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UNIDADE II - Planejamento estratégico e orçamentário

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Prévia do material em texto

Planejamento 
Orçamentário e 
Empresarial
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Esp. Maria do Socorro de Souza
Revisão Textual:
Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco
Planejamento estratégico e orçamentário
• Introdução
• Planejamento Estratégico
• Planejamento Orçamentário
 · Conceituar planejamento orçamentário, apresentar sua importância 
e relação com o planejamento estratégico.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Caro(a) aluno(a),
Nesta Unidade estudaremos um pouco mais sobre a importância do 
planejamento estratégico e orçamentário para as organizações, sejam 
públicas ou privadas.
Então, procure ler, com atenção, o conteúdo disponibilizado e o Material 
complementar. Não se esqueça: a leitura é um momento oportuno para 
formular suas dúvidas; por isso, não deixe de registrá-las e transmiti-las ao 
professor-tutor.
Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra em um ambiente mais 
interativo possível, na pasta de atividades você também encontrará a Avaliação, 
a Atividade Reflexiva e a Videoaula. Cada material disponibilizado é mais um 
elemento para seu aprendizado, por isso, estude todos com atenção!
ORIENTAÇÕES
Planejamento estratégico e 
orçamentário
UNIDADE Planejamento estratégico e orçamentário
Contextualização
Em um mundo globalizado, no qual as empresas necessitam ter sua produção 
planejada de acordo com as necessidades do mercado, além de estarem preparadas 
para eventuais oportunidades de crescimento no respectivo ramo de atividade, é 
necessário que o entendimento do planejamento estratégico e orçamentário faça 
parte do processo cotidiano empresarial.
6
7
Introdução
Para iniciarmos esta Unidade, leia o seguinte trecho do artigo intitulado 
Contabilidade, planejamento estratégico orçamentário e gestão empresarial, 
que contribui para uma reflexão quanto à integração das áreas na elaboração de 
um planejamento estratégico e orçamentário:
A informação é fundamental no apoio às estratégias e processos de 
tomada de decisão, bem como no controle das operações empresariais. 
Sua utilização representa uma intervenção no processo de gestão, 
podendo, inclusive, provocar mudança organizacional, à medida que 
afeta os diversos elementos que compõem o sistema de gestão. Esse 
recurso vital da organização, quando devidamente estruturado, integra as 
funções das várias unidades da empresa, por meio dos diversos sistemas 
organizacionais (PADOVEZE, 2002).
A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como 
um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis 
já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade 
de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa 
perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma 
de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os 
gerentes das entidades em seu processo decisório (PADOVEZE, 1999).
A principal preocupação da contabilidade gerencial está relacionada com 
o fornecimento de informações aos gerentes internos, mas, para que estas 
informações sejam utilizadas de forma coerente e precisa, é necessário 
que seja desejável e útil para os indivíduos responsáveis pela organização 
e contabilidade da empresa, ou seja, os usuários. Essa metodologia deu-
se início com a Escola de Pensamento Contábil Norte-Americana em 
1887, na qual se obtinha a busca da informação contábil, visto como algo 
a atender às necessidades dos usuários (PADOVEZE, 2002). 
Na verdade, ao longo dos últimos anos o crescimento da competitividade 
vem ampliando de tal forma que as empresas estão cada vez mais 
buscando a excelência empresarial, ou seja, com a globalização e a 
concorrência externa as organizações estão tendo que se adaptarem de 
forma rápida a mudanças, principalmente no que se refere à gestão, por 
isso, é que cada vez mais estão se aperfeiçoando principalmente quanto a 
contabilidade pois, estão enxergando que as informações geradas dentro 
do sistema contábil é de suma importância nos processos contábeis, 
de gestão, como ferramentas de controle organizacional e tomada de 
decisões (PADOVEZE, 2002). 
Segundo o Ibracon (2009), “[...] a boa contabilidade é o fator 
determinante da sobrevivência e a má contabilidade, e não a economia, 
a concorrência, é o fator que determina o fracasso”. Essa frase retrata 
o que já foi refletido acima, na qual, administradores estão em busca da 
excelência empresarial. Uma das causas que predomina no fracasso de 
uma organização é não manter os registros e controles contábeis precisos 
7
UNIDADE Planejamento estratégico e orçamentário
e atualizados, sendo assim, não utilizando dentro da contabilidade, pois 
qualquer que seja a posição gerencial, a pessoa terá que planejar avaliar, 
controlar e tomar decisões utilizando-se da informação contábil.
Tendo como um pensamento mais amplo, a contabilidade também é vista 
como um “banco de dados”, na qual, registram-se as transações ocorridas 
nas organizações de forma clara, integrada, completa, por isso, é visto como 
alicerce para as decisões. Visto da importância contábil, percebe-se que o 
contador atual deve fornecer as informações e exercer o papel de controller, 
preparando relatórios para o planejamento, avaliando as atividades que a 
empresa exerce, sendo um verdadeiro consultor interno, criando estratégias 
e auxiliando nas tomadas de decisões (PADOVEZE, 2002).
A partir deste pressuposto, pode-se falar sobre planejamento, ou 
seja, planejar as ações futuras e é aí que há a junção do controller e 
o responsável pela contabilidade, trabalhando juntos para prever os 
possíveis problemas futuros, criando um diferencial importante no que 
tange a sobrevivência no mercado, pois muitas empresas (principalmente 
pequenas empresas), trabalham tentando resolver os problemas quando 
aparecem e não procuram prevê-los, com a realização de um planejamento 
a longo prazo
(Fonte: http://goo.gl/Twxz2Y, grifos do autor).
Importante!
Agora que você já entendeu a importância da integração das áreas no processo de 
planejamento estratégico e orçamentário, vamos iniciar o estudo teórico desta Unidade?
Importante!
Planejamento Estratégico 
O planejamento estratégico tem como premissa a formulação de objetivos e 
metas a longo prazo, os quais a empresa deseja alcançar em um determinado 
período, geralmente traduzido em anos. 
Para que essas metas e objetivos sejam alcançados, na elaboração do planejamento 
estratégico a empresa deve prever o estudo do ambiente: 
 · Interno: capacidade financeira, produtiva e humana; 
 · Externo: condições de mercado, tais como economia, oferta e demanda 
de produtos e serviços oferecidos por uma empresa.
Mediante a esse processo, a organização deve elaborar planos de ação que 
estejam dentro dos objetivos descritos, de acordo com a visão e missão estabelecidas 
e sempre levando em consideração o estudo do ambiente interno e externo que 
possa favorecer ou prejudicar o desempenho da organização. 
8
9
Welsch (1983) elaborou uma hierarquia de objetivos, a qual nos proporciona a 
compreensão do processo de planejamento estratégico:
 · Objetivos gerais: estão relacionados aos objetivos econômicos, clientes, 
empregados e proprietários;
 · Objetivos específicos: participam desses objetivos as linhas de 
produtos; linhas de serviços; áreas geográficas; participação de mercado; 
administração de capital; retorno sobre investimento e margem de lucro;
 · Estratégia: é a etapa na qual é determinada de que forma as ações 
contribuirão para que os objetivos gerais e específicos sejam alcançados;
 · Planejamento detalhado: corresponde às decisões específicas à 
implantação de estratégias, políticas e projetos;
 · Planos formais de resultado: faz parte dessa etapa a elaboração do 
plano de resultado a longo e a curto prazo.
Quanto à elaboração dos planos de ação, deve-se considerar o processo 
orçamentário que visa a representação financeira necessária para que o 
planejamento estratégico seja realizadode acordo com o que foi planejado. Assim, 
o orçamento empresarial é um instrumento necessário e integra o planejamento 
estratégico da empresa.
Para um melhor entendimento, pode-se relacionar as etapas inerentes ao 
planejamento estratégico e orçamentário de acordo com a seguinte Figura:
 
Planejamento
Estratégico
Estabelecimento
de metas
Ações a Serem
Executadas
Recursos
Consumidos
Recursos
Esperados
Orçamento
Empresarial
Controle
Análise
Figura 1
Fonte: Correia Neto (2011).
Percebe-se que após a realização de todas as etapas que envolvem o 
planejamento estratégico, são incluídas as fases relacionadas ao processo de 
orçamento empresarial. Dessa forma, justifica-se a integração entre os dois 
processos que, obrigatoriamente, deverão ser concebidos e acompanhados 
periodicamente pela organização.
9
UNIDADE Planejamento estratégico e orçamentário
Planejamento Orçamentário
Lunkes (2007) define orçamento como um plano dos processos operacionais para 
um determinado período. É uma forma representativa dos objetivos econômico-
financeiros a serem atingidos pela organização.
Por sua vez, Moreira (1989) conceitua orçamento da seguinte forma:
Um conjunto de planos e políticas que, formalmente estabelecidos e 
expressos em resultados financeiros, permite à administração conhecer, 
a priori, os resultados operacionais da empresa e, em seguida, executar 
os acompanhamentos necessários para que esses resultados sejam 
alcançados e os possíveis desvios sejam analisados, avaliados e corrigidos. 
Em termos gerais, pode-se concluir que o orçamento empresarial contribui para:
 · Prever e determinar prováveis resultados econômico-financeiros da 
atividade empresarial;
 · Estabelecer as necessidades futuras da organização e as fontes de recursos 
financeiros necessários;
 · Acompanhar a execução do plano orçamentário por meio da comparação 
e análise das operações previstas, orçadas e realizadas;
 · Acompanhar, se necessário, os desvios das operações e ajustá-los com a 
finalidade de garantir os resultados planejados.
Agora que você já sabe a importância e a integração do planejamento estratégico 
com o planejamento orçamentário, pode surgir uma dúvida: o que devo levar em 
consideração na elaboração do planejamento orçamentário?
Vamos acompanhar as premissas que envolvem esse processo?
Elaboração do Planejamento Orçamentário
Para Lunkes (2007) no processo orçamentário deve-se levar em consideração 
os planos detalhados e os objetivos relacionados ao lucro, à previsão de despesas, 
às políticas econômicas vigentes e à definição de responsabilidades para cada 
supervisor envolvido no processo de orçamento. 
Frezatti (2009) orienta que, para a elaboração do orçamento, deve-se prever:
 · Cenário econômico e financeiro;
 · Plano de marketing;
 · Plano de suprimentos, produção e estocagem;
 · Plano de investimentos no ativo permanente;
 · Plano de recursos humanos; e
 · Plano financeiro.
10
11
Assim, para Frezatti (2009) as seguintes premissas devem ser consideradas 
dentro dos planos acima apresentados:
O cenário deve considerar os pontos fortes e fracos da empresa, aspectos que 
podem ser identificados pela matriz que mede as Forças, Oportunidades, Fraquezas 
e Ameaças (Fofa) no ambiente interno e externo da empresa.
Quadro 1 – Exemplo de matriz Fofa
Ambiente 
interno
Pontos fortes (forças)
 · Recursos financeiros abundantes;
 · Marcas bem conhecidas;
 · Habilidades tecnológicas; 
 · Custos mais baixos;
 · Boa experiência em distribuição;
 · Tecnologia própria;
 · Economia de escala;
 · Comprometimento com os colaboradores;
 · Excelente equipe.
Pontos fracos (deficiências)
 · Falta de direção estratégica;
 · Altos custos;
 · Instalações obsoletas;
 · Poucos gastos em pesquisa e desenvolvimento;
 · Imagem da marca fraca no mercado;
 · Linha de produtos estreita;
 · Distribuição limitada;
 · Equipe mal treinada;
 · Produtos desatualizados.
Ambiente 
externo
Oportunidades 
 · Novos mercados potenciais;
 · Queda de barreiras comerciais internacionais;
 · Mudanças demográficas; 
 · Novas tecnologias; 
 · Desregulamentação ou regulamentação.
Ameaças
 · Nova concorrência – qual e onde?;
 · Crescimento lento do mercado;
 · Novas regulamentações;
 · Introdução de novos substitutos – quais?;
 · Novas estratégias poderosas das empresas concorrentes.
Fonte: adaptado de Frezatti (2009).
O plano de marketing: Deve ser concebido considerando as atividades relacionadas à área comercial da empresa, 
levando-se em consideração quais serão as ações relacionadas às vendas dentro do período 
que engloba o planejamento. Pode-se considerar como ações do plano de marketing o 
volume de vendas por período, área, preço etc., tais quais as políticas de descontos, prazos, 
gastos em comunicação e despesas comerciais previstas (FREZZATTI, 2009).
O plano de 
suprimento, produção 
e estocagem:
Deve levar em consideração o volume de estoque acabado, os produtos em processo 
de fabricação, a matéria-prima e a quantidade de mão de obra necessária para a 
produção projetada.
O plano de 
investimentos no 
ativo permanente:
Deve apresentar o retorno do investimento esperado no ativo permanente da 
empresa. Por exemplo, a organização pode orçar a compra de uma nova máquina 
que permita o aumento da produção, perfazendo, dessa forma, um retorno e lucro 
maior no período planejado.
O plano de recursos: Deve prever toda a estrutura de recursos humanos da empresa, considerando o 
número de funcionários, a remuneração, o treinamento e possíveis admissões, caso 
seja necessário para que se alcance a produção esperada de acordo com o projetado 
na área de marketing.
Finalmente, o plano financeiro envolve a projeção da demonstração de 
resultados, do balanço patrimonial e do fluxo de caixa, levando-se em consideração 
os retornos esperados e definidos nos planos que envolvem o planejamento 
estratégico e orçamentário da empresa. 
11
UNIDADE Planejamento estratégico e orçamentário
Assim, Sanvicente e Santos (2012) relacionam alguns aspectos que devem ser 
considerados na elaboração de um orçamento:
• Por meio de seus recursos humanos e financeiros, a empresa deve manter o 
controle da informação e coleta de dados, os quais permitem uma análise do 
ambiente interno e externo para elaborarem o planejamento estratégico;
• A elaboração da previsão de vendas deve ser considerada como ponto de 
partida para a elaboração do orçamento da organização;
• O controle de dados e informações é papel a ser desempenhado pela 
contabilidade;
• As responsabilidades referentes a cada gestor participante do processo de 
planejamento estratégico e orçamentário devem se dar de forma clara, objetiva 
e documentada.
É importante lembrar que o orçamento envolve dados quantitativos relacionados 
a resultados passados, que podem ser analisados de acordo com os demonstrativos 
financeiros e contábeis da empresa. Partindo dessa análise, torna-se possível quantificar 
mudanças futuras em termos financeiros e econômicos das atividades da empresa.
Para que esses dados sejam transformados em informações eficientes, é 
essencial que a organização reconheça a necessidade de se ter um sistema de 
informação orçamentária. 
De acordo com Sanvicente e Santos (2012), “[...] o sistema de orçamentos é um 
plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais de uma empresa”.
Para Hoji (2009) o sistema de orçamentos permite a mensuração e avaliação 
de projeções, desempenhos econômicos e financeiros, contribuindo, dessa forma, 
como um instrumento de planejamento e controle.
Estabelecidas as diretrizes para a elaboração de um planejamento orçamentário 
e exposto o reconhecimento da utilização do sistema de orçamentos, passaremos a 
entender qual é a finalidade e a importância do planejamento orçamentário.
Além de premissa básica para a realização do planejamento estratégico, o 
planejamento orçamentário contribui para a organização com os seguintes objetivos:
• Criar uma disciplina de planejamento financeiro;
• Planejar entradase saídas de caixa;
• Verificar excedentes de caixa e a destinação desses;
• Estabelecer limites máximos de desembolso por conta orçamentária ou centro 
de responsabilidade;
• Permitir tomada de decisão;
• Elaborar análises sobre os resultados financeiros realizados;
• Comparar os resultados realizados com os projetados;
• Comunicar resultados financeiros projetados e alcançados.
Como é possível aplicar os conceitos de planejamento orçamentário na vida pessoal?
Ex
pl
or
12
13
Controle do Planejamento Orçamentário
Após a elaboração dos quadros orçamentários, para Sanvicente e Santos 
(2012) é premissa o seu controle e acompanhamento.
Esses autores indicam que a estruturação do planejamento e do controle 
orçamentário deve ser de acordo com os centros de responsabilidades 
identificáveis na empresa. Tal controle permite o acompanhamento das 
atividades efetivamente realizadas e a identificação de possíveis desvios, 
oferecendo, dessa forma, certas vantagens.
Vantagens do Planejamento Orçamentário
Para Sanvicente e Santos (2012) a elaboração de qualquer tipo de planejamento 
em um sistema orçamentário oferece vantagens e limitações. Entre as vantagens 
e desvantagens elencadas pelos autores, as que possuem maior relevância para a 
organização são as seguintes:
Vantagens:
 · A sistematização do processo de planejamento e controle permite a fixação de 
objetivos e políticas para a empresa e suas unidades, permitindo, assim, o hábito 
do exame prévio dos fatores antes de tomadas de decisão. Concomitante a 
esse fato, soma-se a participação efetiva da administração da organização, no 
sentido de avaliar e analisar efeitos eventualmente causados pelo surgimento 
de novas condições externas;
 · As decisões financeiras poderão ser tomadas com maior acerto, uma vez que 
a empresa tem projetado seus resultados econômicos e financeiros;
 · A administração dos recursos ocorre de forma eficiente e eficaz e quando 
necessário, ajusta-se tais recursos nas atividades prioritárias, a fim de que 
sejam alcançados os objetivos da empresa.
Limitações:
 · O custo de implantação e manutenção de um sistema orçamentário comumente 
não é possível em todas as empresas;
 · Os planejamentos baseiam-se em estimativas, havendo, portanto, incerteza em 
relação aos resultados previstos;
 · O planejamento deve ser objeto de constante revisão, exigindo bastante esforço 
por parte dos gestores e dos centros de responsabilidade;
 · Os atrasos na emissão de dados realizados prejudicam significativamente a 
implementação de ajustes em tempo hábil;
 · As dificuldades de implementação de ajustes geram desconfianças em relação 
aos resultados projetados;
 · Quando existe alta volatilidade das variáveis econômicas e financeiras, os 
resultados projetados sofrem fortes distorções.
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UNIDADE Planejamento estratégico e orçamentário
Material Complementar:
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Orçamento na administração de empresas:
SANVICENTE, Z. S.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de 
empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. cap. 1.
14
15
Referências
CARDOSO, R. Orçamento empresarial: aprender fazendo. 2. ed. São Paulo: 
Atlas, 2014.
CORREIA NETO, J. F. Planejamento e controle orçamentário. São Paulo: 
Elsevier, 2011.
FREZATTI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 5. ed. 
Sã o Paulo: Atlas, 2009.
LUNKES, R. J. Manual de orçamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MOREIRA, J. C. Orçamento empresarial: manual de elaboração. 4. ed. São 
Paulo: Atlas, 1989. 
SANVICENTE, Z. S.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de 
empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
WELSCH, G. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1983.
15

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