Buscar

Importância da contextualização e valorização dos saberes prévios dos alunos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1) Há contrapontos a registrar e, ao existirem, eles servem para reforçar a minha tese de que a escola precisava se inundar de vida a fim de promover um aprendizado que o tempo não apagasse: o professor de Ciências, Dr. Salvador da Matta, médico e apaixonado pela educação, sensivelmente sabia promover momentos de intensos debates entre os alunos, buscando resgatar seus conhecimentos prévios e opiniões e convocando todos para um espaço de interlocução. Além disso trazia livros diferentes para a aula, incentivando permanentemente o amor incondicional a estes (certamente é o principal responsável pelo meu gosto pela leitura). A sua fala ainda ressoa aos meus ouvidos, e eu já pude repeti-la muitas vezes: quem lê não sabe dizer o que é solidão...A postura desse médico-professor intrigava-me e me fazia pensar sobre o ofício de ensinar: por que nas aulas, com alguns/algumas outros/as professores/as, era tudo tão mecânico e, muitas vezes, o tempo custava a passar e com ele, médico , as coisas transcorriam de um modo tão especial? Então era inato o dom de ensinar? O conhecimento pedagógico profissional era algo tácito e intuitivo? Já se nascia com um talento especial de encantar, sensibilizar o outro para aprender? Ou fazia diferença, na ação docente, trazer a vida para este contexto juntamente com a literatura e as artes, como ele demonstrava e fazia?
Fonte: MIDLEJ, J. A poética do cotidiano e a profissão docente. UFBA. Práxis Educacional. Vitória da Conquista.  n. 3. p. 279-298. 2007. Disponível em:<https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/543/439> Acesso em 03/2020.
Interpretando o trecho apresentado, podemos dizer que ele está diretamente ligado ao seguinte aspecto estudado:
a.As poéticas pedagógicas, através das quais o educador, na sua diversidade de propostas e poéticas pessoais, elevam a experiência da aula - o que, no caso do ensino de artes, faz parte da prática de um professor-artista.
b.Abordagem triangular, em que um dos 3 pilares principais é a leitura, incentivada pelo professor mencionado.
c.Educação adaptada aos Jovens e Adultos, que demanda estratégias interessantes para fomentar a alfabetização funcional.
d.Educação estética, levando em conta que o educador buscou incentivar os alunos a lerem e essa é uma maneira de ampliar seus repertórios e olhares.
e.A contextualização da importância da leitura para os estudantes do EJA, de modo que a citação mencionada deveria ser utilizada por todos educadores, uma vez que funcionou bem no exemplo mencionado.
2) “Muitos jovens e adultos dominam noções aprendidas de maneira informal ou intuitiva antes de entrar em contato com as representações simbólicas convencionais. Esse conhecimento reclama um tratamento respeitoso e deve constituir o ponto de partida do conhecimento formal. Por isso, os alunos devem ter oportunidade de contar suas histórias de vida, expor os conhecimentos informais que têm sobre os assuntos, suas necessidades cotidianas, suas expectativas em relação à escola e às aprendizagens”
Fonte: Coleções FTD para EJA. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1711-6.pdf?PHPSESSID=2010011308222591> Acesso em: 03/2020.
 Pensando o trecho acima, associado ao estudo da Unidade 2, podemos pensar a importância de:
a.Pautar as aulas em conteúdos que consideramos relevantes, sem o esforço em conciliá-los com os saberes e curiosidades dos estudantes.
b.Considerar os conhecimentos e experiências prévias dos alunos, para, a partir deles, contextualizar o conteúdo trabalhado ou mesmo definir temas geradores.
c.Dividir as turmas entre os estudantes com maior e menor contato com conhecimentos formais e letramento, de modo a criar diferentes propostas e os separar para realizarem diferentes atividades.
d.Vedar a utilização de argumentos, discussões ou ideias que se baseiam em conhecimentos informais, a fim de ensinar os estudantes sobre o pensamento científico.
e.Evitar trazer para a aula conteúdos que destoem das narrativas acadêmicas e históricas tradicionais, como os estudos pós-coloniais e de história da arte popular, arte indígena, arte africana e outras vertentes que por muito tempo foram invisibilizadas.
3) “A problematização visa, com efeito, determinar o que apenas o é muito parcialmente, juntar os elementos dispersos de uma situação e unificar num todo coerente.”
Fonte: FABRE, M. O que é problematizar? Gênesis de um paradigma.Universidade de Nantes. Disponível em: http://revista.esepf.pt/index.php/sabereducar/article/view/17/18. Acesso: 03/2020.
Em relação à proposta feita na unidade, em que o educador exerce o papel de problematizador, podemos entender que:
a.O educador possui a função de fazer recortes sócio-políticos de todos os temas que surgirem em aula, cumprindo sua função de maneira comprometida com a mudança da realidade.
b.A avaliação dos alunos deve ser feita principalmente tendo como parâmetro o quanto a sua participação é questionadora em sala de aula.
c.O EJA trabalha a Arte sempre através da solução de problemas, ou seja, questões que devem ser respondidas coletiva ou individualmente.
d.É importante trazer para o trabalho educativo abordagens e olhares que propiciem uma cultura inquieta, provocativa, inventiva.
e.A educação em Arte proposta na unidade é uma educação voltada para a doutrinação política, em que os estudantes sejam incentivados a adotar ideias progressistas.
4) “Ao propor o conceito de “artista-etc” Ricardo Basbaum, 2004, comenta que o artista quando é artista em tempo integral pode ser chamado de “artista-artista”, no entanto, quando o artista questiona sobre a natureza e função do seu papel podemos chamá-lo de artista-etc. Quando isto acontece, o artista acaba transitando por outras instâncias do sistema de arte incorporando outros papéis e outras funções. Nesta reflexão, “pensar com arte”, leva-o a escrever, pesquisar, ler, falar, expor e posicionar-se a respeito do fazer artístico e suas repercussões no campo ampliado da cultura.”
Fonte: VASCONCELOS, E. V. As poéticas pedagógicas do artista-professor. PPG Artes Visuais - CEART/UDESC. Florianópolis. 2017 Disponível em: <http://anpap.org.br/anais/2007/2007/artigos/080.pdf> Acesso em: 03/2020.
 Acerca do percurso do artista-professor, analise as seguintes afirmações:
I. Apenas artistas renomados no circuito das galerias de arte deveriam ser professores.
II. Esse conceito gira em torno de criar pontes/fusões entre os ofícios de artista e de professor, conectando-os e ampliando as possibilidades de ambos.
III. O envolvimento do artista-professor, enquanto artista, pode enriquecer suas aulas, pois ele pode permeá-las com as poéticas que pesquisa e trabalha.
IV. A atividade pedagógica em arte, assim como a atividade criativa do artista, exige permanentemente a busca por atribuir sentidos e significados às realizações e criações.
Estão corretas as afirmações:
a.I e II, apenas.
b.II e IV, apenas.
c.II, III e IV, apenas.
d.I, III e IV, apenas.
e.II e III, apenas.
5) A partir desta perspectiva, podemos pensar que a aula do artista-professor acontece dentro destes padrões complexos e em função dos hibridismos e emergências decorrentes desta mistura de agentes relacionais que se modificam entre si. Numa sala de aula de arte, por exemplo, podemos considerar como elementos ou agentes desta obra sistema o artista-professor e suas proposições (pedagógico-artísticas), os alunos (espectadores) e suas participações, a sala e seus equipamentos, o meio que a envolve e o contexto como um todo, político, educacional, social, etc. Todos estes agentes interferem-se por retroação; todos se contaminam entre si, modificando-se enquanto significado. 
Pensar que os agentes articulados pelo artista sejam contaminados pelos demais agentes educacionais, neste caso, é uma possibilidade, assim como, pensar que estes demais agentes (educacionais) sejam contaminados pelos fazeres poéticos do artista, também é uma possibilidade. Esta equação conceitual fundamenta nossa hipótese, a qual, considera que a aula deva ser abordada como um sistemacomplexo artístico e educacional, sendo que os processos didático-pedagógicos envolvidos poderão ser estratégias poéticas propostas pelo artista para desenvolver sua outra função de professor, e que por isso, necessita ser pensada por constelação e solidariedade de outros conceitos. 
Fonte: VASCONCELOS, E. V. de As poéticas pedagógicas do artista-professor. Disponível em:<http://anpap.org.br/anais/2007/2007/artigos/080.pdf> Acesso em 03/2020.
A partir desse trecho, e correlacionando a obra sistema à aula-obra de arte, poderíamos afirmar que:
a.A discussão em torno da aula-obra de arte é antiga e aplicada no sistema educacional já há muito tempo, estando hoje esgotada e ultrapassada.
b.Assumir um papel de professor-artista significa assumir que o educador já domina com perfeição determinado campo específico da arte e, portanto, demonstrará aos estudantes seus conhecimentos, sem a possibilidade de uma adaptação ou pesquisa em torno desse conhecimento prévio.
c.Esses conceitos e ideias corroboram uma visão de ensino individualista e fragmentada.
d.O papel do educador e do artista se fundem, uma vez que o educador enriquece sua prática ao aprofundar seu contato com as linguagens artísticas e seus métodos, ferramentas, matérias; ao passo que o artista é levado a criar no processo de compartilhamento e construção coletiva do conhecimento em arte.
e.Essa perspectiva incentiva que os profissionais da educação se limitem a conhecimentos pedagógicos e os profissionais da criação a conhecimentos artísticos práticos, de modo que a criação de uma aula obra de arte surge unicamente da união desses 2 tipos de profissional em parceria.
6) “Boniteza em Freire significa esperança, alegria, solidariedade, amizade, bem-querer, decência e ética. Esse lado estético da educação, que Freire sonha, mostra-se desde o momento que o professor entra em sala e cumprimenta seu aluno, conhece e se interessa por sua história, chama-o pelo nome, identificando-o e personalizando-o no contexto pedagógico.”
Fonte: OLIVEIRA, E.M.O. A estética na Educação: a práxis freiriana na escola. UFRGS. Faculdade de Educação. Porto Alegre. 2010. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/39560/000823649.pdf?sequence=1> Acesso em 03/2020.
Em relação à Educação e Estética e ao texto acima, podemos interpretar que:
a.A estética na educação diz respeito à disposição das carteiras em sala de aula, bem como à ocupação do espaço por artes dos alunos, apenas.
b.A estética é algo presente apenas em determinadas formas de expressão, como as pinturas em tela e as composições musicais.
c.A educação estética possibilita a autonomia para olhar e interpretar obras de arte. Já a estética na educação, por uma perspectiva freiriana, engloba, dentre outros elementos, o ambiente educativo e as relações nele presentes, como a comunicação desenvolvida em aula.
d. A educação estética não auxilia nem no desenvolvimento psicológico, nem na atenção e sensibilidade.
e.A ideia de “boniteza” é problemática e não deve ser aplicada por educadores em arte, pois assim estaríamos limitando o olhar aos conceitos de “bonito” e “feio”.
7) Observando atividades de ensino/aprendizagem em arte constata-se que além dessa limitação de contextualização ao contexto histórico, alguns educadores entendem a tríade leitura, contextualização e fazer como elementos complementares que acontecem em momentos completamente separados. Esses elementos são sim complementares, mas não precisam necessariamente acontecer em momentos separados, a própria obra carrega contextualização e durante a leitura feita com os(as) educandos(as) é possível contextualizar preparando para o fazer.
Fonte: BENELLI, A. Reflexões sobre a Abordagem Triangular. Disponível em:  <http://andersonbenelli.blogspot.com/2011/02/reflexoes-sobre-abordagem-triangular.html> Acesso em 03/2020.
Na unidade 2, pudemos falar da importância de CONTEXTUALIZAR, sendo que a contextualização se fez presente na Unidade anterior como eixo integrante da Abordagem Triangular, e é agora apresentada em relação à modalidade EJA. Ela se refere à:
a.Incitar que a leitura de uma imagem seja, impreterivelmente, uma comparação entre o mundo atual e o momento histórico em que ela foi criada.
b.Avaliar o educando adequadamente, levando em conta suas dificuldades e esforços.
c.Possibilitar que o educando amplie seus conhecimentos e significações sobre o objeto estudado.
d.Modificar a realidade, trabalhando ativamente para associar a teoria à prática.
e.Iniciar toda análise de culturas visuais sempre a partir da data de realização e da biografia do(a) autor(a).
8) “A especificidade etária ou geracional se constitui a marca mais clara da modalidade (OLIVEIRA, 1999). No que se refere à infantilização e ao estado de não-criança dos alunos da EJA, já se tem amplas e consolidadas discussões entre os especialistas da área que deixam claro que as formas de relação e experiências vivenciadas na modalidade são completamente diferentes daquelas vivenciadas na infância. A modalidade que atende adolescentes de 15 anos até idosos com mais de 100 anos de idade traz nesta multiplicidade algo muito peculiar.”
Fonte: MAMONA, Sara Soares Costa. Especificidades da EJA: um conhecimento necessário à formação de professores. Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS/ Instituto Federal de educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IF Baiano. Disponível em:<http://200.145.6.217/proceedings_arquivos/ArtigosCongressoEducadores/6438.pdf>. Acesso em 03/2020.
O ensino na modalidade EJA possui características:
a.idênticas às demais modalidades de ensino, o que evita a discriminação de jovens e adultos e iguala a educação nas diferentes modalidades em qualidade e conteúdo.
b.próprias, como o foco em habilidades artísticas específicas, em especial a música, como determinado na LDB n. 9394/96.
c.próprias, como as características educacionais adequadas ao perfil do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, conforme podemos ver no Plano Curricular Nacional de Artes.
d.próprias, como as características educacionais adequadas ao perfil do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, conforme podemos ver na LDB n. 9394/96.
e.próprias, como o foco em habilidades artísticas específicas, em especial a música, como determinado no Plano Curricular Nacional de Artes.
9) A EJA, por diferenciar-se da educação regular devido às suas especificidades, requer um quadro de professores preparados para atuar de forma que não venha apenas suprir ou compensar a escolaridade perdida do aluno, mas como forma de garantir sua permanência na escola e a continuação de seus estudos. Sendo assim, faz-se necessário que a ação docente seja voltada para atender esse diferencial e que a realidade e a subjetividade desses alunos sejam o ponto de referência para a prática docente.
Fonte: Coleções FTD para EJA. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1711-6.pdf?PHPSESSID=2010011308222591> Acesso em: 03/2020.
Em relação à sensibilidade do professor para com as demandas específicas da EJA, assinale a alternativa mais coerente:
a.Caso algum aluno que trabalhe manifeste dificuldades em acompanhar determinado conteúdo ou comparecer em alguma atividade, interna ou externa, não é interessante flexibilizar sua avaliação nem propor outras possibilidades de estudo do conteúdo, pois ele pode ficar “mal acostumado”.
b.É importante propor atividades que demandem grandes habilidades de escrita e leitura, ainda que parte dos estudantes ainda não tenha desenvolvido essas habilidades por completo, pois esse tipo de pressão pode incentivá-los a se empenhar mais.
c.Determinado professor pretende dar uma aula sobre a arte greco-romana. É mais importante que ele proponha, por exemplo, que os estudantes repliquem manualmente os 3 tipos de arquitetura (coríntia, dórica e jônica) e memorizem os nomes do que apresentar a eles textos ou mesmo vídeos que contextualizam a cultura e ao momento histórico mencionados.
d.Replicar aulas oferecidas a estudantes doEnsino Fundamental, utilizando exatamente o mesmo material, metodologia, cronograma e linguajar é perfeitamente viável para a EJA.
e.Pode ser interessante, por exemplo, para trabalhar a arte da região nordeste brasileira, propondo um trabalho voltado às poéticas autobiográficas, através de composições em literatura de cordel ou xilogravura.
10 ) “A sensibilidade é reconhecida como esfera constituinte do ser humano, território de percepção do mundo e da realidade em que se manifesta o sentir; meio pelo qual a consciência se orienta em relação à experiência; forma de conhecimento que passa pelos sentidos, pelo subjetivo, compondo a experiência de estar vivo. O saber sensível é anterior ao racional e é ele a plataforma em que se constroem os significados simbólicos do raciocínio (DUVIDOVICH, 2017). A arte é um dispositivo que alcança e mobiliza a dimensão do sensível”
Fonte: GUEDES, A. O. et al. Arte e educação estética como movimento instituinte: perspectivas para a formação do pedagogo. Raízes e Rumos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 49-64, jan./jun. 2017. Disponível em: <http://seer.unirio.br/raizeserumos/article/view/6426/5968> Acesso em 03/2020.
Em relação a essa dimensão do sensível e ao que foi estudado na Unidade 2, reflita e assinale a alternativa correta:
a.O exercício da educação estética permite que os estudantes e educadores treinem e ampliem seu olhar, tanto através do uso da racionalidade crítica - em um aprimoramento da capacidade de aprofundar a análise e os discursos sobre os objetos artísticos e seus sentidos - quanto, também, da percepção sensível sobre imagens e símbolos e seus significados.
b.Uma vez que o saber sensível é anterior ao racional, ele é mais importante, de modo que a Educação estética visa apenas aguçar a sensibilidade no sentido do contato com as subjetividades.
c.O uso de poéticas educacionais não possui conexão com o trabalho do sensível, pois sua função é unicamente de tornar as aulas lúdicas e quebrar com a mesmice da educação formal.
d.Os nossos bens simbólicos se moldam a partir de nossa cultura e educação, porém não através dos sentidos.
e.O ensino da arte não tem nem pretende ter influência significativa sobre o desenvolvimento psicológico.

Continue navegando