Shunt Portossistêmico.Final

Prévia do material em texto

SHUNT PORTOSSISTÊMICO
O Fígado
Possui grande importância devido 
ao seu grande número de funções 
vitais. Uma delas é captar, 
transformar e eliminar substâncias 
tóxicas através da bile.
O fígado situa-se na parte torácica 
do abdome, imediatamente atrás 
do diafragma. Sua maior parte se 
posiciona à direita do plano 
mediano; No animal vivo, o fígado se 
adapta ao formato dos órgãos 
adjacentes.
Veia Porta
A veia porta é formada a partir da união 
das veias mesentérica cranial, mesentérica 
caudal, gastroesplênica e, nos cães, também 
pela veia gastroduodenal.. Ela drena o 
sangue do trato digestório, pâncreas e 
baço, em direção ao fígado, onde esse 
sangue deve ser filtrado antes de seguir 
para a circulação sistêmica. 
Andressa Nemoto Kanasiro
Jessica Marcelle do Carmo
Leticia Santos Sobrinho
Samara da Silva Espindula Oliveira
Mas afinal, o que é o Shunt 
Portossistêmico?
Também chamado de Desvio 
Portossistêmico (DPS), é uma anomalia 
que afeta um ou múltiplos vasos. Essa 
alteração faz com que o sangue, que 
deveria ser drenado pela veia porta até 
o fígado, sofra um desvio e siga para a 
corrente sanguínea.. Esse sangue não 
filtrado chega à circulação sistêmica 
repleta de impurezas e toxinas, 
causando uma série de danos ao 
organismo.
Classificação 
Adquirido - desvio que ocorre de 
forma secundária à alterações 
hepáticas, como cirrose e hepatite.
Congênito - alteração que ocorre 
durante o desenvolvimento 
embrionário do feto e é mais descrito 
em cães do que em gatos. Pode ser 
dividido ainda em: Intra-hepático e 
Extra-hepático.
Desvio Intra-Hepático (DIH)
De acordo com a sua localização 
anatômica: DIH à esquerda, central ou à 
direita do fígado.
Acomete mais os cães de raças grandes.
Desvio Extra-Hepático
Localizado em uma posição caudal ao 
fígado.
Acomete mais os cães de raças pequenas.
Como Identificar???
Sinais Clínicos:
❖ Relacionados ao funcionamento anormal do fígado: Anorexia, Perda de Peso, 
Vômito, Diarréia, Melena;
❖ Relacionados à encefalopatia hepática: Depressão, Letargia, Ataxia 
(perda de coordenação motora), Estupor (estado de inconsciência) 
Salivação Excessiva e Cegueira;
❖ Além de Retardado no Crescimento, Polidipsia (sede excessiva), 
Poliúria (urina em excesso), Hematúria e Urolitíase (cálculo renal);
❖ Pode ocorrer Convulsões e Coma;
❖ Pacientes jovens com recuperação prolongada após anestesia ou 
tranquilização, podem ser considerados suspeitos.
melena hematúria
Diagnóstico
➢ Em geral, pode ser diagnosticado através de testes laboratoriais, exames clínico e por imagem; além de uma anamnese detalhada;
➢ Algumas evidências podem ser indicativas, como baixos níveis séricos de albumina, hipoglicemia, hipocolesterolemia, presença de 
urólitos, etc..;
➢ O diagnóstico definitivo é feito por portografia contrastada e identificação do desvio através de cintilografia hepática nuclear ou 
laparotomia exploratória.
Tratamento
❏ O tratamento cirúrgico para a correção da anomalia vascular é o tratamento definitivo mais indicado para resolução dos sinais 
clínicos e aumento da sobrevida. Incluem técnicas com fio de seda, banda de celofane, ameroide constrictor, etc.
❏ O tratamento médico visa identificar e reduzir os fatores que levam a deterioração cerebral, através de dietas específicas e 
antibioticoterapia.
❏ O tratamento medicamentoso é apenas paliativo, aliviando os sinais clínicos.
ameroide constrictor