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3 - Mercado de Capitais

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SISTEMA DE ENSINO
CONHECIMENTOS 
BANCÁRIOS
Mercado de Capitais
Livro Eletrônico
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Mercado de Capitais
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Sumário
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Mercado de Capitais ....................................................................................................................... 5
O que É o Mercado de Capitais? ................................................................................................... 5
Ações ................................................................................................................................................. 7
Conceito ............................................................................................................................................ 7
Características................................................................................................................................. 8
Direitos dos Acionistas .................................................................................................................. 9
Companhias Abertas e Companhias Fechadas ....................................................................... 10
Abertura de Capital e IPO ............................................................................................................ 10
Tipos de Underwriting ..................................................................................................................13
Inplit e Split .....................................................................................................................................13
Mercado Primário e Mercado Secundário ............................................................................... 14
Funcionamento do Mercado à Vista de Ações .........................................................................16
Conceito ...........................................................................................................................................16
Negociação ......................................................................................................................................16
Formação de Preços ..................................................................................................................... 18
Liquidação ........................................................................................................................................19
Derivativos .....................................................................................................................................20
Mercado a Termo ...........................................................................................................................20
Mercado Futuro .............................................................................................................................20
Mercado de Opções ......................................................................................................................20
Modelo Black & Scholes .............................................................................................................. 22
Calculadora Black-Scholes .........................................................................................................24
Operações com Ouro ....................................................................................................................24
Cotação ............................................................................................................................................ 25
Mercado de Balcão ....................................................................................................................... 27
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Mercado de Capitais
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Conceito .......................................................................................................................................... 27
Tipos de Operações ......................................................................................................................28
Mapas Mentais .............................................................................................................................. 30
Questões de Concurso ................................................................................................................. 32
Gabarito ...........................................................................................................................................46
Gabarito Comentado .................................................................................................................... 47
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Mercado de Capitais
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Introdução
Olá, concurseiro(a) dedicado(a)! Como estão as coisas? Firme nos estudos?
Na presente aula, iremos tratar do mercado de capitais, um assunto cada vez mais recor-
rente nos concursos da área bancária. Diante da relevância e abrangência do tema, iremos 
focar nos aspectos mais importantes para sua prova.
O intuito é finalizarmos o estudo dessa aula tendo noções suficientes sobre os seguin-
tes tópicos:
• Conceito de mercado de capitais, bem como sua estrutura, instituições e agentes parti-
cipantes;
• O conceito de ações e suas principais características;
• Funcionamento do mercado à vista de ações;
• Modelo de precificação de derivativos – Black & Scholes;
• Operações com ouro;
• Mercado de Balcão.
Sem muita “enrolação”, vamos ao trabalho!
Bons estudos!
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Mercado de Capitais
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
MERCADO DE CAPITAIS
o que É o Mercado de capItaIs?
A disciplina de Conhecimentos Bancários possui como foco central a compreensão da 
dinâmica de funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Para tanto, já estudamos a 
estrutura do SFN, bem como as entidades normatizadoras e supervisoras.
Na sequência, vimos as instituições operadoras, as quais realizam a intermediação entre 
os agentes superavitários e deficitários na Economia. Tal intermediação é realizada por meio 
da comercialização dos chamados produtos e serviços financeiros.
Tais produtos são transacionados no chamado “mercado financeiro”, o qual é composto, 
basicamente, de 4 segmentos:
• Mercado Monetário: onde são realizadas operações de curtíssimo e curto prazo, visan-
do o provimento de liquidez aos agentes da economia. É no mercado monetário que 
ocorre a efetivação da Política Monetária do Governo Federal, por meio das operações 
com títulos públicos (o chamado Open Market), que consiste na compra e venda de títu-
los públicos, a fim de retirar ou injetar moeda na economia. Vejamos como isso se dá:
−	 Venda de títulos: suponha que o BACEN deseje retirar R$ 100 do sistema econômico, 
para reduzir a atividade econômicae, portanto, a inflação. Assim, ele venderá R$ 100 
em títulos (geralmente para os bancos, que são os maiores proprietários de títulos 
públicos) retirando, dessa forma, R$ 100 da economia, já que o comprador entregará 
esse valor ao BACEN, que o reterá em seu caixa. Esse é um exemplo de política mo-
netária contracionista, pois contrai a quantidade de moeda em circulação;
−	 Compra de títulos: é o contrário da operação anterior. Nessa transação, o BACEN 
compra R$ 100 em títulos, o que impõe o pagamento desse valor ao vendedor e, com 
isso, uma ampliação da quantidade de moeda na economia. Esse é um exemplo de 
política monetária expansionista;
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Mercado de Capitais
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
As operações com títulos públicos são liquidadas no Sistema SELIC (Sistema Especial 
de Liquidação e de Custódia). Trata-se do sistema que realiza a custódia e o registro de 
transações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, os títulos públicos federais;
• Mercado de Câmbio: local onde são realizadas as transações com moedas estrangei-
ras, também chamadas de “divisas”. É no mercado de câmbio que se compra e vende 
moedas, tais como o dólar. Não se preocupe, pois teremos uma aula específica para o 
estudo do mercado de câmbio;
• Mercado de Crédito: onde são realizadas as operações de empréstimo e financiamen-
to, em sua maioria, por intermédio de bancos. Trata-se de um importante elemento de 
impacto no desenvolvimento socioeconômico do País, uma vez que é responsável pelo 
financiamento do consumo de indivíduos, bem como de capital de giro, capital fixo e 
demais necessidades de recursos de empresas. É frequentemente chamado, também, 
de mercado bancário;
• Mercado de Capitais: é o que vamos estudar na presente aula. Vamos lá!
O mercado de capitais trata-se de um “conjunto de mercados, instituições e ativos que 
viabiliza a transferência de recursos financeiros entre tomadores (companhias abertas) e apli-
cadores (investidores) destes recursos” (Governo Federal, 2021)1. Nesse sentido, as empresas 
que necessitam de recursos para investimento em seus projetos, tais como expansão da ca-
pacidade produtiva e aquisição de outras empresas, podem recorrer ao mercado de capitais 
para atrair investidores.
Esses investidores entregam recursos para as companhias por meio da aquisição de al-
guns produtos, chamados de valores mobiliários, tais como:
• Ações;
• Debêntures;
• Cotas de fundos de investimentos
• Bônus de subscrição;
• Certificados de depósito de valores mobiliários;
• Notas comerciais
• Contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valo-
res mobiliários – vamos ver do que se tratam.
• outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes.
Em suma: o mercado de capitais é a estrutura por meio da qual as empresas se capitali-
zam, ou seja, conseguem recursos para financiar suas atividades.
Não fazem parte do Mercado de Capitais:
• títulos da dívida pública federal, estadual e municipal;
• títulos cambiais emitidos por instituições financeiras (exceto Debêntures).
1 https://www.investidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Cadernos/CVM-Caderno-7.pdf
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Mercado de Capitais
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Essa parte é importante, pois aparece com frequência em provas.
A Lei n. 6.385/76 exclui esses ativos da definição de valores mobiliários.
Instituições e Agentes Participantes do Mercado de Capitais
• Empresas: participam captando recursos por meio da emissão de títulos e valores, como 
ações e debêntures;
• Corretoras e Distribuidoras de títulos e valores mobiliários: são instituições autorizadas 
pelo BACEN a operarem fazendo a intermediação entre os investidores e os mercados 
organizados de títulos e valores mobiliários. Para investir em ativos transacionados em 
Bolsa de Valores, por exemplo, os investidores abrem uma conta em uma Corretora e/ou 
Distribuidora, que fará a intermediação das transações junto à Bolsa;
• Agentes autônomos de investimentos: são profissionais credenciados pela ANCORD 
(Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, 
Câmbio e Mercadorias) para atuarem nas Corretoras e Distribuidoras, na prospecção de 
clientes, prestação e informações sobre produtos, dentre outros serviços. Também po-
dem atuar sob a forma de sociedade ou firma individual, desde que sejam constituídas 
exclusivamente para essa finalidade;
• Demais	instituições	financeiras	autorizadas: além das Corretoras e Distribuidoras, ou-
tras instituições são autorizadas a atuarem no mercado de capitais, a exemplo dos Ban-
cos de Investimento, sobretudo na subscrição de títulos, como veremos adiante;
• Bolsa de Valores: no Brasil, temos a B3 (Brasil, Bolsa e Balcão): é uma entidade privada, 
de capital aberto, responsável pela “criação e administração de sistemas de negociação, 
compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, 
desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações 
estruturadas e taxas de juro e de commodities” (B3, 2021)2;
• Comissão de valores mobiliários: a CVM é responsável pela fiscalização e regulação do 
mercado de capitais, tendo como principal atribuição:
− zelar pelo funcionamento eficiente, pela integridade e pelo desenvolvimento do mer-
cado de capitais, promovendo o equilíbrio entre a iniciativa dos agentes e a efetiva 
proteção dos investidores3.
A seguir vamos ver o principal ativo negociado no mercado de capitais e, consequentemente, 
o que mais aparece em provas!
ações
conceIto
Segundo o Portal do Investidor do Governo Federal, ação é: “a menor parcela do capital 
social das companhias ou sociedades anônimas”. “É, portanto, um título patrimonial e, como 
2 http://www.b3.com.br/pt_br/b3/institucional/quem-somos/
3 https://www.gov.br/cvm/pt-br/acesso-a-informacao-cvm/institucional/missao-valores-e-objetivos-estrategicos
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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tal, concede aos seus titulares, os acionistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite 
das ações possuídas”.
Vamos esmiuçar essa definição para entendermos bem o que é uma ação. Antes de tudo, 
precisamos dizer que o capital social de uma empresa são todos os recursos, financeiros ou 
materiais, investidos pelos sócios para a constituição dela. Pois bem! No caso das Sociedades 
Anônimas (S.A) também chamadas de companhias, esse capital social é dividido em ações.
Nesse sentido, cada ação representa uma parcela do capital da empresa, ou seja, de seu 
patrimônio – é por isso, que ela é um título patrimonial. Consequentemente, quem a detém, ou 
seja, o(a) acionista é sócio(a) da empresa, no limite de suas ações. Se Maria possui 20% das 
ações da empresa “Muito Gás Refrigerantes S.A”, quer dizer, grosso modo, que ela responde 
por até 20% das obrigações e direitossobre essa empresa.
característIcas
Vamos ver as principais características das ações, as quais podem ser cobradas na sua 
prova. Vamos lá!
Escriturais: na atualidade, as ações são, em sua maioria, títulos escriturais, isto é, circulam 
por meio eletrônico, não sendo necessária sua existência corpórea (em papel). Ao contrário de 
um título físico, as ações escriturais não possuem um documento individual que certifique sua 
existência.
Funciona da seguinte forma: quando se compra ações, é aberta uma conta de depósitos 
no nome de quem adquire, na qual são mantidas informações sobre o comprador e as ações 
compradas. À medida que são feitas transações de compra e venda de ações, essa conta é 
movimentada de forma eletrônica, subtraindo a quantidade negociada da conta de quem ven-
de e somando na conta do comprador.
Tal atividade de abertura de contas e manutenção de registros sobre transações de ações é 
denominada escrituração de valores mobiliários e é realizado por instituições autorizadas pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e contratadas pela companhia emissora das ações.
Nominativas: as ações são nominativas, isto significa que devem ser registradas em nome 
de quem as detém - o titular. Não é mais permitido que as ações sejam emitidas e negociáveis 
como “ao portador”.
Classificação: a classificação das ações quanto à espécie, é a seguinte: a) ordinárias, b) 
preferenciais, e c) de fruição.
Ordinárias: são ações, cuja principal caraterística é conferir o direito a voto nas assem-
bleias de acionistas da companhia.
Preferenciais: são ações, normalmente, sem direito a voto (podem até ter direito a voto, 
mas não é comum), mas que possuem algumas vantagens definidas no Estatuto social da 
companhia, as quais podem ser, segundo a Lei das S.A.:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Art. 17, I – Em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;
II – Em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou
III – Na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.
Apesar das ações preferenciais poderem apresentar qualquer uma das vantagens citadas, 
em prova você vai encontrar, com frequência, o seguinte: as ações preferenciais não possuem 
direito a voto, mas garantem prioridade na distribuição de dividendos.
De Fruição: são resultantes da amortização de ações ordinárias ou preferenciais, isso é, de-
volvem ao acionista o valor investido. As ações de fruição não são muito cobradas em provas. 
Frequentemente, é feita apenas a distinção entre as ações ordinárias e preferenciais.
• Se a companhia ficar mais de 3 anos sem distribuir dividendos, as ações preferenciais 
passam a ter direito a voto.
• As ações preferenciais sem direito a voto não devem ultrapassar 50% do total de ações 
da companhia. É o que diz a Lei 6.404 de 1976:
Art. 15, § 2º O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício 
desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das ações emitidas.
Vamos dar continuidade às principais características das ações:
• Instrumento de investimento: muito mais do que exercer algum controle nas compa-
nhias, sabemos que as ações são produtos utilizados pelos mais diversos agentes como 
uma forma de aplicação de recursos visando rentabilidade, ou seja, são instrumentos de 
investimento;
• Rentabilidade: já que falamos em rentabilidade, precisamos dizer que as ações fazem 
parte do grupo dos instrumentos de renda variável. Trata-se de produtos cujo rendimen-
to não é determinado previamente, dependendo de elementos futuros, como a conjuntu-
ra econômica, por exemplo.
O principal atrativo dos instrumentos de renda variável é que esses produtos possibilitam 
maiores ganhos, quando comparados aos de renda fixa (por exemplo: títulos públicos e CDBs), 
mas o risco de perdas também é maior, justamente porque estão mais suscetíveis a fatores 
desconhecidos.
dIreItos dos acIonIstas
Os detentores de ações possuem alguns direitos. Vejamos.
Dividendos: os acionistas têm direito a receber uma parcela do lucro líquido apurado pela 
companhia, o que é chamado de dividendos.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Juros sobre o capital próprio: assim como os dividendos, os juros sobre o capital próprio 
são proventos em dinheiro. A diferença é que são dedutíveis do lucro tributável da empresa.
As empresas atualmente estão bastante preocupadas em “agradar” seus acionistas, diante 
do contexto de concorrência exacerbada e a dependência de venda de ações para a susten-
tabilidade da empresa. Com isso, o pagamento de juros sobre o capital próprio é uma forma 
de “agradar” os acionistas, ao mesmo tempo em que possui a vantagem, para a empresa, de 
poder ser deduzido dos impostos pagos sobre o lucro dela.
Bonificações:	trata-se de distribuição de novas ações para atuais acionistas, devido a au-
mentos de capital. A bonificação também pode ser em dinheiro, mas é menos comum.
Direito de subscrição: imagine que você seja um(a) magnata e possua 10% em ações da 
petrolífera X. Ok, mas a empresa depois de certo tempo aumenta o capital e, então, decide 
vender mais ações. Perceba que agora com o capital maior o seu percentual não representa 
mais 10% - agora é, por exemplo, 8%. Nessa situação, o direito de subscrição garante que você, 
acionista, compre parte dessas novas ações, com preço e prazo determinados, para que você 
mantenha a participação no capital da empresa.
coMpanhIas abertas e coMpanhIas Fechadas
As empresas que possuem o capital dividido em ações, são as sociedades anônimas, fre-
quentemente chamadas de companhias e podem ser divididas em dois tipos:
Capital aberto: as companhias de capital aberto são as que possuem seus valores mobi-
liários (ações e debêntures, por exemplo) negociados em mercados de Bolsa de Valores ou 
de Balcão. Para que não fique dúvidas, explico que o mercado de balcão é o mercado no qual 
acontece a compra e venda de valores mobiliários que não estão autorizados a serem negocia-
dos em bolsa. É importante salientar que para ter ações negociadas em bolsa, as companhias 
precisam cumprir diversas exigências, motivo pelo qual algumas recorrem ao mercado de Bal-
cão – aprofundaremos mais adiante na aula.
Capital fechado: as companhias de capital fechado são companhias cujos valores mobiliá-
rios, como ações, são negociados diretamente entre a companhia e os acionistas. Ou seja, as 
ações não circulam no mercado de capitais, ficando concentradas, geralmente, nas mãos de 
poucos acionistas.
abertura de capItal e Ipo
Acabamos de falar sobre algumas diferenças entre S.A de capital fechado e S.A de capital 
aberto. Agora, vamos falar sobre a abertura de capital.
Suponha que você, concurseiro(a) magnata, e mais uma sócia sejam donos da empresa 
Calçados Maravilhosos (tenho certeza de que você adora esses nomes de empresas fictícios 
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rs!). Pois bem! Vocês têm grandes planos de investimentos e ampliação da empresa, mas fal-
tam recursos. Nesse cenário, vocês possuem basicamente duas possibilidades:
• tomar empréstimo em instituição financeira, o que pode envolver altas taxas de juros. 
Além disso, há um limite até o qual é seguro o endividamento da empresa;
• convidar mais sócios para investir no negócio. Suponhamos que vocês optem por convi-
dar uma pessoa de sua confiança para se tornar o terceiro sócio da empresa. Acontece 
que essa pessoa, certamente, irá se envolver na administração do negócio e vocês terão 
que dividir o controle da empresa, o que, às vezes, não é desejável. Esse é um dos mo-
tivos pelos quais pode ser mais vantajoso “vender” pequenos pedacinhos da empresa 
para milhares de sócios, que entregarão seus recursos, mas sem exercer controle sobre 
a empresa. Assim vocês dois, que serão detentores da maior quantidade de ações, con-
tinuarão no comando da empresa. 
É nesse contexto que surge a abertura de capital, que se trata, portanto, da disponibiliza-
ção de ações de determinada empresa para o público em geral, tornando-se uma Sociedade 
Anônima de capital aberto. O processo de abertura de capital é regulamentado pela Comissão 
de Valores Mobiliários e é algo um tanto quanto complexo, mas é bastante interessante para a 
captação de recursos por parte das empresas.
A abertura de capital se concretiza com o IPO (do inglês, Initial Public Offering), que se 
trata, como a tradução diz, da oferta pública inicial de títulos, como ações e debêntures. Para 
simplificar, vamos entender o IPO como a “estreia” de uma companhia no mercado de ações, 
por exemplo. No entanto, para realizar o IPO, as empresas precisam seguir alguns passos, se-
gundo a B3. Vejamos os principais:
• Solicitar o registro da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), o qual autoriza a oferta 
pública de ações;
• Realizar o processo de listagem na B3;
• Lançar um aviso ao mercado com importantes informações sobre a empresa (como 
demonstrações financeiras), de modo a atrair o interesse de possíveis investidores - é 
chamado de prospecto;
• Estabelecer um período de reserva, no qual os investidores interessados poderão reser-
var as ações antes de seu lançamento;
• Depositar o prospecto na CVM e obtenção do registro;
• Início da venda de ações.
É importante dizer que a empresa não realiza tudo sozinha. Ela precisa obter assessoria 
para a efetivação de todo esse processo. Para tanto, ela deve contratar um intermediário finan-
ceiro, que pode ser: i) Bancos de Investimento; ii) Sociedades Corretoras de Valores Mobiliá-
rios; iii) Sociedades distribuidoras de Valores Mobiliários. Tais intermediários farão a subscri-
ção das ações, também chamada de operação de Underwriting.
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A subscrição ou Underwriting, significa, em poucas palavras, “assinar embaixo”. Nesse sentido 
as instituições contratadas (também chamadas de underwriter), além de intermediar a relação en-
tre a empresa contratante com os investidores (vendendo as ações e demais títulos), assumem ris-
cos envolvidos no processo de subscrição, adquirindo ações que não forem vendidas, por exemplo.
Devido aos altos riscos envolvidos no processo de subscrição de ações, as underwriters 
podem se unir em consórcio, de modo que possam dividir o trabalho e os riscos. Nesse senti-
do, em um mesmo processo de underwriting (subscrição) pode haver mais de um underwriter 
(intermediários financeiros).
PEGADINHA DA BANCA
É importante que você, concurseiro(a) esperto(a), não confunda Underwriting, que é o proces-
so de subscrição de ações, com o IPO, que seria a “estreia” das ações da empresa. Não se 
pode confundir, uma vez que o Underwrting não é realizado somente em IPO. Ele também é 
realizado para empresas que já possuem ações ofertadas publicamente e, portanto, desejam 
fazer NOVA oferta.
A propósito, a oferta de ações de empresas que já possuem capital aberto é chamada de Follow on.
Sei que pode ser um pouco chato ficar falando desses termos em inglês, mas é importante que 
você se familiarize, pois pode cair essa linguagem nas provas.
Resumindo:
IPO = Primeira oferta de ações da companhia
Follow on = ofertas adicionais de ações da companhia
Underwriting = o processo de subscrição de ações realizada por um intermediário chamado de 
underwriter, seja para a primeira oferta (IPO) ou para a oferta adicional (Follow on).
Vamos ver como a banca pode tentar nos confundir com isso.
001. (CESPE/CEBRASPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007/Q191407) Underwriting é a operação de 
distribuição primária de títulos tão-somente, já que as operações secundárias não utilizam essa via.
Como acabamos de ver, a subscrição ou underwriting é realizada tanto no IPO (oferta pública 
inicial) quanto em novas ofertas, que foram chamadas pela questão de “operações secundárias”.
Errado.
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tIpos de Underwriting
Nós vimos que além de intermediar a relação entre a empresa contratante com os investi-
dores (vendendo as ações e demais títulos), os underwriters (subscritoras) assumem alguns 
riscos envolvidos no processo de subscrição.
Pois bem! Os processos de underwriting se diferenciam conforme o nível de riscos assu-
midos. Vejamos:
• Underwriting	firme:	praticamente todos os riscos de subscrição ficam a cargo da subs-
critora, pois ela se compromete a subscrever todos os títulos antes de iniciar a venda. 
Dessa forma, ela compra os títulos e revende no mercado. Se houver alguma parcela 
que não for vendida, esta deve ser assumida pela subscritora. Tal modalidade também 
é conhecida como “garantia firme” ou “Straight”;
• Underwriting stand-by: a underwriter se compromete a negociar os títulos no mercado 
por determinado prazo estipulado. Ao fim desse prazo, ela pode assumir as ações (subs-
crevê-las) ou devolvê-las à companhia emissora;
• Underwriting melhor esforço: nessa modalidade a underwriter se compromete, como o 
nome diz, a realizar o maior esforço possível para negociar os títulos no mercado, não 
sendo responsável pelos que não forem vendidos.
inplit e Split
Existem, ainda, as operações de grupamento e desdobramento de ações, as quais vamos 
ver rapidamente. Se acalme, concurseiro(a), pois você verá que são conceitos bem simples de 
compreender.
Inplit (Grupamento): é realizado para reduzir a quantidade de ações, aumentando o valor 
de cada ação. Tem como um dos objetivos conter a volatilidade no valor das ações e diminuir 
o risco de desvalorização.
Por exemplo: Suponha que uma companhia, cujas ações estão sendo cotadas por 1,00, 
anuncie um grupamento (ou inplit) de 10 para 1. Nesse caso, um investidor que possuía 10 
ações no valor de 1,00 vai passar a possuir somente 1 ação no valor de 10 reais. Perceba que 
se alterou a quantidade de ações e seu valor, mas não o capital aplicado pelo investidor.
O grupamento ou inplit é muito utilizado quando os preços das ações estão muito baixos. 
Inclusive, faz parte das atribuições da Bolsa (B3) notificar a companhia quando a cotação de 
suas ações estiver abaixo de 1,00 por 30 dias consecutivos, para que ela tente resolver a ques-
tão, sob pena de serretirada do mercado.
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Split (Desdobramento): ao contrário do grupamento, no desdobramento se amplia a quanti-
dade de ações, reduzindo o valor de cada uma. Exemplo: suponha que uma companhia possua 
ações cotadas a 100,00 e realize um desdobramento de 1 para 2. Nesse caso, quem possuía 
uma ação de 100,00 passa a possuir 2 ações de 50,00 cada.
Isso é feito para aumentar	a	liquidez das ações no mercado, isto é, a quantidade de ações 
em circulação e reduzir seu valor, o que facilita a entrada de novos investidores, sobretudo os 
que operam com pouco capital.
Para não cairmos em pegadinhas na prova, é importante deixar bem claro que, nesses processos 
de Inplit e Split, o capital, isto é, o montante investido pelos investidores, não se altera. O que muda 
é apenas a composição das carteiras deles – maior ou menor número de ações e o valor delas.
Mercado prIMárIo e Mercado secundárIo
É importante que saibamos que há dois mercados nos quais são realizadas transações 
com valores mobiliários. São eles:
• Mercado primário: quando uma companhia emite novas ações, seja no IPO ou no Follow 
on, ela está vendendo diretamente para os investidores, ainda que por intermédio de 
uma instituição financeira contratada. Nesse caso, o dinheiro captado está indo para a 
companhia. É o chamado mercado primário.
Lembre-se que ações são títulos patrimoniais, ou seja, representam uma parcela do capital 
da companhia. Logo, o valor investido não é algo que pode ser resgatado (como acontece 
em um CDB, por exemplo). Além, disso, outros títulos, como as debêntures, possuem um 
certo prazo de resgate.
Esses fatores, que diminuem a liquidez dos títulos, poderiam afugentar alguns investi-
dores. Nesse sentido, para garantir a liquidez, ou seja, para que os títulos possam ser 
facilmente transformados em dinheiro, é preciso que os investidores possam negociá-
-los entre si. Eis a necessidade de um mercado secundário;
• Mercado Secundário: após adquirir no mercado primário, os investidores podem nego-
ciar os títulos entre si. Trata-se do mercado secundário. Por exemplo: Ana vende suas 
ações para José. Nesse caso, o dinheiro da venda vai para Ana e não para o caixa da 
companhia, ao contrário do que ocorre no mercado primário.
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O PULO DO GATO
A principal função do mercado secundário é conferir liquidez aos títulos emitidos no merca-
do primário.
Sei que vimos muitas informações nesse tópico, mas não se preocupe, pois à medida que 
formos respondendo questões os conceitos vão se fixando. A seguir, apresento um mapa que 
resume as principais características das ações – para facilitar nossa vida!
Ações
Menor parcela do capital social das 
S.A ( ou companhias)
Ordinárias Direito a voto nas assembleias de acionistas
Preferenciais Normalmente, sem direito a voto Não devem ultrapassar 50% do total de ações
Direitos dos acionistas
IPO
Follow on
Underwriting
Inplit (Grupamento)
Split (Desdobramento)
Mercado primário
Mercado secundário
1ª oferta pública
Ofertas adicionais
Processo de subscrição (seja no IPO ou no Follow on)
 Reduzir a quantidade de ações, 
aumentando o valor de cada uma
Amplia a quantidade de ações, 
reduzindo o valor de cada uma
Negociação entre a companhia 
e os investidores
Negociação entre os investidores
Objetivo: conter a volatilidade 
e diminuir risco
Objetivo: aumentar a liquidez
Dividendos
Juros sobre o capital próprio
Bonificações
Direito de subscrição
Como é feita a negociação entre investidores, professor?
A resposta para essa questão será dada no próximo tópico, no qual veremos o ambiente de 
negociação mais importante para o mercado de capitais e para nossa prova, que é o mercado 
à vista de ações.
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FuncIonaMento do Mercado à VIsta de ações
conceIto
O mercado à vista é onde são realizadas as operações de ações e outros ativos com li-
quidação à vista (liquidação = entrega dos ativos e pagamento). Funciona da seguinte forma: 
quando é realizada a compra de ações, o vendedor as entrega no prazo D+2, ou seja, dois dias 
após a transação de compra e venda.
Você já vai entender melhor como funciona. Por ora, saiba que, além do mercado à vista, 
existem outros mercados, que se diferenciam quanto ao prazo de liquidação.
negocIação
Imagine que você queira vender as ações da Bom Demais Refrigerantes S.A, que você pos-
sui. Concorda que é não é uma transação tão fácil de ser realizada? Você precisa encontrar 
um comprador interessado, saber qual o valor justo para venda, dentre outros elementos. Além 
disso, há riscos como o não recebimento do pagamento, por exemplo.
Para mitigar esses riscos e dificuldades da revenda direta, existem instituições que admi-
nistram sistemas centralizados e seguros para a negociação dos valores mobiliários. Atual-
mente, no Brasil, temos a B3 – Brasil Bolsa e Balcão.
A B3 é única bolsa de valores que existe atualmente no Brasil, sendo resultado da fusão 
entre a Bovespa, BM&F e Cetip. A B3 é o ambiente no qual a compra e venda de ações e outros 
ativos (derivativos de ações, títulos de renda fixa, commodities agropecuárias, dentre outros) 
são realizadas de fato.
Por meio de sistemas eletrônicos, a B3 mantém informações sobre os ativos, registros, 
compensação e liquidação das transações de compra e venda. O principal objetivo desse so-
fisticado sistema de intermediação é oferecer transparência, segurança às negociações, bem 
como garantir a liquidez dos ativos transacionados.
Leve para a prova que a B3 é a principal instituição responsável pela operação do mercado 
secundário de valores mobiliários.
Vejamos como é feita, na prática, a negociação!
Os agentes que desejam investir abrem uma conta em uma Corretora e/ou Distribuidora 
(para simplificar, chamaremos apenas de Corretora). Quando o(a) investidor(a) deseja comprar 
ou vender um ativo, por exemplo ações, ele envia uma ordem à corretora que intermeia a tran-
sação na Bolsa. É dessa forma que os investidores negociam entre si.
O envio das ordens de compra e venda, geralmente, são feitas por meio de um sistema 
chamado Home Broker, que se trata do canal de relacionamento do cliente, que são os investi-
dores, com as Corretoras.
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No entanto, como a vida do(a) concurseiro(a) não é assim tão fácil, precisamos entender 
que existem alguns tipos de ordens de compra e venda. Vejamos:• Ordem a mercado: é o tipo de ordem que deve ser executada independentemente do 
valor do ativo no mercado. Nesse caso, o investidor só especifica a quantidade e as ca-
racterísticas dos ativos a serem comprados ou vendidos. A ordem a mercado deve ser 
executada no instante em que é recebida pela instituição intermediária;
• Ordem limitada: como o nome sugere, esse tipo de ordem só deve ser executado caso o 
valor do ativo seja igual ou melhor que o valor especificado pelo investidor.
• A ordem limitada de venda é chamada de venda a limite: tente intuir esses nomes. 
Pense que existe um limite mínimo de valor pelo qual o investidor aceita vender deter-
minadas ações dele.
• Já na compra a limite, é o contrário, existe um limite máximo pelo qual o investidor acei-
ta pagar por determinado ativo.
• Ordem on-stop: a ordem de compra ou venda é executada quando o ativo atinge deter-
minado preço indicado na ordem;
• Ordem administrada: esse tipo de ordem determina apenas a quantidade e as caracte-
rísticas dos ativos a serem negociados. No entanto, a execução da ordem fica a critério 
da instituição intermediária (geralmente, corretora);
• Ordem casada: com o nome intuitivo, a ordem casada é aquela na qual existe uma ordem 
de venda e uma ordem de compra que só podem ser executadas juntas. Por exemplo: o 
investidor envia a ordem para vender as cotas do fundo de investimento X e comprar do 
fundo Y. Nesse caso, as duas ordens precisam ser executadas simultaneamente.
Ordens
A mercado
Casada
Limitada
Administrada
On-stop
Executada imediatamente e 
independentemente do valor 
do ativo no mercado.Existe uma ordem de venda e 
uma de compra que só podem 
ser executadas juntas.
Execução a critério 
da corretora.
Executada caso o valor do 
ativo seja igual ou melhor 
que o valor especificado pelo 
investidor.
Executada quando o ativo 
atinge determinado preço 
indicado na ordem.
Como nem só de teoria vive o(a) concurseiro(a) dedicado(a), vamos resolver uma ques-
tão de prova!
002. (CESGRANRIO/QUESTÕES INÉDITAS/BB/ESCRITURÁRIO/7ºSIMULADO/2020/Q1283663). 
Quando um investidor deseja realizar a compra ou a venda de um valor mobiliário negociado no 
mercado, ele o faz através do envio de uma ordem ao intermediário contratado. Ordem é a instrução 
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dada por um cliente à sociedade corretora para a execução de uma compra ou uma venda de 
ações. Conforme definição constante no artigo 1º, inciso V, da Instrução CVM 505, de 27 de se-
tembro de 2011, ordem é o ato pelo qual o cliente determina que um intermediário negocie ou 
registre operação com valor mobiliário, em seu nome e nas condições que especificar.
https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/funcionamento_mercado/tipos_de_ordens.html
A Ordem a Mercado é uma das que podem ser aceitas no sistema de negociação no mercado 
de ações, e é aquela na qual o cliente especifica:
a) somente a quantidade e as características dos valores mobiliários a serem comprados ou vendi-
dos, sem que seja fixado o preço, devendo ser executada a partir do instante em que for recebida.
b) uma ordem de venda de um ativo e uma ordem de compra de outro ativo que devem ser 
executadas em conjunto.
c) somente o nível de preço a partir do qual a ordem deve ser executada.
d) somente a quantidade e as características dos ativos ou direitos, ficando a execução a cri-
tério do intermediário.
e) o preço, que deve ser tomado como parâmetro de decisão, e as características dos ativos.
A questão pede a alternativa que define corretamente a ordem a mercado. No entanto, vamos 
ver cada uma das alternativas, como forma de revisar essa parte do conteúdo.
a) Certa. Apresenta características da ordem a mercado.
b) Errada. Refere-se à ordem casada.
c) Errada. Refere-se à ordem on-stop.
d) Errada. Trata da ordem administrada.
e) Errada. Refere-se à ordem limitada.
Letra a.
ForMação de preços
Os preços das ações são formados no chamado pregão. O pregão é o período de negocia-
ções de ativos na Bolsa. Resumindo: é o período durante o qual a Bolsa está “aberta”, que no 
caso da B3 é das 10h às 17h.
No pregão, os investidores (pessoas físicas e jurídicas) negociam as ações e outros ativos 
entre si. É essa negociação que forma os preços, de acordo com a maior ou menor procura por 
determinado ativo.
Exemplo: suponha que ocorra um anúncio de expansão da empresa Bom Demais Refrigeran-
tes S.A e, consequentemente, um aumento expressivo da procura pelas ações dessa empresa. 
Certamente, o preço das ações dessa companhia irá subir. Simplificando por motivos didáti-
cos, é dessa forma que são formados os preços no mercado à vista de ações.
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Certamente, você já deve ter visto fotos como a apresentada acima ou uma cena parecida 
em filmes. Esse era o chamado pregão viva-voz. Em um grande salão na Bolsa, ficavam vários 
operadores, os quais efetivavam as ordens de compra e venda de ativos, se comunicando entre 
si. No entanto, o pregão viva-voz foi sendo gradualmente substituído pelo sistema eletrônico 
de negociações da Bolsa, sendo extinto definitivamente em 1º de julho de 2009. Atualmente, 
as operações são realizadas no Pregão Eletrônico.
Já vimos o conceito de mercado à vista, a forma como são realizadas as negociações de 
compra e venda de ações, bem como a formação de preços no pregão eletrônico. O último 
ponto que vamos tratar sobre o mercado à vista refere-se à liquidação das transações de com-
pra e venda. Sigamos!
lIquIdação
Você, concurseiro(a) inteligente que é, se lembra que a negociação é feita por meio do 
envio de ordens de compra e venda. Após a execução da ordem por parte da corretora junto à 
Bolsa, ocorre a liquidação física e financeira de tal transação.
Liquidação Física: transferência da propriedade das ações para o comprador(a).
Liquidação Financeira: pagamento e/ou recebimento dos valores.
É importante dizer que até 27 de maio de 2019 a liquidação das operações no mercado à vista 
ocorria em D+3. Acontece que, na data referida, o Bacen e a CVM concederam autorização 
para que a B3 reduzisse o ciclo de liquidação para D+2, ou seja, dois dias após a transação de 
compra e venda.
Portanto, cuidado com questões desatualizadas. Recapitulando: o prazo de liquidação no mer-
cado à vista é de D+2.
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O processo de liquidação da B3 é realizado pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custó-
dia (CBLC), que é a instituição responsável pela guarda (custódia) das ações e outros ativos que 
são negociados em Bolsa no Brasil, bem como pela liquidação das operações de compra e venda.
Como falamos no começo do tópico sobre o mercado à vista, é preciso saber que além 
dele, existem outros mercados que negociam ativos. Apesar domercado à vista ser o mais 
importante para nossa prova, vejamos, a conceituação de outros tipos de mercado, onde circu-
lam os contratos chamados de Derivativos.
derIVatIVos
Derivativos são contratos cujo valor deriva de outro ativo, taxa de referência ou índice. O 
ativo subjacente pode ser físico (commodities, como café) ou financeiro (ex: ações, taxas de 
juros). Por exemplo, os contratos derivativos de ações possuem seu valor derivado do valor de 
determinada ação.
Os derivativos podem ser classificados, entre outros, como:
• A termo;
• Futuro;
• Opções de compra e venda.
Mercado a terMo
No mercado a termo são negociados contratos para compra e venda de ativos com liquida-
ção em data futura, com um preço e prazo determinado. Os prazos dos contratos nesse mercado 
variam entre 16 e 999 dias, geralmente. Os preços dos ativos dependem (derivam) do valor deles 
no mercado à vista, além de uma taxa de juros esperada para o período de validade do contrato.
Outra característica importante do mercado a termo, é que o sistema de liquidação da B3 
exige um depósito de garantia por parte dos investidores, para a segurança das negociações
A liquidação pode ser no vencimento do contrato, ou antecipada, ou seja, antes da data do 
vencimento do contrato. A liquidação antecipada só pode ser realizada pelo comprador (até 3 
dias antes do vencimento = V-3)
Mercado Futuro
Tal como no mercado a termo, no mercado futuro ocorrem operações de compra e venda 
de ativos para liquidação em data futura, mas com data especificada. Uma característica dis-
tintiva do mercado futuro é que nele o valor dos contratos é ajustado diariamente.
O preço do contrato é dado em função do valor do ativo no mercado à vista e da taxa de 
juros esperada para o período do contrato.
Mercado de opções
Opção trata-se de um contrato que dá o direito ao investidor de comprar ou vender um 
ativo em determinada data futura por um preço preestabelecido. Complicado? Vamos ver um 
exemplo para ficar mais claro!
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Imagine que você, concurseiro(a) magnata, fazendo sua análise de mercado, chega à con-
clusão de que o valor das ações da Bom Demais Refrigerantes, que custa 10,00, irá subir no 
futuro. Por outro lado, você conhece alguns investidores que acreditam no contrário, ou seja, 
que o valor irá cair. Aí, você pensa o seguinte: eu posso lucrar com isso!
Nesse caso, você pode adquirir uma opção de compra que lhe garantirá o direito de com-
prar as ações em determinada data pelo valor de 10,00. Assim, se as ações dessa companhia 
estiver em 12,00 na data estipulada, você poderá exercer sua opção de compra e comprá-las 
por 10,00, lucrando com tal diferença.
Um contrato de opção é como se fosse uma aposta. O comprador, chamado de titular da 
opção, aposta que o valor irá subir, por exemplo. Enquanto o vendedor (chamado de lançador) 
aposta que irá cair.
Para adquirir um contrato de opção, o investidor paga um valor para o lançador, chamado 
de “prêmio”. Assim, caso a aposta do investidor se concretize e ele exerça a opção, o lançador 
deve entregar as ações no valor estipulado em contrato, suportando as perdas.
De outro lado, se a aposta do comprador não se concretizar, ele pode deixar de exercer a opção. 
Dessa forma, o vendedor não entrega as ações e lucra com o prêmio que foi anteriormente pago.
Preço de exercício = o preço que o titular da opção paga pelo bem, caso ele exerça a opção
Prêmio = valor pago pelo titular para adquirir a opção de compra ou venda.
Os contratos de opção são bastante utilizados por produtores agrícolas para se protege-
rem de eventuais flutuações nos preços dos produtos que comercializam.
Exemplo: um produtor de açúcar que ainda não colheu a sua safra possui o receio de que 
quando ele for vendê-la, daqui a 90 dias, o preço do açúcar terá caído. Nesse caso, ele pode 
encontrar alguém que acredita no oposto e negociar uma opção de venda.
Suponha que o produtor de açúcar negocie uma opção de venda no valor de 120 reais a saca, 
pagando um prêmio de 10 reais por saca. Caso, a cotação do açúcar daqui a 90 dias esteja 
em 100 reais, o produtor poderá exercer sua opção de venda e vender para o comprador sob o 
valor de 120 reais anteriormente acordado.
Perceba que, dessa forma, o produtor recebeu:
R$ 120,00 (preço de exercício) - R$ 10 (preço do prêmio) = R$ 110,00
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Portanto, o produtor recebeu mais do que os 100 reais que o mercado está pagando atualmente 
pela saca de açúcar.
Isso demonstra que o contrato de derivativo, nesse caso, o de opções, pode ser utilizado 
visando a proteção do produtor/vendedor de um bem frente a eventuais riscos de oscilação no 
valor da mercadoria. Tal atividade é chamada de HEDGE (do inglês, “proteção”) e o agente que 
realiza um hedge, no nosso caso, o produtor de açúcar, é chamado de Hedger.
No mercado de derivativos (onde se incluem as opções) é muito comum a presença de outros dois 
participantes, quais sejam: especulador e arbitrador. Vejamos, brevemente, o papel desses agentes.
Especulador: ao contrário do hedger que busca proteção para alguma negociação no mer-
cado físico (o caso do produtor agrícola), o especulador é um participante com o propósito de 
obter lucro. Nesse sentido, ele realiza a compra e venda de contratos de opções, por exemplo, 
visando o ganho com o diferencial de preços.
A presença do especulador é importante para o mercado, pois é ele que assume os riscos 
dos quais o hedger busca se proteger, por exemplo. No entanto, ele lucra, caso a aposta do 
hedger não se concretize.
Arbitrador: também objetiva o lucro, mas, ao contrário do especulador, o arbitrador não 
assume os riscos. A atuação desse agente consiste em encontrar distorções de preços entre 
mercados. Para tanto, ele compra em um mercado, no qual o preço esteja mais baixo e vende 
em outro, onde esteja mais alto, lucrando com a diferença.
Ok! Entendi do que se trata um contrato de opções, mas como saber qual seria o preço 
justo a ser pago por ele, professor?
Para responder essa pergunta são utilizadas algumas ferramentas chamadas de “modelos 
de precificação de derivativos”. O mais utilizado deles é o Modelo Black & Scholes, o qual va-
mos ver a seguir.
Modelo Black & ScholeS
Proposto por dois cientistas ganhadores do Prêmio Nobel de 1997, chamados Fisher Black 
e Myron Scholes, o Modelo Black & Scholes, datado de 1973, é uma ferramenta de precificação 
de derivativos.
O modelo utiliza a probabilidade e a matemática avançada para tentar determinar o valor 
justo dos prêmios pagos em contratos de opções. Nesse sentido, pode ser utilizado pelos in-
vestidores para se avaliar se vale ou não a pena investir nesses contratos.
Como é característico dos modelos matemáticos, o Black & Scholes parte de algumas sim-
plificações e hipóteses. Vejamos:
• A opção é do tipo Europeia. Isso significa que ela só pode ser exercida no final do prazo 
estabelecido em contrato, chamada de data de exercício;
• A ação não paga dividendos durante o período do contrato de opção;
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• Não há custos de transação (ex: pagamento de comissões);
• Pressupõe taxa de juros livre de risco. Em outras palavras: a taxa de juros da economia 
não sofre oscilações durante o período do contrato de opção;
• O preço da ação possui uma distribuição probabilística do tipo normal, com desvio padrão 
e média constantes. Não se assuste com a linguagem estatística. Significa, grosso modo, 
que o valor da ação não oscila em níveis indeterminados – possui uma oscilação mais ou 
menos constante. Trata-se de uma suposição válida para papeis com boa liquidez;
• Não há condições de arbitragem, isto é, possibilidade de obtenção de retorno sem risco).
Hipóteses 
Black-Scholes
Opção é do tipo europeia
A ação não paga dividendos
Não há custos de transação
Não há arbitragem
Preço da ação possui distribuição 
probabilística normal
Taxa de juros livre de risco
Com base nas hipóteses, foram criadas fórmulas para se calcular a volatilidade e a ex-
pectativa de retorno de uma opção. Não se preocupe, concurseiro(a), que não vamos precisar 
estudar tais cálculos (ufa!). Basta que saibamos do que se trata o modelo e suas hipóteses.
Ademais, atualmente, existem várias ferramentas online que facilitam nossa vida aplican-
do o modelo, conforme as informações que inserimos no sistema. É o caso da calculadora que 
apresento a seguir.
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calculadora Black-ScholeS
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operações coM ouro
O penúltimo assunto que vamos ver, para você brilhar na prova (perdão pelo trocadilho 
rs!), trata-se do Ouro. Além de ser matéria-prima de belas joias, ele é um ativo financeiro, isto 
é, muitas pessoas aplicam recursos nele, como forma de conservar riqueza, bem como auferir 
rentabilidade.
A propósito, o ouro ganhou status de ativo financeiro a partir da Lei n. 7.766 de 11 de 
maio de 1989:
Art. 1º O ouro em qualquer estado de pureza, em bruto ou refinado, quando destinado ao mercado 
financeiro ou à execução da política cambial do País, em operações realizadas com a interveniência 
de instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, na forma e condições autorizadas pelo 
Banco Central do Brasil, será desde a extração, inclusive, considerado ativo financeiro ou instrumen-
to cambial.
A partir da definição vista acima, o que mais nos interessa saber é que o ouro, após extraí-
do nos garimpos, pode ser destinado ao mercado financeiro. Isto ocorre por meio da aquisição 
desse metal por parte de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil a 
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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realizarem tal transação e o pagamento do Imposto sobre Operações financeiras (IOF), no ato 
da compra. As instituições autorizadas a operarem com ouro são:
• Bancos comerciais;
• Bancos múltiplos com carteira comercial e/ou de investimento;
• Bancos de investimento;
• Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários.
O PULO DO GATO
O ouro se transforma, efetivamente, em ativo financeiro quando é adquirido pelas instituições 
financeiras autorizadas pelo Bacen e mediante o pagamento por estas do Imposto sobre Ope-
rações Financeiras (IOF).
Após adquirido o ouro bruto do garimpo, ele é, geralmente, refinado em empresas fundi-
doras, para que se atinja o grau de pureza que se encaixe nos padrões aceitos pelo mercado.
Uma vez refinado, a instituição financeira que adquiriu o ouro pode comercializá-lo das 
seguintes formas:
• Comercializar a barra de ouro para pessoas físicas ou jurídicas;
• Exportá-lo, na forma prevista na legislação tributária;
• Custodiá-lo na Bolsa, que concede um certificado que pode ser comercializado junto 
aos clientes/investidores. Essa é a forma mais comum de operação com ouro realizada 
pelas instituições financeiras.
cotação
A cotação do ouro, isto é, o seu valor, se dá de forma diferente quando se considera o Brasil 
e o exterior. Explico:
• No exterior, sobretudo Estados Unidos e Reino Unido, a cotação se dá em relação à onça 
troy, uma medida que equivale a aproximadamente 31,104 gramas;
• No Brasil, a cotação do ouro se dá em reais por grama de ouro puro. Por exemplo: 300 
reais o grama;
• É importante dizer, também, que a cotação do ouro no Brasil sofre influência dos seguin-
tes fatores:
− Cotações do ouro em Londres e Nova York;
− Cotações do dólar no mercado flutuante.
Como são realizados os investimentos em ouro, professor?
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Caso você, concurseiro(a) magnata, deseje investir em ouro, poderá fazê-lo das seguin-
tes formas:
• Compra do ouro em barras: eu sei que você está imaginando aquelas cenas de filmes, 
com cofres cheios de barras de ouro (rs!) nas casas dos personagens. Saiba que a re-
alidade é diferente. Na verdade, o que acontece é que você precisará (por motivos de 
segurança) manter o ouro em um banco (instituição custodiante), o que implica no pa-
gamento de uma taxa de custódia. Além disso, há uma burocracia relativamente grande 
nesse tipo de operação. Isso torna esse tipo de prática pouco utilizada;
• Compra via contrato na B3: nesse caso, compra-se por intermédio da Bolsa. Essa tran-
sação é realizada por meio dos contratos, que podem ser negociados nos mercados que 
já vimos. Revisando:
− Mercado à vista: é negociado o ouro físico para entrega imediata;
− Mercado a termo: negocia-se entrega futura com preço acertado previamente;
− Mercado futuro: negocia-se entrega futura com preço sujeito às oscilações de mer-
cado;
− Mercado de opções: são realizadas negociações de opções de compra e venda, as 
quais podem ser exercidas (ou não) em data estabelecida;
• Fundos de investimento em ouro: é uma forma de se investir em ouro muito utilizada. 
Nessa modalidade, o investidor compra cotas em fundos de investimentos lastreados 
em contratos com ouro. Em outras palavras: são os gestores do fundo que, efetivamen-
te, realizam as operações com ouro no mercado. A vantagem desses fundos é que o 
investidor “foge” da burocracia e do trabalho, o qual fica à cargo dos profissionais ges-
tores do fundo.
Antes de encerrarmos esse tópico, vamos ver uma questão de prova!
003. (CESPE/CEBRASPE/BB/ESCRITURÁRIO/2007/Q190388). No Brasil, a cotação do ouro é 
feita em relação à onça troy (medida inglesa), e não sofre influência direta da conjuntura inter-
na e das cotações do dólar.
Como vimos, no Brasil, a cotação do ouro se dá em reais por grama de ouro puro. Por exemplo: 
300 reais o grama.
É importante dizer, também, que a cotação do ouro no Brasil sofre influência dos seguin-
tes fatores:
• Cotações do ouroem Londres e Nova York;
• Cotações do dólar no mercado flutuante.
Errado.
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Simples a questão! Não é mesmo? O assunto operações com ouro não é tão explorado em 
prova e quando aparece são questões mais simples, como essa. Exatamente por isso vamos 
ter esse tema “na ponta da língua” para não perdermos ponto à toa.
Mercado de balcão
Nós já estudamos nessa aula sobre a importância do mercado secundário para a negocia-
ção de valores mobiliários. Apenas para relembrar: o mercado primário é quando a companhia 
vende os ativos para os investidores, seja em sua primeira oferta (IPO) ou nas ofertas adicionais. 
Enquanto o mercado secundário é onde os próprios investidores negociam os ativos entre si.
Vimos também que o principal ambiente de negociação no mercado secundário é a Bol-
sa de Valores. Sabemos que para ofertar ações e outros títulos em Bolsa, as companhias 
precisam atender a diversos critérios, o que pode dificultar a entrada de algumas empresas, 
sobretudo as pequenas. Em razão disso, existe outro ambiente de negociação que pode ser uti-
lizado. Trata-se do Mercado de Balcão, também chamado de Over The Counter (OTC). Vamos 
estudar os principais aspectos dele!
conceIto
É o ambiente de negociação, a princípio sem local fixo, no qual são negociados títulos e va-
lores mobiliários que não possuem autorização para serem negociados em bolsa de valores. O 
nome mercado de balcão nasceu das negociações que eram feitas “no balcão” das empresas. 
São títulos e valores negociáveis em mercado de balcão:
• Ações;
• Debêntures;
• Commercial papers;
• Contratos de opções;
• Cotas em fundos de investimento;
• Bônus de subscrição;
• Outros títulos e valores autorizados pela legislação brasileira.
Perceba que são basicamente os mesmos ativos negociados em bolsa. A principal diferen-
ça mesmo é a maior possibilidade de acesso a companhias que não conseguem cumprir todas 
as exigências para ofertarem seus ativos em bolsas de valores.
As debêntures de companhias abertas podem ser negociadas simultaneamente em bolsa de 
valores e mercado de balcão, desde que atenda as exigências de ambos os ambientes de 
negociação.
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O mercado de balcão é dividido em:
• Mercado	de	balcão	não	organizado:	não é regulado por nenhum órgão. Nele os agentes 
negociam entre si, sem que seja necessário registros em sistemas e cumprimento de 
regras da Comissão de Valores Mobiliários. A falta de regulação torna as operações 
menos seguras;
• Mercado	de	balcão	organizado: “é um ambiente administrado por instituições autorre-
guladoras que propiciam sistemas informatizados e regras para a negociação de títulos 
e valores mobiliários. Estas instituições são autorizadas a funcionar pela CVM e por ela 
são supervisionadas” (CVM, 2005)4.
Vamos ver um pouco de história, pois às vezes aparece em prova: a primeira instituição 
autorreguladora, responsável por manter os registros das operações no mercado de balcão 
organizado foi a Sociedade Operadora de Mercado de Ativos (SOMA), criada em 1996, e ins-
pirada no Mercado de Balcão organizado dos EUA. A SOMA foi adquirida pela antiga BM&F 
Bovespa em 2002, passando a ser chamada de SOMA FIX. Antes da criação da SOMA, inexistia 
um mercado de balcão organizado no Brasil.
Atualmente, o mercado de balcão organizado é administrado pela “Brasil Bolsa e Balcão”, a 
famosa B3. Veja que curioso: apesar de a bolsa de valores e o mercado de balcão organizado 
serem dois ambientes diferentes de negociação de valores mobiliários, ambos são operados, 
na prática, pela mesma instituição.
Embora seja mais acessível quando comparado à bolsa de valores, os agentes que operam 
em mercado de balcão organizado devem seguir algumas regras estabelecidas pelo BACEN e 
a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo esta última responsável pela autorização e 
supervisão das instituições que operam o mercado de balcão organizado.
tIpos de operações
Para comprar e vender no mercado de balcão organizado, tal como na bolsa de valores, os 
agentes (pessoa física ou jurídica) precisam procurar intermediários, geralmente corretoras ou 
bancos. Tais intermediários recebem as ordens dos clientes/investidores para efetuarem as 
transações no mercado - o mesmo funcionamento das operações na bolsa.
A seguir, revisaremos os tipos de ordens mais comuns, pois é um assunto bem importante 
para as provas.
Ordem a mercado: é o tipo de ordem que deve ser executada independentemente do valor 
do ativo no mercado. Nesse caso, o investidor só especifica a quantidade e as características 
dos ativos a serem comprados ou vendidos. A ordem a mercado deve ser executada no instan-
te em que é recebida pela instituição intermediária.
4 https://www.investidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Cadernos/CVM-Ca-
derno-7.pdf
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https://blog.toroinvestimentos.com.br/bmf-o-que-e-bolsa-de-mercadorias-futuros
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Ordem limitada: como o nome sugere, esse tipo de ordem só deve ser executado caso o 
valor do ativo seja igual ou melhor que o valor especificado pelo investidor. A ordem limitada de 
venda é chamada de venda a limite: tente intuir esses nomes. Pense que existe um limite mínimo 
de valor pelo qual o investidor aceita vender determinadas ações dele. Já na compra a limite, é 
o contrário, existe um limite máximo pelo qual o investidor aceita pagar por determinado ativo.
Ordem on-stop: a ordem de compra ou venda é executada quando o ativo atinge determi-
nado preço indicado na ordem.
Ordem casada: é aquela na qual existe uma ordem de venda e uma de compra que só 
podem ser executadas juntas. Por exemplo: o investidor envia a ordem para vender as cotas 
do fundo de investimento X e comprar do fundo Y. Nesse caso, as duas ordens precisam ser 
executadas simultaneamente.
Ordem administrada: esse tipo de ordem determina apenas a quantidade e as caracterís-
ticas dos ativos a serem e negociados. No entanto, a execução da ordem fica a cargo da insti-
tuição intermediária (geralmente, corretora).
A seguir, apresento um mapa que resume as características do mercado de balcão 
que vimos.
Mercado de 
Balcão
Também chamado de OTC 
(Over The Counter)
A princípio, sem local fixo
Ativos que não possuem 
autorização para negociação 
em bolsa de valores
Não organizado
Organizado
sem regulação
Administrado por instituições que registram 
as negociações - atualmente, a B3
sem sistemas de registro
Agentes participantes devem 
seguir regras da CVM
Menos rígidas das impostas 
para operações na Bolsa
😅 Cansado(a)? Chegamos ao fim da parte teórica da nossa aula. Obrigado por me acom-
panhar até aqui!
Sugiro que você tome um fôlego (quem sabe umcafezinho!) e volte para entrarmos na 
parte das questões comentadas, para que possamos fixar o conhecimento adquirido. Vamos 
lá! Força!!
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MAPAS MENTAIS
Ações
Menor parcela do capital social das 
S.A ( ou companhias)
Ordinárias Direito a voto nas assembleias de acionistas
Preferenciais Normalmente, sem direito a voto Não devem ultrapassar 50% do total de ações
Direitos dos acionistas
IPO
Follow on
Underwriting
Inplit (Grupamento)
Split (Desdobramento)
Mercado primário
Mercado secundário
1ª oferta pública
Ofertas adicionais
Processo de subscrição (seja no IPO ou no Follow on)
 Reduzir a quantidade de ações, 
aumentando o valor de cada uma
Amplia a quantidade de ações, 
reduzindo o valor de cada uma
Negociação entre a companhia 
e os investidores
Negociação entre os investidores
Objetivo: conter a volatilidade 
e diminuir risco
Objetivo: aumentar a liquidez
Dividendos
Juros sobre o capital próprio
Bonificações
Direito de subscrição
Ordens
A mercado
Casada
Limitada
Administrada
On-stop
Executada imediatamente e 
independentemente do valor 
do ativo no mercado.Existe uma ordem de venda e 
uma de compra que só podem 
ser executadas juntas.
Execução a critério 
da corretora.
Executada caso o valor do 
ativo seja igual ou melhor 
que o valor especificado pelo 
investidor.
Executada quando o ativo 
atinge determinado preço 
indicado na ordem.
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Hipóteses 
Black-Scholes
Opção é do tipo europeia
A ação não paga dividendos
Não há custos de transação
Não há arbitragem
Preço da ação possui distribuição 
probabilística normal
Taxa de juros livre de risco
Mercado de 
Balcão
Também chamado de OTC 
(Over The Counter)
A princípio, sem local fixo
Ativos que não possuem 
autorização para negociação 
em bolsa de valores
Não organizado
Organizado
sem regulação
Administrado por instituições que registram 
as negociações - atualmente, a B3
sem sistemas de registro
Agentes participantes devem 
seguir regras da CVM
Menos rígidas das impostas 
para operações na Bolsa
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/2014/Q703162) Atualmente, as instituições finan-
ceiras oferecem aos seus clientes diversos tipos de investimentos, dentre os quais está o in-
vestimento em ações de companhias abertas que podem ser negociadas na Bolsa de Valores. 
A característica mais atrativa do investimento em ações é a
a) possibilidade de ganhos superiores aos oferecidos em fundos de investimento
b) isenção de imposto sobre operações financeiras no ato de negociação das ações
c) baixa probabilidade de perdas financeiras
d) alta probabilidade de perdas financeiras
e) isenção de imposto de renda
002. (CESPE/CEBRASPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012/Q508904) Denomina-se prê-
mio o preço de exercício de uma opção que representa o valor pago para se adquirir um direito 
ou o valor recebido pelo vendedor que assume uma obrigação para com o comprador.
003. (CESGRANRIO/CEF/TÉCNICO BANCÁRIO NOVO/2012/Q512569) As ações consti-
tuem títulos representativos da menor fração do capital social de uma empresa, podendo ser 
classificadas em ordinárias ou preferenciais. As ações ordinárias atribuem ao seu titular
a) prioridade no recebimento de dividendos
b) prioridade no reembolso do capital, no caso de dissolução da empresa
c) permissão para revenda a qualquer tempo
d) direito de voto na assembleia de acionistas
e) direito de compra de outras ações ordinárias
004. (CESPE/CEBRASPE/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012/Q508861) A liquidação da pon-
ta financeira de cada operação no SELIC é realizada por intermédio do Sistema de Transferên-
cia de Reservas, ao qual ele é interligado.
005. (CESPE/CEBRASPE/BRB/ESCRITURÁRIO/2011/Q1055064) As bolsas de valores, que 
negociam ações de companhias abertas, são instituições financeiras sem fins lucrativos cons-
tituídas pelas corretoras de valores com o objetivo de garantir a transparência das transações 
realizadas com valores mobiliários.
006. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q972335) No Brasil, quando o Co-
mitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil fixa a meta anual para a taxa de juros 
básica de curto prazo da economia, tal meta é perseguida mediante compra e venda de títulos 
públicos por parte da autoridade monetária, cujo processamento é efetivado pelo (a)
a) Sistema de Compensação Bancária
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b) Sistema Brasileiro de Pagamentos
c) Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados
d) Sistema Especial de Liquidação e Custódia
e) Sistema Geral do Mercado Aberto
007. (FADESP/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q1060237) O Mercado Secundário é 
onde ocorre a negociação contínua dos papéis (ações) emitidos no passado. Sendo assim, um 
investidor que queira operar nesse mercado deve
a) pedir autorização para Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
b) dirigir-se a uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual receberá 
orientações e esclarecimentos na seleção dos investimentos.
c) procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que partici-
pem do lançamento das ações pretendidas.
d) solicitar autorização no Banco Central do Brasil, o qual é o responsável pela gestão financei-
ra do mercado de capitais brasileiro.
e) entrar em contato direto com a empresa da qual tenha interesse em adquirir ações.
008. (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/Q975986) O mercado de capitais é um 
sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de 
emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
É constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas, e seus pro-
dutos principais incluem:
a) certificados de depósitos bancários e letras financeiras;
b) títulos emitidos pelo Tesouro Nacional;
c) cartas de fiança e garantias;
d) empréstimos-ponte e financiamentos de projetos;
e) ações e debêntures.
009. (CESGRANRIO/QUESTÕES INÉDITAS/BB/ESCRITURÁRIO/11ºSIMULADO/2020/
Q1317130) No Brasil, a Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conhecida como “Lei das Socie-
dades por Ações” regulamenta as sociedades anônimas no país. O artigo 1º desta lei determina 
que: “A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade 
dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas

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