reidratação eficiente pela via oral. 
 Paciente com diarreia que não deixou de se alimentar, está 
bebendo água, não está crítico, conseguimos fazer um 
tratamento suporte orientando o proprietário a aumentar 
a ingestão hídrica, com o aumento da disponibilidade de 
água, oferta de água de coco, gatorade e entre outros 
para auxiliar na reidratação. 
 Se não está se alimentando (hiporexia ou anorexia) não 
conseguimos fazer a reidratação pela via oral. 
Via intravenosa 
 É a via de eleição, faz uma reidratação mais rápida por 
colocar o líquido direto no vaso sanguíneo do paciente e 
também consegue utilizar para fazer a administraçãode 
fármacos por ela. 
 Prefere vasos mais calibrosos, seguindo a ordem: 
 inicia a tentativa pela veia cefálica. 
 segunda veia se não conseguir é a veia safena. 
 por último é a veia jugular. 
 A cefálica é mais fácil fazer a fixação do cateter, a 
safena é mais complicada e a jugular precisa fazer uma 
fixação envolta de toda a região cervical do paciente, 
sendo mais complicada. 
 
Via subcutânea 
 É uma via de fluidoterapia excelente, utiliza muito a via 
subcutânea em pacientes renais crônicas, sendo uma das 
metas manter o paciente hidratado, com isso, utiliza a via 
subcutânea para manter a hidratação do paciente e 
ajudar na função renal. 
 Pode ser usado para desidratações leves. 
Página 4 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
 Via bastante utilizada, muitas vezes essa via evita um 
internamento indesejável se for possível controlar as 
perdas contínuas em casa. 
Via intraóssea 
 Essa via geralmente é utilizada em filhotes pequenos que 
tem o acesso venoso dificultado, conseguindo fazer a 
introdução do cateter intraósseo em ósseos longos, como 
fêmur e úmero. 
Cristaloides 
 A preferência é pelos cristaloides, basicamente os 
cristaloides são água e eletrólitos. 
 Os coloides contêm moléculas de alto peso molecular, 
antigamente era bastante utilizado, mas começou a 
questionar que por serem moléculas grandes poderiam 
causar lesões renais importantes, com isso, os coloides 
não são muito utilizados. 
RINGER COM LACTATO 
 
 Não é administrado quando o animal está recebendo 
transfusão sanguínea ou quando acabou de receber, 
nesse caso preferimos a solução fisiológica (NaCL), caso 
contrário, é preferível ringer com lactato. 
RINGER SIMPLES 
 
NACL 
 
GLICOFISIOLÓGICA 
 
 
 Quanto maior a numeração do cateter mais calibroso será. 
 Cães e gatos geralmente utiliza-se o amarelo, azul ou rosa. 
 O cristaloide mais utilizado 
é o ringer com lactato. 
 É considerado a solução 
mais fisiológica, ou seja, 
sua composição é mais 
parecida com a 
composição sanguínea em 
questão de pH, eletrólitos 
e líquidos. 
 É uma solução alcalinizante. 
/ 
 Mais difícil de ser 
encontrado. 
 Pode ser utilizado para a 
reposição. 
 Mais caro que o ringer com 
lactato. 
 É chamado de soro fisiológico, 
mas não é mais fisiológico que 
o ringer com lactato. 
 Amplamente utilizado, contém 
apenas sódio, cloro e água e é 
uma solução acidificante. 
 É a solução fisiológica mais a 
glicose, sendo um fluido de 
reposição. 
 Pacientes em jejum prolongado 
ou com hipoglicemia pode optar 
pela administração da 
glicofisiológica ou adicionar 
glicose no ringer com lactato. 
Página 5 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
 
 
 Se precisa fazer 200ml em 24h consegue programar na 
bomba de infusão para que o animal receba essa 
quantidade de fluido em 24h. 
 
 Grau de desidratação: >10% - severa ou pacientes 
hipovolêmicos. 
–
Exemplo 
 Cão, 10kg. 
=
 Essa fluido pode repetir quantas vezes forem 
necessárias, mas se não responder a essa fluidoterapia é 
preciso achar outra maneira de expandir esse volume, 
podendo optar pela administração de fármacos. 
+ 
Manutenção 
FÓRMULA 
 50mL/kg/dia. 
 50mL/kg/dia. 
 40mL/kg/dia. 
 40mL/kg/dia. 
 Dentro da manutenção tem que considerar se tem perdas 
contínuas, como vômito e/ou diarreia, se tiver essas 
perdas contínuas a manutenção será alterada. 
 Faz primeiro o cálculo de manutenção e acrescenta as 
perdas contínuas, se não tiver vômito e nem diarreia não 
precisa fazer o cálculo de perdas contínuas. 
PERDAS CONTÍNUAS 
fórmula 
 40mL/kg/dia. 
 40mL/kg/dia. 
 60mL/kg/dia. 
manutenção + perdas contínuas 
 Taxa para o animal manter seus parâmetros fisiológicos. 
% = volume em 
ml/24h. 
manutenção + perdas contínuas + reposição 
 
 Manutenção + perdas contínuas + reposição, esse cálculo 
dará a quantidade em mL que o animal precisa receber 
em 24 h. 
Página 6 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
 Canino, Shi-tzu, 3 anos, 6kg chegou ao atendimento com 
queixa de vômito e diarreia com início a um dia. Durante o 
exame clínico do paciente, definiu-se que o grau de 
desidratação era de 7%. Foram coletados exames de 
sangue e realizado ultrassom abdominal. Enquanto os 
resultados dos exames não saem, optou-se por já colocar 
o animal em fluidoterapia para iniciar a hidratação. Quanto 
de fluido esse animal necessita receber para 
reestabelecer a hidratação em 24hrs? 
 Cão adulto = 50mL/kg/dia. 
 Cão adulto = 50 x 6 = 300mL/24h. 
 Vômitos e diarreias = 60mL/kg/dia. 
 Vômitos e diarreias= 60 X 6 = 360mL/24h. 
 
+ 
 300 + 360 = 660mL/24h. 
 % Desidratação x Peso (Kg) x 10 
 7 X 6 X 10 = 420mL/24h. 
+ 
 660 + 420 = 1080mL/24h. 
 1080mL/24h = 45mL/h bomba de infusão. 
equipo microgota 
 60 gotas/mL. 
 45mL/h X 60 gotas = 2.700 gotas/h. 
 2.700 gotas/3.600 segundos = 0,7 gotas/segundo. 
 Com isso, teremos a cada dois segundos 1,4 gotas, a fim 
de facilitar a contagem no equipo, aproximamos esse 
valor, sendo: 1 gota a cada 2 segundos. 
 Exame físico frequente. 
 Pesagem diária. 
 é normal em pacientes que estão iniciando a 
fluidoterapia ganhe peso, mostrando que a 
fluidoterapia está funcionando. 
 Recalcular sempre que preciso. 
 Após reidratação, manter em taxa de manutenção. 
1. Um cão shih-tzu, macho, 3 anos, 7kg, castrado chegou ao 
atendimento com histórico de ter comido um pedaço de 
pizza no dia anterior, após isso teve 3 episódios de vômito. 
Animal está alerta, sem alterações em FC, FR e TºC. 
Apresente leve ressecamento de mucosas, TPC menor 
que 2”. 
 leve (6%). 
 Cão adulto = 50mL/kg/dia 
 Cão adulto = 50 X 7 = 350mL/24h. 
 Vômitos = 40mL/kg/dia. 
 Vômitos = 40 X 7 = 280mL/24h. 
+ 
 350 + 280 = 630mL/24h. 
 % de desidratação X peso (kg) X 10 
 6 X 7 X 10 = 420mL/kg 
+ 
 630 + 420 = 1.050mL/24h. 
 980mL/24h = 43,75mL/h = 43mL/h. 
equipo microgota 
 60 gotas/mL. 
 43mL/h X 60 gotas = 2.580 gotas/h. 
 2.580 gotas/3.600 segundos = 0,71 gotas/segundo. 
 1 gota a cada 2 segundos. 
 subcutânea. 
2. Um felino, Persa, fêmea, 6 anos, 3,5kg, castrada está a 
3 dias apresentando quadro de vômito e diarreia, a 
diarreia não apresenta sangue e é de alto volume e 4-5 
episódios por dia. Animal está prostrado, FC e FR normais, 
TºC discretamente aumentada. Animal com TPC 2-3”, 
mucosas ressecadas e discreta enoftalmia. 
 moderada (9%). 
 Gato = 40mL/kg/dia 
Página 7 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
 Gato = 40 X 3,5 = 140mL/24h. 
 Vômitos + diarreia = 60mL/kg/dia. 
 Vômitos + diarreia = 60 X 3,5 = 210mL/24h. 
+ 
 140 + 210 = 350mL/24h. 
 % de desidratação X peso (kg) X 10 
 9 X 3,5 X 10 = 315mL/24h. 
+ 
 350 + 315 = 665mL/24h. 
 665mL/24h = 27mL/h. 
equipo microgota 
 60 gotas/mL. 
 27mL/h X 60 gotas = 1.620 gotas/h. 
 1.620 gotas/3.600 segundos = 0,45 gotas/segundo. 
 1 gota a cada 3 segundos. 
 intravascular. 
3. Um cão, macho, 12 anos, SRD, 16kg, castrado foi 
diagnosticado com Doença Renal Crônica a 2 anos. Animal 
manteve-se estável, porém, a 3 dias iniciou quadros de 
vomito, prostração, poliúria e polidipsia. Animal ingere água 
e vomita logo em seguida. Paciente chegou para 
atendimento prostrado, decúbito lateral preferencial, FC 
aumentada, hiperventilando, hipotenso, aumento do turgor 
de pele e TPC4”. 
 severa (10%). 
 15 X 16 = 240mL em 10 minutos. 
 intravenosa. 
 Cão idoso = 40mL/kg/dia 
 Cão idoso = 40 X 16 = 640mL/24h. 
 Vômitos = 40mL/kg/dia. 
 Vômitos = 40 X 16 = 640mL/24h. 
+ 
 640 + 640 = 1280mL/24h. 
 % de desidratação X peso (kg) X 10 
 10 X 16 X 10 = 1600mL/24h. 
+ 
 1.280 + 1.600 = 2880mL/24h. 
 2.880mL/24h = 120mL/h. 
equipomacrogota 
 20 gotas/mL. 
 120mL/h X 20 gotas = 2.400 gotas/h. 
 2.400 gotas/3.600 segundos = 0,66 gotas/segundo. 
 1 gota a cada 2 segundos. 
 intravenosa. 
4. Um filhote de gato acabou de ser resgatado, o mesmo 
aparenta ter menos de 2 meses de idade e pesou 300g. 
Animal com espirros, secreção nasal e um episódio de 
diarreia quando estava vindo ao hospital veterinário. Animal 
magro, prostrado, aumento considerável do turgor de 
pele, TPC 2-3” e mucosas levemente ressecadas. FC e FR 
normais 
 moderada (8%). 
 Gato = 40mL/kg/dia 
 Gato = 40 X 0,3 = 12mL/24h. 
 300g = 0,3kg. 
 Vômitos = 40mL/kg/dia. 
 Vômitos = 40 X 0,3 = 12mL/24h. 
+ 
 12 + 12 = 24mL/24h. 
 % de desidratação X peso (kg) X 10 
 8 X 0,3 X 10 = 24mL/24h. 
+ 
 24 + 24 = 48mL/24h. 
 48mL/24h = 2mL/h. 
equipo microgota 
 60 gotas/mL. 
 2mL/h X 60 gotas = 120 gotas/h. 
 120 gotas/3.600 segundos = 0,03 gotas/segundo. 
 1 gota a cada 30 segundos. 
Página 8 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
 intraóssea. 
5. Um cão, Rottweiler, 3 meses, 19kg iniciou com quadro de 
diarreia com sangue, vômitos intensos, anorexia e 
prostração a 2 dias. Animal chegou ao atendimento em 
decúbito lateral, mucosas ressecadas, aumento do turgor 
de pele, TPC>3 e em esturpor. O pulso femural está fraco 
e rápido e com 35ºC de temperatura. Não foi possível 
aferir a pressão arterial. 
 grave (10%). 
 15 X 19 = 285mL/10min. 
 intravenosa. 
 Cão jovem = 50mL/kg/dia 
 Cão jovem = 50 X 19 = 950mL/24h. 
 Vômitos + diarreia = 60mL/kg/dia. 
 Vômitos + diarreia = 60 X 19 = 1.140mL/24h. 
+ 
 950 + 1.140 = 2.090mL/24h. 
 % de desidratação X peso (kg) X 10 
 10 X 19 X 10 = 1.900mL/24h. 
+ 
 2.090 + 1.900 = 3.990mL/24h. 
 3.990mL/24h = 166mL/h. 
equipo macrogota 
 20 gotas/mL. 
 166mL/h X 20 gotas = 3.320 gotas/h. 
 3.320 gotas/3.600 segundos = 0,9 gotas/segundo. 
 1 gota a cada 1 segundo. 
 intravenosa. 
6. Um cão, Golden Retriever, 48kg, macho castrado deu 
entrada apresentando quadro de anorexia a 24hrs e 
prostração. Ao exame clínico foi notado ressecamento de 
mucosas, discreto aumento do turgor de pele e mucosas 
ressecadas. Demais parâmetros todos dentro da 
normalidade. 
 leve (5%). 
 Cão adulto = 50mL/kg/dia 
 Cão adulto = 50 X 48 = 2.400mL/24h. 
 % de desidratação X peso (kg) X 10 
 5 X 48 X 10 = 2.400mL/24h. 
+ 
 2.400 + 2.400 = 4.800mL/24h. 
 3.990mL/24h = 200mL/h. 
equipo macrogota 
 20 gotas/mL. 
 200mL/h X 20 gotas = 4.000 gotas/h. 
 4.000 gotas/3.600 segundos = 1,11 gotas/segundo. 
 10 gotas a cada 9 segundo. 
 intravenosa. 
7. Um felino macho, 14 anos, 3,1kg faz tratamento para 
doença renal crônica a 5 anos, como parte do manejo da 
doença, o animal faz fluidoterapia pela via subcutânea uma 
vez na semana, esse procedimento já vem sendo realizado 
a 6 meses. O animal faz retornos mensais para pesagem 
e recalcular a quantidade de fluido a ser administrado. O 
peso anterior era 2,9kg. Visto isso, a quantidade deverá 
ser recalculada. Para isso, deve-se calcular apenas a taxa 
de manutenção, visto que ao exame físico o animal não 
apresenta alterações. 
 Gato = 40mL/kg/1h. 
 Gato = 40 X 3,1 = 124ml/1h. 
equipo microgota 
 20 gotas/mL. 
 124mL/h X 60 gotas = 2.480 gotas/h. 
 2.480 gotas/3.600 segundos = 0,68 gotas/seg. 
 1 gota a cada 2 segundos. 
8. Um cão poodle, fêmea, 8 anos, 10,5kg apresenta quadro 
de vômito e diarreia desde a noite anterior. Animal está 
ativo, FC e FR normais, mucosas ressecadas e TPC<2. 
Proprietária é resistente quanto a deixar animal internado, 
portanto, deverá ser realizado as medicações e correção 
da desidratação durante o atendimento ambulatorial. 
 leve (7%). 
 Cão idoso = 40mL/kg/dia 
Página 9 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Marcelo Soares 
 
 Cão idoso = 40 X 10,5 = 420mL/24h. 
 Vômitos + diarreia = 60mL/kg/dia. 
 Vômitos + diarreia = 60 X 10,5 = 630mL/24h. 
+ 
 420 + 630 = 1.050mL/24h. 
 % de desidratação X peso (kg) X 10 
 7 X 10,5 X 10 = 735mL/24h. 
+ 
 1.050 + 735 = 1.785mL/24h. 
 1.785mL/24h = 74mL/h. 
equipo macrogota 
 20 gotas/mL. 
 74mL/h X 20 gotas = 1.480 gotas/h. 
 1.480 gotas/3.600 segundos = 0,4 gotas/segundo. 
 1 gota a cada 3 segundo. 
 subcutâneo. 
Prof.º Marcelo Soares 
 Está aproximado anatomicamente do estômago e duodeno, 
além disso, por cima teremos o fígado. 
 O pâncreas está próximo de outros órgãos importantes, 
sendo necessário lembrar dessa aproximação. 
 
 98% do tecido pancreático. 
 enzimas digestivas. 
 as enzimas digestivas compõem o suco pancreático 
que é responsável pela digestão de proteínas, gorduras 
e carboidratos. 
 as enzimas digestivas são produzidas nos ácinos, sendo 
as principais a amilase, tripsina e protease. 
 se o pâncreas produzisse as enzimas na forma ativa 
iria começar a degradar o próprio tecido pancreático, 
por conta disso, a produção das enzimas ocorre na 
forma inativa. 
 as enzimas são ativadas ao chegar no duodeno para 
começar a realizar a degradação do bolo alimentar. 
 2% do tecido pancreático, sendo importante 
para a produção de hormônios. 
 insulina. 
 glucagon. 
 somatostatina. 
 É uma doença inflamatória do pâncreas exócrino. 
 Podemos dividir em pancreatite ou , sendo 
definida pela presença de lesão histopatológica 
permanente. 
 só afirma com 100% de segurança qual a fase da 
pancreatite depois de coletar o tecido pancreático e o 
patologista confirmar a presença de lesão 
histopatológico permanente, quando isso ocorre 
teremos uma pancreatite crônica. 
 dificilmente é feito a coleta do tecido inflamado em um 
paciente com pancreatite, pois se realizar essa coleta 
iremos produzir uma nova lesão e aumenta a 
inflamação, devido a isso, muitas vezes o diagnóstico 
definitivo é quando o animal vem a óbito pela necropsia, 
definindo se é uma pancreatite aguda ou crônica. 
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Aguda 
1. Necrotizante: necrose pancreática. 
2. Supurativa: infiltrado predominante. 
Se tiver neutrófilo é agudo, se tiver linfócitos é crônico. 
Crônica 
 Fibrose, atrofia, infiltração e dilatação cística. 
Crônica ativa 
 Alterações histopatológicas AGUDAS e CRÔNICAS. 
 Ex. teremos fibrose, atrofia, neutrófilos e linfócitos, 
quando achar esse material no pâncreas teremos uma 
. 
Todo paciente que teve pancreatite na sua vida pode 
apresentar recidivas. 
 O é uma enzima secretada inativa e 
produzida pelos ácinos pancreáticos, quando o 
tripsinogênio chega no duodeno ele será convertido em 
, que é a enzima ativa que realiza a digestão do 
bolo alimentar. 
 Quando tem os teremos uma 
alteração no momento da conversão do tripsinogênio em 
tripsina. 
 
 dieta rica em gordura. 
 isquemia. 
 toxinas, drogas. 
 obstrução ductal (pode ocorrer por tumores, cálculos e 
afins). 
 trauma abdominal. 
 endocrinopatias (principalmente diabetes e 
hiperadrenocorticismo). 
 tumores pancreáticos (não são muito frequentes, mas 
podem predispor a inflamação pancreática). 
 Quando tem algum dos fatores etiológicos no organismo 
animal, teremos a conversão do tripsinogênio em tripsina 
dentro do pâncreas. 
 Ao ter essa 
começará a ocorrer a digestão do pâncreas, ou seja, inicia 
o processo de . 
 Esse processo acarreta em efeitos locais e 
posteriormente efeitos sistêmicos. 
 Os são a necrose e peritonite localizada, 
esse processo inflamatório libera os 
, a partir desse momento iniciará os 
, sendo eles o choque, CID e SIRS (síndrome da 
resposta inflamatória sistêmica). 
 Se as enzimas pancreáticas começam o processo de 
autodigestão de forma intensa e não iniciar o tratamento, 
o animal pode vir a óbito. 
 Não há . 
 5 meses – 20 anos. 
 algumas raças são mais 
predispostas a pancreatite.
 cães: Yorkshire terriere Schnauzer (sempre em 
Schnauzer com vômitos temos que colocar o 
diferencial de pancreatite).
 
 gatos: persa e siamês.
 persa é predisposto a várias outras doenças.
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Cães 
 Letargia. 
 Anorexia. 
 VÔMITO. 
 Desidratação. 
 DOR ABDOMINAL. 
 Diarreia. 
 Massa. 
Gatos 
 Letargia. 
 ANOREXIA. 
 VÔMITO. 
 Desidratação. 
 Dor abdominal (é questionável). 
 Diarreia. 
 Massa. 
Pancreatite aguda 
DOR ABDOMINAL – ABDOME CRANIAL 
 Os cães ficam na posição de prece, sendo uma posição 
que demonstra uma dor abdominal. É uma posição que alivia 
a dor, mas ao manipular os cães é notável uma dor 
abdominal intensa. 
 
 Os gatos não costumam demonstrar a dor, quando 
demonstram é porque estão totalmente debilitados, sendo 
que a dor abdominal em felinos é relativa. 
Pancreatite crônica 
CÃES 
 Diarreia. 
 Letargia. 
 ANOREXIA – apetite seletivo. 
 paciente que intercala fases que não come, fases que 
come o que apenas quer e fases que está nauseado 
para comer. 
 VÔMITOS ESPORÁDICOS. 
 Dor abdominal. 
GATOS 
 ASSINTOMÁTICO. 
 Letargia. 
 Anorexia. 
 VÔMITOS ESPORÁDICOS. 
 Diarreia. 
 pode apresentar diarreia intermitente. 
 Para o diagnóstico temos os métodos 
até os métodos , sendo 4 métodos que 
gradativamente se tornam mais invasivos. 
1. Histórico e sinais clínicos. 
2. Achados laboratoriais. 
 hemograma e bioquímica sérica. 
 mensuração de enzimas pancreáticas específicas. 
3. Exames de imagem. 
 ultrassom abdominal. 
4. Histopatológico. 
Achados laboratoriais 
 Hemograma + bioquímica sérica. 
 O hemograma e bioquímica sérica 
. 
 
 anemia. 
 hemoconcentração. 
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 aumento das células sanguíneas, das hemácias e PTP 
decorrente da desidratação pelo vômito, diarreia e 
processo inflamatório. 
 leucocitose. 
 principalmente na fase aguda da doença. 
 leucopenia. 
 principalmente nos animais que estão com o processo 
inflamatório ativo a algum tempo e o organismo 
começou a entrar em esgotamento na produção de 
leucócitos. 
 trombocitopenia. 
 
 aumento de enzimas hepáticas. 
 aumento de bilirrubina. 
 diminuição da glicose. 
 aumento do colesterol. 
 diminuição da albumina. 
 diminuição do potássio e cálcio ionizado. 
Se o pâncreas inflama pode favorecer a uma inflamação 
hepática pela lesão, ocorrendo aumento de todas as 
enzimas hepáticas, aumento de bilirrubina, diminuição do 
potássio pelo vômito e quanto mais baixo o cálcio ionizado 
pior será o prognóstico do paciente. 
 Podem estar todos os parâmetros do hemograma e 
bioquímica sérica dentro da normalidade. 
ENZIMAS PANCREÁTICAS 
 Fazem 5 décadas que estudam as enzimas pancreáticas. 
 Lipase e amilase. 
 os gatos produzem mais amilase que o cão, então 
muitas vezes a interpretação é difícil. 
 também estarão aumentadas em doenças renais, 
doenças hepáticas, doença gastroentérica, doenças 
neoplásicas e administração de corticoides 
 Tripsina e tripsinogênio. 
 são as outras enzimas mensuradas para a detecção 
da pancreatite. 
 mais específica e sensível que a amilase e lipase, 
entretanto, sua limitação é que precisa ser coletada 
nas primeiras 48h da pancreatite. 
 tem excreção renal e pode estar aumentada em 
pacientes com doença renal crônica, com doença 
inflamatória intestinal e com linfoma. 
 Lipase pancreática específica. 
Lipase pancreática específica 
 Mensurada através de um teste ELISA. 
 IDEXX Laboratories. 
 semiquantitativo. 
 resultado em 10 minutos. 
 interpreta a cor. 
 quantitativo. 
 resultado em 7 a 10 dias. 
 o laboratório nos dá um número. 
SNAP TEST 
 Com o conta gotas coloca 3 gotas de sangue e 4 gotas do 
reagente no eppendorf e homogeneíza com calma, após 
isso, deposita no fosso da amostra essa diluição. 
 Quando a amostra chegar no ponto de ativação, o teste 
é iniciado. 
 
 
 Se a coloração da bolinha direita for menor que do lado 
esquerdo, significa que está normal. 
 Se as duas bolinhas estão da mesma cor significa que está 
elevado. 
 Se a bolinha direita estiver mais corada que a esquerda 
significa que é consistente para pancreatite. 
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→ %
→ %
Exames de imagem 
RAIO-X 
 Pouca sensibilidade. 
ULTRASSOM 
 Sensibilidade de 68%. 
 O exame de imagem solicitado é o ultrassom, lembrando 
que sensibilidade irá depender da experiência do 
veterinário ultrassonografista e do aparelho usado. 
 Pâncreas hipoecóico. 
 Maior que 0,7mm. 
 Mesentério peripancreático hiperecóico. 
 Pâncreas hiperecóico sugere uma pancreatite crônica. 
Histopatologia 
 
 Diferencia pancreatite aguda da pancreatite crônica. 
PANCREATITE AGUDA 
 Ausência de fibrose e atrofia acinar. 
 Infiltrado de (supurativa). 
PANCREATITE CRÔNICA 
 Fibrose e atrofia acinar. 
 Infiltrado de (linfocítica). 
 Avaliar a gravidade do caso e enfermidades 
concomitantes. 
 Não existe um tratamento para a pancreatite curativo, o 
tratamento é de suporte e sintomático. 
Na pancreatite NÃO pode utilizar anti-inflamatório 
porque irá piorar a situação do pâncreas. 
 Correção de distúrbios hidroeletrolíticos. 
 Controle da êmese e náusea. 
 Controle da dor. 
 Antibioticoterapia. 
 Nutrição. 
 Cirurgia. 
 Não são feitos todos os pilares em todos os pacientes, o 
tratamento irá variar em cada paciente. 
Controle da êmese e náusea 
 (Cêrenia): 
 dose: 1 mg/kg SID. 
 pode prescrever por até 5 dias consecutivos, se os 
vômitos persistirem é feito uma pausa no sexto dia e 
no sétimo dia volta com o Cerênia. 
 : 0,5-1 mg/kg BID-TID. 
 vômitos muito intensos que o Maropitant não consegue 
segurar, é prescrito a Ondansetrona. 
 2-3 mg/kg BID-TID. 
 é um protetor de mucosa estomacal, não funciona em 
gatos. 
 0,7 mg/kg BID. 
 o omeprazol é o protetor de mucosa escolhido na 
maioria dos casos para cães e gatos, unindo o 
Página 14 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
omeprazol com o antiemético (Cêrenia ou 
Ondansetrona). 
Controle da dor 
 25 mg/kg SID- BID. 
 pode associar dipirona + tramadol. 
 dipirona tem uma ação mais analgésica do que anti-
inflamatória. 
 se for uma dor mais branda pode usar apenas a 
dipirona, dores mais intensas associa a dipirona + 
tramadol e dependendo da dor utiliza apenas o 
tramadol. 
 2-4 mg/kg BID-TID. 
 0,1-0,3 mg/kg TID-QID. 
 dor abdominal intensa pode fazer a metadona. 
 MLK (morfina, lidocaína e ketamina), 
FLK (fentanil, lidocaína e ketamina), Fentanil. 
 fentanil: preferível nas infusões contínuas, pois a 
junção da ketamina e lidocaína pode diminuir a pressão 
do paciente resultando no quadro de hipotensão. 
Nutrição 
 Algumas literaturas antigas sugerem o jejum total, porém, 
atualmente não é feito o jejum mais. 
 Nesse paciente fazemos o controle do vômito e náusea, 
logo após, inicia-se o tratamento nutricional, em muitos 
casos esse animai não irá querer se alimentar, sendo 
necessário fazer a sondagem (esofágica ou 
nasoesofágica). 
 É extremamente importante alimentar o animal, se o gato 
não estiver se alimentando irá desenvolver um quadro de 
lipidose hepática, sendo que alguns estudos 
mostraram que se o gato permanecer 12h em jejum já 
começa a apresentar um certo grau de lipidose hepática. 
 Se o gato não está se alimentando, ele não está ingerindo 
proteína para produzir energia, com isso, começa a 
ocorrer a mobilização de lipídios para gerar energia. 
 Essa gordura degradada começa a se depositar nos 
hepatócitos, desenvolvendo o quadro de lipidose hepática, 
é importante realizar o tratamento e reverter o quadro 
de lipotoxicidade. 
 Alémdisso, no cão e no gato o jejum prolongado causa um 
decréscimo da espessura da mucosa intestinal e do 
tamanho das vilosidades, resultando no aumento da 
permeabilidade intestinal que predispõe a uma 
translocação bacteriana. 
 A bactéria se aproveita desse aumento da permeabilidade 
intestinal e cai na corrente sanguínea, gerando o quadro 
de choque séptico. 
Antibioticoterapia 
 + 22mg/kg BID. 
 20mg/kg BID. 
 7,5-15mg/kg BID. 
Se o animal está sem se alimentar e está com anorexia, 
inicia a antibioticoterapia pela translocação, o antibiótico 
de eleição é a amoxicilina mais clavulanato, em quadro 
mais grave pode associar metronidazol + amoxicilina. 
Cirurgia 
 Pouco provável o cirurgião aceitar fazer uma cirurgia em 
quadros de pancreatite. 
 Em casos de: 
 peritonite severa. 
 cistos/abcessos pancreáticos. 
 Cálcio ionizado diminuído o prognóstico é ruim. 
 Cálcio ionizado dentro da normalidade o prognóstico é 
bom. 
 
 Pode ocorrer por 3 causas, sendo elas: 
1. Atrofia acinar pancreática: mais comum em animais 
jovens, sendo que em muitos casos o animal nasce com 
essa insuficiência pancreática exócrina. 
 raças predispostas: pastor alemão e border collie. 
Página 15 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 
2. Pancreatite crônica: mais associada em animais mais 
velhos. 
3. Tumores pancreáticos: menos frequentes. 
 Na IPE temos uma diminuição da produção das enzimas 
digestivas, isso ocorre devido ao fato de não ter ácino 
suficiente para produzir as enzimas, resultando em má 
digestão que carreta em má absorção e diarreia, pois, 
basicamente tudo o que o animal come irá passar direto 
pelo intestino. 
 aumento de volume, fezes gordurosas e 
acólicas, presença de alimentos não digeridos. 
 animal começa a perder peso ficando 
caquético, pelagem sem brilho e polifagia. 
 a polifagia é devido ao fato de o animal não estar 
conseguindo se alimentar e absorver os nutrientes para 
saciá-lo. 
 Alguns animais podem apresentar vômito também porque 
está se alimentando em grandes quantidades, esse 
aumento faz com que ele vomite. 
 
TLI – Imunoreatividade para Tripsina sérica 
 Resultado: 
 aumentado: sugestivo de pancreatite. 
 normal. 
 diminuído: IPE. 
 Suplementação com enzimas pancreáticas. 
 Pancreatina: 25.000UI BID junto com alimento. 
 mistura a pancreatina com o alimento, geralmente 
fazemos a manipulação desse suplemento. 
 O pâncreas do bovino também pode ser ofertado junto 
com a alimentação, mas não é tão efetivo quanto a 
suplementação com a pancreatina. 
 Para tutores que não tem condição de realizar o 
diagnóstico, podemos entrar com o diagnóstico 
terapêutico, iniciando a suplementação de pancreatina 
sem o diagnóstico definitivo de IPE. 
 Importante mensurar a vitamina B, essa vitamina tende a 
estar baixa em doenças intestinais e atua como 
regenerador das células intestinais. 
 Vitamina B diminuída começa a suplementação por pelo 
menos um mês para conseguir regenerar as células 
intestinais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O vômito é um sinal inespecífico rotineiramente atendido 
na clínica. 
Página 16 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 
 Tanto quimiorreceptores e mecanorreceptores estão 
envolvidos nesse desenvolvimento do reflexo do vômito 
que vem até a zona quimiorreceptora no tronco 
encefálico. 
 A parede do estômago é repleta de quimiorreceptores e 
mecanorreceptores que recebem o sinal e enviam para o 
tronco encefálico. 
 conteúdo estomacal ou intestinal. 
 conteúdo da boca, faringe ou esôfago. 
- + 
- + 
não digerido digerido 
 7  5 ou  8 
- + - 
 Espécie, sexo, idade, raça. 
 idade: direciona a doenças infecciosas, congênitas e 
entre outras, cães mais novos tendem a ter 
parvovirose ou coronavirose. 
 Descrição, quantidade, conteúdo, episódios, momento. 
 Anormalidades sistêmicas. 
 o vômito em si é inespecífico, precisando encontrar 
essas anormalidades para os diferenciais. 
 Cinetose → passeio de carro. 
 comum. 
 quando o animal passeia de carro e fica nauseado. 
 Dieta → indiscrição/intolerância. 
 Fármacos 
 digoxina. 
 quimioterápicos: ciclofosfamida, doxorrubicina, 
cisplastina. 
 antibioticoterapia: doxiciclina, amoxicilia + clavulanato. de 
K. 
 anti-inflamatórios não esteroidais. 
 morfina. 
 morfina é utilizada além da analgesia para fazer o 
animal vomitar em algumas situações de intoxicação. 
 Substâncias tóxicas. 
 metais pesados. 
 Obstrução do fluxo gástrico. 
 estenose pilórica. 
 corpo estranho (CE). 
 neoplasias (extra ou intramural). 
 Obstrução do fluxo intestinal 
 CE. 
 neoplasias (extra ou intramural) 
 intussuscepção (**parvovirose). 
Página 17 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 animais com parvovirose e com muita diarreia acabam 
desenvolvendo intussuscepção, ou seja, uma alça 
intestina adentra na outra. 
 Gastrite 
 úlceras, erosões. 
 CE. 
 Enterite (*agudo). 
 parvovirose. 
 GEH (gastroenterite hemorrágica): diarreia com sangue 
inespecífica. 
 parasitas (agudo ou crônico). 
 doença intestinal inflamatória. 
 Pancreatite – aguda ou crônica. 
 Colite. 
 Esplenite. 
 Causas extra trato gastrointestinal. 
 uremia. 
 pela doença renal é até comum de ocorrer, paciente 
em idade avançada que chega com vômito e diarreia 
pode ter uma uremia lesionando o trato 
gastrointestinal. 
 insuficiência/doença hepática. 
 doença: quando a estrutura está acometida por uma 
determinada enfermidade, mas a função do órgão está 
mantida. 
 insuficiência: quando a função do órgão não está 
mantida mais. 
 colecistite. 
 cetoacidose diabética. 
 endotoxemia/toxemia. 
 Causas diversas. 
 alimentação excessiva. 
 hipomotilidade (ex. íleo paralítico). 
 SNC – neoplasias, meningite, ↑ PIC. 
 Dependente de diversos fatores. 
 Avaliação sistêmica. 
 importante para encontrar a causa do vômito. 
 Avaliação física minuciosa. 
 Exames laboratoriais. 
 hemograma, bioquímica sérica. 
 Exames de imagem. 
 radiografia abdominal/torácica. 
 ultrassonografia. 
 **pesquisar corpos estranhos, avaliar rins, fígado, 
pâncreas! 
Maropitant (Cerênia) 
 Antagonista da neuroquinina-1. 
Página 18 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 Extremamente efetivo. 
 Biodisponibilidade oral afetada por alimentação. 
 1 mg/kg SC SID para cães e gatos. 
 2 mg/kg PO SID para cães. 
 1 mg PO SID para gatos. 
Custo alto, 1 ml de uma aplicação está em torno de 40 a 
60 reais. É um antagonista da neuroquinina-1 que é um 
receptor, devido a isso possui uma ação central. 
 
Ondansetrona 
 Bons resultados. 
 0,5 a 1 mg/kg IV ou PO BID ou TID. 
 Não indicado utilizar com opioides. 
 devido ao antagonismo que ela faz com o opioide. 
 
Metoclopramida 
 Plasil. 
 0,2 a 0,5 mg/kg PO, IM, IV SID a TID. 
 Ação procinética! → → → Cuidado! 
 não utilizar em animais com obstrução, intussuscepção, 
diarreias em filhotes! 
 pela ação procinética ela irá aumentar a motilidade do 
trato gastrointestinal. 
Clorpromazina 
 0,3 a 0,5 mg/kg IM, IV, SC TID. 
 É um fármaco de controle especial, sendo um sedativo. 
 Não é muito utilizado para controle de vômito. 
 Vômito com sangue digerido ou fresco. 
Sangramento oral nem tosse com sangue são hematêmese, 
a hematêmese advém do trato gastrointestinal. 
Se tem pontos de sangue no vômito não chega a chamar de 
hematêmese, agora o sangue no vômito é uma hematêmese. 
 Pontos de sangue no vômito vs Sangue no vômito. 
Resenha 
 Espécie, sexo, idade, raça 
Anamnese 
 Descrição, quantidade, conteúdo, episódios, momento. 
Exame clínico 
 Anormalidades sistêmicas. 
Lesão em trato gastrointestinal 
 Ulceração/erosão. neoplasias. 
 choque hipovolêmico/séptico – ulceração por estresse. 
 Excesso de acidez. 
 mastocitoma. 
Página 19 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
Mastocitoma causa muita ulceração gástrica, nesses 
animais não aplica opioides por degranular mastócitos que 
causam essa sintomatologia gastrointestinal, usa protetor 
gástrico para prevenir o aparecimento de úlceras. 
 Iatrogênicas. 
 AINEs. 
 corticosteroides. 
 Gastrites. 
 aguda, crônica, GEH. 
 Doenças esofágicas. 
 neoplasias. 
 esofagite. 
 trauma. 
Choque e abdome agudo trata imediatamente o animal. 
Outras causas 
 Doença hepática. 
 Pancreatite. 
 Corpo estranho. 
 Identificar causa de base. 
 Tratamento e remoção da causa. 
 Tratar vômitos. 
 Utilização de protetores gástricos. 
Antagonista de receptores H2 
RANITIDINA 
 Mais utilizada atualmente. 
 1 a 2 mg/kg PO ou IV de BID a TID. 
 Não é efetivo para gatos. 
 Está fora do mercado no momento. 
 alguns lugares ainda tem a via oral para utilizar, mas a 
IV não encontra mais. 
CIMETIDINA 
 5 a 10 mg/kg PO, IM ou IV TID ou QID. 
FAMOTIDINA 
 0,5 a 2 mg/Kg PO SID ou BID. 
 Muito utilizada para gatos. 
Inibidores da bomba de prótons 
OMEPRAZOL 
 Bloqueio não competitivo a via final da produção de ácidos 
gástricos. 
 0,7 a 2 mg/kg PO, IV SID ou BID. 
 Custo aumentou pela retirada da ranitidina do mercado. 
Página 20 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
Protetor gastrointestinal 
SUCRALFATO 
 Indicado em caso de erosões e ulcerações. 
 Formação de um filme protetor. 
 animal com hematêmese ou diarreia com sangue utiliza 
sucralfato, formando um filme protetor no trato 
gastrointestinal. 
 0,5 a 1 g/cão e 0,25 a 0,5 g/ gato TID ou QID. 
 Fornecer de uma a duas horas após outras medicações 
→ impede a absorção. 
 impede a absorção de outras medicações, por isso tem 
que ser fornecido apenas depois. 
 procurar identificar a causa do vômito ou 
da hematêmese. 
Queixa principal 
 Vomito? Regurgitação? Hematêmese? 
Anamnese 
 Vomito? Agudo? Crônico? Aparência? Hematêmese? 
 Identificar possíveis causas. Evitar induzir o tutor ao erro, 
Exame físico 
 Sinais sistêmicos!! 
Exames laboratoriais 
 Auxiliares. 
Exames de imagem 
 Podem ter valor diagnóstico. 
Exames específicos 
 Podem ter valor diagnóstico. 
 
Má absorção 
 Perda do epitélio gastrointestinal. 
 Ex. doenças virais. 
Acontece a perda do epitélio gastrointestinal como nas 
doenças virais (parvovirose e coronavirose). As vilosidades 
se perdem e sem a sua presença íntegra não tem a absorção 
de nutrientes de forma adequada. 
Secretora 
 Volume de secreção supera a capacidade de absorção. 
 Toxinas produzidas por bactérias, ligadas às vilosidades. 
Acontece em casos que tem toxinas que se ligam nas 
vilosidades causando a hipersecreção. 
Página 21 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 
 
 
 
 Resenha. 
 Anamnese. 
 Exame físico. 
 Exames laboratoriais. 
 Exames de imagem. 
 Exames específicos. 
 
 MÁ DIGESTÃO: acontece principalmente nos casos de 
insuficiência pancreática exócrina, se tem essa IPE tem 
deficiência nas enzimas digestivas estando a digestão 
inadequada, apresentando a diarreia com aspecto aquóico. 
 MÁ ABSORÇÃO: ex. enteropatia com perda proteica 
leva a uma hipoalbuminemia, para esse diagnóstico precisa 
excluir causas de hipoalbuminemia. 
 sem perda proteica precisa de testes adicionais. 
 
 
 
Página 22 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 
→ origem em cólon, 
reto, região do períneo 
 
→ TGI alto 
(estômago, duodeno) 
 Necessário grande quantidade de sangramento para 
produzir melena! 
 
 Tenesmo: insuficiência ou esforço doloroso na micção ou 
defecação. 
 Disquezia: dor ou dificuldade em eliminar fezes do reto. 
 
 Reidratação. 
 Manutenção. 
 Reposição de perdas. 
 Se está perdendo muito conteúdo pela diarreia terá um 
quadro de desidratação. 
 Omeprazol. 
 Ranitidina. 
 Sucralfato. 
 indispensável em casos de melena para conseguir 
proteger estômago e duodeno. 
 diarreia de intestino grosso pode fazer o enema de 
sucralfato, introduz uma sonda oronasal ou uretral mais 
grossa no ânus, usa uma seringa mais cheia e o enema 
com sucralfato. 
 procinético! 
 não indicado. 
Exemplo 
 PARASITOSES: vermífugos, tratamento do ambiente. 
 precisa fazer o vermífugo no animal, em todas as 
pessoas e ambiente da casa e limpar o ambiente com 
amônia quaternária. 
 DIETA: alergia alimentar? Dieta hipoalergênica. 
 DII: uso de corticosteroides. 
 
 
 
 
Página 23 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 6 lobos: 
 lateral esquerdo. 
 medial esquerdo. 
 quadrado. 
 lateral direito. 
 medial direito. 
 caudado. 
 
 
 Está localizado no gradil intercostal, o bordo fica um pouco 
para fora e consegue sentir na palpação, principalmente 
quando está aumentado de tamanho. 
 Podemos dividir o abdômen em 3 regiões: , 
 e . 
 Metabolismo. 
 proteínas, carboidratos, lipídios, hormônios. 
 Controle e manutenção da glicemia. 
 importante para gatos nos casos de lipidose hepática. 
 Sintetização da bile. 
 Digestão de gorduras. 
 na vesícula biliar tem a sintetização da bile importante 
para a digestão de gordura. 
 Excreção. 
 metabólitos e substâncias tóxicas. 
 Funções hematológicas. 
 fatores de coagulação e proteínas plasmáticas 
(principalmente a albumina). 
 Elevação de enzimas (ALT, FA) por mais de 4 meses. 
 ALT está mais voltada para a função dos hepatócitos. 
 FA está mais aumentada em razão de processos 
infecciosos ou inflamatórios da vesícula biliar. 
 se essas enzimas estão aumentadas por mais de 4 
meses já considera um paciente hepatopata crônico. 
 Jovens de meia idade. 
 Pode ter influência genética. 
 cães da raça Sharpei são predispostos a terem 
amiloidose. 
Etiologia 
 Infecções virais e bacterianas. 
 podem causar uma hepatite aguda e se tornar uma 
hepatite crônica posteriormente. 
 Intoxicação. 
 Autoimune. 
 Acúmulo de metais (cobre principalmente, pois o fígado 
não consegue metabolizá-lo corretamente.). 
 Tóxicas. 
 fármacos, infecções. 
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O fenobarbital é um dos principais fármacos tóxicos. 
Animal epiléptico que faz o tratamento com fenobarbital 
tem que fazer o exame das enzimas hepáticas a cada 3 
meses para dosagem do fenobarbital sérico, nessa consulta 
colhe o sangue para fazer a avaliação das enzimas de 
função hepática. 
 
 Tem a perda de massa hepática, perda de função e sinais 
clínicos mais evidentes. 
 
 Ocorre a fibrose do tecido hepático, consequentemente 
tem hipertensão portal, o sangue que está vindo da veia 
porta para ir para o fígado tem sua passagem dificultada 
devido a fibrose. 
 A hepatite crônica piora com o tempo causando desvios 
portossistêmicos, esses shunts portossistêmicos é comum 
de ocorrer em filhotes de até 5 anos. 
 Esse desvio leva a alterações neurológicas importantes, 
animal fica magro e com pelagem feia. 
Sinais clínicos 
 Os sinais clínicos surgem quando cerca de 75% da função 
se foi. A evolução da hepatite crônica é a insuficiência 
hepática. 
 Sinais 
 inespecíficos, brandos e intermitentes. 
 vômito, diarreia, anorexia, poliúria/polidipsia, perda de 
peso. 
 icterícia, ascite. 
 icterícia: visualizamos a mucosa oral e ocular 
amareladas, em casos de icterícias graves até a pele 
do paciente fica alterada. 
 em gatos, para visualizar a icterícia é na região de 
palato. 
 
ASCITE 
 Acúmulo delíquido abdominal, a classificação do líquido é 
pela análise. 
 Em casos de hipertensão portal. 
 Prognóstico ruim. 
Ascite em casos mais graves, pode ocorrer pela hipertensão 
portal ou pela hipoalbuminemia decorrente do fígado 
afuncional. 
SHUNT PORTOSSISTÊMICO 
 Desvio venoso da veia porta para veia cava caudal. 
 Metabolismo não ocorre! 
Tem o desvio venoso da veia porta para a veia cava 
caudal. 
Os nutrientes são absorvidos e pela absorção 
enterohepática vão para o fígado e sofrem metabolismo, 
sendo encaminhado para o restante do organismo. 
Quando tem a presença desse desvio, invés de ir para o 
fígado, vai diretamente para a veia cava caudal, inclusive 
componentes tóxicos, como ácidos biliares. Os ácidos 
biliares ao caírem na corrente sanguínea podem atingir o 
sistema nervoso central, fazendo com que o animal 
apresente convulsão e até coma, pelagem opaca, perda de 
perda de 
massa 
hepática
perda de 
função sinais clínicos
fibrose hipertensão portal
desvio 
portossistêmico
Página 25 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
peso, quando ocorre em ninhadas normalmente é o filhote 
menor. 
Geralmente, os sinais aparecem logo após a alimentação 
por ter uma liberação maior de ácidos biliares que agem 
na digestão e pelo desvio portossistêmico conseguem atingir 
a circulação, após passar por toda a circulação esses 
ácidos passam pelo fígado, sendo removidos. 
A problemática é que para conseguir corrigir o desvio 
portossistêmico precisa diagnosticar de forma adequada, 
fazendo a dosagem de ácidos biliares em jejum e duas 
horas após a alimentação, FA e ALT normalmente não 
estarão muito aumentadas. 
 Desvio portossistêmico adquirido devido a hepatite crônica, 
teremos por conta do comprometimento hepático o 
aumento dessas enzimas, dependendo do 
comprometimento não teremos a produção adequada de 
ALT. 
 Algumas técnicas de ultrassom tornam possível visualizar 
esse desvio. 
 A correção é cirúrgica, colocando um anel ameróide 
envolta do vaso anômalo, conforme é colocado não 
podemos causar a oclusão do vaso de uma única vez, pois 
se ocluir irá causar hipertensão portal e o animal pode vir 
a apresentar convulsões mais graves vindo a óbito. 
 Esse anel se hidrata com o líquido abdominal e com isso 
começa a ocluir o lúmen aos poucos. 
 Alguns lugares utilizam o celofane no lugar do anel 
ameróide. 
Diagnóstico 
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
 ↑ ALT. 
 ↑ FA. 
Para chegar no diagnóstico sempre realizar uma 
avaliação bioquímica, sendo fundamental dosar ALT e FA. 
A ALT está mais associada a lesões do próprio hepatócito 
e a FA mais associada com processos da vesícula biliar, 
mas também pode estar associada a processos hepáticos, 
com esses parâmetros visualizamos se tem lesão. 
 ↓ureia, albumina, glicose. 
 o fígado faz o metabolismo da ureia, da albumina e a 
gliconeogênese, quando a ureia, albumina e glicose 
estão diminuídas temos perda da função hepática. 
 ↑ bilirrubina, ácidos biliares. 
FASE TERMINAL 
 ALT normal. 
 podemos ter a ALT normal porque o fígado não tem 
massa suficiente para ter esse extravasamento de 
ALT e dessa forma não resulta na avaliação bioquímica 
esse aumento. 
 considera aumentado quando está 3 vezes acima do 
valor de referência. 
 ↑ amônia e ácidos biliares. 
 é importante esse aumento da amônia, pois ela é 
absorvida e metabolizada em ureia, quando o fígado 
não está fazendo a metabolização de ureia, a amônia 
estará aumentada pelo fato da ureia estar diminuída, 
a amônia faz a encefalopatia hepática, essa 
toxicidade causada pela amônia gera convulsões e 
coma. 
 encefalopatia hepática: chega ao diagnóstico 
pensando na função hepática, um fígado pode ser 
analisado seu comprometimento pelo ultrassom, além 
disso, a ureia estará muito baixa e a glicose idem, 
apresenta sinais neurológicos e chegamos ao 
diagnóstico de encefalopatia. 
 Icterícia. 
RAIO-X 
 Inespecífico. 
 Possível ver ascite. 
ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL 
 Micro-hepatia. 
 fígado diminuído. 
 tamém é possível ver no ultrassom o fígado aumentado. 
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 Hiperecóico. 
 Sinais de fibrose. 
 Sinais de neoplasia → biópsia (ideal). 
BIÓPSIA EXCISIONAL HEPÁTICA 
 Diagnóstico definitivo. 
 Obrigatório: 
 perfil hemostático pré-operatório: para analisar o 
tempo de coagulação. 
 é interessante deixar separado para a cirurgia uma 
bolsa de sangue com reação cruzada negativa. 
Tratamento 
 Paciente com doença hepática não é indicado prescrever 
muitos medicamentos porque estará forçando o fígado a 
funcionar. 
DIETA 
 Proteínas de alto valor biológico. 
 peixe, frango, tofu, ricota, queijo cottage. 
 Reposição de vitaminas B, E e K. 
 Carboidratos de alto valor biológico. 
 arroz, batata. 
 Fibras. 
 reduzem o risco de encefalopatia hepática. 
FARMACOLÓGICO 
 Podem ser considerados em doses anti-inflamatórias no 
início da doença. 
Pode pensar em usar corticoides no início da doença como 
Prednisona ou Prednisolona, após a fase inicial não tem 
motivos para usar os corticoides. 
 Ação antioxidante, anti-inflamatória e imunomoduladora. 
 Favorece a drenagem da bile. 
 10 a 15 mg/Kg PO SID. 
 Sinais de obstrução da vesícula biliar não é indicado realizar 
esse medicamento porque pode causar a ruptura dessa 
vesícula. 
 20 mg/kg PO SID. 
 20 a 50 mg/kg PO SID. 
 é um fitoterápico. 
 5 a 10 mg/kg PO SID. 
 22 mg/kg BID/TID IV/PO. 
 5 mg/kg BID PO. 
 10 a 20 mg/kg BID/TID PO/IV. 
 10 mg/kg SID PO/SC. 
 7,5 mg/kg BID. 
Amoxicilina ou Ampicilina associado ao Metronidazol é 
o mais utilizado, a Doxiciclina geralmente é a última 
escolha e o Metronidazol é seguro utilizar nessa dosagem 
baixa. 
Prognóstico 
 Reservado: animal sem processo de fibrose ou cirrose. 
 Ruim: animal com fibrose, cirrose e/ou desvio. 
Etiologia 
 Leptospirose → muito comum. 
 comum em casos de leptospirose devido ao tropismo 
pelas células hepáticas e pelo processo sistêmico que 
ela causa, como anemia e hipóxia. 
 Adenovírus canino tipo 1 (CAV-1): hepatite infecciosa. 
 animal fica com um olho azulado. 
 Drogas: 
 Fenobarbital. 
 entra com um tratamento de proteção hepática. 
 Antifúngicos. 
 Carprofeno. 
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 Lomustina. 
Sinais clínicos 
 Variáveis. 
 Anorexia, vômito, desidratação, encefalopatia hepática. 
 Icterícia, febre, dor abdominal epigástrica, petéquias, 
hematêmese. 
 Ascite, melena. 
Diagnóstico 
 Anamnese. 
 Exame físico. 
 Exames laboratoriais: 
 ALT: aumento de 10 a 100 x o valor de referência. 
 FA e bilirrubina: aumentadas devido a colestase. 
 Hipoglicemia. 
 Histopatológico. 
 Diagnóstico definitivo, porém, demora! 
 se for fazer uma biópsia o diagnóstico é definitivo, 
entretanto tem uma demora no resultado. 
CID 
 Trombocitopenia. 
 Tempos de coagulação aumentados. 
 A doença pode causar CID. 
ULTRASSONOGRAFIA 
 Hepatomegalia. 
 Alterações difusas de ecogenicidade. 
 Ascite. 
 quando a ascite é grave é interessante realizar a 
drenagem do líquido, após isso, o envio para a análise 
e até para o histopatológico porque alguns tumores 
podem realizar isso. 
 após a drenagem faz o ultrassom de forma adequada. 
Tratamento suporte 
FLUIDOTERAPIA 
 GF (glicofisiológica) 5%, RL? 
 por muitos anos o ringer lactato (RL) foi banido em 
animais com hepatopatias, atualmente, sabe-se que 
não é contraindicado ser utilizado porque a dosagem 
de lactato é baixa. 
 o ringer com lactato enriquece com glicose porque 
geralmente os animais estão hipoglicêmicos. 
TRANSFUSÕES DE PLASMA 
 Coagulopatias, hipoalbuminemia. 
 20 a 40 ml/kg em 2 horas. 
Transfusão de plasma fresco congelado nos casos de 
coagulopatias e hipoalbuminemia,se necessário, repete a 
transfusão. 
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA 
 Enemas com lactulose (1 mg/kg) junto com solução 
fisiológica. 
 pode fazer o uso de lactulona para o esvaziamento do 
trato gastrointestinal 
TRATAMENTO DE ÚCLERAS 
GASTROINTESTINAIS 
 Sucralfato. 
 
ANTIEMÉTICOS 
 
ASCITE 
 Diurese!! 
 2 mg/kg BID/TID, IV, SC, IM, PO 
 1 a 2 mg/kg BID PO. 
Furosemida ou Espironolactona em casos de ascite, toda 
vez que entra com Furosemida precisa fazer o 
acompanhamento renal do paciente, por ser um diurético a 
Furosemida pode fazer hipocalemia, a Espironolactona 
idem. 
DIETAS DE ALTO VALOR BIOLÓGICO 
 Suplementar albumina (inclusive nos casos de hepatite 
crônica). 
 a albumina carreia até a bilirrubina. 
Página 28 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
ANTIBIOTICOTERAPIA 
 Sepse!! 
 pacientes que fazem hepatite aguda é comum entrar 
em sepse, devido a isso utilizamos antibiótico de amplo 
espectro. 
 Utilizar de amplo espectro. 
 Cefalosporinas, amoxicilina + clavulanato, enrofloxacina. 
 Metronidazol: 7,5 mg/kg BID IV ou PO. 
 
 Colangite. 
 Colangio-hepatite. 
 Lipidose. 
 Ocorre deposição de gordura nos hepatócitos. 
 Normalmente, ocorre com gatos obesos. 
 Estresse, anorexia. 
 Procurar a causa base. 
Temos diversos fatores associados, como por exemplo, gato 
obeso que ficou 2 a 3 dias sem se alimentar pode 
desenvolver a lipidose hepática. 
 
 Estresse, anorexia e outras doenças que fazem com que 
o gato pare de se alimentar pode levar ao quadro de 
lipidose hepática. 
 O organismo começa a captar a gordura de outros lugares 
levando ao fígado, o fígado perde a função e junto a isso 
temos a colestase associada. 
Fatores envolvidos 
 Obesidade. 
 Estresse. 
 Doença concomitante. 
Gato que está sem se alimentar pode desenvolver a lipidose 
hepática, principalmente gatos obesos, nesses casos, se não 
tem muito tempo de anorexia pode entrar com medicações 
para estimular o apetite do paciente (Cobavital e 
Mirtazapina), se estiver mais tempo sem se alimentar faz a 
sondagem esofágica. 
Diagnóstico 
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
 ↑ ALT e AST. 
 ↑ FA. 
 GGT. 
 pode estar aumentada em causas primárias e muito 
altas em causas secundárias. 
RAIO-X 
 Hepatomegalia. 
ULTRASSONOGRAFIA 
 Alterações no parênquima hepático. 
 Alterações biliares. 
 Aumento da ecogenicidade. 
 O fígado estará brilhoso. 
BIÓPSIA 
 Definitivo. 
 Risco anestésico. 
tratamento 
suporte
identificar 
causa base
tratar causa 
base
anorexia
deposição de 
gordura nos 
hepatócitos
perda de 
função colestase
anorexia 
 
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PAAF 
 Punção Aspirativa por Agulha Fina. 
 Opção mais segura. 
 Pode não ser conclusiva. 
 Não precisa anestesiar, pode apenas sedar o paciente, 
entretanto pode não ser conclusiva. 
Tratamento 
 DIETA!!! 
 repouso + metabólica. 
 alto teor de proteína 
 se houver encefalopatia hepática: menores 
quantidades em maior frequência 
 quase em todos os casos. 
 sonda esofágica ou nasoesofágica -> sonda 
nasoesofágica estressa muito o animal e fica 
espirrando, o melhor é a sondagem esofágica. 
 gastrostomia? é um procedimento mais invasivo, 
geralmente não é feita. 
 
 
No momento só consegue fazer sangue total no gato. 
 Tratar coagulopatias. 
 vitamina K: 0,5 mg/kg SC/IM BID 3 dias. 
 Antioxidantes 
 vitamina E. 
 SAME. 
 Fluidoterapia: SF? GF? RL? 
 Antieméticos. 
 maropitant, ondansetrona, metoclopramida. 
 Antiácidos. 
 omeprazol. 
 Estimuladores de apetite. 
 cobavital: 2 mg/gato PO BID 7 dias. 
 mirtazapina: 3,75 mg/gato PO q. 24/48 horas. 
As medicações embora estejam disponíveis no mercado, 
normalmente são manipuladas, não é ideal colocar na 
forma de líquido e com sabor, o ideal é fazer em cápsulas e 
dividi-las para facilitar a ingestão. 
Prognóstico 
 Péssimo sem suporte alimentar. 
 alta mortalidade. 
 Reservado com suporte alimentar. 
 Se termina em it? 
 inflamação se estende do trato biliar para o 
parênquima hepático. 
 Extremamente comum em gatos. 
 Etiologia desconhecida. 
 Sinais clínicos de hepatopatia com ou sem febre e letargia. 
 sinais clínicos inespecíficos. 
Gatos obstruem a vesícula facilmente, quando ocorre a 
obstrução da vesícula no cão funciona o tratamento clínico, 
no gato esse tratamento clínico não funciona, sendo o 
tratamento cirúrgico, é um tratamento complicado. 
Diagnóstico 
HEMOGRAMA 
 Neutrofilia com desvio a esquerda. 
Página 30 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
BIOQUÍMICA 
 ↑ ALT, FA, GGT*** e bilirrubina. 
 GGT aumentada e quando está muito aumentada se 
refere a processos obstrutivos da bile. 
ULTRASSOM 
 Pode ter dilatação de canais biliares. 
 Pode não ter alterações por ser agudo. 
Avaliação da bile 
 Coleta de material possível através de cirurgia. 
 Cultura/antibiograma. 
 Avaliação histológica. 
Tratamento 
ANTIBIOTICOTERAPIA 
 Os mesmos citados anteriormente. 
 4 a 6 semanas. 
 Amplo espectro antes do resultado da cultura. 
URSACOL 
 Deixa a bile mais fluída. 
 15 a 20 mg/kg PO SID. 
 Se não houver obstrução da vesícula biliar. 
 se romper a vesícula é sepse e peritonite grave, 
apresentando uma alta letalidade. 
DIETA 
 Rica em proteínas. 
ANTIOXIDANTES 
 
PRAQUIZANTEL 
 Suspeita de Platynosomum. 
 Pode ser intra ou extra luminal. 
 Intra 
 colelitíase. 
 cistos. 
 Platynosomum. 
 Secundária → tecido cicatricial/inflamatório comprimindo 
as vias de saída. 
 pancreatite. 
 hepatite. 
 colangite. 
 pancreatite, hepatite e colangite seria a tríade 
felina. 
Sinais clínicos 
 Início: inespecíficos. 
 Vômito, letargia, perda de peso, diarreia, hepatomegalia, 
icterícia, dor. 
Diagnóstico 
 Anamnese + sinais clínicos + exames complementares. 
 Elevação de bilirrubina direta. 
 ↑ ALT, FA, GGT. 
 Ultrassonografia: 
 dilatação das vias biliares. 
 sinais de obstrução. 
Tratamento 
OBSTRUÇÃO PARCIAL 
 Ursacol. 
 Antioxidantes. 
 Tratar doença base. 
OBSTRUÇÃO TOTAL 
 Cirúrgico → sempre mandar biópsia hepática. 
 Colecistoenterostomia. 
 Colecistojejunostomia. 
 Colecistoduodenostomia. 
Prognóstico 
 Péssimo!!!! 
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 Em casos de cirurgia a equipe precisa estar preparada e 
a monitoração pós-cirúrgica por 24 horas: 
 sepse. 
 monitorar o paciente pelo risco de sepse ou infecção 
bacteriana secundária ascendente. 
 hipotensão grave. 
 óbito transoperatório e pós! 
 Filtração do sangue. 
 Excreção de resíduos metabólicos, como a ureia e 
creatinina (são as mais importantes). 
 Reabsorção de substâncias necessárias, como eletrólitos. 
 ex: sódio, potássio, cloreto.... 
 Manutenção da volemia. 
 Controle ácido-base. 
 Manutenção da pressão sanguínea. 
 Estimula a produção de glóbulos vermelhos. 
 O rim direito se posiciona mais cranialmente do que o rim 
esquerdo, acima do rim encontramos as adrenais. 
 
 
 
 O rim é envolto por uma cápsula que o delimita e protege 
a região do parênquima. 
 Temos a região do córtex renal e da medula. 
 Quando o animal está recebendo fluidoterapia a pelve 
renal estará dilatada. 
 em casos de obstrução de ureter, que pode ser 
causado por cálculos ou obstruções extraluminais, a 
pelve pode dilatar desenvolvendo a hidronefrose, sendo 
visível na imagem. 
 O néfron é a unidade funcional do rim, sendo dividido em 
glomérulo, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo 
contorcido distal e ducto coletor. 
 o glomérulo é o local que ocorre a maior parte da 
filtração do sangue. 
 a alça de Henle é o local que age a furosemida. 
 no ducto coletor ocorre a reabsorção de água 
controladapor hormônios, como o ADH. 
 Quando o animal está em diurese ou possui uma doença 
renal e o mesmo não está mais concentrando a urina, o 
animal fica hipocalêmico pela perda de potássio. 
Página 32 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 
 Controle do ritmo de filtração glomerular. 
 Controle do fluxo sanguíneo renal. 
Problemas cardíacos ativam o sistema renina-
angiotensina-aldosterona, esse sistema faz o controle do 
ritmo da filtração glomerular e do fluxo sanguíneo renal. 
Renina 
 Produção estimulada pela diminuição da perfusão renal. 
Angiotensinogênio 
 Produzido pelo fígado. 
 Transformada pela renina em angiotensina I. 
ECA 
 Enzima conversora de angiotensina. 
A renina é estimulada pela diminuição da perfusão renal 
fazendo com que o rim secrete, o angiotensinogênio é 
produzido no fígado e é transformado pela renina em 
angiotensina 1, a ECA é a Enzima Conversora de 
Angiotensina produzida parte pelo rim e parte pelo 
pulmão, gatos produzem em outras vias a ECA. 
O rim quando percebe a diminuição da pressão renal 
libera a renina, ao jogar a renina na circulação irá 
transformar o angiotensinogênio produzido pelo fígado em 
angiotensina 1, a ECA irá converter a angiotensina I em 
angiotensina 2. 
 A aumenta a ativação simpática, ou 
seja, aumenta a frequência cardíaca, aumenta a 
reabsorção tubular de sódio e cloreto e a excreção de 
potássio, além de aumentar a retenção de água. 
 no córtex da adrenal estimula a produção de 
aldosterona que atua reabsorvendo sódio e cloreto, 
excretando potássio e retendo água, com isso, retém 
mais líquido e aumenta a pressão sanguínea. 
Página 33 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 nas arteríolas causam uma vasoconstrição para 
direcionar o fluxo de sangue para os órgãos mais 
importantes e aumenta a pressão devido a isso. 
 na pituitária estimula a secreção de ADH que vai 
no ducto coletor e aumenta a reabsorção de água, 
aumentando ainda mais o volume circulante. 
 Se for um caso de hemorragia e o rim fizer isso, esse 
mecanismo irá funcionar bem. 
 Quando tem uma doença cardíaca, o coração irá trabalhar 
menos e consequentemente diminui o débito cardíaco, se 
esse volume está diminuído, o rim irá entender que tem 
uma baixa na perfusão e irá ativar o SRAA. Essa ativação 
faz com que tenha as alterações, aumenta a pressão 
sistólica e causa a retenção de líquido, essa retenção leva 
a um quadro de ICC e ao edema pulmonar se for 
insuficiência cardíaca congestiva esquerda. 
 Estímulo para produção de eritrócitos. 
Mecanismo da eritropoetina 
 Quando tem baixos níveis de oxigênio, seja por anemia ou 
por qualquer outra patologia, como em alguns desvios 
cardíacos congênitos, irá diminuir o oxigênio circulante. 
 O rim percebe essa hipóxia e libera eritropoetina que irá 
estimular a medula óssea a produzir mais células 
vermelhas. 
 Em situações de anemia isso é válido, em situações em que 
o problema não é anemia terá um excesso de hemácias 
na circulação, fazendo com que o sangue fique mais denso. 
 Forma ativa da vitamina D. 
 Aumenta absorção de cálcio intestinal. 
 Diminui excreção de cálcio pelo rim. 
 
 
7-desidrocolesterol clivado na pele em pré-vit D3 
pela ação dos raios ultravioletas. 
 
Pré-vit. D3 sofre rearranjo em Vit. D3 
 
No fígado sofre hidroxilação pelo citocromo P-
450 
 
No rim sofre hidroxilação adicional no túbulo 
contorcido proximal formando o calcitriol 
 Importantes para diversos processos fisiológicos. 
 Estão interligados. 
 Precisa dosar o cálcio e o fósforo porque o rim perde 
cálcio e retém fósforo. 
Página 34 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
Cálcio 
 Contração muscular. 
 Atividade das células do sistema nervoso. 
 Liberação hormonal. 
 Coagulação. 
 Manutenção de membranas celulares e ligação entre 
células. 
Fosfato 
 Orgânico ou inorgânico. 
INORGÂNICO 
 Estrutura de ossos e dentes. 
 Tampão para o hidrogênio. 
ORGÂNICO 
 Constituinte da membrana plasmática e componentes 
celulares. 
 Azotemia: aumento de creatinina e ureia. 
 Creatinina: advém do metabolismo muscular → 
creatina + fosfocreatina 
 filtrada pelos glomérulos e não reabsorvida. 
 Ureia: advém do metabolismo da amônia. 
 filtrada pelos glomérulos e reabsorvida pelos túbulos. 
 em excesso causará a síndrome urêmica, intoxicando o 
organismo do animal. 
 Ureia e creatinina aumentada causa lesões orais, lesões 
gastrointestinais e afins. 
Pré-renal 
 
 desidratação. 
 hemorragias. 
 
 cardiopatias. 
 anestesia. 
 
 aórtico. 
 artéria renal. 
 Aumento da creatinina e ureia. 
 Aumento da densidade urinária. 
 Fácil corrigir. 
 exceto nos casos de trombo. 
Pós-renal 
 
 ureteral. 
 uretral. 
 
 ureteral. 
 vesical. 
 uretral. 
 Aumento da creatinina e ureia. 
 Densidade urinária variável (depende da hidratação). 
 um gato obstruído não estará conseguindo excretar a 
urina, essa urina retida está ficando mais concentrada 
e a densidade tende a estar aumentada, junto a isso, 
a inflamação também aumentará a densidade. 
 Rins normais em quadros iniciais. 
 abdominocentese. 
 solicitar creatinina do líquido. 
 creatinina do líquido > creatinina sérica = 
uroabdomên!!! 
 compara a creatinina do líquido e a sérica do paciente, 
se a creatinina do líquido estiver mais aumentada do 
que a sérica, provavelmente será uroabdômen. 
Renal 
 perda do parênquima renal. 
Página 35 de 101 Conteúdo com base nas aulas do Prof.º Patrick Eugênio Luz 
 
 agentes infecciosos (leptospirose e erliquiose). 
 agentes tóxicos (AINE e paracetamol). 
 evolução de causas pré e pós não tratadas. 
 Aumento da creatinina e ureia. 
 Densidade urinária: 
 hipostenúrina. 
 isostenúria. 
 Não se corrige completamente. 
 DRC/DRA ou IRC/IRA. 
 Sempre observar hidratação do paciente!!! 
 sempre importante avaliar a hidratação do paciente. 
 paciente desidratado pode estar com uma urina 
mais concentrada devido a um mecanismo 
compensatório. 
 Ideal = colher ANTES da hidratação. 
 depois da hidratação perde os parâmetros ideais se o 
paciente for renal. 
 paciente que a suspeita é renal, deve coletar a urinálise 
antes da hidratação. 
 pacientes que chegam grave colocamos na fluido, mas 
sempre que possível colher antes da hidratação. 
 ≥ 1.025. 
 < 1.025. 
 Shih-tzu, Lhasa Apso → displasia 
renal. 
 incontinência urinaria? 
 jovem: ureter ectópico. 
 incontinência urinária pode desconfiara de um ureter 
ectópico, invés de se implantar no trígono vesical pode 
estar se implantando na uretra. 
 adulto: distúrbio hormonal. 
 fêmeas castradas adultas podem ter esse distúrbio. 
 
 cor, odor, aspecto, quantidade. 
 micção: posição, frequência. 
 gatos obstruídos ou a ponto de obstruir adotam uma 
posição mais álgica e ficam saindo e voltando. 
 ingestão hídrica: volume, frequência. 
 histórico anterior. 
 
 pelagem, escore corporal, escore de massa 
corporal. 
 palpação abdominal: rins, bexiga, próstata → 
tamanho, contorno, sensibilidade. 
 avaliação oral: coloração de mucosas, hálito 
(normalmente é urêmico), presença de úlceras. 
 hemograma, bioquímicos, 
urinálise, ultrassonografia abdominal, radiografia
abdominal.
 ultrassom abdominal para conseguir visualizar esse rim, 
classificando em agudo ou crônico. 
 
IRA DRC 
Perda abrupta da função 
renal 
Perda crônica da função 
renal 
Animal com pelagem e 
escore corporal normais 
Animal com pelagem sem 
brilho, fraca e escore 
corporal baixo ativando o 
catabolismo muscular. 
Pouca ou nenhuma 
alteração 
ultrassonográfica 
Rins com sinais de perda 
de definição cortico-
medular, alterações 
estruturais 
Causas 
 
 desidratação grave. esse período de isquemia lesiona o rim. 
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 AINES. 
 gentamicina (fármaco nefrotóxico, ao utilizar o animal 
deve receber fluidoterapia). 
 
 Leptospirose. 
 Erliquiose. 
Fatores de risco 
 
 diminuição do débito cardíaco. 
 anestesia. 
 desidratação grave. 
 
 Leptospirose, Erliquiose, piometra, SEPSE! 
 piometra principalmente por infecção bacteriana 
ascendente secundária. 
 
 hepatite, diabetes mellitus, pancreatite. 
 liberam muitas ocitocinas inflamatórias que podem 
lesionar o rim. 
 
 AINES! 
Lesão tubular 
ETAPA 1 
 
 
 Nesse momento não temos a perda de função ainda. 
 células epiteliais e cilindros. 
 Terapia precoce → reduz lesão e impede IRA. 
ETAPA 2 
 
 
 Com o túbulo danificado não teremos a função renal 
normal, então tem a sua diminuição gerando azotemia e 
alterações na densidade (geralmente produz menos urina). 
 Terapia: boa resposta ou nenhuma resposta. 
ETAPA 3 
 
 
 Teve a lesão e essas lesões começam a ser reparadas, 
desenvolvendo a cicatriz, dependendo do grau da lesão 
pode recuperar o túbulo ou não. 
 Se não tem a recuperação do túbulo, os néfrons que 
sobraram sofrem hipertrofia pelo rim forças os néfrons 
que estavam sadios a trabalhar mais, levando o néfron a 
um desgaste maior e fazendo com que eles parem 
progressivamente. 
 Terapia: boa resposta ou nenhuma resposta. 
Aspectos clínicos 
 Sinais variáveis. 
Lesão tubular Função preservada
Túbulos 
danificados
Diminuição da 
função renal
Azotemia e 
alterações de 
densidade
Reparo das 
lesões
Pode haver 
reversão de 
danos ou não
Não produção 
de novos 
néfrons
Hipertrofia de 
néfrons 
remanescentes
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 Vômito, diarreia, letargia, anorexia, desidratação, halitose 
urêmica, úlceras orais. 
 halitose urêmica e úlceras orais são as mais observadas. 
 Sinais relacionados à doença base. 
 pelagem, escore... 
Diagnóstico 
Somatória de sinais 
 Azotemia + isostenúria + hipostenúria. 
 Imagem: rins normais ou aumentados e 
hiperecogênicos. 
 Hemoconcentração (desidratação). 
 não tem hemoconcentração se a doença que o 
paciente tinha causou anemia 
 Leucositose (dependendo da causa). 
 Urinálise: cilindros, células epiteliais, proteínas 
 UPC: relação proteína : creatinina urinária. 
 microprotéinúria. 
Obtém um valor que indica se tem microproteinúria ou não, 
sendo importante fazer para classificar a doença renal ou 
nos casos iniciais que não teve o aumento da creatinina e 
ureia. 
 Biópsia renal. 
 Hipercalemia. 
 é o aumento do potássio circulante. 
 o potássio é fundamental para a contração muscular, 
porém, é um fármaco utilizado para fazer eutanásia, 
excesso de potássio circulante faz o coração parar 
(fibrilação cardíaca). 
 Hiperfosfatemia 
 acidose metabólica hiperfosfatêmica!!!! 
Em excesso causa acidose metabólica hiperfosfatêmica, 
com isso, o metabolismo não ocorre pois todo o 
metabolismo precisa acontecer dentro da faixa de pH 
fisiológico, causas de acidose e alcalose fazem com que o 
metabolismo não ocorra. 
Pacientes podem estar de 6 a 10x com o fósforo acima do 
valor de referência. 
 Hipocalcemia. 
Tratamento 
OBJETIVOS 
 Recuperar homeostase. 
 Tratar a causa base. 
 Manutenção da produção urinária. 
 diminuir creatinina e aumentar o 
débito urinário. 
 OBS: maior produção de urina não indica maior TFG. 
 pode indicar diminuição da reabsorção tubular. 
HIDRATAÇÃO 
 RL, SF. 
 Reidratar nas primeiras 6 a 12 horas. 
 faz o cálculo da hidratação mais a manutenção para 
12 horas. 
 Pesar o animal → grande indicativo de hidratação! 
 conforme for sendo feita a fluidoterapia, o peso tem 
que ir aumentando. 
 Reposição de K. 
 ideal: dosar eletrólito. 
 se hipercalêmico não repor! 
 repor apenas após diurese intensa! 
Se tiver hipercalemia não repõe o potássio se precisar repô-
lo é necessário dosar ele antes e repor apenas após a 
diurese intensa. 
OLIGÚRIA, ANÚRIA? 
 < 0,5 ml/kg/hora. 
 Se está produzindo pouca urina está em oligúria, se 
não está produzindo urina está em anúria. 
 Gaiolas metabólicas. 
 Tapete higiênico. 
 pesa o tapete antes, coloca dentro da baia, após uma 
hora pesa de novo e assim por diante, calculando o 
débito urinário. 
 Sondagem. 
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 Caixas de areia. 
 Fluitoterapia de choque!!! 
 cuidado para não causa uma hiper-hidratação ou 
edema pulmonar. 
 Fluidoterapia de choque não funcionou? 
 repete novamente. 
 Está hidratado? 
 diurético: 
 Furosemida: 2 a 6 mg/kg IV. 
 Manitol: 0,5 a 1 g/kg em 20 minutos. 
HIPERCALEMIA 
 0,1 a 0,25 ui/kg 
 fazer glicose 50% 1 a 2 g/UI de insulina administrada. 
 a insulina regular capta o potássio e o leva para dentro 
da célula, é a mais usada. 
 1 mEq/kg. 
 1 ml/kg IV lentamente 
 não diminui potássio, neutraliza os efeitos. 
CORREÇÃO DA ACIDOSE METABÓLICA 
 Normalmente a fluidoterapia com RL resolve. 
 Hiperfosfatemica → não resolve!! 
 Se necessário: 
 peso x BE x 0,3 = mEq necessários. 
 bicarbonato de sódio 8,4% = 1 mEq/ml. 
 fazer 1/3 lentamente e repetir a gasometria. 
Paciente desidratado que fez gasometria e está em acidose, 
não irá resolver repor bicarbonato, hidrata primeiro, repete 
a gasometria e se for necessário, utiliza. 
A única forma de resolver é fazer o fósforo ser eliminado, o 
bicarbonato pode ajudar momentaneamente. 
TRATAR GASTROENTERITE 
 Vômitos. 
 se tiver sangramento utiliza-se o sucralfato. 
 Antiácidos. 
 Protetor de mucosa. 
DIETA 
 Restrição de proteína e fósforo. 
 dieta com restrição de proteína porque é metabolizada 
aumentando a creatinina e o fósforo. 
 Diversas dietas comerciais disponíveis. 
OUTRAS OPÇÕES 
 invasivo, demanda tempo e risco de 
contaminação alto. 
 é uma opção. 
 introduz um líquido no peritônio do paciente e o drena, 
faz isso por 24 horas e mensura a creatinina, porém, 
o risco de contaminação é alta e é extremamente 
invasivo. 
 indicado apenas para causas onde há 
possibilidade de reversão do quadro. 
 doença renal crônica não se cura com 
hemodiálise. 
 custo elevado!!! 
 
 indicada para pacientes que fazem anúria. 
Prognóstico 
 Variável. 
 Dependente: 
 da causa base. 
 da gravidade da azotemia. 
 oligúria/anúria. 
 É a doença que o animal tem creatinina e ureia elevada 
por mais de 4 meses (azotemia) e provém de algumas 
causas mais específicas do rim, não estando elucidado o 
mecanismo para a ocorrência da DRC. 
Causas 
 Lesões glomerulares. 
 Leptospirose, autoimune, PIF. 
 leptospirose: causa uma IRA, ocorre uma inflamação 
grave de todo o organismo, a bactéria possui tropismo 
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pelo tecido renal, além de ocorrer deposição de 
imunocomplexos na região tubular que leva a uma lesão 
aguda, quando ocorre a cicatrização o néfron perde a 
função. 
 Obstruções, cálculos, neoplasias. 
 obstrução: felino é comum, dependendo do tempo 
que o animal fica obstruído sem receber o tratamento 
adequado, pode desenvolver uma doença renal. 
 Rins policísticos (Persas). 
 Displasia renal. 
 raças predispostas são Shihtzu e Lhasa Apso. 
 Lesões isquêmicas. 
 ex. hipotensão durante a anestesia, o aporte 
sanguíneo diminuído causa uma necrose na região e 
posteriormente, fibrose. 
 Intoxicações. 
Fisiopatologia 
 Ocorre a perda de néfrons e diminuição da taxa de 
filtração glomerular (TFG). 
 Diminuição da excreção de substâncias. 
 Diminuição da eritropoetina e calcitriol. 
Aspectos clínicos 
 Os sinais aparecem progressivamente com o decorrer

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