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ATIVIDADE 2 E 4

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METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE ARTES VISUAIS: ENSINO FUNDAMENTAL II E EJA
Atividade 2
1-“Ao propor o conceito de “artista-etc” Ricardo Basbaum, 2004, comenta que o artista quando é artista em tempo integral pode ser chamado de “artista-artista”, no entanto, quando o artista questiona sobre a natureza e função do seu papel podemos chamá-lo de artista-etc. Quando isto acontece, o artista acaba transitando por outras instâncias do sistema de arte incorporando outros papéis e outras funções. Nesta reflexão, “pensar com arte”, leva-o a escrever, pesquisar, ler, falar, expor e posicionar-se a respeito do fazer artístico e suas repercussões no campo ampliado da cultura.”
Fonte: VASCONCELOS, E. V. As poéticas pedagógicas do artista-professor. PPG Artes Visuais - CEART/UDESC. Florianópolis. 2017 Disponível em: <http://anpap.org.br/anais/2007/2007/artigos/080.pdf> Acesso em: 03/2020.
 Acerca do percurso do artista-professor, analise as seguintes afirmações:
I. Apenas artistas renomados no circuito das galerias de arte deveriam ser professores.
II. Esse conceito gira em torno de criar pontes/fusões entre os ofícios de artista e de professor, conectando-os e ampliando as possibilidades de ambos.
III. O envolvimento do artista-professor, enquanto artista, pode enriquecer suas aulas, pois ele pode permeá-las com as poéticas que pesquisa e trabalha.
IV. A atividade pedagógica em arte, assim como a atividade criativa do artista, exige permanentemente a busca por atribuir sentidos e significados às realizações e criações.
· II e III, apenas.
· II e IV, apenas.
· II, III e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I e II, apenas.
2-“A especificidade etária ou geracional se constitui a marca mais clara da modalidade (OLIVEIRA, 1999). No que se refere à infantilização e ao estado de não-criança dos alunos da EJA, já se tem amplas e consolidadas discussões entre os especialistas da área que deixam claro que as formas de relação e experiências vivenciadas na modalidade são completamente diferentes daquelas vivenciadas na infância. A modalidade que atende adolescentes de 15 anos até idosos com mais de 100 anos de idade traz nesta multiplicidade algo muito peculiar.”
Fonte: MAMONA, Sara Soares Costa. Especificidades da EJA: um conhecimento necessário à formação de professores. Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS/ Instituto Federal de educação, Ciência e Tecnologia Baiano - IF Baiano. Disponível
em:<http://200.145.6.217/proceedings_arquivos/ArtigosCongressoEducadores/6438.pdf>. Acesso em 03/2020.
·  próprias, como o foco em habilidades artísticas específicas, em especial a música, como determinado na LDB n. 9394/96.
·  próprias, como o foco em habilidades artísticas específicas, em especial a música, como determinado no Plano Curricular Nacional de Artes.
·  idênticas às demais modalidades de ensino, o que evita a discriminação de jovens e adultos e iguala a educação nas diferentes modalidades em qualidade e conteúdo.
· próprias, como as características educacionais adequadas ao perfil do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, conforme podemos ver na LDB n. 9394/96.
· próprias, como as características educacionais adequadas ao perfil do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, conforme podemos ver no Plano Curricular Nacional de Artes.
 
3-“Boniteza em Freire significa esperança, alegria, solidariedade, amizade, bem-querer, decência e ética. Esse lado estético da educação, que Freire sonha, mostra-se desde o momento que o professor entra em sala e cumprimenta seu aluno, conhece e se interessa por sua história, chama-o pelo nome, identificando-o e personalizando-o no contexto pedagógico.”
Fonte: OLIVEIRA, E.M.O. A estética na Educação: a práxis freiriana na escola. UFRGS. Faculdade de Educação. Porto Alegre. 2010. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/39560/000823649.pdf?sequence=1> Acesso em 03/2020.
Em relação à Educação e Estética e ao texto acima, podemos interpretar que:
· A estética na educação diz respeito à disposição das carteiras em sala de aula, bem como à ocupação do espaço por artes dos alunos, apenas.
· A educação estética possibilita a autonomia para olhar e interpretar obras de arte. Já a estética na educação, por uma perspectiva freiriana, engloba, dentre outros elementos, o ambiente educativo e as relações nele presentes, como a comunicação desenvolvida em aula.
·  A educação estética não auxilia nem no desenvolvimento psicológico, nem na atenção e sensibilidade.
· A ideia de “boniteza” é problemática e não deve ser aplicada por educadores em arte, pois assim estaríamos limitando o olhar aos conceitos de “bonito” e “feio”.
· A estética é algo presente apenas em determinadas formas de expressão, como as pinturas em tela e as composições musicais.
4-Há contrapontos a registrar e, ao existirem, eles servem para reforçar a minha tese de que a escola precisava se inundar de vida a fim de promover um aprendizado que o tempo não apagasse: o professor de Ciências, Dr. Salvador da Matta, médico e apaixonado pela educação, sensivelmente sabia promover momentos de intensos debates entre os alunos, buscando resgatar seus conhecimentos prévios e opiniões e convocando todos para um espaço de interlocução. Além disso trazia livros diferentes para a aula, incentivando permanentemente o amor incondicional a estes (certamente é o principal responsável pelo meu gosto pela leitura). A sua fala ainda ressoa aos meus ouvidos, e eu já pude repeti-la muitas vezes: quem lê não sabe dizer o que é solidão...A postura desse médico-professor intrigava-me e me fazia pensar sobre o ofício de ensinar: por que nas aulas, com alguns/algumas outros/as professores/as, era tudo tão mecânico e, muitas vezes, o tempo custava a passar e com ele, médico , as coisas transcorriam de um modo tão especial? Então era inato o dom de ensinar? O conhecimento pedagógico profissional era algo tácito e intuitivo? Já se nascia com um talento especial de encantar, sensibilizar o outro para aprender? Ou fazia diferença, na ação docente, trazer a vida para este contexto juntamente com a literatura e as artes, como ele demonstrava e fazia?
Fonte: MIDLEJ, J. A poética do cotidiano e a profissão
docente. UFBA. Práxis Educacional. Vitória da Conquista.  n. 3. p. 279-298. 2007. Disponível em:<http://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/543/439> Acesso em 03/2020.
Interpretando o trecho apresentado, podemos dizer que ele está diretamente ligado ao seguinte aspecto estudado:
· As poéticas pedagógicas, através das quais o educador, na sua diversidade de propostas e poéticas pessoais, elevam a experiência da aula - o que, no caso do ensino de artes, faz parte da prática de um professor-artista.
· Educação adaptada aos Jovens e Adultos, que demanda estratégias interessantes para fomentar a alfabetização funcional.
· Educação estética, levando em conta que o educador buscou incentivar os alunos a lerem e essa é uma maneira de ampliar seus repertórios e olhares.
· Abordagem triangular, em que um dos 3 pilares principais é a leitura, incentivada pelo professor mencionado.
· A contextualização da importância da leitura para os estudantes do EJA, de modo que a citação mencionada deveria ser utilizada por todos educadores, uma vez que funcionou bem no exemplo mencionado.
 
5-Respeitar a diversidade cultural da EJA significa assim, remontá-la a outro nível de atuação. É romper com o tradicionalismo da adaptação mais lenta do modelo que se encontra presente em outros níveis de ensino, e na existência da “ditadura do saber” que tem como alvo o professor, embutido num papel de “ditador do conhecimento”
Fonte: DUTRA, T. C.; ALVES, M. A. L. A diversidade cultural da eja: o papel da escola na promoção de uma educação voltada ao tratamento das identidades pessoais, sociais e culturais. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n.2, suplementar, p.406-415, set. de 2017.Disponível em: <http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/pesquisainterdisciplinar/article/view/228/pdf> Acesso03/2020.
Pensando o trabalho acerca da diversidade cultural, vimos na unidade que, para assegurar esse quesito, é muito importante que o educador:
· Enalteça unicamente as linguagens e estéticas com as quais se identifica, pois falará delas com propriedade e, assim, criará interesse nos alunos, além de fortalecer seu papel de autoridade e detentor do saber.
· Estimule os estudantes a ampliarem seu repertório cultural, no contato com os diferentes tipos de arte (populares e erudita, clássica e contemporânea; com teatro, música e dança, com artes urbanas, rurais, indígenas, tradicionais,  institucionalizadas etc.); sem, no entanto, ampliar o próprio repertório, uma vez que o fato de ser graduado já garante o conhecimento necessário.
· Amplie seu repertório e também proponha essa ampliação para os alunos, através da experiência de contato com artes populares e erudita, clássica e contemporânea; com teatro, música e dança, com artes urbanas, rurais, institucionalizadas, dentre outras, . de modo a reconhecer as diferentes estéticas existentes.
· Apresente apenas as estéticas com as quais os estudantes estão acostumados, para assim, dialogar com suas realidades e não os forçar a assimilar nada que se contraponha ao que já viram anteriormente.
· Incentive os estudantes a trazerem suas próprias referências artísticas, com objetivo de escolher as predominantes e defini-las como identidade cultural da turma.
6-“A problematização visa, com efeito, determinar o que apenas o é muito parcialmente, juntar os elementos dispersos de uma situação e unificar num todo coerente”
Fonte: FABRE, M. O que é problematizar? Gênesis de um paradigma.Universidade de Nantes. Disponível em: <http://revista.esepf.pt/index.php/sabereducar/article/view/17/18>. Acesso: 03/2020.
Em relação à proposta feita na unidade, em que o educador exerce o papel de problematizador, podemos entender que:
· O EJA trabalha a Arte sempre através da solução de problemas, ou seja, questões que devem ser respondidas coletiva ou individualmente.
· É importante trazer para o trabalho educativo abordagens e olhares que propiciem uma cultura inquieta, provocativa, inventiva.
· O educador possui a função de fazer recortes sócio-políticos de todos os temas que surgirem em aula, cumprindo sua função de maneira comprometida com a mudança da realidade.
· A avaliação dos alunos deve ser feita principalmente tendo como parâmetro o quanto a sua participação é questionadora em sala de aula.
· A educação em Arte proposta na unidade é uma educação voltada para a doutrinação política, em que os estudantes sejam incentivados a adotar ideias progressistas.
 
7-Como um professor de arte, que muitas vezes também foi desprovido de capital cultural, pode reverter o quadro de exclusão cultural e, consequentemente, social, com apenas uma aula no ensino fundamental e médio? Além do mais, o professor de arte, ao reproduzir os valores da cultura dominante, automaticamente, não reproduz as relações de poder de um grupo social? Enfim, como romper com a violência simbólica dissimulada como ação pedagógica, na inculcação de valores culturais de uma pequena elite dominante que, de forma arbitrária, legitima seus valores como superiores? O fato é que em 2010, houve uma alteração significativa no parágrafo: “O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. (Redação dada pela Lei nº 12.287, de 2010). 
Fonte: MACEDO, J. de C. Por uma poética no campo: os desafios da arte educação no meio rural do alto vale piranga/mg. UFOP. XI Congresso Nacional de Educação. EDUCERE. Curitiba. 2013. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/8093_4980.pdf> Acesso em 03/2020.
O texto acima discute as possibilidades do professor de arte e aponta uma alteração feita na Lei de Diretrizes e bases, com trecho acrescido em 2010. Acerca dessa discussão, analise as afirmativas a seguir.
I. O trabalho relativo à ampliação do capital cultural dos estudantes pode se dar paralelamente a uma expansão do capital cultural também dos educadores, que pesquisem e se alimentem de diferentes repertórios artísticos e culturais, compartilhando-os em aula.
II. Essa discussão está bastante relacionada também à estética da educação, uma vez que a dita violência simbólica se dá também na maneira como se estruturam, ambientam e comunicam as aulas.
III. Essa alteração na legislação foi um retrocesso, que obriga o educador a enfatizar expressões artísticas regionais, fortalecendo uma pequena elite.
IV.  Embora desafiador, o trabalho do educador que desbrava as possibilidades de diversificação cultural no ensino da arte cumpre um papel importante, inclusive no rompimento da perpetuação de violências no cenário brasileiro.
Podemos denominar corretas apenas as alternativas:
· 
II, III e IV.
· II e IV.
· I e III.
· III e IV.
· I, II e IV.
8-A EJA, por diferenciar-se da educação regular devido às suas especificidades, requer um quadro de professores preparados para atuar de forma que não venha apenas suprir ou compensar a escolaridade perdida do aluno, mas como forma de garantir sua permanência na escola e a continuação de seus estudos. Sendo assim, faz-se necessário que a ação docente seja voltada para atender esse diferencial e que a realidade e a subjetividade desses alunos sejam o ponto de referência para a prática docente.
Fonte: Coleções FTD para EJA. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1711-6.pdf?PHPSESSID=2010011308222591> Acesso em: 03/2020.
Em relação à sensibilidade do professor para com as demandas específicas da EJA, assinale a alternativa mais coerente:
· Pode ser interessante, por exemplo, para trabalhar a arte da região nordeste brasileira, propondo um trabalho voltado às poéticas autobiográficas, através de composições em literatura de cordel ou xilogravura.
· Determinado professor pretende dar uma aula sobre a arte greco-romana. É mais importante que ele proponha, por exemplo, que os estudantes repliquem manualmente os 3 tipos de arquitetura (coríntia, dórica e jônica) e memorizem os nomes do que apresentar a eles textos ou mesmo vídeos que contextualizam a cultura e ao momento histórico mencionados.
· Replicar aulas oferecidas a estudantes do Ensino Fundamental, utilizando exatamente o mesmo material, metodologia, cronograma e linguajar é perfeitamente viável para a EJA.
· É importante propor atividades que demandem grandes habilidades de escrita e leitura, ainda que parte dos estudantes ainda não tenha desenvolvido essas habilidades por completo, pois esse tipo de pressão pode incentivá-los a se empenhar mais.
· Caso algum aluno que trabalhe manifeste dificuldades em acompanhar determinado conteúdo ou comparecer em alguma atividade, interna ou externa, não é interessante flexibilizar sua avaliação nem propor outras possibilidades de estudo do conteúdo, pois ele pode ficar “mal acostumado”.
9-“Em 2016, os alunos da EJA do CRPI trabalharam na produção de um pequeno livro que contava a história de vida de cada um deles. Nos textos, que serviram para treinar a caligrafia e a ortografia, foram registrados relatos de épocas saudosas da infância, da brincadeira nas bicas de água, do cheiro do mato na roça.
Este ano, quatro alunos com deficiência integram a turma do EJA do CRPI. Com eles, a professora Beth Haas investe no desenvolvimento da expressão corporal e da linguagem e na produção de movimentos ligados à sensibilidade e à emoção.
Segundo Beth Haas, a proposta é que as aulas de arte despertem nos alunos suas melhores potencialidades. 'A música, a dança, o teatro e a poesia, bem como outras inúmeras extensões da arte, contribuem efetivamente para aquisição de aprendizagens ligadas ao conteúdo e, além disso, melhoram a autoestima, o desenvolvimento afetivo e facilitam a capacidade de se relacionar e de se adequar à sociedade', explicou Beth.”
Fonte: Arte muda rotina do programa de Educação de Jovense Adultos.
<https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/arte-muda-rotina-do-programa-de-educacao-de-jovens-e-adultos>
Conforme o que foi abordado na Unidade 2 e de acordo com o apresentado no trecho acima, analise as seguintes afirmativas:
I. A professora Beth trabalha com seus estudantes questões técnicas, deixando de lado a sensibilidade, que é algo individual e inato.
II. Podemos observar, nesse exemplo, o incentivo do protagonismo estudantil pela prática artística.
III. Ao propor o exercício da caligrafia e da ortografia, a professora está agindo de maneira irresponsável, uma vez que não se trata de uma aula de Português.
IV. Elementos dos textos dos estudantes como “bicas de água” e “cheiro do mato na roça” não estão relacionadas ao aspecto da contextualização.
V. Se replicarmos a atividade proposta, é interessante planejar de modo que seja possível realizar também com os estudantes uma observação voltada aos aspectos estéticos de seus livros, no intuito de desenvolver o olhar e de aprimorar um repertório artístico crítico.
· Estão corretas as alternativas II, IV e V, apenas.
· Estão corretas as alternativas II e V, apenas.
· Estão corretas as alternativas I e IV, apenas.
· Estão corretas as alternativas I e II, apenas.
·  Estão corretas as alternativas II e III, apenas.
10-“A sensibilidade é reconhecida como esfera constituinte do ser humano, território de percepção do mundo e da realidade em que se manifesta o sentir; meio pelo qual a consciência se orienta em relação à experiência; forma de conhecimento que passa pelos sentidos, pelo subjetivo, compondo a experiência de estar vivo. O saber sensível é anterior ao racional e é ele a plataforma em que se constroem os significados simbólicos do raciocínio (DUVIDOVICH, 2017). A arte é um dispositivo que alcança e mobiliza a dimensão do sensível”
Fonte: GUEDES, A. O. et al. Arte e educação estética como movimento instituinte: perspectivas para a formação do pedagogo. Raízes e Rumos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 49-64, jan./jun. 2017. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/raizeserumos/article/download/6426/5968> Acesso em 03/2020.
Em relação a essa dimensão do sensível e ao que foi estudado na Unidade 2, reflita e assinale a alternativa correta:
· O ensino da arte não tem nem pretende ter influência significativa sobre o desenvolvimento psicológico.
· Uma vez que o saber sensível é anterior ao racional, ele é mais importante, de modo que a Educação estética visa apenas aguçar a sensibilidade no sentido do contato com as subjetividades.
· O exercício da educação estética permite que os estudantes e educadores treinem e ampliem seu olhar, tanto através do uso da racionalidade crítica - em um aprimoramento da capacidade de aprofundar a análise e os discursos sobre os objetos artísticos e seus sentidos - quanto, também, da percepção sensível sobre imagens e símbolos e seus significados.
· Os nossos bens simbólicos se moldam a partir de nossa cultura e educação, porém não através dos sentidos.
· O uso de poéticas educacionais não possui conexão com o trabalho do sensível, pois sua função é unicamente de tornar as aulas lúdicas e quebrar com a mesmice da educação formal.
Atividade 4
1-Atualmente, a sociedade é reconhecida como sociedade do conhecimento tecnológico, os alunos são bombardeados por novas informações constantemente, por diversos meios de comunicação, como a televisão, o rádio, a internet, entre outros. No entanto, para que não se perca de vista o entendimento dessas informações, cabe ao educador, segundo Gadotti (2002), selecionar, avaliar, compilar e processar as novas tecnologias para transformar o conhecimento em algo válido, relevante para o desenvolvimento do aluno.
Fonte: COUTO, Maria Elena & PRADO, Marcela do. Uso da tecnologia nas artes visuais em sala de aula. Educação, Artes e Inclusão, v.11 n.2. 2015. Disponível em:<http://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/download/7167/4960>. Acesso em 03/2020.
Enunciado: Considera-se que é bastante enriquecedor e que facilita o ensino, além de dialogar com as necessidades do mundo contemporâneo, o uso de recursos tecnológicos na educação. Ainda assim, na atualidade, esse uso:
· Muitas vezes é dificultado pela ausência de acesso das escolas e dos estudantes e suas famílias a esses recursos.
· É difícil de ocorrer por uma resistência dos estudantes a utilizá-los.
· Ocorre exageradamente, sendo que muitas escolas da educação básica vêm optando pelo método EAD, que já supera numericamente a educação presencial.
· É desincentivado para que a escola seja um espaço unicamente analógico para incentivar os métodos mais tradicionais.
· É dificultado por um desconhecimento das gerações mais novas acerca da utilização desses recursos.
2-As teses de Dewey sobre educação, arte e estética foram interpretadas e apropriadas de diversas maneiras, com variadas tentativas de transformar os pressupostos do autor em práticas e métodos de ensino, especialmente na educação primária (Cunha & Garcia, 2009; Barbosa, 2002; Barbosa & Coutinho, 2011). A difusão das teorias de Dewey por alguns intelectuais, com destaque para Anísio Teixeira, possibilitou a incorporação da arte às reformas dos sistemas públicos de ensino
Fonte: ANDRADE, Erika Natacha Fernandes de; CUNHA, Marcus Vinicius da. A contribuição de John Dewey ao ensino da arte no Brasil. Espacio, Tiempo y Educación, v. 3, n. 2, July-December 2016, pp. 301-319. Disponível em: <http://www.espaciotiempoyeducacion.com/ojs/index.php/ete/article/download/106/96> Acesso em 03/2020.
Enunciado:  Em relação às contribuições de Dewey para educação, é coerente afirmarmos que:
· O professor é o depositário do saber e, o educando, o receptor.
· Esse autor contribui para as teorias da educação tradicional.
· O estudante é sujeito da aprendizagem.
· Suas ideias foram aplicadas no Brasil na Academia Imperial de Belas Artes.
· Não há necessidade de problematizar conceitos prévios.
3-“Todo professor deve se permitir ensinar diferentemente ou ao menos imprimir, no que ensina, sua personalidade.”
Fonte PERIC, Thereza. No exercício da arte: o professor criador. Diálogo entre o fazer artístico e a prática pedagógica. Pro-Posições,  Campinas , v. 24, n. 2, p. 195-220. Agosto 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072013000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 Mar. 2020.
Enunciado: Tendo em vista a frase acima e o conteúdo da Unidade, analise as seguintes afirmações. É parte do processo educativo:
I. Abdicar de todos os conhecimentos anteriormente adquiridos
II. Se adequar a novos desafios propostos
III. Criar suas próprias metodologias de ensino
IV. Desconstruir conceitos preexistentes
Estão corretas apenas as alternativas:
·  I e II
· I, II e III
·  II, III e IV
· III e IV
· II e IV
4-O filme discute as metodologias ativas em escolas do ensino básico. Essa nova técnica pedagógica consiste em colocar o aluno no centro do processo educativo. Todas as dimensões do estudante são consideradas, com enfoque na parte técnica, mas também emocional. “A individualidade, os interesses, as limitações de cada estudante são respeitadas e o foco de aprendizagem é o aluno”, diz Isabella.
Fonte: ECA. Metodologias ativas transformam processo de aprendizagem no ensino básico. Escola de Comunicação e Artes-USP. Disponível em: <http://www3.eca.usp.br/noticias/metodologias-ativas-transformam-processo-de-aprendizagem-do-aluno>. Acesso em 03/2020.
Enunciado: Acerca das metodologias ativas, essas estão bastante conectadas, em especial, com um aumento da:
· sensibilidade do estudante
· educação estética do estudante
·  empatia do estudante
· autonomia do estudante
·  criatividade do estudante
5-De fato, a leitura é um meio que possibilita ao professor constantemente aprender. Porém espera-se que os professores utilizem suas leituras como um meio de aprimorar seu olhar crítico quanto ao seu papel frente às demandas diárias da escola e não como um meio de memorizar diferentes conteúdos e autores. De acordo com Freire,“o intelectual memorizador, que lê horas a fio, domesticando-se ao texto, temeroso de arriscar-se, fala de suas leituras quase como se estivesse recitando-as de memória, não percebe, quando realmente existe, nenhuma relação entre o que leu e o que vem ocorrendo no seu país, na sua cidade, no seu bairro” (FREIRE,2015,p.29).
Um professor reflexivo tem a humildade de saber que a troca com os demais docentes é indispensável para avançar em sua profissionalização.
Fonte: TYMINSKI, Juliana et al. Professor reflexivo e suas implicações no ensino aprendizagem. 
 Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/26242_13489.pdf> Acesso em 03/2020.
Enunciado: Haja vista a importância de o educador estar observando e revendo sua prática, colocada na Unidade, e considerando o trecho acima, podemos aferir que:
· O professor, para se atualizar, precisa tornar-se um intelectual memorizador.
· A busca por aprimoramento se dá apenas em uma esfera individual, e é por isso que apenas livros e cursos colaboram nesse sentido.
· A leitura não é uma ferramenta útil para o aprimoramento docente.
· Embora possa tornar a profissão engessada e desestimulante, a falta de atualização e reflexão por parte do educador não pode reduzir a eficácia de sua atuação.
· O educador é incumbido de ter a percepção sobre sua prática, revelando-a, o que se dá, inclusive, pela troca com os colegas de profissão.
 
6-Podemos considerar como metodologia do ensino, tudo o que o professor utiliza como meio para facilitar o conteúdo para os alunos. O termo método vem do grego Méthodos = caminho para chegar a um fim e se refere a um caminho para atingir um fim, um objetivo. Portanto, o método de ensino é um procedimento didático caracterizado por certas fases e operações para alcançar um objetivo previsto.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO. Escolha da Metodologia de Ensino. Disponível em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/escolha-da-metodologia-de-ensino/42547>. Acesso em 03/2020.
Enunciado: Acerca das metodologias escolhidas, é muito importante que elas estejam em consonância:
I. Com as necessidades educativas dos educandos.
II. Com o desenvolvimento dos educandos para atividades profissionais.
III. Com as práticas do passado.
IV. Com os sujeitos envolvidos e com o momento presente.
V. Com as projeções para o futuro.
Estão corretas as alternativas:
· I, III e IV, apenas.
·  I, II e III, apenas.
· I, II, IV e V, apenas.
· II, III e V, apenas.
· III, IV e V, apenas.
7-“Educação não é preparação, nem conformidade. Educação é vida, e viver é desenvolver-se, é crescer. Vida e crescimento não estão subordinados a nenhuma outra finalidade, salvo mais vida e mais crescimento”
Fonte: Schmidt, I.  John Dewey e a Educação Para uma Sociedade Democrática.Revista Contexto & Educação, 24(82), 135-154. 2013.Disponível em: <https://doi.org/10.21527/2179-1309.2009.82.135-154> e <https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/1016>. Acesso em 03/2020.
Enunciado: Analisando a frase acima, de John Dewey, frente ao estudado na Unidade, podemos refletir e interpretar que
1. Daí a importância de a educação se dar com estímulo à autonomia, o que impulsiona o desenvolvimento de pessoas ativas e conscientes em relação ao conhecimento e ao espaço que os rodeia.
2. Essa concepção reforça a necessidade da educação contextualizada - não faz sentido, se a educação busca ser integrada à vida como um todo, estudar um determinado objeto de uma maneira alienada ou completamente descolada da realidade de quem a estuda.
3. Pensando por um viés estético e também político, as relações que se dão no ambiente escolar refletem nas relações que se dão na sociedade, e vice-versa.
4. O papel do educador e sua atuação são neutros e, portanto, ele não é influenciado por sua bagagem anterior e nem por suas reflexões enquanto profissional.
· I, II, III e IV.
·  I, II e III
· II e III
·  I, III e IV
·  II, III e IV
8-A experiência educativa é, para Dewey, reflexiva, resultando em novos conhecimentos. Deve seguir alguns pontos essenciais: que o aluno esteja numa verdadeira situação de experimentação, que a atividade o interesse, que haja um problema a resolver, que ele possua os conhecimentos para agir diante da situação e que tenha a chance de testar suas ideias. Reflexão e ação devem estar ligadas, são parte de um todo indivisível. Dewey acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de modificar o ambiente a seu redor.
Fonte: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/contribuicao-dewey-caminhos-percorridos-registrados-historia-educacao.htm>
Enunciado: O pensamento de John Dewey, além de ter exercido grande influência sobre o ensino de arte no Brasil, também influenciou e foi levado em conta por Ana Mae Barbosa em suas próprias teorias e proposições educativas. Sendo assim, podemos relacionar essa “situação de experimentação” e interesse do educando aos 3 pilares da abordagem triangular, que podem ser expressos como:
· Ver, analisar e criticar
· Olhar, produzir e questionar
· Fazer, refazer e contextualizar
· Pesquisar, observar e agir
· Ver, fazer e contextualizar
9-Três estados psicológicos teriam, assim, um impacto importante na motivação e na satisfação de uma pessoa no seu trabalho: o sentido que uma pessoa encontra na função exercida, o sentimento de responsabilidade que ela vivencia em relação aos resultados obtidos e o conhecimento de seu desempenho no trabalho.
Fonte: MORIN, Estelle M. Os sentidos do trabalho.Rev. adm. empres.,  São Paulo, v. 41, n. 3, p. 08-19,  Sept. 2001. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902001000300002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 Mar. 2020.
Enunciado: Foi citado na Unidade, e está em consonância com o trecho acima, que o trabalho tem sentido para uma pessoa quando ela o considera:
· Íntegro, disciplinado e admirável.
· Autêntico, divertido e respeitável.
· Relevante, interessante e memorável.
· Inovador, diferente e útil.
· Importante, útil e legítimo.
10-São cursos de 20 horas que reúnem diferentes gerações pedagógicas e educandas de EJA. Nestes cursos começa, a emergir a cultura imaterial que as educandas, numa faixa etária de 50 a 75 anos, possuem, sobretudo nos modos de fazer: objetos, comidas e festas, revelados nas músicas de época, formas de organização de festas e fatos marcantes para estas mulheres que apesar de uma vida de exclusão, retornam à escola para aprender a escrever a vida que leem. Assim, têm-se uma concepção de educação escolar e cultura como ação e intervenção, em que a dinâmica metodológica da interação entre os elementos envolvidos, opera num fazer transformador de cada um dos indivíduos em produtor cultural e agente educativo, respeitando seu tempo, sua história e suas necessidades. Tratar da formação cultural na EJA, e dela decorrente, formação estética e artística, requer inter-relação de todas as linguagens, neste caso, das artes visuais, no cotidiano docente de diferentes gerações, considerando educadores e educandos, em seus contextos, por vezes muito díspares. 
Fonte:  CARVALHO, Sandra Helena Escouto de. Produção de conhecimento em artes visuais na EJA. Universidade Estadual Paulista/UNESP - FFC - Campus de. Marília). Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139650/ISSN2236-9708-2011-6389-6399.pdf?sequence=1>Acesso em 03/2020.
Enunciado: A partir das experiências relatadas no trabalho acima, podemos analisar que:
I. Está presente nele a experiência estética das educandas.
II. Foi trabalhada a cultura imaterial das participantes da EJA, o que as posiciona como detentoras de diversos saberes.
III. Para um professor que esteja acostumado a levar o conhecimento pronto aos estudantes, ao invés incentivar pesquisas e aprofundamentos sobre os conhecimentos que estes já detêm, trabalhar dessa maneira exige um novo olhar metodológico.
IV. O educador é o agente educativo, e o educando é o produtor cultural.
Estão corretas as alternativas:
· I, II, III e IV
·  II, IIIe IV
·  I e III
·  I, II e III
·  III e IV

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