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S o l u ç ã o d e e q u a ç õ e s t r a n s c e n d e n t e s e p o l i n o m i a i s A N Á L I S E N U M É R I C A Tópicos abordados: Métodos numéricos para resolução de equações: Método do intervalo (bissecção); Método da falsa posição. P R O F E S S O R M E S S A L A R E I S Algoritmos dos métodos 1. S o l u ç õ e s d e e q u a ç õ e s Métodos numéricos para resolução de equações da forma f(x) = 0; Resolver a equação f(x) = 0 consiste em determinar a solução (ou soluções) c tal que f( c ) = 0; Métodos iterativos são desenvolvidos para determinar aproximadamente essa solução real c; R a í z e s r e a i s – g r á f i c o As raízes reais são os valores de x para os quais y é nulo, ou seja, a interseção do gráfico com o eixo x. x y 2. 3. M e t o d o i t e r a t i v o na solução de equações Dada a função contínua, f(x) num intervalo I determinar uma raiz α ∈ I da equação f(x)=0 com precisão escolhida. A partir de um valor inicial ou de um intervalo, iterações sucessivas são realizadas até que a diferença entre duas “candidatas” a raiz tenha diferença menor que a precisão determinada. Equação f(x) = 0 Valor inicial xo e tolerância e; Fórmula de recorrência que gera x1, x2,..xk; Critério de parada (xi+1- xi e); f(xk) 0. 4. T e o r e m a d e B o l z a n o Considere um intervalo (a,b) do domínio da função f(x). Se f(a).f(b) > 0, existe um número par de raízes reais no intervalo (a,b); Se f(a).f(b) < 0, existe um número ímpar de raízes reais no intervalo (a,b). x y a b f(a) f(b) 5. M é t o d o d e b i s s e c ç ã o O Método da Bisseção determina uma raiz x de uma função f(x) num intervalo [xa,xb] R onde f(xa)*f(xb)<0. A ideia é diminuir o intervalo através de repetidas divisões ao meio do intervalo [xa,xb] , de tal forma que o valor de x tenda ao valor de x , ou seja, que a raiz a b c xa xb e que f(c) seja aproximadamente nula dentro de uma certa tolerância e. y xa xb x a f(x ) f(xb) xm1 xm2 xm3 c A N Á L I S E G R Á F I C A 6. E x e r c í c i o s 1. Seja a função f(x) = x2 – 3. Determinar a raiz positiva com tolerância de 0,1. SOLUÇÃO: Equação: x2 – 3 = 0; f(0) = -3 e f( 2) = 1. Existe uma raiz real em [0,2]; Xm = (0+2)/2 = 1 f(1) = -2 f(1).f(2) < 0. Então a raiz está no intervalo [1,2] Xm = (1+2)/2 = 1,5 (1,5 – 1 = 0,5 > 0,1) K A B F(a) F(b) Xk F(Xk) 0 1 2 -2 1 1,5 -0,75 1 1,5 2 -0,75 1 1,75 0,0625 2 1,5 1,75 -0,75 0,0625 1,625 -0,3594 3 1,625 1,75 -0,3594 0,0625 1,6875 -0,1523 4 1,6875 1,75 -0,1523 0,0625 1,7187 -0,046 5 1,7187 1,75 -0,046 0,0625 1,7343 0,0077 K A B F(a) F(b) Xk F(Xk) 0 1 2 -1 2 1,5 -0,25 1 1,5 2 -0,25 1 1,75 0,3125 2 1,5 1,75 -0,25 0,3125 1,625 0,0156 3 1,5 1,625 -0,25 0,0156 1,5625 -0,1211 4 1,5625 1,625 -0,1211 0,0156 1,5937 -0,0538 5 1,5937 1,625 -0,0538 0,0156 1,6093 -0,0194 6 1,6093 1,625 -0,0194 0,0156 1,6171 -0,0020 6. E x e r c í c i o s 1. Seja a função f(x) = x2 – 3. Determinar a raiz positiva com tolerância de 0,1. CONTINUAÇÃO: f(1,5) = -0,75 f(1,5).f(2) < 0. Então a raiz está no intervalo [1,5;2] Xm = (1,5+2)/2 = 1,75 (1,75 – 1,5 = 0,25>0,1); f(1,75) = 0,0625 f(1,5).f(1,75)< 0. Então a raiz está no intervalo [1,5;1,75] Xm = (1,5+1,75)/2 = 1,625 (1,75 – 1,625 = 0,125>0,1); f(1,625) = -0,360 f(1,625).f(1,75)< 0. Raiz está no intervalo [1,625;1,75] Xm = (1,625+1,75)/2 = 1,6875 (1,75 – 1,625 = 0,125>0,01); 6. E x e r c í c i o s 1. Seja a função f(x) = x2 – 3. Determinar a raiz positiva com tolerância de 0,1. CONTINUAÇÃO: f(1,6875) = -0,1523 f(1,69).f(1,75) < 0. Então a raiz está no intervalo [1,69;1,75] Xm = (1,69+1,75)/2 = 1,72 (1,72 – 1,69 = 0,03 < 0,1); Raiz aproximada é 1,72. 6. E x e r c í c i o s = 𝑒𝑥 − 3𝑥 localizada no intervalo [0; 1], com erro de 0,01 . 2. Determine a raiz da função 𝑓 𝑥 SOLUÇÃO: f(0) = 1 e f(1) = -0,28172. Assim, f(0). f(1) < 0 Xm = (0 + 1)/2 = 0,5 f(0,5) = 0,14872 f(0,5).f(1) < 0. Então a raiz está no intervalo [0,5;1] Xm = (0,5+1)/2 = 0,75 (0,75 – 0,5 = 0,25 > 0,01); f(0,75) = - 0,13300 f(0,5).f(0,75) < 0. Então a raiz está no intervalo [0,5;0,75] Xm = (0,5+0,75)/2 = 0,625 (0,75 – 0,625 = 0,125 > 0,01); f(0,625) = -0,00675. 6. E x e r c í c i o s = 𝑒𝑥 − 3𝑥 localizada no intervalo [0; 1], com erro de 0,01 . 2. Determine a raiz da função 𝑓 𝑥 CONTINUAÇÃO : f(0,5).f(0,625) < 0. Raiz está no intervalo [0,5;0,625] xm = (0,5 + 0,625)/2 = 0,5625 (0,625 – 0,5625 = 0,0625 >0,01) f(0,5625) = 0,06755 f(0,5625).f(0,625) < 0. Raiz está no intervalo [0,5625;0,625] xm = (0,5625+0,625)/2 = 0,59375 (0,59375 – 0,5625 = 0,03125 > 0,01); f(0,59375) = 0,02952 f(0,59375).f(0,625) < 0. Raiz está no intervalo [0,59375;0,625] Xm = (0,59375+0,625)/2 = 0,61 (0,61 – 0,60 = 0,01) 6. E x e r c í c i o s Início (ALGORITMO BISSEÇÃO) Faça xm = (xa + xb)/2 Se f(xa).f(xm) < 0 então xb xm Senão xa xm Fim se Até que f(xm) < tolerância Fim 7. M é t o d o d a f a l s a A estimativa do zero da função Y=f(X) é feita a partir da reta secante que une os pares extremos (a,f(a)) e (b,f(b)) do intervalo analisado; O ponto em que essa reta secante intercepta o eixo das abscissas corresponde à estimativa do zero da função; Se o valor estimado não atender à tolerância estabelecida para o problema redefine-se o intervalo de estudo, repetindo-se a estratégia até que a tolerância seja verificada. x p o s i ç ã o (das cordas) y a b f(a) f(b) raiz estimativa A N Á L I S E G R Á F I C A 8. F ó r m u l a d e R e c o r r ê n c i a Equação da reta: Na interseção y = 0 b a y f (b) f (b) f (a) .(x b) x a. f (b) b. f (a) f (b) f (a) b a 0 f (b) f (b) f (a) .(x b) x a. f (b) b. f (a) f (b) f (a) 8. F ó r m u l a d e R e c o r r ê n c i a K a b F(a) F(b) xk F(xk) 0 1 2 -2 1 1,6667 -0,2223 1 1,6667 2 -0,2223 1 1,7273 -0,0164 2 1,7273 2 -0,0164 1 x a. f (b) b. f (a) f (b) f (a) 8. F ó r m u l a d e R e c o r r ê n c i a K a b F(a) F(b) xk F(xk) 0 1 2 -1 1 1,5 -0,25 1 1,5 2 -0,25 1 1,6 -0,04 2 1,6 2 -0,04 1 1,6153 -0,0061 3 1,6153 2 -0,0061 1 1,6176 -0,0009 x a. f (b) b. f (a) f (b) f (a) 9. F ó r m u l a K a b F(a) F(b) xk F(xk) 0 1 2 -1 1 1,5 -0,25 1 1,5 2 -0,25 1 1,6 -0,04 2 1,6 2 -0,04 1 1,6153 -0,0061 3 1,6153 2 -0,0061 1 1,6176 -0,0009 9. E x e r c í c i o s Início (ALGORITMO FALSA POSIÇÃO) Faça Se f(a).f(xe) < 0 então b xe Senão a xe Fim se Até que f(xe) < tolerância Fim 𝑥𝑒 = 𝑎. 𝑓(𝑏) − 𝑏. 𝑓(𝑎) 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎) 9. E x e r c í c i o s
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