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Blocos economicos-LUCIANO-UNIVERSO

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Blocos econômicos 
 
Os blocos econômicos são um tipo de acordo intergovernamental, muitas 
vezes parte de uma organização intergovernamental, onde barreiras ao 
comércio são reduzidas ou eliminadas entre os Estados participantes. que têm 
como objetivo a integração econômica e social. 
A maioria dos blocos comerciais estão definidos por uma tendência regional e 
podem ser classificados de acordo com seu nível de integração econômica. 
 
Vantagens 
 A redução ou eliminação das tarifas de importação; 
 Produtos mais baratos; 
 Redução na taxa alfandegaria; 
 Maior facilidade das pessoas moverem-se de um país para outro; 
 Os produtores se beneficiam da aplicação de economias de escala, o que 
levará à redução de custos e maior renda. 
Desvantagens 
 Diminuição da produção de empresas que produzem produtos mais caros 
em relação a de outro país do bloco; 
 Menor renda do produtor nacional; 
 Produtores ineficientes dentro do bloco podem ser protegidos contra 
aqueles mais eficientes fora do bloco; 
 
Os Blocos Econômicos existentes no mundo são: 
Países ACP; (Associação de países da África, Caribe e Pacífico) 
ACP-EU; (Acordo de Cotonou. Um acerto comercial entre a União Europeia) 
AEC; (Associação dos Estados do Caribe) 
AELC; (Associação Europeia de Livre Comércio) 
A Associação Europeia de Comércio Livre (em inglês: European Free Trade Association, 
abreviado EFTA) é um bloco económico europeu, de que Portugal fez parte desde a 
fundação até à sua adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986. 
ALADI; (Associação Latino-Americana de Integração) 
ALALCt; (Associação Latino-Americana de Livre Comércio) 
ALBA; (Aliança Bolivariana para as Américas) 
ALCA; (Área de Livre Comércio das Américas) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_intergovernamental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barreira_comercial
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
APEC; (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) 
ASEAN; (Associação de Nações do Sudeste Asiático) 
CEFTA; (Acordo Cenro-Europeu de Livre Comércio) 
CAFTA-DR; (Comunidade de Livre Comércio entre Estados Unidos Central e 
República Dominicana) O Tratado de Livre Comércio entre Estados Unidos, América 
Central e República Dominicana, comumente referido pela sigla CAFTA-RD em inglês, 
(em inglês, Central America Free Trade Agreement and Dominican Republic, e em 
espanhol, Tratado de Libre Comercio entre República Dominicana, Centroamérica y 
Estados Unidos de América) é um tratado de livre comércio (TCL) que pretende criar 
uma zona de livre comércio, que reduzirá e eliminará taxas alfandegárias entre os 
países membros. 
CAN; (Comunidade Andina de Nações) 
CAO; (Comunidade da África Oriental) 
CARICOM; (Comunidade do Caribe) 
CARIFTAt; (Associação de Livre Comércio do Caribe) 
CEA; (Comunidade Econômica Africana) 
CEDEAO; (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental) 
CEEA; (Comunidade Econômica Eurasiática) 
CEEAC; (Comunidade Econômica dos Estados da África Central) 
CEI; (Comunidade dos Estados Independentes) 
CEMAC; (Comunidade Econômica e Monetária da Africa Central) 
EFTA 
A EFTA é uma organização europeia fundada a 4 de Janeiro de 1960 na cidade de 
Estocolmo, Suécia, pelo Reino Unido, Portugal, Dinamarca, Noruega, Suíça, Áustria e 
Suécia. Em 1970 foi admitida a Islândia e o Liechtenstein, em 1991. Na atualidade, a 
EFTA é apenas constituída por quatro países: Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia. 
Estes estados decidiram juntar-se para defender os seus interesses económicos através 
da criação de uma área de comércio livre e o seu funcionamento alicerçou-se num 
princípio simples: os produtos importados de estados-membros não estavam sujeitos ao 
pagamento de impostos aduaneiros, o que naturalmente serviu para fomentar as trocas 
internacionais no espaço desses países. 
Em 1973 a Comunidade Económica Europeia fez acordos com os estados-membros da 
EFTA no sentido da criação de uma zona de comércio livre para os 379 milhões de 
consumidores dos países das duas organizações europeias. Assim em Maio de 1992, a 
CEE e a EFTA, ao abrigo dos acordos então assinados passaram a designar esta área por 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_espanhola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_livre_com%C3%A9rcio
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_alfandeg%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_Janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1960
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estocolmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liechtenstein
https://pt.wikipedia.org/wiki/1991
https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liechtenstein
https://pt.wikipedia.org/wiki/Noruega
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndia
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Espaço Económico Europeu (EEE). A Suíça não pôde, contudo, ratificar o acordo 
devido ao resultado negativo do referendo realizado em Dezembro de 1992. 
Portugal foi um dos membros fundadores e até Janeiro de 2002 beneficiou do apoio do 
fundo da EFTA para o desenvolvimento industrial. 
IBAS; (Fórum de Diálogo Índia-Brasil- África do Sul) 
IBAS 
IBAS – Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul 
Criado em junho de 2003 por meio da Declaração de Brasília, 
o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (IBAS) congrega as três grandes 
democracias multiétnicas do mundo em desenvolvimento. O IBAS atua em três 
vertentes principais: coordenação política, cooperação setorial e Fundo IBAS. 
Já foram realizadas cinco reuniões de Cúpula: 
 I Cúpula IBAS – Brasília, em setembro de 2006; 
 II Cúpula IBAS – Pretória, em outubro de 2007; 
 III Cúpula IBAS – Nova Délhi, em outubro de 2008; 
 IV Cúpula IBAS – Brasília, em abril de 2010; e 
 V Cúpula IBAS – Pretória, em outubro de 2011. 
 
Além do diálogo intergovernamental, as Cúpulas do IBAS abrangem a realização de 
sete foros temáticos, nas seguintes áreas: mulheres; acadêmicos; empresários; 
pequenos e médios empresários; editores; governos locais; e parlamentares. 
 
Coordenação política 
 
Desde sua criação, o IBAS consolidou amplo repertório de posições conjuntas do IBAS 
nos comunicados dos Chefes de Estado e Governo e de Chanceleres em temas como 
democracia, direitos humanos, inclusão social e desenvolvimento sustentável. Os 
países do IBAS são atores fundamentais nas discussões sobre a reforma das estruturas 
de governança global, especialmente do Conselho de Segurança e na discussão sobre 
os Objetivos de Desenvolvimento pós-2015. 
 
Cooperação setorial 
O IBAS conta atualmente com 16 Grupos de Trabalho temáticos orientados para a 
troca de informações e a cooperação técnica – dentre os quais se destacam aqueles 
dedicados a defesa, administração aduaneira e tributária, assentamentos humanos, 
comércio e investimentos e Energia. 
Está sendo examinada proposta brasileira de consolidação dos grupos de trabalho, por 
área temática e com definição de prioridades, de forma a alinhá-las ao ideário político 
do Fórum e às vantagens comparativas do IBAS em temas como a agenda do 
desenvolvimento pós-2015. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_Econ%C3%B3mico_Europeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/1992
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/2002
COMECOMt; (Conselho para Assistência Econômica Mútua) 
COMESA; (Mercado Comum da África Oriental e Austral) 
MERCOSUL; (Mercado Comum do Sul) 
NAFTA; (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) 
OCDE; (Organização para a Cooperação e desenvolvimento Econômico)OECO; (Organização dos Estados do Caribe Oriental) 
SAARC; (Associação Sul- Asiática para a Cooperação Regional) 
SADC; (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) 
UA; (União Africana) 
UAAA; (União Aduaneira da África Austral) 
UE; (União Europeia) 
UEMOA; (União Econômica e Monetária dos Oeste Africano) UMA; (União do 
Magrebe Árabe) 
UNASUL; (União de Nações Sul-Americanas) 
 
Mercosul 
 
 
 
Criado em 1991 com o Tratado de Assunção, bloco econômico da América do 
Sul. Formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai. A zona de 
livre comércio entre os países foi formada em 1995. Encabeçam-se Brasil e 
Argentina. Desde 2006, a Venezuela depende de aprovação dos congressos 
nacionais para que sua entrada seja aprovada, mais especificamente do 
parlamento paraguaio, visto que os outros três já ratificaram-na. No dia 17 de 
dezembro de 2007, Israel assinou o primeiro acordo de livre comércio (ALC) 
com o bloco.[8] No dia 2 de agosto de 2010, foi a vez de o Egito assinar também 
um ALC.[9] Muitos sul-americanos veem o Mercosul como uma arma contra a 
influência dos Estados Unidos na região, tanto na forma da Área de Livre 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Assun%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Paraguai
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https://pt.wikipedia.org/wiki/17_de_dezembro
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https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Livre_Com%C3%A9rcio_das_Am%C3%A9ricas
Comércio das Américas quanto na de tratados bilaterais. Uma prova disso é a 
criação da Universidade do Mercosul, que vai priorizar a integração regional no 
modelo de educação. Em 2012, o Paraguai perdeu seu lugar no bloco devido 
ao golpe que ameaçou sua democracia, e a Venezuela ingressou no bloco. 
Meses depois de sair, Paraguai retornou ao bloco e está atualmente. 
O MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países 
sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A 
origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina 
elaborados em meados dos anos 80., em 26 de março de 1991, o Tratado de 
Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O 
objetivo primordial do Tratado de Assunção é a integração dos Estados Partes 
por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do 
estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma 
política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e 
setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas pertinentes. 
 
A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a 
proposta de integração mais abrangente. Em 1995 instala-se uma zona de livre 
comércio. 
Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser 
comercializadas internamente sem tarifa de importação. Alguns setores, porém, 
mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas 
gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o MERCOSUL estipula a 
união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens. 
Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de 
importação para determinados produtos. 
Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e 
um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do MERCOSUL se alterna entre as 
capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL 
nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros 
associados, assinando tratado para a formação de zona de livre comércio, mas 
não entram na união aduaneira. 
MERCOSUL Principais características 
A configuração atual do MERCOSUL encontra seu marco institucional no 
Protocolo de Ouro Preto, assinado em dezembro de 1994. O Protocolo 
reconhece a personalidade jurídica de direito internacional do bloco, atribuindo-
lhe, assim, competência para negociar, em nome próprio, acordos com 
terceiros países, grupos de países e organismos internacionais. O MERCOSUL 
caracteriza-se, ademais, pelo regionalismo aberto, ou seja, tem por objetivo 
não só o aumento do comércio intrazona, mas também o estímulo ao 
intercâmbio com outros parceiros comerciais. São Estados Associados do 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Livre_Com%C3%A9rcio_das_Am%C3%A9ricas
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MERCOSUL a Bolívia (em processo de adesão ao MERCOSUL), o Chile 
(desde 1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). 
Guiana e Suriname tornaram-se Estados Associados em 2013. Com isso, 
todos os países da América do Sul fazem parte do MERCOSUL, seja como 
Estados Parte, seja como Associado. 
O aperfeiçoamento da União Aduaneira é um dos objetivos basilares do 
MERCOSUL. Como passo importante nessa direção, os Estados Partes 
concluíram, em 2010, as negociações para a conformação do Código 
Aduaneiro do MERCOSUL. 
Na última década, o MERCOSUL demonstrou particular capacidade de 
aprimoramento institucional. Entre os inúmeros avanços, vale registrar a 
criação do Tribunal Permanente de Revisão (2002), do Parlamento do 
MERCOSUL (2005), do Instituto Social do MERCOSUL (2007), do Instituto de 
Políticas Públicas de Direitos Humanos (2009), bem como a aprovação do 
Plano Estratégico de Ação Social do MERCOSUL (2010) e o estabelecimento 
do cargo de Alto Representante-Geral do MERCOSUL (2010). 
Merece especial destaque a criação, em 2005, do Fundo para a Convergência 
Estrutural do MERCOSUL, por meio do qual são financiados projetos de 
convergência estrutural e coesão social, contribuindo para a mitigação das 
assimetrias entre os Estados Partes. Em operação desde 2007, o FOCEM 
conta hoje com uma carteira de projetos de mais de US$ 1,5 bilhão, com 
particular benefício para as economias menores do bloco (Paraguai e Uruguai). 
O fundo tem contribuído para a melhoria em setores como habitação, 
transportes, incentivos à microempresa, biossegurança, capacitação 
tecnológica e aspectos sanitários. 
O Tratado de Assunção permite a adesão dos demais Países Membros da 
ALADI ao MERCOSUL. Em 2012, o bloco passou pela primeira ampliação 
desde sua criação, com o ingresso definitivo da Venezuela como Estado Parte. 
No mesmo ano, foi assinado o Protocolo de Adesão da Bolívia ao MERCOSUL, 
que, uma vez ratificado pelos congressos dos Estados Partes, fará do país 
andino o sexto membro pleno do bloco. 
Com a incorporação da Venezuela, o MERCOSUL passou a contar com uma 
população de 270 milhões de habitantes (70% da população da América do 
Sul); PIB de US$ 3,2 trilhões (80% do PIB sul-americano); e território de 12,7 
milhões de km² (72% da área da América do Sul). O MERCOSUL passa a ser, 
ainda, ator incontornável para o tratamento de duas questões centrais para o 
futuro da sociedade global: segurança energética e segurança alimentar. Além 
da importante produção agrícola dos demais Estados Partes, o MERCOSUL 
passa a ser o quarto produtor mundial de petróleo bruto, depois de Arábia 
Saudita, Rússia e Estados Unidos. 
Em julhode 2013, a Venezuela recebeu do Uruguai a Presidência Pro Tempore 
do bloco. A Presidência Pro Tempore venezuelana reveste-se de significado 
histórico: trata-se da primeira presidência a ser desempenhada por Estado 
Parte não fundador do MERCOSUL. 
Na Cúpula de Caracas, realizada em julho de 2014, destaca-se a 
criação da Reunião de Autoridades sobre Privacidade e Segurança da 
Informação e Infraestrutura Tecnológica do MERCOSUL e da Reunião de 
Autoridades de Povos Indígenas. Uma das prioridades da Presidência 
venezuelana, o foro indígena é responsável por coordenar discussões, políticas 
e iniciativas em benefício desses povos. Foram também adotadas, em 
Caracas, as Diretrizes da Política de Igualdade de Gênero do MERCOSUL, 
bem como e o Plano de Funcionamento do Sistema Integrado de Mobilidade do 
MERCOSUL (SIMERCOSUL). Criando em 2012, durante a Presidência 
brasileira, o SIMERCOSUL tem como objetivo aperfeiçoar e ampliar as 
iniciativas de mobilidade acadêmica no âmbito do Bloco. 
No segundo semestre de 2014, a Argentina assumiu a Presidência Pro 
Tempore do MERCOSUL. Entre os principais resultados da Cúpula de Paraná, 
Argentina, destacam-se: a assinatura de Memorando de Entendimento de 
Comércio e Cooperação Econômica entre o MERCOSUL e o Líbano; a 
assinatura de acordo-quadro de Comércio e Cooperação Econômica entre o 
MERCOSUL e a Tunísia; e a aprovação do regulamento do Mecanismo de 
Fortalecimento Produtivo do bloco. 
Em 17 de dezembro de 2014, o Brasil recebeu formalmente da Argentina a 
Presidência Pro Tempore do MERCOSUL, que será exercida no primeiro 
semestre de 2015. 
EU- União Européia 
 
A União Europeia é uma união económica e política de características únicas, 
constituída por 28 países europeus que, em conjunto, abarcam grande parte do 
continente europeu. 
A união entre os países se iniciou após a Segunda Guerra Mundial. Conhecido 
inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE) em 1958, então 
constituída por seis países: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países 
Baixos. Desde então, assistiu-se à criação de um enorme mercado único em permanente 
evolução, buscou assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e 
capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de 
comércio, agricultura, pesca e desenvolvimento regional.[ A união monetária, 
a Zona Euro, foi criada em 1999 e é atualmente composta por 17 Estados-
membros. Através da Política Externa e de Segurança Comum, a UE 
desenvolveu um papel limitado nas relações externas e de defesa. Missões 
diplomáticas permanentes foram estabelecidas em todo o mundo e a UE é 
representada nas Nações Unidas, na Organização Mundial do 
Comércio (OMC), no G8 e no G-20. 
O bloco econômico formado por 15 países da Europa Ocidental passa 
formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o 
Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do 
mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas. 
Alguns deles criaram uma nova moeda oficial, o euro. Porém, onze países da 
UE não adotaram esta como moeda oficial: Bulgária, Croácia, Dinamarca, 
Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia, Reino Unido, República Checa e 
Suécia.[11] Hoje são 28 países que fazem parte do bloco.[12] As mais 
importantes instituições da UE são a Comissão Europeia, o Conselho da União 
Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia e 
o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos 
pelos cidadãos da UE. 
A UE tem desenvolvido um mercado comum através de um sistema 
padronizado de leis que se aplicam a todos os estados-membros. No Espaço 
Schengen (que inclui membros e não-membros da UE) os controles de 
passaporte foram abolidos.[13] As políticas da UE têm por objetivo incentivar a 
cooperação económica, partindo do pressuposto de que se os países tivessem relações 
comerciais entre si se tornariam economicamente dependentes uns dos outros, 
reduzindo assim os riscos de conflitos. 
Com uma população total de mais de 500 milhões de pessoas,[18] o que 
representa 7,3% da população mundial,[19] a UE gerou um produto interno 
bruto (PIB) nominal de 16,242 bilhões de dólares em 2010, o que representa 
cerca de 20% do PIB global, medido em termos de paridade do poder de 
compra. 
Histórico: 
1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço 
1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6) 
1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras 
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alfandegárias) 
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991 
Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), 
Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973), Grécia, Espanha, Portugal 
(1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia. 
Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, 
Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre. 
 
 
 
 
 
https://europa.eu/european-union/sites/europaeu/files/docs/body/abc_eu_institutions_large_pt.jpg
Principais Caracteristicas 
Da união económica à união política 
O que começou por ser uma união meramente económica evoluiu para uma organização 
que abrange uma vasta gama de domínios de intervenção, desde o clima, o ambiente e a 
saúde às relações externas e segurança e à justiça e migração. Em 1993, esta evolução 
refletiu-se na mudança da designação de Comunidade Económica Europeia (CEE) para 
União Europeia (UE). 
A UE assenta nos princípios do Estado de Direito. A sua ação tempor base tratados 
aprovados de forma voluntária e democrática pelos países que a constituem. 
A UE norteia-se também pelo princípio da democracia representativa. Os cidadãos estão 
diretamente representados, ao nível da União, no Parlamento Europeu e os Estados-
Membros no Conselho Europeu e no Conselho da UE. 
Estabilidade, moeda única, mobilidade e crescimento 
A UE é, há mais de meio século, um fator de paz, de estabilidade e de prosperidade, que 
contribuiu para melhorar o nível de vida dos europeus e deu origem a uma moeda única, 
o euro. Em 2012, a UE recebeu o Prémio Nobel da Paz pelos seus esforços em prol da 
paz, da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa. 
Graças à supressão dos controlos nas fronteiras entre os países da UE, as pessoas podem 
circular livremente em quase todo o continente, tornando-se muito mais fácil viver, 
trabalhar e viajar noutros países da UE. 
O mercado único (ou «mercado interno») é o principal motor da economia europeia, 
permitindo a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Um dos objetivos da 
UE é precisamente desenvolver este enorme recurso também noutras áreas como os 
mercados da energia, do conhecimento e dos capitais, para que os europeus possam tirar 
o máximo partido do seu potencial. 
Direitos humanos e igualdade 
Um dos principais objetivos da UE é promover os direitos humanos, tanto a nível interno como 
no resto do mundo. Dignidade humana, liberdade, democracia, igualdade, Estado de Direito e 
respeito pelos direitos humanos são os valores fundamentais da UE. Desde a assinatura do 
Tratado de Lisboa em 2009, todos esses direitos estão consagrados num único documento, a 
Carta dos Direitos Fundamentais da UE. As instituições europeias, assim como os países da UE, 
têm a obrigação legal de os respeitar sempre que apliquem a legislação europeia. 
 
Instituições democráticas e transparentes, à medida que cresce, a UE mantém-se empenhada 
em reforçar a transparência e o funcionamento democrático das suas instituições. Os poderes 
do Parlamento Europeu, eleito por sufrágio universal direto, foram progressivamente 
alargados. Os parlamentos nacionais também têm um papel mais importante, sobretudo no 
tocante à sua colaboração com as instituições europeias. Por sua vez, os cidadãos europeus 
dispõem de cada vez mais meios para participar na definição das políticas europeias. 
 
https://europa.eu/european-union/topics_pt
https://europa.eu/european-union/topics/climate-action_pt
https://europa.eu/european-union/topics/environment_pt
https://europa.eu/european-union/topics/health_pt
https://europa.eu/european-union/topics/foreign-security-policy_pt
https://europa.eu/european-union/topics/justice-home-affairs_pt
https://europa.eu/european-union/law/treaties_pt
https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies/european-parliament_pt
https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies/european-council_pt
https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies/council-eu_pt
https://europa.eu/european-union/about-eu/money/euro_pt
https://europa.eu/european-union/about-eu/history/2010-today/2012/eu-nobel_pt
https://europa.eu/european-union/life-business_pt
https://europa.eu/european-union/life-business_pt
https://europa.eu/european-union/topics/human-rights_pt
http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=OJ:C:2007:306:TOC
http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?qid=1461071212712&uri=URISERV:l33501
https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies_pt
https://europa.eu/european-union/law/have-your-say_pt
Fatos Recentes e polêmicos 
 
A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) é apelidada de Brexit, originada na 
língua inglesa resultante da junção das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). A 
saída do Reino Unido da União Europeia tem sido um objetivo político perseguido por 
vários indivíduos, grupos de interesse e partidos políticos, desde 1973, quando o Reino 
Unido ingressou na Comunidade Econômica Europeia (CEE), a precursora da UE. A 
saída da União é um direito dos estados-membros segundo o Tratado da União Europeia 
(artigo 50): "Qualquer Estado-Membro pode decidir, em conformidade com as 
respectivas normas constitucionais, retirar-se da União."
 
Em 1975, foi realizado um referendo sobre a permanência ou não do país na 
Comunidade Econômica Europeia (CEE). O resultado da votação foi favorável à 
permanência. O eleitorado britânico foi novamente chamado a decidir sobre a questão 
da permanência ou não do país no bloco comum, em novo referendo, realizado no dia 
23 de junho de 2016. Esse referendo foi organizado após a aprovação do European 
Union Referendum Act de 2015 pelo Parlamento britânico.
[4]
 O resultado da segunda 
consulta foi o oposto à primeira, foi favorável à saída. Analistas dizem que esta foi a 
decisão mais importante para os britânicos desde 1975, quando dois terços do eleitorado 
optaram por ingressar na então Comunidade Econômica Europeia. 
Em 16 de junho de 2016, a parlamentar trabalhista britânica Jo Cox, partidária da 
permanência do Reino Unido na União Europeia, foi assassinada após ter sido atingida 
por dois tiros em um ataque, em Birstall (norte da Inglaterra). Por conta desse ataque, 
tanto a campanha pela permanência na UE como a favorável à saída suspenderam todos 
os atos do dia. Várias testemunhas relataram que o agressor gritou Britain First! ("Grã-
Bretanha primeiro!"), nome de um partido de extrema-direita contrário à imigração.
[8]
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupos_de_interesse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_partidos_pol%C3%ADticos_no_Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/1973
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B4mica_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados-membros_da_Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikisource.org/wiki/en:Consolidated_version_of_the_Treaty_on_European_Union/Title_VI:_Final_Provisions#Article_50
https://pt.wikipedia.org/wiki/1975
https://pt.wikipedia.org/wiki/Referendo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_Econ%C3%B4mica_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Referendo_sobre_a_perman%C3%AAncia_do_Reino_Unido_na_Uni%C3%A3o_Europeia_em_2016
https://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_junho
https://pt.wikipedia.org/wiki/2016
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento_do_Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%ADda_do_Reino_Unido_da_Uni%C3%A3o_Europeia#cite_note-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Labour_Party
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo_Cox
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Birstall
https://pt.wikipedia.org/wiki/Extrema-direita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%ADda_do_Reino_Unido_da_Uni%C3%A3o_Europeia#cite_note-8
No dia da votação do referendo de 2016, um jornal alemão trouxe como notícia de capa 
uma matéria no mínimo curiosa: ele prometeu "acabar com as piadas sobre as orelhas 
do príncipe Charles" e "reconhecer o gol de Wembley", na final da Copa do Mundo de 
1966 se o brexit não for aceito.
[9]
 
Em 13 de março de 2017 ambas as câmaras do Parlamento do Reino Unido rejeitaram 
emendas que poderiam prolongar o processo de retirada do país do bloco, permitindo 
assim que a primeira-ministra Theresa May a denuncie formalmente o Tratado da União 
Europeia e inicie as negociações. 
Referendo para a saída da Ingleaterra da União europeu 
Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (2016) 
Escolha Votos % 
Saída 17 410 742 51,8% 
Permanência 16 141 241 48,2% 
Votos válidos 32 688 054 - 
Anulados ou brancos 25 380 - 
Total de votos 
 
100,00 
Eleitores registados e comparecimento (%) 46 499 537[21] 72,1 
Votos pelo Sim Sim (%) Votos pelo não Não (%) 
Participação(%) 
17 378 581 67,2 8 470 073 32,8 64,5 
Os Prós e os Contras 
De um lado estão os pró-saída, que acham que o Reino Unido perde soberania estando 
submetido às regras do bloco econômico, com poucas compensações. De outro, os que 
acreditam que a aliança com os países vizinhos torna a região mais poderosa. 
Os que querem um Reino Unido livre têm enquadrado o debate em termos de soberania, 
controle das fronteiras e, especialmente, imigração. Já os que defendem a permanência 
na Europa acusam os políticos anti-UE de alarmismo. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_Charles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wembley-Tor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_1966
https://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_1966
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%ADda_do_Reino_Unido_da_Uni%C3%A3o_Europeia#cite_note-9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento_do_Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Theresa_May
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_da_Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_da_Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%ADda_do_Reino_Unido_da_Uni%C3%A3o_Europeia#cite_note-21
 
Os principais argumentos a favor e contra o Brexit são: 
A Favor Contra Ref. 
 Economia de 12 Bilhões e 900 Mil de 
libras, que é a contribuição anual dos 
países membros 
 Maior liberdade para negociar novos 
acordos com o bloco e autonomia para 
negociar com outros blocos e países 
 Imigrantes europeus custam caro e 
dificultam a chegada de outros 
estrangeiros que poderiam contribuir 
com a economia 
 Dentro ou fora do bloco, este 
custo é necessário para ter 
acesso ao livre mercado 
europeu 
 Vantagem de ter acesso ao livre 
mercado europeu 
 Imigração não vai diminuir 
[27]
 
Consequências previstas 
Segundo nota do G20, a mudança poderia causar uma "quebra na economia mundial". 
Apesar disso, o ministro alemão de finanças, Wolfgang Schäuble, informou que ainda 
não é hora de falar em crise económica mundial porque os dados econômicos estão 
melhores que as previsões. 
Uma semana antes da votação, as Bolsas da Europa tiveram forte queda. Conforme o 
economista sênior da KBC, Koen De Leus, "As preocupações com a saída Grã-
Bretanha da UE estão elevando o índice de volatilidade e particularmente afetando o 
setor financeiro. A volatilidade alta deve durar até pelo menos o referendo." 
Ignazio Visco, membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE) e 
presidente do Banco Central italiano, em entrevista dada no dia 18 de junho, informou 
que os Bancos centrais estão prontos para intervir em caso de saída. Ele apontou que o 
risco de saída do Reino Unido é o mais temido entre as autoridades monetárias, 
indicando os desdobramentos já percetíveis nos mercados de câmbio e bonds. 
Logo após os resultados do referendo serem conhecidos houve uma grande indefinição 
nos mercados financeiros mundiais, com grandes quedas nas bolsas de todo o mundo. A 
nível político, alguns conservadores apelaram à saída de David Cameron do cargo de 
primeiro-ministro e à substituição por Boris Johnson. 
Em outros países, eurocéticos procuraram capitalizar politicamente o resultado. Em 
França, Marine Le Pen veio defender a realização de um referendo equivalente. Alguns 
partidos neerlandeses defendem o mesmo. Em Portugal, os partidos que fornecem apoio 
parlamentar ao Governo em funções, nomeadamente o Bloco de Esquerda, defenderam 
a realização de um referendo equivalente ao Brexit caso a União Europeia não pare 
imediatamente com as políticas de austeridade exigidas a Portugal e as constantes 
ameaças de sanções. Também na Espanha alguns partidos com representação na Câmara 
dos Deputados defenderam a realização de um referendo pelos mesmos motivos que os 
portugueses. Ainda que sem fontes que confirmem isso, o certo é que a União Europeia 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Libra_esterlina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%ADda_do_Reino_Unido_da_Uni%C3%A3o_Europeia#cite_note-27
https://pt.wikipedia.org/wiki/G20
https://pt.wikipedia.org/wiki/Boris_Johnson
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marine_Le_Pen
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_de_Esquerda_%28Portugal%29
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha
acabou por decidir não aplicar quaisquer sanções a Portugal e a Espanha, sanções essas 
que foram a votos na Comissão Europeia e acabaram recebendo 4 votos a favor por 
parte da Alemanha, Letônia, Finlândia e Suécia e 23 votos contra dos restantes países da 
União Europeia. 
Dias após a aprovação do Brexit, a Escócia indicou que gostaria de realizar um novo 
referendo para deixar o Reino Unido. Na Irlanda do Norte, um movimento também 
existe para abandonar Londres. 
 
Referencias: 
Livro-Introdução às Relações Internacionais Autor-Georg Sørensen e Robert 
Houghwout Jackson 
Livro-A União Europeia – 2014 Cristina Soreanu Pecequilo 
 
Site www.Planalto.org.br 
 
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/mecanismos-inter-regionais/3673-
forum-de-dialogo-india-brasil-e-africa-do-sul-ibas 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Europeia_de_Livre_Com%
C3%A9rcio 
 
https://europa.eu/european-union/about-eu/eu-in-brief_pt 
http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul 
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/03/1870738-reino-unido-oficializa-o-inicio-
de-sua-saida-da-uniao-europeia.shtml 
http://brasilescola.uol.com.br/historiag/brexit-ou-saida-inglaterra-uniao-europeia.htm 
http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/saida-inglaterra-uniao-europeia.htm 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Cristina+Soreanu+Pecequilo&search-alias=books
http://www.planalto.org.br/
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/mecanismos-inter-regionais/3673-forum-de-dialogo-india-brasil-e-africa-do-sul-ibas
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/mecanismos-inter-regionais/3673-forum-de-dialogo-india-brasil-e-africa-do-sul-ibas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Europeia_de_Livre_Com%C3%A9rcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Europeia_de_Livre_Com%C3%A9rcio
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/03/1870738-reino-unido-oficializa-o-inicio-de-sua-saida-da-uniao-europeia.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/03/1870738-reino-unido-oficializa-o-inicio-de-sua-saida-da-uniao-europeia.shtml
http://brasilescola.uol.com.br/historiag/brexit-ou-saida-inglaterra-uniao-europeia.htm

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