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RINS

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CLÍNICA DE PEQUENOS 
SISTEMA URINÁRIO 
INTRODUÇÃO - revisão 
• O intuito da clínica do sistema urinário é compreender as principais manifestações sintomáticas das doenças do trato urinário (como 
polidipsia, poliúria, hematúria, desidratação...) e a importância dos exames complementares. 
• As manifestações sintomáticas, são a ausência da função de determinado órgão ou sistema. No caso do sistema urinário, podem indicar 
principalmente problemas que impedem os rins de cumprir suas funções. 
• Anatomia renal 
o Rins 
o Trato urinário inferior/ vias urinárias: Ureter, bexiga e uretra. Que possuem a função de transportar e promover a eliminação da urina 
para o meio exterior. A urina, nada mais é do que o produto final do trabalho do rim. 
o Apesar do trato reprodutivo ser diferente do urinário, existe uma proximidade muito grande entre os órgãos que os compõem, e é 
fundamental compreender que podem ter ligação em doenças, como um ser a causa da doença de outro e etc. As vezes em infecção 
de repetição pode ser a causa base. 
▪ Principalmente nas fêmeas, uma vaginite pode evoluir para uma cistite, ou em casos de castração onde, não raramente, acaba laçando 
o ureter na sutura de fechamento. 
▪ Nos machos é comum a hiperplasia prostática, estenosando, provocando represamento, o que leva a uma infecção oportunista e 
muitas vezes a própria hiperplasia provoca uma prostatite. 
E 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Número de nefrons entre as espécies: Bovinos - 4 milhões, Suíno – 1,25 milhões, Humanos – 1 milhão, Cão – 500 mil, Gato - 250 
mil (gatos possuem uma quantidade menor de néfrons, os néfrons são maiores e reabsorvem mais, o que os deixam mais 
predispostos a ação prejudicial de uma toxina por exemplo, a consequência maior é que sua urina é mais concentrada, afinal são 
animais adaptadas para vida no deserto, para reterem líquido). 
• Fisiologia Renal (com comentários sobre possíveis reações patológicas): 
o Atitudes que o néfron toma para exercer suas funções: Excreção, reabsorção e filtração. 
o Funções do rim: 
▪ Controla o equilíbrio ácido-base: O descontrole disso promove a chamada ACIDOSE METABÓLICA 
o O corpo animal tende a acidose, devido as suas reações químicas que tendem a liberar H+, por isso é necessário ter um controle sobre 
este processo. 
o Este controle é realizado pelos néfrons, secretando H+ no epitélio do túbulo contorcido proximal e promovendo a reabsorção de 
HCO3- . 
o É fundamental que todo esse processo ocorra, pois, o rim é um órgão com uma função tamponadora (tamponadora significa tirar a 
acidez) muito importante e a acidose é incompatível com a vida. (a acidose metabólica pode ser detectada por exemplo por uma 
hiperventilação que é uma tentativa de tirar água do corpo – quando tira água o COH vai atrás e assim alcaliniza o meio). 
REAÇÃO DE TAMPONAMENTO 
CO2 + H20 H2CO3 HCO3- + H+ 
▪ Controle da pressão arterial: Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
1. As células justaglomerulares (mácula densa), percebem a diferença de pressão (como em casos de hipovolemia) 
2. Estimula a produção de renina 
3. A renina encontra o angiotensinogênio (que é produzido pelo fígado) na circulação. 
4. Angiotensinogênio é convertido em Angiotensina I 
5. Angiotensina I encontra ECA (enzima produzida no endotélio dos vasos, principalmente pulmão) 
6. Angiotensina I e II terão vários efeitos sobre o corpo, principalmente estimular produção de Aldosterona (aumenta reabsorção renal 
de sódio e consequentemente de água) e realizar vasoconstrição periférica. 
7. Outro componente que entra em ação neste momento é o ADH que aumenta a reabsorção e água e também contribui para a 
vasoconstrição periférica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Produção de eritropoietina: O rim produz ERITOPOIETINA, que é uma enzima capaz de aumentar a produção de hemácias pela medula 
óssea. A ausência pode provocar uma anemia, identificada por uma apatia e mucosas hipocoradas – não vai ter hemácias 
▪ Controle hidroeletrolítico: 
• O componente vital para a vida é a água, por isso é fundamental que se faça a reabsorção conforme a necessidade do organismo no 
momento. 
• O método utilizado para controle da reabsorção é através dos eletrólitos, ou seja, a reabsorção de sódio (NAH), por meio das bombas 
de sódio e potássio (absorve sódio+ água e libera potássio, por isso a urina é cheia). 
• Os sintomas mais associados a uma deficiência desta função é: Poliúria e Polidipsia, com uma urina com muita água, além de uma 
possível queda da pressão arterial, hipercalemia, perda de sódio, desidratação. (na esmagadora maioria, a Poliúria é primária e a 
Polidipsia secundária e 80% dos casos em que os animais apresentam estes sintomas, são doentes renais) 
• O exame de eleição para comprovar que está função não está sendo bem realizada é a Urinálise, mais necessariamente no aspecto 
de densidade. Se o animal estiver com todos estes sintomas (principalmente desidratação) e ainda apresentar uma baixa densidade, 
só pode indicar um descontrole hidroeletrolítico- valor de referência 1030 no cão e 1035 no gato. Os outros parâmetros da Urinálise 
conseguem nos informar onde está a lesão (exemplo: glicosúria indica lesão em túbulo proximal). 
▪ Excreção de toxinas: - filtrar para liberar toxinas, reabsorver componentes importantes 
• O corpo animal origina diversas toxinas constantemente, porém, as principais são as derivadas do catabolismo de proteínas 
(produtos nitrogenados, existindo mais de 1500 toxinas sendo geradas por minuto, no corpo animal), a principal delas é Amônia, 
que desencadeia diversos efeitos maléficos quando em excesso na circulação sanguínea. 
• Para diminuir todas essas toxinas na circulação o Rim filtra e excreta, sendo tais toxinas nitrogenadas ou não, como por exemplo: 
Metabolitos de medicações, Fósforo (P) que sobra constantemente no organismo e também pode causar muitos danos se estiver 
em alta concentração. 
EFEITOS DO FÓSFORO NA CIRCULAÇÃO 
• Existe uma relação direta no corpo, Fósforo com o Cálcio, quando há presença excessiva de fósforo na circulação, o corpo tende a 
compreender como uma queda brusca de cálcio. 
• Em resposta a suposta hipocalcemia no sangue, será sintetizado na Paratireoide, o PARATOHORMONIO EM EXCESSO 
• O PARATOHORMONIO, em excesso, estimula diversos eventos como: 
o absorção de cálcio dos ossos: um animal que tende a ter osteopenia. Esta perda de matriz óssea, normalmente leva a uma fibrose óssea, 
o que é chamado de osteodistrofia fibrótica (OSSO QUE NÃO FICA FIRME, FAMOSA MANDÍBULA BORRACHENTA DO CÃO). 
o Pode provocar efeitos neurológicos (considerado urêmico, pois ele é nitrogenado). 
o Interfere na coagulação sanguínea. 
o Cara inchada em bovinos e equinos, porém, não derivado de uma doença renal, mas sim por excesso de fósforo na circulação. 
o A presença do cálcio na circulação possui um limiar muito fino, pois em pequeno excesso já pode provocar alterações, graças a sua 
capacidade de participar de diversas reações. Mas é fundamental que tenha na circulação. 
• No momento da filtração glomerular o critério para identificar se algo deve ser ou não filtrado é o tamanho, que no caso, só irão 
passar compostos pequenos (é barrada qualquer componente de alto peso molecular, como proteínas e células, sendo que o principal 
representante deste filtro é a Albumina). Porém, se for algum componente importante do sangue é reabsorvido em túbulo proximal, 
como a glicose, pequenas proteínas e etc. 
• A não liberação de toxinas na urina pode causar consequências como: êmese, anorexia, apatia, prostração, diarreia (o excesso de 
amônia atrai bactérias). 
 
SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA (SRAA) MECANISMO DE AÇÃO DO ADH (HORMONIO ANTIDIURÉTICO) 
• Para comprovar que o animal está em toxemia, o exame de eleição é análise de Ureia e Creatinina (produtos nitrogenados que 
deveriam ser totalmente excretados) no sangue. É baratorealizar estes parâmetros, além de serem uteis na identificação, pois 
representam a funcionalidade do rim. - é pra estar na urina, não no sangue. Poderia ser dosado juntamente com fósforo e potássio, 
ambos componentes que deveriam estar em baixas doses no sangue. 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA SABER O QUE DEVE SER ELIMINADO NA URINA OU NÃO 
SÓDIO É O PRINCIPAL ELETRÓLITO DO CORPO, GARANTE PRESSÃO OSMÓTICA 
ALBUMINA É A PRINCIPAL PROTEÍNA DO CORPO, GARANTE PRESSÃO ONCÓTICA – 
É FUNDAMENTAL POTÁSSIO NAS CÉLULAS PARA REALIZAR TROCAS DE MEMBRANA, MAS NÃO É BOM TER EM QUANTIDADES 
NO SANGUE 
 
JUNTANDO TODOS OS SINTOMAS POSSÍVEIS CITADOS PARA UM DOENTE RENAL SE PERDER FUNÇÃO DOS RINS 
Poliúria e Polidipsia, com uma urina com muita água, além de uma possível queda da pressão arterial, hipercalemia, perda de sódio, 
desidratação + êmese, anorexia, apatia, prostração, diarreia + hiperventilação + mucosas hipocoradas 
o Consequências na anatomia: 
▪ Em uma doença renal, podem ter alterações anatômicas, notadas pelo ultrassom, as principais características encontradas são: 
néfrons não se regeram, conforme vai morrendo irá criando uma camada de tecido fibroso, o que implica em na perda da arquitetura 
renal, podendo ser visível a perda da divisão cortiço-medular e mudança no tamanho (reduzido), hiperecogenicidade e aumento 
do parênquima hepático. Associado a um exame radiográfico que pode mostrar osteopenia (junto com mandíbula de “borracha”), 
praticamente se fecha o diagnóstico -associa a mais exames, como Urinálise e Creatinina e ureia. 
• Um néfron quando morre sobrecarrega o néfron vizinho, então, acaba estimulando a morte de outros, por uma lesão renal que 
pode ter se iniciado de forma simples, pode provocar intensa área de fibrose. 
• Uma fibrose renal, normalmente desencadeia hipertensão no animal, pois o sangue que era passado naquele local é redirecionado 
para outras partes do corpo. Além do mais, por conta da HAS o animal pode desenvolver cegueira repentina. 
• Fisiologia Renal Trato urinário inferior 
o O trato inferior é responsável apenas pela condução e expulsão da urina. Quando acometido por alguma doença os sintomas geralmente 
são associados ao ato de micção sem prejuízos sistêmicos (doloroso, incontrolável, incontinente, não-possível de ser realizado 
(obstrutivo)). 
o Porém, o maior problema quando se trata de trato inferior, é o animal não urinar, pois assim ele entra em toxemia. Como em casos de 
obstrução, pois o trato inferior é muito vascularizado, quando há represamento de urina, ele permite a passagem por meio de suas 
paredes de substâncias, devido ao aumento da pressão hidrostática. 
o Um outro grande problema é quando ocorrem rupturas do trato inferior (emergência cirúrgica) 
• Semiologia do sistema urinário 
o Exame clínico 
▪ Identificação: 
• Espécie: 
o Gatos: Principalmente velhos, geralmente tem doença renal crônica 
• Sexo: 
o Machos: Obstruem mais, devido a conformação trajeto da uretra mais estreita 
o Fêmeas: Mais acometidas por infecções urinárias uretra curta e calibrosa. 
• Idade 
o jovens: doenças infecciosas (especialmente pré-púbere), doenças parasitárias, malformações... (raça persa possui muito rim 
policístico) 
o adultos e idosos: doença renal crônica, neoplasias, urolitíases... 
• Raça: 
o Doberman, Samoyeda, Rottweiler: glomerulopatias 
o Beagle e Collie: amiloidose 
o Dálmatas e felinos: urolitíases 
▪ Anamnese: 
• Queixa principal 
o motivo para o tutor ter trazido o animal, podendo ser direcionado ao sistema urinário ou inespecífico: Animal urinando sangue, não 
bebendo água, apático... 
o Quando forem queixas inespecíficas, se fazem perguntas mais gerais, cada sistema possui perguntas pertinentes a ele, deste modo 
é possível ir afunilando para encontrar o foco do problema. 
• Início do Quadro 
o Perdas de peso costumam ser crônicas, assim como poliúria e polidipsia 
• Periodicidade 
o é repetitivo? Ou um episódio isolado? 
 
• Sintomas 
o Sintomas pertinentes ao S. Urinário: 
▪ Alterações na micção: 
• Volume (perguntar comparado ao que o animal sempre fez): 
o Poliúria: mais preocupante que uma polaquiúria, pois indica que o rim perdeu a função de conservar urina 
o oligúria, anúria: não produz urina (pior das situações animal beirando a morte) podendo ser detectado e diferenciado de iscúria 
através da palpação. 
o todos esses indicam problemas renais. 
• Frequência: 
o Normal 
o Polaquiúria: se não for derivada de uma neoplasia, é um problema mais simples de resolver, comparado a uma poliúria 
o Este é um parâmetro controlado pela bexiga, muitas vezes pela inflamação a frequência aumenta, mas o volume diminui, pois 
quem está “mandando” urinar não é o rim. 
• Dificuldades: 
o Disúria/Estrangúria: dor durante a micção, normalmente os animais fazem mimica de micção, as vezes esforço vocal, mudança 
de expressão, girando em torno do próprio eixo, indicando problema de trato inferior 
• Esvaziamento: 
o incontinência urinária: não consegue segurar a urina, causa comum de incontinência é neuropatia periférica/lesão em medula 
ou castração precoce 
o iscúria: produz urina, porém não esvazia, com é o caso de obstrução, problemas de coluna...A bexiga deste animal estará cheia 
▪ Ingestão de água (quem controla a quantidade de água no corpo é a sede e o rim): 
• Polidipsia: (o normal em cães e gatos é de 100ml/kg/dia), normalmente é secundária a poliúria, porém pode ser psicogênica o 
que é raro (ansiedade por separação ou por outra questão). 
▪ Aspecto da urina: 
• coloração, odor, turbidez, hemorragias (normalmente trato urinário inferior, pois é extremamente vascularizado), cristais 
▪ Alterações digestivas (pela toxemia): odor urêmico, vômito, diarreias, perda de peso (problema crônico) 
▪ Exposição à agentes nefrotóxicos (medicamentos, roedores, viagens, uva...), principalmente quando o quadro ocorre subitamente 
▪ Comportamento dos Órgãos/Sistemas 
▪ Causas Prováveis 
▪ Tratamentos Prévios ou Atuais 
▪ Abordagem inicial: 
• Estado geral: 
o ECC, nível de consciência, locomoção, tegumento 
o Após observar o estado geral se caracteriza: Bom, regular, ruim 
• Exame físico: 
o Funções vitais: TC (febre), FC (aumentada pode indicar uma acidose) e FR 
o Linfonodos (normalmente os linfonodos palpáveis não se tornam reativos em doenças que acometem o trato urinário), mucosas 
(mucosas congestas geralmente indicam processos inflamatórios, insuficiência renal aguda/ leptospirose/glomerulonefrite ou 
pielonefrite/ toxemia...; mucosas pálidas geralmente indicam processos crônicos) 
o Em algumas toxemia, onde aumenta-se muito as substancias nitrogenadas, como amônia, podem ocorrer úlceras em mucosa oral, 
até mesmo necrose de ponta de língua (A hiperalbuminemia provoca fragilidade tecidual e de capilar, muda a microbiota) 
o HIDRATAÇÃO!!! 
▪ O parâmetro fundamental para trato urinário, pois indica a quantidade de água que o animal possui no corpo. 
▪ Se o animal estiver desidratado, independe da suspeita clínica deve-se investigar função renal, pois pode haver uma disfunção 
renal secundária. 
▪ Para testar se o rim do animal não foi afetado, analise a densidade da urinaria (um rim saudável quando o animal está desidratado, 
conserva líquido). 
▪ Independente da causa da desidratação este animal deverá receber um aporte de fluidoterapia, sendo que recalcula a cada 
24horas: 
 
 
 
 
 
 
A % de desidratação indica o tanto de 
líquido que o animal perdeu no corpo, 
para repor é preciso calcular: 
O animal tem 10KG e uma desidratação 
severa de 10%. Quanto deve ser reposto a 
este animal? 
:DEVERÁ SER DADO 1 LITRO NA 
FLUIDOTERAPIA 
*Decorar, vai cair 
na prova para 
saber o nível da 
desidratação e o 
tanto que dar de 
fluido* 
o Exame dos rins: 
▪ Inspeção Direta 
▪ Inspeção Indireta 
• Rx (simples e contrastados) 
• Ultrassonografia 
• Laparoscopia 
• Biópsia Renal 
• Exames Laboratoriais(ler o exame de urina) 
▪ Palpação 
• Palpação Retal: grandes animais 
• Transabdominal: 
o Cães jovens e magros e todos os gatos podem ter o rim palpado (pois o rim é mais pendular com ligamento mais frouxo e o 
abdome mais flácido). 
o Palpando com sentido crânio-caudal, dorso-ventral (região mesogástrica-dorsal) 
o Observar: sensibilidade (não deve ter), volume (em torno de 6cm), superfície (lisa), modificação da posição e consistência 
(firme). Levar em consideração a idade do animal, principalmente gatos idosos que terão os parâmetros de palpação 
praticamente todos alterados. 
o Ureter: 
▪ Em pequenos não se vê/palpa, em grandes, palpação retal. 
o Bexiga: 
▪ Palpação em região Hipogástrica 
• aumentos de volume, concreções, alterações de parede (cistite crônica, deixa a parede mais espeçada), sensibilidade, 
ausência?!?, nódulos/formação (neoplasia, cálculo) – realizar exame de imagem juntamente. 
• Quando não é possível palpar e há histórico de trauma, corre um grande risco de ter rompido. (comum em atropelamentos, 
quedas...). Nestes casos, sonda o animal (quando não tem ultrassom), se não sair nada, provavelmente deve estar rompido. Para 
confirmar se joga líquido (soro) pela sonda, tentando reencher a bexiga, e observa se a quantidade de líquido que se retira após, 
é a mesma colocada pela sondagem. RUPTURA É URGENCIA! 
o Uretra: 
▪ Inspeção: 
o Direta: região perineal, glande, meato urinário (quando há gotejamento de sangue é um indicativo) 
o indireta 
▪ Palpação: 
o direta (região perineal, glande, meato urinário) 
o indireta: utilização de sondas uretrais (cateterismo), observa-se se há dor, obstáculos. 
▪ Provas laboratoriais de avaliação do Sistema Urinário (Urina = filtrado glomerular + modificações tubulares): 
• Função Glomerular: 
o Ureia e Creatinina séricas 
o Proteína urinária e (UPr/UCr) 
o Fósforo 
• Função Tubular: 
o densidade urinária 
o teste de privação de água (o rim deverá concentrar urina), realiza principalmente quando há desconfiança de problemas com o ADH. 
Porém, é um teste muito perigoso, um animal muito hipovolêmico, pode provocar necrose renal por hipóxia. 
o fração de excreção de eletrólitos e (UXPCr)/(UCrPX) 
• Urinálise de Rotina: 
o pH, densidade, glicose 
o sedimentoscopia 
▪ hemácias, leucócitos, células epiteliais 
▪ cilindros: hialinos, granulosos, celular e céreos 
▪ organismos 
▪ cristais 
 
 
 
 
HIPOVOLEMIA POR MUITO TEMPO 
HIPOVOLEMIA 
(qualquer razão) 
VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA 
Ação da SRAA 
(inclusive no Rim) 
 
 HIPÓXIA RENAL 
 
 NECROSE RENAL 
 
FALÊNCIA RENAL 
1. Cite um exame laboratorial e um sintoma clínico correspondente para as seguintes perdas de atuação do néfron: 
 
2. Na abordagem inicial do paciente com suspeita de perda de função renal um elemento fundamental é: 
 Hidratação 
(apesar do rim ter como função a expulsão das toxinas, a maior função é conservar água, caso contrário a manutenção de água do corpo será 
prejudicada, em resumo, toda vez que um animal chegar desidratado a pergunta deve ser “como está o rim deste animal”) 
 linfonodos 
 mucosa 
 temperatura corpórea 
 escore de condição corporal 
3. Escolha as provas de exame Laboratorial que podem representar a filtração glomerular no néfron 
 Densidade urinária 
 Creatinina sérica 
(deve sair pela urina sempre, se estiver com níveis séricos aumentados, indica problemas na filtração glomerular) 
 potássio sérico (Calemia) 
 Relação proteína creatinina urinárias 
(apesar de poder passar proteínas pequenas pelos túbulos, a principal proteína que se analisa é a albumina, se ela está passando pelo túbulo 
obrigatoriamente isso indica problema na filtração glomerular) 
 Fósforo sérico (fosfatemia) 
(deve sair pela urina sempre, se estiver com níveis séricos aumentados, indica problemas na filtração glomerular) 
4. Escolha as provas de exame Laboratorial que podem representar a reabsorção tubular no néfron 
 Densidade urinária 
(a água é reabsorvida no túbulo, se o animal estiver desidratado e a densidade urinária estiver baixa, pode indicar lesão em túbulo, pois está 
deixando sair água no momento que o animal precisa reabsorver) 
 Glicose urinária (glicosúria) 
(pode indicar uma lesão do túbulo, ou hiperglicemia, toda vez que há glicosúria deve-se medir a glicemia, para saber se é uma lesão renal primária 
ou diabetes- mais comum) 
 Creatinina sérica 
 Relação proteína creatinina urinárias 
 Sódio Sérico (natremia) 
(a água é reabsorvida através das bombas de sódio e potássio, por isso é importante reabsorver sódio) 
5. Escolha as provas de exame Laboratorial que podem representar a secreção tubular no néfron 
 Densidade urinária 
 Glicose urinária (glicosúria) 
 Potássio Sérico (Calemia) 
(principalmente pela bomba de sódio e potássio, reabsorve sódio e secreta potássio) 
 Sódio Sérico (natremia) 
 Íons de hidrogênio (PH sanguíneo) 
(o corpo tem uma tendência natural de ficar em acidose, a secreção renal de íons de hidrogênio é importante método de tamponamento, trazendo 
bicarbonato, secretando H+, bem como creatinina e ureia também) 
6. Associe os sintomas a apresentação de uma densidade urinária baixa (hipostenuria) 
 Êmese 
 Desidratação 
 Poliúria/ Polidipsia 
 apatia 
 convulsões 
7. Associe os sintomas as elevações sanguíneas da creatinina ureia e outros produtos nitrogenados (azotemia) 
 Êmese 
 Desidratação 
 Anorexia 
 Apatia 
 Diarreia 
(pois os produtos nitrogenados, principalmente amônia, as bactérias possuem afinidade, o que provoca uma disbiose, pelo excesso de amônia) 
8. Associe os sintomas as alterações de elevação do potássio sérico (hipercalemia) 
 Bradicardia 
(difícil ocorrer, mas é importantíssimo para diferença de potencial – repolarização- atrapalhando a contração cardíaca – pois é muito importante 
para a contração muscular) 
 apatia 
 anorexia 
 taquicardia 
 convulsões 
 Exame Sintoma 
Filtração PU/CU 
Reabsorção Densidade urinária 
Secreção Potássio sérico e 
íons de hidrogênio 
 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
 
 
9. Associe os sintomas as alterações de elevação dos íons hidrogênio no sangue (acidose metabólica) 
 Anorexia 
(muito comum na acidose diabética o animal parar de comer, a acidose também pode provocar êmese, fazendo com que o animal fique anoréxico) 
 hiperventilação 
 taquicardia 
 hipoventilação 
 bradicardia 
10. No exame físico uma infecção aguda dos rins apresenta-se na palpação como 
 A consistência firme 
 consistência macia 
 sensibilidade 
 aumento de tamanho 
 diminuição de tamanho 
as vezes não é possível palpar, mas é possível perceber uma dor em região mesogástrica-dorsal 
11. Um animal com grau de desidratação Severa e com boa condição renal deve apresentar a densidade urinária como 
 <1,012 (hipostenúria) 
 = 1,012 (isostenúria) 
 1,030 
 >1,012 (hiperestenúria) 
 entre 1,012 w 1,025 
 
DOENÇAS RENAIS 
INTRODUÇÃO 
• Doença renal: 
o processo mórbido (que revela doença) do rim. 
o Não se especifica a quantidade da lesão renal ou da presença de insuficiência do órgão. 
o Qualquer doença que exista no rim, independente se ele está cumprindo suas funções ou não. 
o Na veterinária é difícil o diagnóstico de lesões renais simples, apenas é identificado quando o animal já apresenta sintomas de lesões 
significativas, muito raro fazer diagnostico de glomerulonefrites por exemplo, pois causa sintomas muito brandos, que em animais é raro 
serem detectados (mal-estar leve), por isso se estuda mais as Insuficiências renais. 
• Insuficiência renal: 
o incapacidade renal de exercer suas funções de conservação, excreção e endócrinas 
o + ou - = à 75% dos néfrons estão afuncionantes 
o Quando os dois rins perdem uma população de néfrons acima de 75% e param de cumprir suas funções. 
o pode ser aguda (pode ocorrer em 24h – possível a reversão do estado dos néfrons) ou crônica(ao longo da vida do animal – forma mais 
comum – não é possível a reversão dos néfrons mortos). 
• Azotemia (“azoto” quer dizer nitrogênio, “mia” quer dizer no sangue): elevação na concentração plasmática de solutos nitrogenados 
(mensuráveis através dos níveis de ureia e creatinina) – pode ser pré-renal, renal e pós-renal 
o Exemplo: 
▪ Pré-renal: Se um animal possui uma desidratação, por uma razão qualquer, o sistema SRAA entra em ação e faz vasoconstrição 
periférica (isso inclui o rim), o sangue que ia para o rim não irá mais, isso faz com que acumule produtos nitrogenados no sangue, pois 
eles não serão filtrados no rim (NÃO CHEGAM NO RIM). 
• Se a azotemia for pré-renal ela não chega a causar síndrome urêmica, pois é muito rápida, quando causa sintomas se torna renal. 
▪ Renal: Doença renal que diminua a taxa de filtração glomerular, fazendo com que se acumule compostos nitrogenados no sangue e 
eles não saiam na urina. 
▪ Pós-renal: Obstrução na bexiga, faz com que se acumule urina nas vias urinárias e como é uma região muito vascularizada, acaba 
reabsorvendo os compostos que deveriam ter sido eliminados na micção. Assim como um trauma no trato urinário e etc. Pode levar 
a diversos sintomas (síndrome urêmica pós-renal) 
A ORIGEM DA AZOTEMIA PODE SER DIAGNOSTICADA ATRAVÉS DA DENSIDADE URINÁRIA! 
• Uremia: reunião dos sintomas clínicos e das anormalidades bioquímicas que se relacionam à insuficiência renal, e que incluem manifestações 
renais e extra-renais (por exemplo: gastroenterites hemorrágicas, anemias e osteodistrofias). 
o Uremia significa que tem azotemia (composto nitrogenado no sangue) + sintomas clínicos de insuficiência renal. 
o Tanto as insuficiências crônicas ou renais podem causar síndrome urêmica. 
 
 
 
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INSUFICIÊNCIAS RENAIS 
• As perdas de funções dos rins podem ser classificadas de acordo com o tempo de ocorrências, são denominadas: 
o I.R.A (insuficiência renal aguda): 
▪ Deterioração abrupta e sustentada da função renal, resultando em azotemia e sintomas clínicos renais e extra-renais. 
▪ Pode haver recuperação, se a membrana basal for preservada se houver um tratamento rapidamente. 
▪ Mais comum em animais jovens – se expõem mais a situações de risco 
▪ Causas: 
• ISQUÊMICAS: Desidratação Hemorragias I.C.C. Choque Anestesias Oclusão Vascular 
• NEFROTÓXICAS: Antimicrobianos (aminoglicosídeos); Anti-inflamatórios N.E.; Alimentos (uvas…); Metais Pesados (peixes) 
Tiacetarsamida; Contrastes (radiografias) ; Hipercalcemia; Anestésicos (xilasina...) 
• OUTRAS: Glomerulonefrites Pielonefrites Leptospirose Amiloidose Diabetes m. 
• Sempre vem acompanhada de ume evento que fez ocorrer, normalmente o tutor relata que aconteceu de uma hora para outra. 
▪ Fisiopatologia: 
• O rim sofre uma lesão abrupta que provoca lesão intensa dos néfrons. 
• Normalmente o parênquima renal se mantem preservado, sem fibrose, mesmo com as lesões, porém será um órgão edemaciada, 
hipercorado, podendo ter focos hemorrágicos (dependendo do agressor), sensível à palpação. 
• Seguido disto terão várias consequências: 
o Insuficiencia excretora: 
▪ retenção de uréia/creatinina 
▪ excesso de gastrina 
▪ retenção de guanidinas 
▪ Retenção de fósforo 
o Insuficiencia regulatória: 
▪ perda de Na+ 
▪ retenção de K+ 
▪ perda de água 
▪ retenção de ácidos 
▪ perda e não geração de HCO3 
o Sintomas: SINDROME URÊMICA DA INSUFICIENCIA RENAL AGUDA 
▪ desidratação 
▪ anorexia / apatia 
▪ vômitos / diarreia (as vezes até com sangue – pelo excesso de população bacteriana- o excesso de amônia provoca fragilidade 
capilar) 
▪ taquipneia 
▪ sintomas neurológicos (convulsões, vocalização...) 
▪ necrose em ponta de língua 
▪ Úlcera de mucosa oral 
▪ Distúrbio de circulação 
▪ Não vai apresentar sinais de doença crônica (anemia, mandíbula de borracha...), trata-se de um animal que morre em 48h ou cura, 
podendo ter sequelas e se tornar um doente renal crônico. 
▪ oligúria ou anúria - PRINCIPAL INDICATIVO DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA! 
• A lógica esperada seria poliúria e polidipsia devido a capacidade de concentrar água por conta da lesão tubular 
• Porém, no processo agudo existe uma inflamação muito intensa nos túbulos, devido a morte celular exacerbada. 
• Com tantos detritos celulares juntamente com os fatores de inflamação, ocorre uma obstrução tubular. 
• Então o filtrado urinário fica retido no túbulo, sendo assim o animal não consegue liberar urina no trato inferior. 
• PROVOCANDO OLIGÚRIA OU ANÚRIA. 
• A principal ação para reverter o quadro de uma I.R.A é a desobstrução gerada pela inflamação. 
• Como restituir este quadro de oligúria/anúria? 
o Fluido para aumentar a taxa de filtração renal e tentar empurrar com água 
o Diurético osmótico como Manitol (atrai água) se não resolver – Dopamina (vasodilatador), se não resolver da qualquer um 
pra ver se resolve. 
o Tirar causa base e tratar outros sintomas que aparecerem 
 
 
 
 
 
o D.R.C (doença renal crônica): MUITO MAIS COMUM 
▪ perda progressiva e irreversível das funções de conservação, de excreção e endócrinas, resultando em azotemia e sintomas clínicos renais 
e extra-renais. 
▪ Um animal que foi tendo várias lesões até provocar um processo crônico no rim, pois uma morte de néfron sempre irá progredir para 
outras mortes, já que vai sobrecarregando o néfron vizinho. 
▪ não ocorre recuperação, pois os néfrons mortos vão sendo substituídos por tecido fibroso (cicatrização), que faz com que perda a 
função, além de ser progressiva (vai piorar com o tempo – sobrecarrega o vizinho). 
▪ Proibido falar insuficiência renal crônica: 
• Não é chamado de insuficiência, porque não necessariamente este animal perdeu todas as funções renais, ele pode ser doente renal e 
ainda exercer funções. 
• Porém é doente renal crônico, se já houve morte de néfrons (independente da causa ou % de população de néfrons). 
• Crônico pois ele irá evoluir até se tornar insuficiente em algum momento da vida – vai conviver com este problema – mesmo com 
acompanhamento e tratamento. 
▪ Causas que podem ir lesionando os rins do animal com o tempo: 
• CONGÊNITAS ou FAMILIARES 
o hipoplasia cortical 
o doença policística 
o agenesia 
• INFECCIOSAS/INFLAMATÓRIAS: 
o Nefrite Intersticial Crônica 
o Pielonefrite 
o Leptospirose 
o Glomerulonefrite 
• OUTRAS: 
o IRA 
o Neoplasias 
o Amiloidose 
o Diabetes mellitus 
o Hiperadrenocorticismo (CUSHING) no cão– muito corticoide aumenta muito a pressão de filtração o que acaba lesionando 
o E muito mais... 
▪ Fisiopatologia: 
• O rim sofre várias lesões que provocam MORTE intensa dos néfrons ao longo do tempo. 
• O rim se torna atrofiado com áreas de fibrose, com a relação cortiço-medular perdida, mal perfundido, podem aparecer úlceras. 
• Muitas vezes é um achado e exame, o animal vai ser examinado para outro processo e acaba se encontrando estes outros fatores. 
• Crônico não necessariamente precisa ser um tempo prolongado, é mais caracterizado pelo progresso da lesão. 
• Seguido disto terão várias consequências: As perdas de funções são progressivas e não obrigatoriamente precisam ter todas estas 
listadas, podem apresentar conforme o tempo ou nunca apresentar OU AINDA APRESENTAR TUDO DE UMA VEZ 
o INSUF. EXCRETORA 
▪ retenção de uréia 
▪ excesso de gastrina 
▪ retenção de guanidinas 
▪ retenção de fósforo 
▪ (excesso de PTH) 
o INSUF. REGULATÓRIA 
▪ perda de Na+ 
▪ retenção de K+ 
▪ perda de Ca+2 
▪ perda de água 
▪ retenção de ácidos 
▪ perda e não geração de HCO3 
o INSUF. de BIOSSÍNTESE 
▪ déficit de eritropoietina 
▪ hipovitaminose D 
o Sintomas: Está interligado com as disfunções renais que o animal vai tendo, então os sintomas variam muito, depende do 
estágio da doença, do local acometido no néfron e etc... 
▪ Insuf. Excretora + Regulatória + Endócrina SINDROME UREMICA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA 
• desidratação 
• anorexia/hiporexia• poliuria/polidipsia 
• taquipnéia 
• vômitos/diarréia 
• mucosas pálidas 
• caquexia (PERDA DE MASSA MUSCULAR) 
• sintomas neurológicos 
• osteodistrofias 
• Hipertensão 
o Pela fibrose causada no parênquima renal, ocorre uma diminuição do fluxo sanguíneo renal, fazendo com que cause uma 
redistribuição para o corpo, assim os outros órgãos começam a receber uma irrigação maior de sangue. E isto provoca uma 
hipertensão. 
o E se torna uma bola de neve, pois o rim provoca hipertensão e a hipertensão vai piorar a condição renal (não somente renal, 
mas hipertensão tem várias consequências sistêmicas, como o risco de ter um AVC uma cardiopatia hipertrófica...) 
• Diagnóstico 
 INSUFICIENCIA RENAL AGUDA DOENÇA RENAL CRÔNICA 
IDENTIFICAÇÃO o jovem o idoso 
ANAMNESE o Anorexia, diarreia, vomito 
o apatia, convulsão, obnubilação, vocalização 
o Polidipsia 
o Oligúria ou Anúria 
o Algum acontecimento 
o Aparecimento súbito dos sintomas 
 
 
DEPENDE 
EXAME FÍSICO o Sensibilidade em região mesogástrica 
o Rim com aumento de volume na palpação e superfície lisa 
o Desidratação 
o Febre 
o Mucosas congestas 
o Hiperventilação 
o Úlceras de mucosa oral, podendo ter necrose de língua 
 
 
 
DEPENDE 
VOLUME URINÁRIO o Oligúria o Poliúria 
EXAMES 
COMPLEMENTARES 
o Urinálise: Densidade (Hipostenúria), presença de 
celularidades, bactérias, cilindros granulosos, Aumento da 
relação PU/CU (SE TIVER CHEIO DE CÉLUAS DÁ 
PROTEINÚRIA ELEVADA SEMPRE, ENTÃO NORMALMENTE 
SÓ VAI SER ÚTIL NA CRÔNICA) 
o Hemograma: Leucocitose 
o Ureia e Creatina: Aumentados no sangue 
o Fósforo: Aumentado no sangue 
o Cálcio: normal ou baixo 
o Sódio: Baixo 
o Potássio: Alto 
o Bicarbonato: Baixo 
o Níveis de PARATOHÔRMONIO: Altos 
o Radiografia 
o Ultrassonografia 
o Biópsia Renal 
o Urinálise – Densidade – Hipostenúria, ausência de 
celularidades, PU/CU aumentada, com presença de cilindro 
hialino - DEPENDE 
o Hemograma: Pode apresentar Anemia – MAS DEPENDE! 
o Ureia e Creatina: DEPENDE 
o Fósforo: DEPENDE 
o Cálcio: DEPENDE 
o Sódio: DEPENDE 
o Potássio: DEPENDE 
o Bicarbonato: DEPENDE 
o Radiografia: DEPENDE 
o Ultrassonografia: DEPENDE 
o Biópsia Renal: DEPENDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depende do que? 
• A doença renal crônica é classificada de acordo com seu grau de evolução, para isto o IRIS (sociedade internacional de interesse renal), 
promoveu um padrão de estadiamento de acordo com alguns critérios: 
o O principal estadiamento é com base nos níveis de creatinina encontrados no animal: 
▪ Utiliza-se o prefixo DRC + O número que indica o estadiamento, exemplo: “Este animal é DRC II” 
 
 
 
o Existem ainda os sub-estadiamentos com base em outros exames complementares. A análise com base somente na Creatinina não é 
suficiente, pois este dado só é obtido quando o animal possui 75% dos néfrons acometidos bilateralmente. 
o Métodos para o sub-estadiamento: 
▪ Mensuração da Proteinúria 
• forma precoce de detecção da lesão renal 
• Relação PU/CU (proteína/creatinina urinárias) 
• cães e gatos < 0,5 
▪ Pressão Arterial Sistêmica 
• P. A. Sistólica, elevada proporcional ao número menor de néfrons! 
• cães e gatos <150mmHg 
• O IRIS percebeu que não adiantava tratar todas as D.R.C da mesma forma, pois os sintomas podem variar muito, então tentaram criar essa 
padronização para a partir do estadiamento e sub-estadiamento cada veterinária conseguir implementar um tratamento mais específico 
para o caso daquele animal. 
▪ Para a nomenclatura com o sub-estadiamento coloca-se DRC + número do estadiamento + informações do sub-estadiamento, POR 
EXEMPLO: DRC II PT HS (doente renal crônico estagio II proteinúrico e hipertenso) 
• TRATAMENTO 
o IRA UTI E ACOMPANHAMENTO CONSTANTE! 
▪ Fluidoterapia 
▪ Diuréticos 
▪ Correção da Acidose Metabólica 
▪ Diálise Peritoneal/Hemodiálise (como este paciente tem uma chance de recuperação, indica-se fortemente uma hemodiálise) 
▪ Manejo da Síndrome Urêmica – Antieméticos – Protetores de mucosa – Antibiótico 
o DRC DEPENDE DO ESTADIAMENTO! 
▪ DRC I – Proteinúria? Hipertensão? Desidratação? 
• Dieta: úmida com proteína de alto valor biológico, limitar fosforo, disponibilizar mais água. 
• Para a hipertensão: inibidor de ECA (Benazepril, Enalapril...) para cães e Bloqueador de canal de cálcio para gato (Amlodipina), todos 
esses são vasodilatadores. 
• Proteinúria: Não tem o que fazer direito, usam vasodilator porem pode deixar um animal normotenso com hipotensão. O único 
tratamento mais aceito é Ômega 3 pois é nefroprotetor. 
▪ DRC II – Idem + Hiperparatireoidismo? Acidose? 
• Todo o tratamento da DRC I 
• Para o aumento de fósforo no sague: Quelante de fósforo, Hidróxido de alumínio (antiácido) 
• Para a acidose: BICARBONATO NA DIETA! 
▪ DRC III – Idem + Anemia? Uremia? 
• Para anemia: Eritropoietina endógena e até uma suplementação de ferro (para diferenciar de uma não-produção de eritropoietina é 
só observar se na anemia não há presença de hemácias jovens) 
• Uremia: Tratar sintomas, principalmente no aspecto gastrointestinal, alguns animais quando chegam nesta fase acabam tomando 
protetores de mucosa e Antieméticos (animais que tomam cerenia por dia) 
• Pode iniciar Fluidoterapia em dias alternados 
▪ DRC IV – Idem + Diálise? Transplante renal? 
• Utiliza tudo dos outros pontos, podendo fazer hemodiálise se o tutor insistir muito. Mas é o momento mais crítico! 
Não utilizar ANTIINFLAMATÓRIO NÃO ESTEREOIDAL NUNCA!

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