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CLÍNICA DE PEQUENOS SISTEMA URINÁRIO INTRODUÇÃO - revisão • O intuito da clínica do sistema urinário é compreender as principais manifestações sintomáticas das doenças do trato urinário (como polidipsia, poliúria, hematúria, desidratação...) e a importância dos exames complementares. • As manifestações sintomáticas, são a ausência da função de determinado órgão ou sistema. No caso do sistema urinário, podem indicar principalmente problemas que impedem os rins de cumprir suas funções. • Anatomia renal o Rins o Trato urinário inferior/ vias urinárias: Ureter, bexiga e uretra. Que possuem a função de transportar e promover a eliminação da urina para o meio exterior. A urina, nada mais é do que o produto final do trabalho do rim. o Apesar do trato reprodutivo ser diferente do urinário, existe uma proximidade muito grande entre os órgãos que os compõem, e é fundamental compreender que podem ter ligação em doenças, como um ser a causa da doença de outro e etc. As vezes em infecção de repetição pode ser a causa base. ▪ Principalmente nas fêmeas, uma vaginite pode evoluir para uma cistite, ou em casos de castração onde, não raramente, acaba laçando o ureter na sutura de fechamento. ▪ Nos machos é comum a hiperplasia prostática, estenosando, provocando represamento, o que leva a uma infecção oportunista e muitas vezes a própria hiperplasia provoca uma prostatite. E 3 • Número de nefrons entre as espécies: Bovinos - 4 milhões, Suíno – 1,25 milhões, Humanos – 1 milhão, Cão – 500 mil, Gato - 250 mil (gatos possuem uma quantidade menor de néfrons, os néfrons são maiores e reabsorvem mais, o que os deixam mais predispostos a ação prejudicial de uma toxina por exemplo, a consequência maior é que sua urina é mais concentrada, afinal são animais adaptadas para vida no deserto, para reterem líquido). • Fisiologia Renal (com comentários sobre possíveis reações patológicas): o Atitudes que o néfron toma para exercer suas funções: Excreção, reabsorção e filtração. o Funções do rim: ▪ Controla o equilíbrio ácido-base: O descontrole disso promove a chamada ACIDOSE METABÓLICA o O corpo animal tende a acidose, devido as suas reações químicas que tendem a liberar H+, por isso é necessário ter um controle sobre este processo. o Este controle é realizado pelos néfrons, secretando H+ no epitélio do túbulo contorcido proximal e promovendo a reabsorção de HCO3- . o É fundamental que todo esse processo ocorra, pois, o rim é um órgão com uma função tamponadora (tamponadora significa tirar a acidez) muito importante e a acidose é incompatível com a vida. (a acidose metabólica pode ser detectada por exemplo por uma hiperventilação que é uma tentativa de tirar água do corpo – quando tira água o COH vai atrás e assim alcaliniza o meio). REAÇÃO DE TAMPONAMENTO CO2 + H20 H2CO3 HCO3- + H+ ▪ Controle da pressão arterial: Sistema renina-angiotensina-aldosterona 1. As células justaglomerulares (mácula densa), percebem a diferença de pressão (como em casos de hipovolemia) 2. Estimula a produção de renina 3. A renina encontra o angiotensinogênio (que é produzido pelo fígado) na circulação. 4. Angiotensinogênio é convertido em Angiotensina I 5. Angiotensina I encontra ECA (enzima produzida no endotélio dos vasos, principalmente pulmão) 6. Angiotensina I e II terão vários efeitos sobre o corpo, principalmente estimular produção de Aldosterona (aumenta reabsorção renal de sódio e consequentemente de água) e realizar vasoconstrição periférica. 7. Outro componente que entra em ação neste momento é o ADH que aumenta a reabsorção e água e também contribui para a vasoconstrição periférica. ▪ Produção de eritropoietina: O rim produz ERITOPOIETINA, que é uma enzima capaz de aumentar a produção de hemácias pela medula óssea. A ausência pode provocar uma anemia, identificada por uma apatia e mucosas hipocoradas – não vai ter hemácias ▪ Controle hidroeletrolítico: • O componente vital para a vida é a água, por isso é fundamental que se faça a reabsorção conforme a necessidade do organismo no momento. • O método utilizado para controle da reabsorção é através dos eletrólitos, ou seja, a reabsorção de sódio (NAH), por meio das bombas de sódio e potássio (absorve sódio+ água e libera potássio, por isso a urina é cheia). • Os sintomas mais associados a uma deficiência desta função é: Poliúria e Polidipsia, com uma urina com muita água, além de uma possível queda da pressão arterial, hipercalemia, perda de sódio, desidratação. (na esmagadora maioria, a Poliúria é primária e a Polidipsia secundária e 80% dos casos em que os animais apresentam estes sintomas, são doentes renais) • O exame de eleição para comprovar que está função não está sendo bem realizada é a Urinálise, mais necessariamente no aspecto de densidade. Se o animal estiver com todos estes sintomas (principalmente desidratação) e ainda apresentar uma baixa densidade, só pode indicar um descontrole hidroeletrolítico- valor de referência 1030 no cão e 1035 no gato. Os outros parâmetros da Urinálise conseguem nos informar onde está a lesão (exemplo: glicosúria indica lesão em túbulo proximal). ▪ Excreção de toxinas: - filtrar para liberar toxinas, reabsorver componentes importantes • O corpo animal origina diversas toxinas constantemente, porém, as principais são as derivadas do catabolismo de proteínas (produtos nitrogenados, existindo mais de 1500 toxinas sendo geradas por minuto, no corpo animal), a principal delas é Amônia, que desencadeia diversos efeitos maléficos quando em excesso na circulação sanguínea. • Para diminuir todas essas toxinas na circulação o Rim filtra e excreta, sendo tais toxinas nitrogenadas ou não, como por exemplo: Metabolitos de medicações, Fósforo (P) que sobra constantemente no organismo e também pode causar muitos danos se estiver em alta concentração. EFEITOS DO FÓSFORO NA CIRCULAÇÃO • Existe uma relação direta no corpo, Fósforo com o Cálcio, quando há presença excessiva de fósforo na circulação, o corpo tende a compreender como uma queda brusca de cálcio. • Em resposta a suposta hipocalcemia no sangue, será sintetizado na Paratireoide, o PARATOHORMONIO EM EXCESSO • O PARATOHORMONIO, em excesso, estimula diversos eventos como: o absorção de cálcio dos ossos: um animal que tende a ter osteopenia. Esta perda de matriz óssea, normalmente leva a uma fibrose óssea, o que é chamado de osteodistrofia fibrótica (OSSO QUE NÃO FICA FIRME, FAMOSA MANDÍBULA BORRACHENTA DO CÃO). o Pode provocar efeitos neurológicos (considerado urêmico, pois ele é nitrogenado). o Interfere na coagulação sanguínea. o Cara inchada em bovinos e equinos, porém, não derivado de uma doença renal, mas sim por excesso de fósforo na circulação. o A presença do cálcio na circulação possui um limiar muito fino, pois em pequeno excesso já pode provocar alterações, graças a sua capacidade de participar de diversas reações. Mas é fundamental que tenha na circulação. • No momento da filtração glomerular o critério para identificar se algo deve ser ou não filtrado é o tamanho, que no caso, só irão passar compostos pequenos (é barrada qualquer componente de alto peso molecular, como proteínas e células, sendo que o principal representante deste filtro é a Albumina). Porém, se for algum componente importante do sangue é reabsorvido em túbulo proximal, como a glicose, pequenas proteínas e etc. • A não liberação de toxinas na urina pode causar consequências como: êmese, anorexia, apatia, prostração, diarreia (o excesso de amônia atrai bactérias). SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA (SRAA) MECANISMO DE AÇÃO DO ADH (HORMONIO ANTIDIURÉTICO) • Para comprovar que o animal está em toxemia, o exame de eleição é análise de Ureia e Creatinina (produtos nitrogenados que deveriam ser totalmente excretados) no sangue. É baratorealizar estes parâmetros, além de serem uteis na identificação, pois representam a funcionalidade do rim. - é pra estar na urina, não no sangue. Poderia ser dosado juntamente com fósforo e potássio, ambos componentes que deveriam estar em baixas doses no sangue. INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA SABER O QUE DEVE SER ELIMINADO NA URINA OU NÃO SÓDIO É O PRINCIPAL ELETRÓLITO DO CORPO, GARANTE PRESSÃO OSMÓTICA ALBUMINA É A PRINCIPAL PROTEÍNA DO CORPO, GARANTE PRESSÃO ONCÓTICA – É FUNDAMENTAL POTÁSSIO NAS CÉLULAS PARA REALIZAR TROCAS DE MEMBRANA, MAS NÃO É BOM TER EM QUANTIDADES NO SANGUE JUNTANDO TODOS OS SINTOMAS POSSÍVEIS CITADOS PARA UM DOENTE RENAL SE PERDER FUNÇÃO DOS RINS Poliúria e Polidipsia, com uma urina com muita água, além de uma possível queda da pressão arterial, hipercalemia, perda de sódio, desidratação + êmese, anorexia, apatia, prostração, diarreia + hiperventilação + mucosas hipocoradas o Consequências na anatomia: ▪ Em uma doença renal, podem ter alterações anatômicas, notadas pelo ultrassom, as principais características encontradas são: néfrons não se regeram, conforme vai morrendo irá criando uma camada de tecido fibroso, o que implica em na perda da arquitetura renal, podendo ser visível a perda da divisão cortiço-medular e mudança no tamanho (reduzido), hiperecogenicidade e aumento do parênquima hepático. Associado a um exame radiográfico que pode mostrar osteopenia (junto com mandíbula de “borracha”), praticamente se fecha o diagnóstico -associa a mais exames, como Urinálise e Creatinina e ureia. • Um néfron quando morre sobrecarrega o néfron vizinho, então, acaba estimulando a morte de outros, por uma lesão renal que pode ter se iniciado de forma simples, pode provocar intensa área de fibrose. • Uma fibrose renal, normalmente desencadeia hipertensão no animal, pois o sangue que era passado naquele local é redirecionado para outras partes do corpo. Além do mais, por conta da HAS o animal pode desenvolver cegueira repentina. • Fisiologia Renal Trato urinário inferior o O trato inferior é responsável apenas pela condução e expulsão da urina. Quando acometido por alguma doença os sintomas geralmente são associados ao ato de micção sem prejuízos sistêmicos (doloroso, incontrolável, incontinente, não-possível de ser realizado (obstrutivo)). o Porém, o maior problema quando se trata de trato inferior, é o animal não urinar, pois assim ele entra em toxemia. Como em casos de obstrução, pois o trato inferior é muito vascularizado, quando há represamento de urina, ele permite a passagem por meio de suas paredes de substâncias, devido ao aumento da pressão hidrostática. o Um outro grande problema é quando ocorrem rupturas do trato inferior (emergência cirúrgica) • Semiologia do sistema urinário o Exame clínico ▪ Identificação: • Espécie: o Gatos: Principalmente velhos, geralmente tem doença renal crônica • Sexo: o Machos: Obstruem mais, devido a conformação trajeto da uretra mais estreita o Fêmeas: Mais acometidas por infecções urinárias uretra curta e calibrosa. • Idade o jovens: doenças infecciosas (especialmente pré-púbere), doenças parasitárias, malformações... (raça persa possui muito rim policístico) o adultos e idosos: doença renal crônica, neoplasias, urolitíases... • Raça: o Doberman, Samoyeda, Rottweiler: glomerulopatias o Beagle e Collie: amiloidose o Dálmatas e felinos: urolitíases ▪ Anamnese: • Queixa principal o motivo para o tutor ter trazido o animal, podendo ser direcionado ao sistema urinário ou inespecífico: Animal urinando sangue, não bebendo água, apático... o Quando forem queixas inespecíficas, se fazem perguntas mais gerais, cada sistema possui perguntas pertinentes a ele, deste modo é possível ir afunilando para encontrar o foco do problema. • Início do Quadro o Perdas de peso costumam ser crônicas, assim como poliúria e polidipsia • Periodicidade o é repetitivo? Ou um episódio isolado? • Sintomas o Sintomas pertinentes ao S. Urinário: ▪ Alterações na micção: • Volume (perguntar comparado ao que o animal sempre fez): o Poliúria: mais preocupante que uma polaquiúria, pois indica que o rim perdeu a função de conservar urina o oligúria, anúria: não produz urina (pior das situações animal beirando a morte) podendo ser detectado e diferenciado de iscúria através da palpação. o todos esses indicam problemas renais. • Frequência: o Normal o Polaquiúria: se não for derivada de uma neoplasia, é um problema mais simples de resolver, comparado a uma poliúria o Este é um parâmetro controlado pela bexiga, muitas vezes pela inflamação a frequência aumenta, mas o volume diminui, pois quem está “mandando” urinar não é o rim. • Dificuldades: o Disúria/Estrangúria: dor durante a micção, normalmente os animais fazem mimica de micção, as vezes esforço vocal, mudança de expressão, girando em torno do próprio eixo, indicando problema de trato inferior • Esvaziamento: o incontinência urinária: não consegue segurar a urina, causa comum de incontinência é neuropatia periférica/lesão em medula ou castração precoce o iscúria: produz urina, porém não esvazia, com é o caso de obstrução, problemas de coluna...A bexiga deste animal estará cheia ▪ Ingestão de água (quem controla a quantidade de água no corpo é a sede e o rim): • Polidipsia: (o normal em cães e gatos é de 100ml/kg/dia), normalmente é secundária a poliúria, porém pode ser psicogênica o que é raro (ansiedade por separação ou por outra questão). ▪ Aspecto da urina: • coloração, odor, turbidez, hemorragias (normalmente trato urinário inferior, pois é extremamente vascularizado), cristais ▪ Alterações digestivas (pela toxemia): odor urêmico, vômito, diarreias, perda de peso (problema crônico) ▪ Exposição à agentes nefrotóxicos (medicamentos, roedores, viagens, uva...), principalmente quando o quadro ocorre subitamente ▪ Comportamento dos Órgãos/Sistemas ▪ Causas Prováveis ▪ Tratamentos Prévios ou Atuais ▪ Abordagem inicial: • Estado geral: o ECC, nível de consciência, locomoção, tegumento o Após observar o estado geral se caracteriza: Bom, regular, ruim • Exame físico: o Funções vitais: TC (febre), FC (aumentada pode indicar uma acidose) e FR o Linfonodos (normalmente os linfonodos palpáveis não se tornam reativos em doenças que acometem o trato urinário), mucosas (mucosas congestas geralmente indicam processos inflamatórios, insuficiência renal aguda/ leptospirose/glomerulonefrite ou pielonefrite/ toxemia...; mucosas pálidas geralmente indicam processos crônicos) o Em algumas toxemia, onde aumenta-se muito as substancias nitrogenadas, como amônia, podem ocorrer úlceras em mucosa oral, até mesmo necrose de ponta de língua (A hiperalbuminemia provoca fragilidade tecidual e de capilar, muda a microbiota) o HIDRATAÇÃO!!! ▪ O parâmetro fundamental para trato urinário, pois indica a quantidade de água que o animal possui no corpo. ▪ Se o animal estiver desidratado, independe da suspeita clínica deve-se investigar função renal, pois pode haver uma disfunção renal secundária. ▪ Para testar se o rim do animal não foi afetado, analise a densidade da urinaria (um rim saudável quando o animal está desidratado, conserva líquido). ▪ Independente da causa da desidratação este animal deverá receber um aporte de fluidoterapia, sendo que recalcula a cada 24horas: A % de desidratação indica o tanto de líquido que o animal perdeu no corpo, para repor é preciso calcular: O animal tem 10KG e uma desidratação severa de 10%. Quanto deve ser reposto a este animal? :DEVERÁ SER DADO 1 LITRO NA FLUIDOTERAPIA *Decorar, vai cair na prova para saber o nível da desidratação e o tanto que dar de fluido* o Exame dos rins: ▪ Inspeção Direta ▪ Inspeção Indireta • Rx (simples e contrastados) • Ultrassonografia • Laparoscopia • Biópsia Renal • Exames Laboratoriais(ler o exame de urina) ▪ Palpação • Palpação Retal: grandes animais • Transabdominal: o Cães jovens e magros e todos os gatos podem ter o rim palpado (pois o rim é mais pendular com ligamento mais frouxo e o abdome mais flácido). o Palpando com sentido crânio-caudal, dorso-ventral (região mesogástrica-dorsal) o Observar: sensibilidade (não deve ter), volume (em torno de 6cm), superfície (lisa), modificação da posição e consistência (firme). Levar em consideração a idade do animal, principalmente gatos idosos que terão os parâmetros de palpação praticamente todos alterados. o Ureter: ▪ Em pequenos não se vê/palpa, em grandes, palpação retal. o Bexiga: ▪ Palpação em região Hipogástrica • aumentos de volume, concreções, alterações de parede (cistite crônica, deixa a parede mais espeçada), sensibilidade, ausência?!?, nódulos/formação (neoplasia, cálculo) – realizar exame de imagem juntamente. • Quando não é possível palpar e há histórico de trauma, corre um grande risco de ter rompido. (comum em atropelamentos, quedas...). Nestes casos, sonda o animal (quando não tem ultrassom), se não sair nada, provavelmente deve estar rompido. Para confirmar se joga líquido (soro) pela sonda, tentando reencher a bexiga, e observa se a quantidade de líquido que se retira após, é a mesma colocada pela sondagem. RUPTURA É URGENCIA! o Uretra: ▪ Inspeção: o Direta: região perineal, glande, meato urinário (quando há gotejamento de sangue é um indicativo) o indireta ▪ Palpação: o direta (região perineal, glande, meato urinário) o indireta: utilização de sondas uretrais (cateterismo), observa-se se há dor, obstáculos. ▪ Provas laboratoriais de avaliação do Sistema Urinário (Urina = filtrado glomerular + modificações tubulares): • Função Glomerular: o Ureia e Creatinina séricas o Proteína urinária e (UPr/UCr) o Fósforo • Função Tubular: o densidade urinária o teste de privação de água (o rim deverá concentrar urina), realiza principalmente quando há desconfiança de problemas com o ADH. Porém, é um teste muito perigoso, um animal muito hipovolêmico, pode provocar necrose renal por hipóxia. o fração de excreção de eletrólitos e (UXPCr)/(UCrPX) • Urinálise de Rotina: o pH, densidade, glicose o sedimentoscopia ▪ hemácias, leucócitos, células epiteliais ▪ cilindros: hialinos, granulosos, celular e céreos ▪ organismos ▪ cristais HIPOVOLEMIA POR MUITO TEMPO HIPOVOLEMIA (qualquer razão) VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA Ação da SRAA (inclusive no Rim) HIPÓXIA RENAL NECROSE RENAL FALÊNCIA RENAL 1. Cite um exame laboratorial e um sintoma clínico correspondente para as seguintes perdas de atuação do néfron: 2. Na abordagem inicial do paciente com suspeita de perda de função renal um elemento fundamental é: Hidratação (apesar do rim ter como função a expulsão das toxinas, a maior função é conservar água, caso contrário a manutenção de água do corpo será prejudicada, em resumo, toda vez que um animal chegar desidratado a pergunta deve ser “como está o rim deste animal”) linfonodos mucosa temperatura corpórea escore de condição corporal 3. Escolha as provas de exame Laboratorial que podem representar a filtração glomerular no néfron Densidade urinária Creatinina sérica (deve sair pela urina sempre, se estiver com níveis séricos aumentados, indica problemas na filtração glomerular) potássio sérico (Calemia) Relação proteína creatinina urinárias (apesar de poder passar proteínas pequenas pelos túbulos, a principal proteína que se analisa é a albumina, se ela está passando pelo túbulo obrigatoriamente isso indica problema na filtração glomerular) Fósforo sérico (fosfatemia) (deve sair pela urina sempre, se estiver com níveis séricos aumentados, indica problemas na filtração glomerular) 4. Escolha as provas de exame Laboratorial que podem representar a reabsorção tubular no néfron Densidade urinária (a água é reabsorvida no túbulo, se o animal estiver desidratado e a densidade urinária estiver baixa, pode indicar lesão em túbulo, pois está deixando sair água no momento que o animal precisa reabsorver) Glicose urinária (glicosúria) (pode indicar uma lesão do túbulo, ou hiperglicemia, toda vez que há glicosúria deve-se medir a glicemia, para saber se é uma lesão renal primária ou diabetes- mais comum) Creatinina sérica Relação proteína creatinina urinárias Sódio Sérico (natremia) (a água é reabsorvida através das bombas de sódio e potássio, por isso é importante reabsorver sódio) 5. Escolha as provas de exame Laboratorial que podem representar a secreção tubular no néfron Densidade urinária Glicose urinária (glicosúria) Potássio Sérico (Calemia) (principalmente pela bomba de sódio e potássio, reabsorve sódio e secreta potássio) Sódio Sérico (natremia) Íons de hidrogênio (PH sanguíneo) (o corpo tem uma tendência natural de ficar em acidose, a secreção renal de íons de hidrogênio é importante método de tamponamento, trazendo bicarbonato, secretando H+, bem como creatinina e ureia também) 6. Associe os sintomas a apresentação de uma densidade urinária baixa (hipostenuria) Êmese Desidratação Poliúria/ Polidipsia apatia convulsões 7. Associe os sintomas as elevações sanguíneas da creatinina ureia e outros produtos nitrogenados (azotemia) Êmese Desidratação Anorexia Apatia Diarreia (pois os produtos nitrogenados, principalmente amônia, as bactérias possuem afinidade, o que provoca uma disbiose, pelo excesso de amônia) 8. Associe os sintomas as alterações de elevação do potássio sérico (hipercalemia) Bradicardia (difícil ocorrer, mas é importantíssimo para diferença de potencial – repolarização- atrapalhando a contração cardíaca – pois é muito importante para a contração muscular) apatia anorexia taquicardia convulsões Exame Sintoma Filtração PU/CU Reabsorção Densidade urinária Secreção Potássio sérico e íons de hidrogênio x x x x x x x x x x x x x x x x 9. Associe os sintomas as alterações de elevação dos íons hidrogênio no sangue (acidose metabólica) Anorexia (muito comum na acidose diabética o animal parar de comer, a acidose também pode provocar êmese, fazendo com que o animal fique anoréxico) hiperventilação taquicardia hipoventilação bradicardia 10. No exame físico uma infecção aguda dos rins apresenta-se na palpação como A consistência firme consistência macia sensibilidade aumento de tamanho diminuição de tamanho as vezes não é possível palpar, mas é possível perceber uma dor em região mesogástrica-dorsal 11. Um animal com grau de desidratação Severa e com boa condição renal deve apresentar a densidade urinária como <1,012 (hipostenúria) = 1,012 (isostenúria) 1,030 >1,012 (hiperestenúria) entre 1,012 w 1,025 DOENÇAS RENAIS INTRODUÇÃO • Doença renal: o processo mórbido (que revela doença) do rim. o Não se especifica a quantidade da lesão renal ou da presença de insuficiência do órgão. o Qualquer doença que exista no rim, independente se ele está cumprindo suas funções ou não. o Na veterinária é difícil o diagnóstico de lesões renais simples, apenas é identificado quando o animal já apresenta sintomas de lesões significativas, muito raro fazer diagnostico de glomerulonefrites por exemplo, pois causa sintomas muito brandos, que em animais é raro serem detectados (mal-estar leve), por isso se estuda mais as Insuficiências renais. • Insuficiência renal: o incapacidade renal de exercer suas funções de conservação, excreção e endócrinas o + ou - = à 75% dos néfrons estão afuncionantes o Quando os dois rins perdem uma população de néfrons acima de 75% e param de cumprir suas funções. o pode ser aguda (pode ocorrer em 24h – possível a reversão do estado dos néfrons) ou crônica(ao longo da vida do animal – forma mais comum – não é possível a reversão dos néfrons mortos). • Azotemia (“azoto” quer dizer nitrogênio, “mia” quer dizer no sangue): elevação na concentração plasmática de solutos nitrogenados (mensuráveis através dos níveis de ureia e creatinina) – pode ser pré-renal, renal e pós-renal o Exemplo: ▪ Pré-renal: Se um animal possui uma desidratação, por uma razão qualquer, o sistema SRAA entra em ação e faz vasoconstrição periférica (isso inclui o rim), o sangue que ia para o rim não irá mais, isso faz com que acumule produtos nitrogenados no sangue, pois eles não serão filtrados no rim (NÃO CHEGAM NO RIM). • Se a azotemia for pré-renal ela não chega a causar síndrome urêmica, pois é muito rápida, quando causa sintomas se torna renal. ▪ Renal: Doença renal que diminua a taxa de filtração glomerular, fazendo com que se acumule compostos nitrogenados no sangue e eles não saiam na urina. ▪ Pós-renal: Obstrução na bexiga, faz com que se acumule urina nas vias urinárias e como é uma região muito vascularizada, acaba reabsorvendo os compostos que deveriam ter sido eliminados na micção. Assim como um trauma no trato urinário e etc. Pode levar a diversos sintomas (síndrome urêmica pós-renal) A ORIGEM DA AZOTEMIA PODE SER DIAGNOSTICADA ATRAVÉS DA DENSIDADE URINÁRIA! • Uremia: reunião dos sintomas clínicos e das anormalidades bioquímicas que se relacionam à insuficiência renal, e que incluem manifestações renais e extra-renais (por exemplo: gastroenterites hemorrágicas, anemias e osteodistrofias). o Uremia significa que tem azotemia (composto nitrogenado no sangue) + sintomas clínicos de insuficiência renal. o Tanto as insuficiências crônicas ou renais podem causar síndrome urêmica. x x x x x x x INSUFICIÊNCIAS RENAIS • As perdas de funções dos rins podem ser classificadas de acordo com o tempo de ocorrências, são denominadas: o I.R.A (insuficiência renal aguda): ▪ Deterioração abrupta e sustentada da função renal, resultando em azotemia e sintomas clínicos renais e extra-renais. ▪ Pode haver recuperação, se a membrana basal for preservada se houver um tratamento rapidamente. ▪ Mais comum em animais jovens – se expõem mais a situações de risco ▪ Causas: • ISQUÊMICAS: Desidratação Hemorragias I.C.C. Choque Anestesias Oclusão Vascular • NEFROTÓXICAS: Antimicrobianos (aminoglicosídeos); Anti-inflamatórios N.E.; Alimentos (uvas…); Metais Pesados (peixes) Tiacetarsamida; Contrastes (radiografias) ; Hipercalcemia; Anestésicos (xilasina...) • OUTRAS: Glomerulonefrites Pielonefrites Leptospirose Amiloidose Diabetes m. • Sempre vem acompanhada de ume evento que fez ocorrer, normalmente o tutor relata que aconteceu de uma hora para outra. ▪ Fisiopatologia: • O rim sofre uma lesão abrupta que provoca lesão intensa dos néfrons. • Normalmente o parênquima renal se mantem preservado, sem fibrose, mesmo com as lesões, porém será um órgão edemaciada, hipercorado, podendo ter focos hemorrágicos (dependendo do agressor), sensível à palpação. • Seguido disto terão várias consequências: o Insuficiencia excretora: ▪ retenção de uréia/creatinina ▪ excesso de gastrina ▪ retenção de guanidinas ▪ Retenção de fósforo o Insuficiencia regulatória: ▪ perda de Na+ ▪ retenção de K+ ▪ perda de água ▪ retenção de ácidos ▪ perda e não geração de HCO3 o Sintomas: SINDROME URÊMICA DA INSUFICIENCIA RENAL AGUDA ▪ desidratação ▪ anorexia / apatia ▪ vômitos / diarreia (as vezes até com sangue – pelo excesso de população bacteriana- o excesso de amônia provoca fragilidade capilar) ▪ taquipneia ▪ sintomas neurológicos (convulsões, vocalização...) ▪ necrose em ponta de língua ▪ Úlcera de mucosa oral ▪ Distúrbio de circulação ▪ Não vai apresentar sinais de doença crônica (anemia, mandíbula de borracha...), trata-se de um animal que morre em 48h ou cura, podendo ter sequelas e se tornar um doente renal crônico. ▪ oligúria ou anúria - PRINCIPAL INDICATIVO DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA! • A lógica esperada seria poliúria e polidipsia devido a capacidade de concentrar água por conta da lesão tubular • Porém, no processo agudo existe uma inflamação muito intensa nos túbulos, devido a morte celular exacerbada. • Com tantos detritos celulares juntamente com os fatores de inflamação, ocorre uma obstrução tubular. • Então o filtrado urinário fica retido no túbulo, sendo assim o animal não consegue liberar urina no trato inferior. • PROVOCANDO OLIGÚRIA OU ANÚRIA. • A principal ação para reverter o quadro de uma I.R.A é a desobstrução gerada pela inflamação. • Como restituir este quadro de oligúria/anúria? o Fluido para aumentar a taxa de filtração renal e tentar empurrar com água o Diurético osmótico como Manitol (atrai água) se não resolver – Dopamina (vasodilatador), se não resolver da qualquer um pra ver se resolve. o Tirar causa base e tratar outros sintomas que aparecerem o D.R.C (doença renal crônica): MUITO MAIS COMUM ▪ perda progressiva e irreversível das funções de conservação, de excreção e endócrinas, resultando em azotemia e sintomas clínicos renais e extra-renais. ▪ Um animal que foi tendo várias lesões até provocar um processo crônico no rim, pois uma morte de néfron sempre irá progredir para outras mortes, já que vai sobrecarregando o néfron vizinho. ▪ não ocorre recuperação, pois os néfrons mortos vão sendo substituídos por tecido fibroso (cicatrização), que faz com que perda a função, além de ser progressiva (vai piorar com o tempo – sobrecarrega o vizinho). ▪ Proibido falar insuficiência renal crônica: • Não é chamado de insuficiência, porque não necessariamente este animal perdeu todas as funções renais, ele pode ser doente renal e ainda exercer funções. • Porém é doente renal crônico, se já houve morte de néfrons (independente da causa ou % de população de néfrons). • Crônico pois ele irá evoluir até se tornar insuficiente em algum momento da vida – vai conviver com este problema – mesmo com acompanhamento e tratamento. ▪ Causas que podem ir lesionando os rins do animal com o tempo: • CONGÊNITAS ou FAMILIARES o hipoplasia cortical o doença policística o agenesia • INFECCIOSAS/INFLAMATÓRIAS: o Nefrite Intersticial Crônica o Pielonefrite o Leptospirose o Glomerulonefrite • OUTRAS: o IRA o Neoplasias o Amiloidose o Diabetes mellitus o Hiperadrenocorticismo (CUSHING) no cão– muito corticoide aumenta muito a pressão de filtração o que acaba lesionando o E muito mais... ▪ Fisiopatologia: • O rim sofre várias lesões que provocam MORTE intensa dos néfrons ao longo do tempo. • O rim se torna atrofiado com áreas de fibrose, com a relação cortiço-medular perdida, mal perfundido, podem aparecer úlceras. • Muitas vezes é um achado e exame, o animal vai ser examinado para outro processo e acaba se encontrando estes outros fatores. • Crônico não necessariamente precisa ser um tempo prolongado, é mais caracterizado pelo progresso da lesão. • Seguido disto terão várias consequências: As perdas de funções são progressivas e não obrigatoriamente precisam ter todas estas listadas, podem apresentar conforme o tempo ou nunca apresentar OU AINDA APRESENTAR TUDO DE UMA VEZ o INSUF. EXCRETORA ▪ retenção de uréia ▪ excesso de gastrina ▪ retenção de guanidinas ▪ retenção de fósforo ▪ (excesso de PTH) o INSUF. REGULATÓRIA ▪ perda de Na+ ▪ retenção de K+ ▪ perda de Ca+2 ▪ perda de água ▪ retenção de ácidos ▪ perda e não geração de HCO3 o INSUF. de BIOSSÍNTESE ▪ déficit de eritropoietina ▪ hipovitaminose D o Sintomas: Está interligado com as disfunções renais que o animal vai tendo, então os sintomas variam muito, depende do estágio da doença, do local acometido no néfron e etc... ▪ Insuf. Excretora + Regulatória + Endócrina SINDROME UREMICA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA • desidratação • anorexia/hiporexia• poliuria/polidipsia • taquipnéia • vômitos/diarréia • mucosas pálidas • caquexia (PERDA DE MASSA MUSCULAR) • sintomas neurológicos • osteodistrofias • Hipertensão o Pela fibrose causada no parênquima renal, ocorre uma diminuição do fluxo sanguíneo renal, fazendo com que cause uma redistribuição para o corpo, assim os outros órgãos começam a receber uma irrigação maior de sangue. E isto provoca uma hipertensão. o E se torna uma bola de neve, pois o rim provoca hipertensão e a hipertensão vai piorar a condição renal (não somente renal, mas hipertensão tem várias consequências sistêmicas, como o risco de ter um AVC uma cardiopatia hipertrófica...) • Diagnóstico INSUFICIENCIA RENAL AGUDA DOENÇA RENAL CRÔNICA IDENTIFICAÇÃO o jovem o idoso ANAMNESE o Anorexia, diarreia, vomito o apatia, convulsão, obnubilação, vocalização o Polidipsia o Oligúria ou Anúria o Algum acontecimento o Aparecimento súbito dos sintomas DEPENDE EXAME FÍSICO o Sensibilidade em região mesogástrica o Rim com aumento de volume na palpação e superfície lisa o Desidratação o Febre o Mucosas congestas o Hiperventilação o Úlceras de mucosa oral, podendo ter necrose de língua DEPENDE VOLUME URINÁRIO o Oligúria o Poliúria EXAMES COMPLEMENTARES o Urinálise: Densidade (Hipostenúria), presença de celularidades, bactérias, cilindros granulosos, Aumento da relação PU/CU (SE TIVER CHEIO DE CÉLUAS DÁ PROTEINÚRIA ELEVADA SEMPRE, ENTÃO NORMALMENTE SÓ VAI SER ÚTIL NA CRÔNICA) o Hemograma: Leucocitose o Ureia e Creatina: Aumentados no sangue o Fósforo: Aumentado no sangue o Cálcio: normal ou baixo o Sódio: Baixo o Potássio: Alto o Bicarbonato: Baixo o Níveis de PARATOHÔRMONIO: Altos o Radiografia o Ultrassonografia o Biópsia Renal o Urinálise – Densidade – Hipostenúria, ausência de celularidades, PU/CU aumentada, com presença de cilindro hialino - DEPENDE o Hemograma: Pode apresentar Anemia – MAS DEPENDE! o Ureia e Creatina: DEPENDE o Fósforo: DEPENDE o Cálcio: DEPENDE o Sódio: DEPENDE o Potássio: DEPENDE o Bicarbonato: DEPENDE o Radiografia: DEPENDE o Ultrassonografia: DEPENDE o Biópsia Renal: DEPENDE Depende do que? • A doença renal crônica é classificada de acordo com seu grau de evolução, para isto o IRIS (sociedade internacional de interesse renal), promoveu um padrão de estadiamento de acordo com alguns critérios: o O principal estadiamento é com base nos níveis de creatinina encontrados no animal: ▪ Utiliza-se o prefixo DRC + O número que indica o estadiamento, exemplo: “Este animal é DRC II” o Existem ainda os sub-estadiamentos com base em outros exames complementares. A análise com base somente na Creatinina não é suficiente, pois este dado só é obtido quando o animal possui 75% dos néfrons acometidos bilateralmente. o Métodos para o sub-estadiamento: ▪ Mensuração da Proteinúria • forma precoce de detecção da lesão renal • Relação PU/CU (proteína/creatinina urinárias) • cães e gatos < 0,5 ▪ Pressão Arterial Sistêmica • P. A. Sistólica, elevada proporcional ao número menor de néfrons! • cães e gatos <150mmHg • O IRIS percebeu que não adiantava tratar todas as D.R.C da mesma forma, pois os sintomas podem variar muito, então tentaram criar essa padronização para a partir do estadiamento e sub-estadiamento cada veterinária conseguir implementar um tratamento mais específico para o caso daquele animal. ▪ Para a nomenclatura com o sub-estadiamento coloca-se DRC + número do estadiamento + informações do sub-estadiamento, POR EXEMPLO: DRC II PT HS (doente renal crônico estagio II proteinúrico e hipertenso) • TRATAMENTO o IRA UTI E ACOMPANHAMENTO CONSTANTE! ▪ Fluidoterapia ▪ Diuréticos ▪ Correção da Acidose Metabólica ▪ Diálise Peritoneal/Hemodiálise (como este paciente tem uma chance de recuperação, indica-se fortemente uma hemodiálise) ▪ Manejo da Síndrome Urêmica – Antieméticos – Protetores de mucosa – Antibiótico o DRC DEPENDE DO ESTADIAMENTO! ▪ DRC I – Proteinúria? Hipertensão? Desidratação? • Dieta: úmida com proteína de alto valor biológico, limitar fosforo, disponibilizar mais água. • Para a hipertensão: inibidor de ECA (Benazepril, Enalapril...) para cães e Bloqueador de canal de cálcio para gato (Amlodipina), todos esses são vasodilatadores. • Proteinúria: Não tem o que fazer direito, usam vasodilator porem pode deixar um animal normotenso com hipotensão. O único tratamento mais aceito é Ômega 3 pois é nefroprotetor. ▪ DRC II – Idem + Hiperparatireoidismo? Acidose? • Todo o tratamento da DRC I • Para o aumento de fósforo no sague: Quelante de fósforo, Hidróxido de alumínio (antiácido) • Para a acidose: BICARBONATO NA DIETA! ▪ DRC III – Idem + Anemia? Uremia? • Para anemia: Eritropoietina endógena e até uma suplementação de ferro (para diferenciar de uma não-produção de eritropoietina é só observar se na anemia não há presença de hemácias jovens) • Uremia: Tratar sintomas, principalmente no aspecto gastrointestinal, alguns animais quando chegam nesta fase acabam tomando protetores de mucosa e Antieméticos (animais que tomam cerenia por dia) • Pode iniciar Fluidoterapia em dias alternados ▪ DRC IV – Idem + Diálise? Transplante renal? • Utiliza tudo dos outros pontos, podendo fazer hemodiálise se o tutor insistir muito. Mas é o momento mais crítico! Não utilizar ANTIINFLAMATÓRIO NÃO ESTEREOIDAL NUNCA!
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