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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE FARMÁCIA ALINE ISIDÓRIO DA SILVA RA: F254097 ANA PAULA DE SOUSA COSTA RA: F2983F-7 BIANCA ALVES DE LIMA RA: T416IB-4 LETÍCIA MACEDO SENA LEAL RA: F313II4 NAJARA CRISTINA GOMES DOS SANTOS RA: N605CH9 ESTUDO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO SÃO PAULO 2022 ALINE ISIDÓRIO DA SILVA RA: F254097 ANA PAULA DE SOUSA COSTA RA: F2983F-7 BIANCA ALVES DE LIMA RA: T416IB-4 LETÍCIA MACEDO SENA LEAL RA: F313II4 NAJARA CRISTINA GOMES DOS SANTOS RA: N605CH9 ESTUDO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO Trabalho apresentado à Universidade Paulista - UNIP para aprovação na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS), realizada no segundo semestre de 2022. Orientadora: Profª Drª Valdelena Alessandra da Silva SÃO PAULO 2022 RESUMO O hipertireoidismo e o hipotireoidismo são as duas disfunções provenientes da glândula da tireoide, que está localizada abaixo da laringe, e que tem como função principal controlar o metabolismo do corpo garantindo a homeostase. A respeito do hipertireoidismo, ele é considerado como um estado hiper metabólico, que é caracterizado pela elevada função da glândula tireoide, consequentemente elevando os níveis de hormônios circulantes T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) livres, já o hipotireoidismo é caracterizado pela quantidade insuficiente ou a ausência de hormônios presentes na glândula tireoide que são os T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina), ou seja, são incapazes de suprir as suas funções normais e o diagnóstico dessas disfunções é feito a partir da dosagem de hormônios TSH (hormônio estimulador da tireoide), T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina), de acordo com a escolha médica. Esse trabalho teve como objetivo, realizar detalhadamente revisões ás pesquisas nas literaturas através de revistas e artigos científicos, e tais dados foram adotados de fontes oficiais tal como o google acadêmico, dissertando sobre o estudo das disfunções tireoidianas, do hipertireoidismo e hipotireoidismo, salientando seus principais aspectos clínicos, e a partir dos artigos analisados, foi possível ressaltar e descrever as principais causas de cada distúrbio, assim como os diagnósticos, sinais e sintomas e os tratamentos possíveis. Palavras-chave: Hipotireoidismo; Hipertireoidismo; Tratamentos. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 6 2. DISFUNÇÕES DE TIREOIDE 8 2.1 Hipotireoidismo 8 2.1.1 Causas e diagnóstico 8 2..1.2 Sinais e Sintomas do hipotireoidismo 10 2.1.3 Terapia medicamentosa do hipotireoidismo 11 2.2 Hipertireoidismo 12 2.2.1 Causas e diagnóstico 12 2.2.2 Sinais e Sintomas 13 2.2.3 Tratamento de hipertireoidismo 13 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 14 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 6 1. INTRODUÇÃO O hipertireoidismo e o hipotireoidismo são as duas disfunções provenientes da glândula da tireoide, que está localizada abaixo da laringe, e que tem como função principal controlar o metabolismo do corpo garantindo a homeostase, e quando a glândula apresenta alguma dessas duas disfunções, pode causar sérios problemas e alterações no organismo humano, os principais impactos são causados no sistema cardiovascular, pulmonar, no cérebro e nas gestações. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, 2013; MEDIPEDIA, 2012) A respeito do hipertireoidismo, ele é considerado como um estado hiper metabólico, que é caracterizado pela elevada função da glândula tireoide, consequentemente elevando os níveis de hormônios circulantes T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) livres. As causas mais comuns do hipertireoidismo são hiperplasia difusa da tireoide associada à doença de Graves, bócio multinodular e adenoma hiperfuncionante da tireoide (BARROSO et al., 2012). Porém a forma mais prevalente da doença se dá pela doença de Graves, que se trata de uma doença autoimune, onde os anticorpos estão contra os receptores de TSH, e que é caracterizada pela produção em excesso dos hormônios por essa glândula, e os dados mostram que essa doença atinge mais mulheres do que homens, mais comumente na faixa etária de 20 a 50 anos de idade, os principais sintomas relatados são ansiedade, tremor, palpitação cardíaca, fraqueza, perda de peso, entre outros (COSTA, 2022). O hipotireoidismo é caracterizado pela quantidade insuficiente ou a ausência de hormônios presentes na glândula tireoide que são os T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina), ou seja, são incapazes de suprir as suas funções normais. A forma mais prevalente da doença é denominada como hipotireoidismo primário, que é a incapacidade de a glândula tireoide produzir os hormônios tireoidianos, e a causa mais comum do hipotireoidismo primário em adultos é a doença de Hashimoto, uma doença autoimune, onde o próprio sistema imunológico ataca e danifica sua glândula tireoide, que não consegue produzir as quantidades necessárias dos hormônios tireoidianos para o corpo humano. Por outro lado, ainda no hipotireoidismo, podem-se encontrar outras manifestações clínicas como hipotireoidismo subclínico, congênito e central. Os sintomas mais prevalentes nessa disfunção tireoidiana são diminuição da capacidade de memória, cansaço, dores musculares, ganho de peso, sonolência, até 7 podendo gerar depressão. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, 2021). O diagnóstico dessa disfunção é feito a partir do exame de sangue, que nele se dosa os níveis de hormônios TSH (hormônio estimulador da tireoide), T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina), de acordo com a escolha médica (SGARBI, 2013). Esse trabalho teve como objetivo, realizar a pesquisa nas literaturas sobre o estudo das disfunções tireoidianas, do hipertireoidismo e hipotireoidismo, salientando seus principais aspectos clínicos, e a partir dos artigos analisados, foi possível ressaltar e descrever as principais causas de cada distúrbio, assim como os diagnósticos, sinais e sintomas e os tratamentos possíveis. 8 2. DISFUNÇÕES DE TIREOIDE 2.1 Hipotireoidismo Estudos apontam que o hipotireoidismo está relacionado com a queda de hormônios T3 e T4, definido como a diminuição da função da tireoide, que é determinada pela mensuração dos hormônios tireoidianos, pode ocorrer em todas as faixas etárias, mas acomete mais em mulheres (BIONDI B, 2019). 2.1.1 Causas e diagnóstico Hipotireoidismo pode ocorrer em adultos e crianças, pode ser causado por vários fatores como: Hipotireoidismo Primário é uma das causas do hipotireoidismo causado pela doença na tireoide, com TSH elevado. Uma das causas mais comum é a autoimune, que resulta na tireoide de Hashimoto que é uma inflamação autoimune crônica da tireoide com infiltração linfocitária (DEPARTAMENTO DA TIREOIDE, 2019) Hipotireoidismo Subclínico é uma das causas do hipotireoidismo, onde a níveis de T4 livres normais e níveis elevados de TSH, e encontra-se dentro da normalidade. Já o Hipotireoidismo clínico, o paciente costuma ter níveis baixos de T3, T4 e níveis elevados de TSH, ocorre quando glândula tireoide doente é incapaz de produzir mais hormônios (ROSS DS, 2020). Tireoide subaguda (granulomatosa) é uma das causas do hipotireoidismo, após a liberação de hormônios tireoidianos, paciente pode desenvolver hipotireoidismo, causando até destruição das glândulas (JEROME M, 2020). Tireoidite pós-parto é uma das causas do hipotireoidismo, evolui com a presença de anticorpos contra hipotireoidismo transitória e tireoide, entre 20% a 30% acontece em pacientes com auto títulos de anti-TPO (NICAP, 2021). 9 Radioterapia e tireoidectómica são uma das causas do hipotireoidismo, após paciente passarpor radioterapia para tratamento de tumores em pescoço, cabeça está sujeito a adquirir hipotireoidismo (NICAP, 2021). Hipotireoidismo central é uma das causas do hipotireoidismo, geralmente é causado por processo infiltrativo, neoplásico ou inflamatório, normalmente causado por alguma deficiência de hormônios (WASSNER A.J, 2018). Tumores hipofisário é uma das causas do hipotireoidismo, corre em adultos com deficiência em secreção de TSH, decorrência do próprio tumor ou tratamento como radioterapia ou cirurgia (STEVEN A, 2021). Hipotireoidismo central congênito é uma das causas do hipotireoidismo, está associado à mutação de genes, defeitos no desenvolvimento hipofisário ou na síntese de TSH (WASSNER A.J, 2018). Tireoide crônica linfocitica é uma das causas do hipotireoidismo conhecido como doença de Hashimoto, atinge mais em mulheres, é uma doença benigna e autoimune onde o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide, ocasionando inflamações, que acaba destruindo as próprias células tireoidianas, com isso acaba reduzindo o volume das glândulas e diminuído a produção de hormônios, o Hipotireoidismo Hashimoto na maioria das vezes é assintomática e não tem cura é necessário tratamento com reposição hormonal (LEE, S. L. HASHIMOTO, 2021). Deficiência de iodo é uma das causas do hipotireoidismo, conhecida como bócio endêmico, a pequenas elevações compensatórias de TSH, assim inibindo a produção de hormônios tiroidianos, mas o estímulo de TSH resulta na formação do bócio ocasionando o hipotireoidismo, o bócio nodular não tóxico pode resultar em reincidentes de estimulação e involução, O bócio simples não tóxico é o tipo mais comum de aumento da tireoide, ocorre mais durante a gestação e na menopausa (GIANTOMASSI, E 2021). Fármacos antitireoidianos são eles: Propranolol, Iodo + iodeto de potássio, Levotiroxina e Propilitouracil (BIONDI B, 2019). Para o diagnóstico é necessário consulta com endocrinologista, realizar exames de sangue que avalie a qualidade de T4 e TSH, além de pesquisas dos anticorpos anti-tireoide (anti-TPO) que normalmente a TSH gera resultados normais ou aumentado. Normalmente se faz um rastreamento que é feito em mulher acima de 65 anos ou que já apresente sintomas. O diagnóstico do hipotiroidismo primário é utilizado um exame sensível chamado hormônio estimulante da tireoide 10 onde o TSH está sempre elevado e T4 livre que é baixo. O diagnóstico do Hipotireoidismo Hashimoto normalmente é feito por anticorpos tireoidianos, homônimo estimulante da tireoide TSH, tiroxina T4, ultrassonografia da tireoide se caso houver nódulos palpáveis. O diagnóstico do Hipotireoidismo Subclínico É definido pela presença de níveis normais de T4 livre e níveis elevados de TSH na circulação sanguina (BVS, 2016). 2..1.2 Sinais e Sintomas do hipotireoidismo Apresenta fala mais lenta, sonolência, leve ganho de peso, alterações no humor, perda de memória, pele seca, prisão de ventre, unhas fracas, queda de cabelo, anemia, sensações de frio excessivo, alteração na libido a voz fica rouca constantemente, todos estes Sinais podem ser um sinal para hipotireoidismo (BVS, 2016). Anexos e Pele: conforme o fluxo sanguíneo diminui, a pele se esfria e fica pálida, normalmente os pacientes apresentam pele áspera e seca, pode ocorrer perda de cabelo e unhas. Doença autoimune como vitiligo também podem ser hipotireoidismo (SILVA TS, 2020). Sistema Cardiovascular: pacientes com a diminuição da frequência cardíaca de oxigênio fica ligeiramente comprometida (ROSS DS, 2020). Sistemas Gastrintestinais: com a diminuição da mobilidade gastrintestinal causa constipação intestinal, o ganho de peso também pode ser um fator para hipotireoidismo (MD. SAÚDE, 2021). Sistema Respiratório: fadiga e dispneia são queixas comuns em pacientes, podem estar associados ao comprometimento cardiovascular ou disfunção da musculatura respiratória (MD. SAÚDE, 2021). Manifestações Musculoesqueléticas: paciente com alteração muscular como Mialgias e cãibras pode ser hipotireoidismo, estes sintomas podem piorar pela exposição ao frio (SBEM, 2019). Sistema Nervoso: presença neurológica e psiquiátrica é frequentemente associada ao hipotireoidismo, diminuição do metabolismo mitocondrial e presença de receptores 11 tireoidianos no tecido cerebral, ocorre sensação de fraqueza e sonolência. (SBEM, 2019). Metabólicas e hidroeletrolíticas: com o aumento do colesterol-LDL e um número maior em de LDL oxidadas, pode ocorrer hipertriglicemia a excreção de água pode diminuir. (DEPARTAMENTO DA TIREOIDE, 2019). Alterações hematológicas: pacientes podem apresentar produção de eritropoetina diminuída, na maioria das vezes são sintomas leves, caso ocorra retenção de água pode apresentar macrocitose mesmo na ausência de ácido fólico e vitamina B12 (SILVA TS, 2020). Alterações Endocrinológicas e Reprodutivas: ciclo menstrual irregulares pode ocorrer com a diminuição de transporte de hormônios sexuais, a libido diminui para ambos os gêneros (ASSOCIAÇÃO M.B., 2011). Coma Mixedematoso: ainda que seja raro, pode apresentar altas mortalidades e morbidades, ocorre falência tireoidiana, em pacientes que já tem hipotireoidismo a anos (ASSOCIAÇÃO M.B., 2011). 2.1.3 Terapia medicamentosa do hipotireoidismo Em alguns pacientes é feito reposição hormonal por meio da ingestão oral da Levotiroxina (T4) sintética uma vez ao dia. A dosagem e o tempo de duração do tratamento são definidos de acordo com as condições de cada paciente. Após este processo é necessário retorno ao médico para refazer novos exames e avaliar as glândulas para ver se é preciso ajustar a dose do medicamento. Uma alimentação saudável também pode ser um bom aliado no funcionamento da tireoide como alimentos ricos em nutrientes, zinco e selênio ou iodo (HIPOTIREOIDISMO, 2019). 12 2.2 Hipertireoidismo O hipertireoidismo é o resultado da hiperatividade da tireoide, que sucede em níveis elevados, ou seja, maiores do que o necessário para o organismo, de hormônios tireoidianos T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), causando também um aceleramento das funções vitais do organismo. Essa é uma doença que prevalece mais no sexo feminino e que pode causar sintomas desde leves até sintomas graves com risco de morte (HERSHMAN, 2020). 2.2.1 Causas e diagnóstico Doença de Graves: causa mais comum de hipertireoidismo, sendo um distúrbio autoimune, em que os anticorpos reagem contra as células da tireoide, atacando-as como se fossem externas e desconhecidas ao organismo. Desta maneira, provoca-se um desequilíbrio do funcionamento da tireoide, fazendo com que a glândula fique mais ativa e secrete hormônios tireoidianos em excesso no sangue (COSTA, 2022). Bócio multinodular tóxico: também conhecida como doença de Plummer, ela é responsável por causar muitos nódulos que podem produzir e secretar hormônio tireoidiano em excesso (HIPERTIREOIDISMO, 2016). Nódulo tóxico individual: crescimento anômalo de tecido na tireoide, em que o nódulo desvia dos mecanismos que regulam a tireoide e produz hormônios tireoidianos em grandes proporções (HIPERTIREOIDISMO, 2016). O diagnóstico do hipertireoidismo costuma ser simples, pois quando o médico suspeita da presença de hipertireoidismo, geralmente, é por conta dos sintomas e achados do exame físico, que incluem um aumento na frequência cardíaca e na pressão arterial (HERSHMAN, 2020). Os primeiros exames costumam ser da dosagem de hormônio estimulante da tireoide (TSH), em que se a tireoide estiver hiperativa, o nível de TSH é baixo, logo após a constatação dos níveis baixos de TSH no sangue, o médico avalia a dosagem dos hormônios tireoidianos (HERSHMAN, 2020). 13 Em casos de dúvidas sobre a doença de Graves ser de fato a causa, é possíveltambém realizar um exame de uma amostra de sangue para verificar a presença de anticorpos que aceleram a tireoide (anticorpos estimulantes da tireoide). No entanto, se houver desconfiança de que a causa é um nódulo tireoidiano, um exame de imagem da tireoide é capaz de mostrar se o nódulo está produzindo hormônios em excesso (COSTA, 2022). 2.2.2 Sinais e Sintomas Um indivíduo com hipertireoidismo pode ter como sintomas, principalmente, nervosismo e ansiedade, aumento da frequência cardíaca, aumento do nível de atividade apesar da fadiga e fraqueza, perda de peso, sudorese, insônia e, no caso das mulheres, alterações na menstruação. Esses sintomas são decorrentes da aceleração do metabolismo corporal que é regulado, normalmente, pelos hormônios da tireoide, mas que no caso de hipertireoidismo estão aumentados (BEZERRA, 2022). Quando a doença tem como causa a Doença de Graves, é comum ocorrer alterações oculares, que geram a percepção de um olhar fixo no indivíduo acometido, assim como um inchaço na região inferior da garganta (BEZERRA, 2022). 2.2.3 Tratamento de hipertireoidismo O tratamento do hipertireoidismo é realizado, principalmente, levando em consideração a causa da doença. Betabloqueadores são prescritos para atravancar os efeitos dos hormônios tireoidianos. Geralmente, medicamentos para bloquear a produção dos hormônios tireoidianos são administrados e às vezes, a cirurgia para remover toda a tireoide ou parte dela é indicada (MALDONADO, 2016). Em grande parcela dos casos, o problema que origina o hipertireoidismo pode ser solucionado ou os sintomas podem ser eliminados ou consideravelmente reduzidos. Entretanto, quando não tratado, o hipertireoidismo põe sob esforço o coração e diversos outros órgãos (MALDONADO, 2016). 14 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir desse estudo, foi possível descrever os distúrbios da tireoide, em que o hipotireoidismo é caracterizado pela baixa ou nenhuma produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), enquanto o hipertireoidismo pela produção excessiva desses hormônios, os quais são produzidos pela tireoide. Desta forma, foi possível concluir que, devido a principal função da tireoide ser controlar o metabolismo do corpo, essa glândula deve ser monitorada de perto para que o bem-estar e a boa saúde dos indivíduos sejam mantidos, uma vez que essas duas enfermidades podem acometer homens, mulheres e crianças em qualquer idade e causar sintomas que são bastante incômodos e que podem prejudicar significativamente a saúde desses pacientes. Entre os sinais e sintomas do hipotireoidismo temos cansaço excessivo, diminuição dos batimentos cardíacos, aumento do peso, queda de cabelo e pele seca e seu tratamento consistem numa reposição hormonal. Já no hipertireoidismo o metabolismo encontra-se acelerado e desregulado causando sintomas como nervosismo, coração acelerado, intestino solto e os medicamentos usados no tratamento são para reduzir a função tireoidiana e controlar a produção hormonal pela tireoide. Portanto, fica evidenciada a necessidade de estratégias com base no conhecimento da patologia, sintomas, causas e diagnostico para favorecer o tratamento, isso permite um atendimento mais relevante, um acompanhamento constante e uma boa evolução para o paciente. Sendo assim, é essencial que os atuais e futuros farmacêuticos adquiram uma visão ampla, não apenas em venda de medicamentos, mas também em promoção da saúde e bem-estar do paciente, da família e da comunidade, orientando os pacientes, principalmente com o intuito de educar e instruir sobre todos os aspectos relacionados ao medicamento. 15 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . ● BEZERRA, Clarisse. Hipertireoidismo: sintomas, causas e tratamento. Tua Saude, 2022. 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