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METABOLISMO CARBOIDRATOS 2017 2

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Noções de metabolismo 
Metabolismo dos Carboidratos
Profª Vanessa Guimarães
Princípios Gerais do Metabolismo
Metabolismo celular 
 Síntese e degradação de biomoléculas para obtenção de 
energia que ocorre dentro das células 
Biomoléculas energéticas 
 Carboidratos, Lipídeos e Proteínas 
 alimentos 
 reservas orgânicas 
 Vias catabólicas ou de degradação 
 Vias anabólicas ou de síntese
CARBOIDRATOS LIPÍDEOS PROTEÍNAS
MONOSSACARÍDEOS ÁCIDOS GRAXOS GLICEROL AMINOÁCIDOS
PIRUVATO
CICLO DE KREBS 
RESPIRAÇÃO CELULAR
O2 
ATP 
CO2
AS TRÊS FASES DO METABOLISMO
Acetil CoA
Fonte de energia 
A célula precisa de energia para realizar suas diversas funções 
 ADP + ÍON FOSFATO + COMBUSTÍVEL → ATP + RESÍDUO COMBUSTÍVEL 
 
 
 GLICOSE 
 
 
Metabolismo dos Carboidratos
Concentração de açúcar no sangue 
A glicose é o monossacarídeo mais importantes encontrado 
no sangue e nos fluidos dos tecidos 
Frutose e a galactose são convertidas em glicose no fígado.
 A concentração de glicose é maior no sangue do que no 
interior da célula, porque é uma molécula hidrofílica que tem 
dificuldade para atravessar a 
 membrana celular que é 
 hidrofóbica.
Então como a 
glicose entra na 
célula? 
Concentração de açúcar no sangue.
Metabolismo dos Carboidratos
 Glicólise 
Ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa 
Glicogênese 
Glicogenólise 
Rota da hexose 
Gliconeogênese
GLICÓLISE
 Quebra da glicose 
 2 moléculas de ATP +2 moléculas de piruvato +NADH + H
Metabolismo aeróbio
Metabolismo anaeróbio
Ocorre sob condições anaeróbias no citoplasma. 
(ex: hemácias, situações de extremo esforço) 
O piruvato forma lactato e etanol
PIRUVATO
LACTATO 
Eritrócitos 
Músculo esquelético 
Tecidos anóxicos 
Lactato-desidrogenase
NADH + H
NAD+
ACIDOSE LÁTICA
Infarto do miocárido 
Embolia Pulmonar 
Hemorragia 
Paciente em choque
GLICOGÊNESE
É a formação de glicogênio a partir da glicose 
Processo ocorre principalmente no fígado e músculo 
O glicogênio hepático e muscular é consumido totalmente cerca 
de 12 a 24 hs depois da última refeição
GLICOGENÓLISE
A 1ª reação que envolve a hexocinase ou glicocinase não é 
reversível 
O músculo não tem a enzima glicose-6-fosfatase, portanto o 
glicogênio não serve de fonte de glicose. 
A cAMP ativa várias enzimas para converter glicogênio em 
glicose no fígado e no músculo.
Glicose-6-fosfatase
GLICONEOGÊNESE
Importante para garantir o fornecimento contínuo de glicose 
para o nosso organismo, em casos de jejum prolongado 
evitando uma hipoglicemia severa que pode conduzir a 
disfunção cerebral, coma e morte. 
Formação de glicose a partir de substâncias que não são 
carboidratos como aminoácidos, lactato e glicerol. 
Ocorre principalmente no fígado. 
É um processo aumentado em dietas ricas em proteínas e 
diminuída em dieta ricas em carboidratos.
Gliconeogênese
Ciclo de Cori
• Para que o ácido láctico seja utilizado como energia deve ser 
transformado em ácido pirúvico
Rota da Hexose
Note que ATP não é 
gerado nessa 
sequência
•Tec. Adiposo, Tec. Hepático (citosol) 
• Importante via nas hemácias 
glutationa antioxidase 
Síntese de ácidos graxos 
Síntese de esteróides 
Hormônios Envolvidos na Regulação de 
Açúcar do Sangue
A atividade hepática é controlada pelos hormônios insulina, 
epinefrina e o glucagon.
Eu desempenho uma 
função vital no controle 
do nível normal de 
açúcar no sangue
Insulina: é um hormônio produzido no pâncreas
1. Ajuda no transporte da glicose através das membranas 
das células. 
2. Acelera a oxidação da glicose. 
3. Aumenta a transformação da glicose para glicogênio 
(glicogênese) nos músculos e também no fígado. 
4. Deprime a produção de glicose (glicogenólise) 
5. Promove a formação de gordura a partir da glicose.
Adrenalina (Epinefrina)
Produzido pela parte medular das glândulas supra-renais. 
Estimula a formação de glicose a partir do glicogênio 
no fígado (glicogenólise) e assim tem uma ação oposta a 
insulina. 
 
 em emoções fortes
Glucagon: produzido no pâncreas também
Tem função inversa a insulina.
Aumenta a 
gliconeogênese a partir 
de aminoácidos e ácido 
láctico
Aumenta os níveis de 
açúcar no sangue pela 
estimulaçao da 
glicogenólise
Diabete melito: doença do açúcar
❖ Síndrome metabólica devido elevação da glicemia 
✓ Principal causa: cegueira, amputação no adulto, falha 
renal, ataques cardíacos e AVC.
DIABETE TIPO 1 DIABETE TIPO 2
Infância ou puberdade, sintomas surgem 
rápido
Após os 35 anos, sintomas surgem 
gradualmente
Frequentemente desnutrição Obesidade
10% dos diabéticos diagnosticados 99% dos diabéticos diagnosticados
Predisposição genética moderada Predisposição genética muito forte
Destruição das células β, eliminando a 
produção de insulina. 
Resistência a insulina, incapacidade de 
produção adequada de insulina.
Cetose comum Cetose raro
Insulina plasmática baixa ou ausente Insulina alta no início da doença, baixa a 
longo prazo
Complicações cetoacidose Coma hiperosmolar
Terapia com anticoagulantes orais não é 
responsiva
Terapia com anticoagulantes orais é 
responsiva
Tratamento com insulina sempre Dieta, exercícios, hipoglicemiantes orais, 
insulina se necessário
Diabete do tipo 1 – desencadeador imunológico
❖ Diagnóstico 
Clínico: Surgimento abrupto poliúria, polidipsia e polifagia 
 Desencadeado por estresse ou doença 
 Fadiga, perda de peso e fraqueza 
Laboratorial: glicemia de jejum >126mg/dL 
 teste de anticorpos para as células β 
 teste de tolerância a glicose 
 HbA1C 
❖Alterações metabólicas: Hiperglicemia e cetoacidose 
 Hipertriacilglicerolemia 
❖ Tratamento: Insulina exógena
Diabete do tipo 2
❖ Diagnóstico 
Clínico: Gradualmente poliúria, polidipsia e polifagia (raro) 
 Resistência a insulina com disfunção das céls. β 
 Cetoacidose diabética (raro) 
Laboratorial: glicemia de jejum >126mg/dL 
 teste de tolerância a glicose 
 glicose pós prandial 
 HbA1C 
❖Alterações metabólicas: Hiperglicemia e 
 Hipertriacilglicerolemia 
❖ Tratamento: Exercícios, dieta, redução de peso, 
hoglicemiantes orais e insulina
Diabete do 
 tipo 2
Diabete do tipo 2
Diabete melito
❖Efeitos crônicos e Prevenção do diabete 
✓ Complicações macrovasculares: AVCs, Doença 
cardiovascular. 
✓ Complicações microvasculares: Retinopatia, 
nefropatia, neuropatia. 
✓ Risco diminuído: terapia nutricional, redução de peso e 
atividade física. 
✓ Outros fatores de risco: hipertensão e 
hipercolesteremia.

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