Buscar

5 - Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
CONHECIMENTOS 
BANCÁRIOS
Curva de Juros e Relação entre Juros, 
Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
Livro Eletrônico
2 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Sumário
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio ................... 3
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Taxa de Juros .................................................................................................................................... 3
Conceitos Introdutórios ................................................................................................................. 3
Taxas de Juros Real e Taxa de Juros Nominal ........................................................................... 5
Taxas de Juros de Curto e de Longo Prazo ................................................................................ 8
Curva de Juros ................................................................................................................................ 10
Curva Ascendente ......................................................................................................................... 10
Outros Formatos de Curva ...........................................................................................................13
Diferencial de Juros, Prêmios de Risco e Fluxo de Capitais ..................................................15
Fluxo de Capitais e Taxa de Câmbio .......................................................................................... 18
Questões de Concurso ................................................................................................................. 22
Gabarito ...........................................................................................................................................49
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
CURVA DE JUROS E RELAÇÃO ENTRE JUROS, FLUXOS DE 
CAPITAIS E TAXAS DE CÂMBIO
Introdução
Olá, guerreiro(a), como estão as coisas? E os estudos? Espero que esteja tudo correndo bem!
Na presente aula, iremos estudar aspectos importantes sobre o tema Juros. Nos aprofun-
daremos nos seguintes pontos:
• Conceito de juros
• taxas de juros nominais e reais
• taxas de juros de curto prazo e longo prazo
• Estrutura a termo da taxa de juros (ou curva de juros)
• Diferencial de juros, prêmios de risco e fluxo de capitais
A aula terá a seguinte metodologia: em primeiro lugar faremos a exposição do conteúdo, 
explorando conceitos importantes, conforme a incidência nas provas de concurso. No decor-
rer da aula, teremos, também, questões comentadas para que seja possível visualizar a forma 
como o conteúdo é cobrado. Ao final da aula, trabalharemos mais questões comentadas para 
treinarmos bastante. Afinal, a resolução de muitas questões é vital para a sua aprovação.
Sem mais delongas, vamos ao que interessa!
Bons estudos!
taxa de Juros
ConCeItos IntrodutórIos
Em primeiro lugar, precisamos saber o que são Juros. Em Economia, existe mais de uma 
definição para essa importante variável. A teoria clássica, por exemplo, define Juros como 
sendo a remuneração pelo adiamento do consumo, uma vez que a parcela da renda que um 
agente poupa será emprestada para outros agentes, que pagarão uma remuneração, chama-
da de juros.
Por outro lado, a abordagem proposta por John Maynard Keynes, define juros como um 
prêmio pela renúncia do desejo do agente de reter moeda consigo.
Perceba que os debates entre as diferentes vertentes da Ciência Econômica podem trans-
formar qualquer coisa que parece simples em algo complexo (rs!), mas a boa notícia é que no 
momento não precisaremos adentrar nessas discussões. Para o nosso objetivo, que é o de 
passar na prova, iremos definir Juros como sendo:
O rendimento obtido quando se empresta dinheiro, durante um tempo determinado.
Podemos ver os juros sob duas óticas:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
1. Na ótica do credor (aquele que empresta): é uma remuneração por ele abrir mão de seus 
recursos por determinado tempo.
2. Na ótica do devedor (aquele que toma os recursos): é a remuneração que ele tem de 
pagar para utilizar recursos de terceiros.
Vamos ver um exemplo com investimentos, pois será importante no decorrer da aula!
Suponha que você entre no aplicativo do seu banco agora e aplique 1.000 reais em CDB 
(Certificado de Depósito Bancário) pelo período de um ano. Comprar um CDB significa, na 
prática, que você emprestou recursos ao banco, o que faz de você um(a) credor(a) do banco 
(Parece que o jogo virou, não é mesmo? rs!).
Pois bem! Como todo o investimento, o CDB possui uma rentabilidade. Suponha que ao 
final desse período o banco devolva a você 1.100 reais.
Significa que o banco lhe pagou 100 reais como remuneração por utilizar seu dinheiro por 
um ano, ou seja, lhe pagou Juros.
Ok. Entendi o conceito de Juros, mas o que é Taxa de Juros?
A taxa de juros também se trata da remuneração que o credor recebe por emprestar seu 
dinheiro a terceiros, só que expresso em porcentagem.
No nosso exemplo, a taxa de juros recebida no investimento foi?
Para calcular a taxa de juros, temos fórmulas. Veja a seguinte:
J = C x i x t
Com os dados do nosso exemplo:
J = 100 reais
C = 1.000 (investidos)
i = ? O que queremos descobrir
t = 1 ano. Vamos trabalhar com
12 meses para descobrir a 
taxa mensal
Onde:
J = Juros
C = Capital investido
i = taxa de juros
t = tempo da aplicação
Aplicando a fórmula:
J = C x i x t
Temos:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
100 = 12.000 x i
Isolando o i, que é o que queremos descobrir. Temos:
= i
i = 0,0083
Para transformar em porcentagem, deve-se multiplicar por 100. Logo,
0,0083 x 100 = 0,83.
A taxa de juros foi de 0.83% ao mês.
Essa taxa que descobrimos refere-se ao regime de juros simples, que são os juros que 
incidem somente sobre o montante inicialmente aplicado, ou seja, nossos 1.000 reais. No 1º 
mês renderia 0,83% de 1.000 reais. No segundo mês, 0,83% de 1.000 reais novamente, e assim 
por diante.
No entanto, o sistema financeiro está estruturado sob o regime de juros compostos. Lem-
brando brevemente do que se trata: juros compostos são os famosos “juros sobre juros”. 
Por exemplo:
1º mês: renderia 0,83% de 1.000 = aprox. 8,30
Montante no 1º mês: 1.000 (capital investido) + 8,30 (juros recebidos) = 1.008,30.
2º mês: 0,83% de 1.008,30
E, assim, sucessivamente.
Fiz esse breve raciocínio, apenas para lembrarmos o que são taxas de juros e suas nuan-
ces,mas não entraremos em detalhes, pois isso é matéria para a disciplina de Matemática.
Agora que já temos uma ideia do que são juros, vamos ver um ponto importante do edital. 
Trata-se da diferença entre Taxa de juros Real e Taxa de Juros Nominal.
taxas de Juros real e taxa de Juros nomInal
A taxa de juros que vimos anteriormente é a Taxa de Juros Nominal (também chamada de 
“aparente”), que são taxas que visam, apenas, demonstrar a rentabilidade de um investimento 
no tempo. No entanto, existe outro fator que deve ser considerado quando se abre mão de 
utilizar recursos agora para se aplicar em investimentos. É a tão temida inflação. Vejamos o 
motivo disso!
Suponha que você tenha 2.000 reais sobrando agora. Suponha também que com esses 
2.000 reais no dia de hoje você possa pagar por uma hospedagem de 10 dias em Salvador, para 
curtir umas férias maravilhosas. No entanto, você, como só vai tirar férias daqui a um ano, faz 
o seguinte raciocínio: Poxa, vou aplicar esse dinheiro em CDB ou algum fundo de investimento 
por 1 ano e ganhar uma rentabilidade que me permitirá pagar os 2.000 de hospedagem e ainda 
sobre um dinheiro para custear outros gastos da viagem. Parece um bom plano, não é mesmo?
Parece! No entanto, existe um fator que pode atrapalhar os seus propósitos: é a inflação. O 
preço dos seus 10 dias de hospedagem em Salvador daqui a um ano pode não estar mais em 
2.000 reais, pode estar em 2.500, por exemplo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Nesse sentido, é importante que o seu planejamento englobe a expectativa para a inflação 
nesse 1 ano que você deixará seu dinheiro aplicado. É preciso que a rentabilidade que você irá 
receber seja suficiente para cobrir também o eventual aumento de preços. Caso contrário, não 
vale a pena investir, pois você estará dispondo do seu dinheiro e quando você o receber de vol-
ta conseguirá consumir menos coisas do que consumiria agora. Ou seja, não terá recompensa 
alguma em poupar.
Para lidar com essa questão, temos a Taxa de Juros Real. Vamos ver do que se trata?
A Taxa de Juros Real avalia, digamos, a verdadeira rentabilidade de determinado inves-
timento, pois desconta o efeito da inflação do período. Assim, é possível verificar quanto o 
investidor ganhou ou perdeu, em termos de poder de compra. Em outras palavras: a taxa de 
juros real avalia se, com o valor resgatado após o período de investimento, é possível comprar 
mais bens e serviços do que seria possível comprar antes de se investir os recursos – se houve 
ganho real.
Para simplificar nosso estudo, digamos o seguinte:
Taxa de Juros Real= Taxa de juros nominal – Efeito da Inflação
• Taxa de juros nominal = avalia rentabilidade em unidades monetárias (dinheiro)
• Taxa de juros real = avalia rentabilidade em termos de consumo (poder de compra)
Como calcular a taxa de juros real?
Para descobrir a taxa de juros real, existe, é claro, fórmula. Vejamos a conhecida fórmula 
de Fischer:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
Onde:
n = taxa de juros nominal
r = taxa de juros real
inf = taxa de inflação do período
Exemplo:
Suponha que determinado investimento tenha tido rendimento nominal de 8% em um ano e 
que a taxa de inflação acumulada para o período foi de 3%. Qual é a taxa real de juros?
Resposta:
Os dados que temos são:
n = 8%
inf = 3%
r =?
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Antes de tudo, para trabalhar com a fórmula, devemos transformar os dados que temos em 
decimais. Para tanto, basta dividir por 100.
n = 8%. Transformando em decimal, temos:
n = 
8
100
n = 0,08
inf = 3%. Transformando em decimal, temos:
inf =
3
100
inf = 0,03
Agora já podemos aplicar a fórmula para descobrir os juros reais:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
(1+0,08) = (1+r) x (1+0,03)
Fazendo as operações de soma, temos:
1,08 = (1+r) x 1,03
Para isolar o r, que é o queremos descobrir, passamos o que está multiplicando para o ou-
tro lado dividindo:
1,08
1,03 = 1+r
1,04 = 1 + r
1,04 – 1 = r
0,04 = r
r = 0,04
Para encontrar a taxa em porcentagem, basta multiplicar 0,04 por 100.
r = 0,04 x 100
r = 4% a.a . Essa é a taxa de juros real – isto é descontados os efeitos inflacionários.
Vamos ver como esse assunto pode ser cobrado em prova!
001. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/4º SIMULADO/2020) A taxa de inflação em deter-
minado país no ano de 2019 foi de 10%. Um investimento realizado nesse mesmo período, 
nesse país, que apresentou uma taxa real de juros negativa igual a – 5%, foi efetuado a uma 
taxa de juros nominal igual a
a) 4%
b) 4,5%
c) 5%
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
d) 5,5%
e) 6%
A diferença entre essa questão e o nosso exemplo é que, dessa vez, nós temos a taxa real e 
queremos saber qual foi a taxa nominal. A resolução é a mesma, isto é, por meio da aplicação 
da fórmula de Fischer. Vamos lá!
Os dados que temos são:
• Taxa de Inflação: 10% = 0,10
• Taxa de juros Real = – 5% (perda) = 0,05
• Taxa de Juros Nominal =?
Aplicando a fórmula:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
(1 + n) = (1- 0,05) x (1+0,10)
1 + n = 0,95 x 1,1
1+n = 1,045
n = 1,045 – 1
n = 0,45
0,045 x 100 = 4,5%
Letra b.
taxas de Juros de Curto e de longo Prazo
Apenas para nos situar: até agora, já vimos o conceito de taxa de juros e, também, a dife-
rença entre taxas de juros nominais e reais.
No entanto, as taxas de juros, sejam elas reais ou nominais, podem ser classificadas quan-
to ao prazo de duração da operação financeira. Nesse sentido, elas podem ser de:
• Curto prazo
• Longo Prazo
As taxas de juros de curto prazo são as taxas praticadas em operações de prazo mais cur-
to. Imagine que você realize um empréstimo no banco e parcele o pagamento em 6 parcelas. 
Não se pode dizer que estamos trabalhando com longo prazo, nesse caso.
Em contrapartida, um empresário que toma um financiamento do BNDES (Banco Nacional 
de Desenvolvimento Econômico e Social) para investir na construção de um parque industrial, 
para pagar em 5 anos. Aí já estamos falando de um prazo mais Longo Prazo. Concorda que em 
5 anos muita coisa pode mudar? A Economia pode sofrer alterações profundas, o mundo pode 
entrar em alguma recessão, dentre diversas possibilidades. Isso significa que há muito mais 
incertezas associadas a prazos mais longos do que nos prazos mais curtos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOSDouglas Xavier
O mesmo ocorre com os investimentos, a exemplo dos títulos da dívida pública. Veja na 
imagem abaixo títulos do Tesouro Nacional. O Governo Federal vende esses títulos, a fim de 
captar recursos para financiar sua dívida. A imagem é da plataforma Tesouro Direto, que é o 
ambiente de negociação de títulos públicos para pessoas físicas.
https://www.tesourodireto.com.br/titulos/precos-e-taxas.htm#0
Perceba que são investimentos que visam o longo prazo. Na prática, quando você com-
pra um título público, está emprestando recursos para o governo, o qual lhe devolverá os 
recursos em determinada data, acrescidos de determinada rentabilidade. O ano que cons-
ta no nome de cada título da imagem é o ano de vencimento dele. Significa que a pessoa 
que investir hoje no título Tesouro SELIC 2027, por exemplo, resgatará seus recursos no 
ano de 2027.
É importante dizer que não existe um período exato para caracterizar curto prazo ou 
longo prazo. Portanto, não se preocupe com isso. O que nos interessa saber é que existem 
diferenças entre as taxas de juros que são praticadas em operações de prazo mais curto e 
operações de prazo mais longo.
Você se lembra que falamos que os juros são a recompensa que um credor recebe por 
abrir mão de seus recursos por determinado tempo? Pois, então! Quanto maior for esse ho-
rizonte temporal (a chamada maturidade do investimento), maior tende a ser a recompensa 
que o credor exigirá para emprestar seus recursos. A ideia é simples: se você, concurseiro(a) 
magnata, fosse conceder um empréstimo a alguém hoje, você cobraria uma taxa de juros 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
mais alta para emprestar por 30 dias ou para emprestar por 1 ano? Essa é a lógica! (é claro 
que há exceções, as quais veremos mais a frente).
Apesar de diferentes, as taxas de curto prazo e de longo prazo estão relacionadas. É o que 
vamos ver no próximo tópico.
Curva de Juros
Como dissemos no tópico anterior, as taxas de juros variam conforme varia a maturidade 
dos investimentos, isto é, o prazo de vencimento deles. Se estamos falando de investimentos 
com prazo de vencimento, quer dizer que estamos falando de ativos de renda fixa. Vamos re-
lembrar do que se tratam?
Os ativos de renda fixa são aqueles investimentos, que, no momento da aplicação, o inves-
tidor já é informado sobre o rendimento ou o índice que será utilizado para avaliar a rentabilida-
de do seu investimento, bem como o prazo de vencimento. Devido a sua maior previsibilidade, 
esses são os investimentos mais seguros e, por isso, muito procurados. Exemplos: Títulos do 
Tesouro Nacional e Certificado de Depósito Bancário (CDB).
Ao passo que os de renda variável são produtos cujo rendimento não é determinado pre-
viamente, dependendo de elementos futuros, como a conjuntura econômica, por exemplo. O 
exemplo mais comum são as ações. Veja a diferença em relação aos ativos de renda fixa. 
Quando você compra uma ação não existe “prazo de vencimento”.
Feita essa breve contextualização, podemos entrar no tema desse tópico, que é a Curva de 
Juros. Vamos lá!
A curva de juros é uma representação gráfica da relação entre taxas de juros nominais e 
maturidade (vencimento) dos investimentos. Portanto, ela trata de ativos de renda fixa.
A curva de juros também é, frequentemente, chamada de yield curve ou estrutura a termo da 
taxa de juros (ETTJ) ou, ainda, curva a termo.
Quando você se deparar com a palavra “termo” tenha em mente que, em finanças, ela está as-
sociada a tempo, ou seja, prazo de vencimento de um título.
Por isso, a expressão “estrutura a termo da taxa de juros” é bastante utilizada, significando, 
portanto, a estrutura da taxa de juros no tempo. Trata-se de um instrumento relevante para a 
análise de investimentos, tanto por investidores, quanto para profissionais atuantes no merca-
do financeiro.
Curva asCendente
O gráfico abaixo representa um exemplo de estrutura a termo da taxa de juros. No eixo 
vertical, temos a taxa de juros NOMINAL e no eixo horizontal a maturidade dos investimentos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
11 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Fonte: Assaf Neto (2018)
No segundo exemplo, fizemos alterações para deixar mais claro o comportamento da cur-
va. Perceba que conforme aumenta-se a maturidade do investimento, sobe-se a taxa de juros. 
É o que garante o caráter Ascendente da curva de juros. Veja:
Fonte: Assaf Neto (2018)
A curva de juros que vimos nos dois exemplos, ou seja, a curva ascendente é o formato 
mais comum de acontecer, pois, geralmente, quanto maior o tempo do investimento, maior os 
juros, pois maior é a incerteza – como já refletimos no tópico anterior. Afinal de contas, é mais 
fácil prever o que vai acontecer daqui a 1 ano do que o que acontecerá daqui a 10 anos. Não é 
mesmo? Por isso, os investidores tendem a receber maior rentabilidade conforme aumenta a 
maturidade do investimento.
O que explica o comportamento da curva de juros?
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Há basicamente três teorias para explicar a formação das taxas de juros no mercado e, 
consequentemente, o das curvas de juros. São elas: a) Teoria das Expectativas; b) Teoria da 
Segmentação de Mercado e c) Teoria da Preferência pela Liquidez. Vejamos brevemente as-
pectos de cada uma delas.
a) Teoria das expectativas: o cerne dessa teoria é considerar que as taxas de juros espera-
das para o longo prazo são formadas pelas expectativas sobre como estarão os juros de curto 
prazo no futuro.
Com base nisso, os investidores tomam suas decisões em relação ao prazo de vencimento 
de seus ativos de investimento com base na diferença de rendimento entre eles. Por exemplo, 
se um título de longo prazo oferece rentabilidade acima das expectativas, o investidor o prefe-
rirá em detrimento de ativos de menor prazo.
Segundo essa teoria, o comportamento dos investidores faz com que as taxas futuras de 
juros de longo prazo sejam equivalentes à média das taxas de curto prazo esperadas pelos 
investidores. Dessa forma, caso haja mudanças nas expectativas do mercado no curto prazo, 
os títulos de diferentes prazos de vencimento terão suas taxas de juros modificadas, a fim de 
refletir as novas expectativas dos investidores.
Por exemplo: a expectativa de queda da inflação futura, pode causar queda das taxas de 
juros de longo prazo. Ao passo que expectativa de elevação da inflação, teria o efeito contrário, 
ou seja, aumento das taxas de juros.
b) Teoria da segmentação de mercados: essa teoria separa os títulos em diferentes mer-
cados, conforme seus prazos de vencimento. Por exemplo: títulos de curto prazo fazem parte 
de um mercado, títulos de longo prazo, de outro mercado.
Segundo essa teoria osagentes demandam os títulos de um mercado ou de outro de acor-
do com suas necessidades. Se João precisa de recursos em 1 ano para quitar determinado 
compromisso financeiro, ele aplicará seus recursos em investimentos com maturidade de 1 
ano, independente da rentabilidade.
Agora considere uma economia com milhões de investidores, além do João, procurando 
ativos com prazo de 1 ano para investir, em detrimento de ativos com outros prazos. Segundo a 
teoria da segmentação de mercados, as taxas de juros de cada mercado serão dadas livremen-
te pela interação da oferta e a demanda por seus ativos. Por exemplo: se houver uma demanda 
maior para títulos de curto prazo, considerando a oferta estável, a tendência é de queda da 
rentabilidade (taxas de juros) desses títulos.
A principal crítica a essa teoria é o fato de desconsiderar a possibilidade de os agentes 
compararem as rentabilidades dos ativos e não somente seguirem suas preferências.
c) Teoria da Preferência pela Liquidez: Em primeiro lugar, liquidez refere-se a dinheiro dis-
ponível ou ativos e bens que podem ser facilmente negociados e, portanto, convertidos em 
dinheiro rapidamente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Pois bem! A Teoria da Preferência pela Liquidez é a teoria dominante. Considera-se que 
as taxas de juros exigidas pelos agentes para abrir mão da liquidez (ou seja, dinheiro dispo-
nível para usar) e, portanto, aplicar seus recursos, é maior quanto maior for o prazo desses 
investimentos. É a teoria que explica o formato ascendente da curva de juros que vimos an-
teriormente.
Conforme se aumenta a maturidade dos investimentos, maior são as incertezas a respeito 
do futuro. Por exemplo: Não se sabe se a inflação irá corroer seus rendimentos, se haverá uma 
recessão, se seu credor irá “quebrar” e não lhe devolver os recursos ou se haverá flutuação 
cambial negativa (caso se esteja investindo fora do país). Essa teoria é bem intuitiva e já a 
exploramos na aula, mesmo sem sabermos.
Considerando que os riscos são maiores conforme se amplia a maturidade dos investi-
mentos, os investidores passam a exigir uma espécie de prêmio pelo maior risco. Portanto, as 
taxas de juros são formadas pela taxa de juros esperada + prêmio pela liquidez (que aumenta 
com o prazo).
Como dissemos, a Teoria da Preferência pela Liquidez explica adequadamente o forma-
to ascendente da Curva de Juros. No entanto, há outros formatos de curva, os quais vere-
mos a seguir.
OutrOs FOrmatOs de Curva
Como vimos, o comportamento esperado da curva de juros é o ascendente, ou seja, aquele 
que demonstra que as taxas de juros se elevam quanto maior for a maturidade do ativo finan-
ceiro. No entanto, é possível que sejam verificadas outras situações, como a curva descenden-
te ou a constante, por exemplo. Veja o gráfico a seguir!
Fonte: Assaf Neto (2018)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
A curva B (que tem o formato de uma reta) demonstra um comportamento constante dos 
juros no tempo. Ela reflete uma situação muito difícil de existir na prática, pois indica que os 
juros são os mesmos independente do prazo. Dado tudo que já estudamos, convenhamos que 
não é uma situação plausível, não é mesmo?
Já a curva A é a curva descendente, também chamada de invertida ou negativa. Esse tipo 
de curva demonstra que os juros de curto prazo estão mais altos do que os de longo prazo.
Como pode o mercado cobrar juros maiores para prazos mais curtos?
Existem algumas situações que podem desencadear esse cenário. Vejamos algumas:
• Percepção de risco no curto prazo: os agentes do mercado podem, por algum motivo, ter 
uma percepção de que existem riscos no momento (ex.: instabilidade política), mas que 
serão sanáveis no futuro. Portanto, o risco no curto prazo é maior que no longo prazo.
• Expectativa de elevação da taxa de inflação: Se a taxa de inflação esperada para o futuro 
diminui, as taxas de juros exigidas pelos investidores diminuem, uma vez que há menor 
expectativa de redução do poder de compra no futuro. Caso seja, complexo entender 
isso, pense o seguinte: a taxa de juros expressa na Curva de Juros é a nominal, a qual 
absorve os efeitos da inflação. Portanto, se a inflação cai, ela também tende a cair. Se 
sobe, também sobe.
• Subsídio aos juros de longo prazo: para incentivar investimentos na economia o Governo 
frequentemente subsidia a tomada de recursos de longo Prazo – é o caso dos financia-
mentos concedidos pelo BNDES no Brasil. Isso pode fazer com que as taxas de juros de 
longo prazo fiquem abaixo das taxas de curto prazo.
Como nem só de teoria vive o(a) concurseiro(a) esperto(a, vejamos uma questão de prova!
002. (CESGRANRIO/ELETROBRAS/ECONOMISTA/2010). Se a estrutura a termo da taxa de ju-
ros for declinante com o aumento do prazo dos empréstimos, isso significa que
a) é irracional tomar empréstimos a curto prazo.
b) há uma oportunidade de obter ganhos tomando empréstimos a longo prazo e emprestando 
a curto prazo, repetidamente.
c) há imperfeições no mercado de empréstimos.
d) pode haver expectativas de futuras quedas da taxa de inflação.
e) vai ocorrer uma política monetária contracionista no futuro.
Como vimos, uma curva de juros declinante ou descendente pode ser explicada por expectati-
vas de quedas de inflação no futuro.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
dIferenCIal de Juros, PrêmIos de rIsCo e fluxo de CaPItaIs
Até o momento, tratamos de taxas de juros e os elementos que as influenciam em um con-
ceito mais geral, mas não tratamos de nenhuma taxa em específico. Chegou a hora! Vamos 
falar da “mãe” das taxas de juros: a SELIC.
A SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, ou seja, ela influencia todas as 
taxas de juros no país, como as cobradas em financiamentos, empréstimos, além das rentabi-
lidades de ativos de investimentos.
Como é determinada a taxa SELIC?
O Comitê de Política Monetária (COPOM), que é um órgão colegiado integrante da estrutu-
ra do Banco Central do Brasil (BACEN), define em suas reuniões periódicas a meta para a taxa 
SELIC. A partir da definição da meta, o BACEN começa sua política monetária, a fim de atingi-
-la. Assim, o BACEN tem a responsabilidade de manter diariamente a SELIC próxima da meta.
Perceba que estamos falando em meta. Isso ocorre porque as taxas de juros (incluindo 
a SELIC), como vimos, na realidade, são definidas no mercado de títulos, via mecanismos de 
oferta e demanda. Portanto, o que o BACEN faz é atuar nesse mercado, comprando e venden-
do títulos, por exemplo, a fim de perseguir a meta para a SELIC.
Como dissemos anteriormente, a SELIC é a base para as outras taxas de juros na Econo-
mia, ao definir as remunerações detítulos públicos e dos principais ativos de renda fixa nego-
ciados no país. Portanto, os investidores ficam muito atentos a movimentações nela, inclusive 
os investidores estrangeiros. A propósito, vamos falar um pouquinho desses “camaradas”!
Os investidores de outros países ao decidirem aplicar seus recursos em ativos financeiros 
no Brasil, levam em conta, o valor e as tendências de flutuação da SELIC, que, por óbvio, im-
pactam suas rentabilidades. Quanto maior for a taxa de juros, maior tende a ser suas remune-
rações por investir no Brasil.
No entanto, o valor da taxa de juros não basta, uma vez que qualquer aplicação financeira 
possui certo risco. Nesse sentido, ao decidir investir em determinado país, os investidores ana-
lisam o risco daquele país de dar um “calote” junto aos detentores de títulos de dívida.
Como é feita a análise de risco?
Simplificando, os investidores observam o diferencial entre os juros de títulos com risco e 
de títulos considerados sem risco, que são os títulos de dívida do governo dos Estados Unidos 
da América (EUA). É claro que sabemos que todo o investimento possui riscos, mas o risco de 
“calote” do governo dos EUA é tão ínfimo, que se considera que seus títulos são livres de risco, 
pois são os mais seguros do mundo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Nesse sentido, como o risco de crédito, isto é, o risco de calote, dos países em desenvolvi-
mento são maiores, é preciso que suas taxas de juros compensem esse maior risco. É preciso 
que os investidores que aplicam recursos no Brasil possuam perspectivas de rendimento que 
os faça correr esse risco, ao invés de aplicar em títulos livres de risco – os títulos dos EUA. É 
por isso que existe um diferencial de juros entre esses dois países.
Exemplo:
Diferencial de juros Brasil/EUA:
Taxa básica de juros no Brasil – Taxa básica de Juros nos EUA
O diferencial de juros existe, dentre outros fatores, porque os investidores exigem uma 
remuneração a mais, uma espécie de prêmio para correrem riscos investindo em países em 
desenvolvimento, como o Brasil, é o que se convencionou chamar de PRÊMIO DE RISCO.
Assim, quanto maior for a percepção de risco para um país, maior deve ser o prêmio de 
risco pago por ele para atrair investidores. E, portanto, maior será o diferencial entre as taxas 
de juros pagas por esse país e as pagas por países com menor risco.
É por isso, dentre outros fatores, que observamos no Brasil uma taxa de juros maior que 
nos EUA, por exemplo, pois a taxa de juros brasileira inclui o prêmio de risco.
Como é medido o risco de um país?
A probabilidade de um país não conseguir arcar com sua dívida, chamado de risco-país, é 
medida por indicadores. Esses indicadores buscam refletir o nível de confiança que os investi-
dores possuem na capacidade de determinado país de honrar seus compromissos financeiros. 
O nível de confiança dos investidores é influenciado, pelo menos em tese, por fatores como 
estabilidade econômica e política do país, nível de déficit fiscal, capacidade de arrecadação de 
tributos, dentre outros fatores.
Os principais indicadores que medem o risco-país são:
• EMBI+
• CDS
• Risco soberano
EMBI+: a sigla significa Emerging Markets Bond Index Plus (Índice de Títulos da Dívida de 
Mercados Emergentes). O indicador foi criado pela instituição financeira estadunidense J.P. 
Morgan em 1992 e é o mais utilizado para avaliar o risco-país de economias emergentes (ou 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
17 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
em desenvolvimento). O indicador engloba 19 países emergentes, a exemplo do Brasil, Rússia, 
África do Sul e Argentina.
Para chegar a um resultado, o indicador calcula a média dos prêmios de risco que os paí-
ses emergentes estão pagando em seus títulos de dívida externa em comparação aos títulos 
da dívida dos EUA.
O indicador é interpretado da seguinte forma: Se o EMBI+ estiver em 300 pontos, por exem-
plo, significa que os investidores estão exigindo que os títulos dos países emergentes paguem 
pelo menos 3% a mais que os títulos da dívida dos EUA (é o prêmio de risco que falamos) – ou 
seja, cada 100 pontos do EMBI+ equivale a 1 ponto percentual de prêmio de risco.
Exemplo de 
Pontos EMBI+
Prêmio de risco 
esperado pelos 
investidores
400 4%
600 6%
800 8%
Além de ser calculado para o determinado grupo de países emergentes, o indicador tam-
bém é calculado para países isoladamente. Nesse sentido, existe o EMBI+Br, que calcula o 
prêmio de risco para os títulos do Brasil, utilizando os títulos da dívida do Brasil comparados, é 
claro, aos títulos da dívida estadunidense.
CDS: é a sigla para Credit Default Swap (CDS). Grosso modo, o CDS é um seguro contra 
possíveis calotes do pagamento de títulos públicos. Dessa, forma ele acaba funcionando como 
uma medida para o Risco-País. É o seguinte: se houver uma maior procura por esse seguro, os 
preços dele aumentarão e isso significa que os investidores estão vislumbrando um risco-país 
maior. O contrário também é válido, uma menor procura pelos CDS indicam risco-país menor.
Rating Soberano: Primeiramente, o termo soberano refere-se a governos centrais. Por isso, 
quando você ler dívida soberana, ou títulos soberanos, saiba que estamos falando de títulos 
públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Feito esse adendo, Rating Soberano trata-se da clas-
sificação do risco de crédito de um país por meio de uma nota que é atribuída pelas chamadas 
agências classificadoras de risco (ou agências de rating), considerando critérios como estabi-
lidade política e econômica, desigualdade de renda, dentre diversos outros fatores. Assim, são 
atribuídas notas que vão de AAA (menor risco) e D (maior risco).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
18 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
A partir das notas, classifica-se o país como: a) Grau de investimento, ou b) Grau especula-
tivo. A seguir, apresento o sistema de notas das principais agências de rating e a forma como 
elas classificam os países.
Fonte: UOL Economia (2021).1
As notas do Brasil são as seguintes no momento, segundo cada agência:
• Fitch: BB-
• Standard & Poor´s: BB-
• Moody´s: Ba2
Perceba que com as notas atuais, as três agências estão colocando o Brasil no grupo “Grau 
Especulativo”. O rebaixamento das notas do Brasil vem ocorrendo sistematicamente desde 
2016, sendo um dos elementos que mais influenciou esse rebaixamento é, segundo as agên-
cias, a piora da situação fiscal do País.
fluxo de CaPItaIs e taxa de CâmbIo
Na aula sobre o Mercado de Câmbio, tratamos um pouco desse assunto, ou seja, como 
a entrada ou saída de capital estrangeiro no País afeta a taxa de câmbio. No entanto, vamos 
aprofundar um pouco mais, dado os conhecimentos que temos agora sobre a relevância do1 Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/12/21/grau-de-investimento-rating-classificacao-de-
-risco.htm.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
diferencial de juros do Brasil (juros internos) e dos juros de outros países (juros externos) sobre 
a entrada ou saída de investimento estrangeiro no País.
Pois bem! Como vimos, a SELIC, por ser a taxa básica de juros da economia brasileira, 
influencia todas as taxas de juros no país, sobretudo a rentabilidade dos ativos em renda fixa, 
como títulos da dívida externa brasileira, que são títulos públicos, geralmente, emitidos em 
dólar e comprados por estrangeiros.
Dado que a SELIC é a base de remuneração desses títulos, os investidores estrangeiros 
observam os movimentos dela para decidir se aplicam ou não recursos no Brasil. Portanto, a 
entrada e saída de capitais estrangeiros, o que chamamos de fluxo de capitais, é influenciada 
fortemente pela taxa de juros doméstica (brasileira) e pela diferença entre ela e as taxa livre de 
risco – dos EUA.
Até aqui nenhuma novidade, não é mesmo? É o que estamos falando desde o tópico an-
terior. Se sobem os juros no Brasil, a tendência é uma maior entrada de capitais buscando tal 
rentabilidade maior – considerando que os juros dos países desenvolvidos fiquem estáveis.
O oposto também é válido, ou seja, se caem os juros no Brasil a tendência é que haja uma 
fuga de capitais do Brasil em relação aos países desenvolvidos, sobretudo EUA, uma vez que 
a queda das taxas de juros no Brasil significa diminuição do prêmio de risco que é pago para 
se manter no Brasil.
Além dos juros brasileiros, a entrada ou saída de capitais também é influenciada pelas ta-
xas de juros internacionais, uma vez que os investidores comparam as taxas de juros entre os 
países, bem como seus respectivos risco-país.
Dessa forma, se os Estados Unidos anunciam uma elevação na taxa de juros deles, certa-
mente, haverá uma corrida de investidores retirando seus recursos de países em emergentes 
como o Brasil e os direcionando para os Estados Unidos, cujos títulos são livres de risco. O 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
inverso ocorre, por exemplo, se os Estados Unidos diminuírem seus juros. Nesse caso, os capi-
tais tendem a procurar maior rentabilidade em países emergentes, com taxas de juros maiores, 
desde que julguem que tais taxas compensem o risco.
O fluxo de capitais, ou seja, a entrada e saída de capital estrangeiro em um país, possui di-
versas implicações. Uma delas é a elevada dependência que os países podem ter em relação 
ao capital estrangeiro para financiar os investimentos e a dívida, tanto pública quanto privada 
(empresas privadas também utilizam capital estrangeiro). Um país que depende em demasia 
da entrada de capitais acaba tendo suas políticas econômicas refém desse capital.
Outro impacto do fluxo de capitais é na flutuação do câmbio. É sobre isso que trataremos agora.
Qual o impacto do fluxo de capitais no câmbio?
Incrível como em Economia tudo está interligado, não é mesmo? Que bom que o edital Ban-
co do Brasil está nos permitindo estudar coisas que muita gente tem curiosidade e não tinha 
oportunidade de aprender (ô professor otimista! rs!) Vamos lá! Está acabando!
Lembre-se que taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira expresso em moeda 
nacional. Por exemplo: a taxa de câmbio real/dólar diz quantos reais eu preciso entregar para 
comprar uma unidade de dólar.
Taxa de Câmbio Real/Dólar = 
R$
US$
Exemplo 1 = 3R$
1US$
. Para comprar 1 dólar são necessários 3 reais
Exemplo 2 = 
4R$
1US$ . Para comprar 1 dólar são necessários 4 reais
Perceba que do exemplo 1 para o exemplo 2 aumentou-se a quantidade de reais necessá-
rios para se adquirir 1 dólar. Isso quer dizer que o Real de desvalorizou frente ao Dólar ou que 
o Dólar se valorizou frente ao Real.
Tende em mente essa relação entre as moedas, podemos ver o impacto da entrada e saída 
de capitais estrangeiros no câmbio.
Situação 1 – Entrada de capitais: a elevação dos juros domésticos (SELIC), por exemplo, 
pode ocasionar uma corrida de investidores estrangeiros para investir no Brasil, em busca do 
aumento da rentabilidade. Com isso, há forte entrada de Dólar. A abundância da moeda estran-
geira tende a diminuir o valor dela e, consequentemente, valoriza a moeda nacional.
 Entrada de capitais
Desvalorização da moeda estrangeira e 
Valorização da moeda nacional
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Situação 2 – Saída de capitais: uma intensa saída de capitais do Brasil em direção ao resto 
do mundo, seja em razão da queda da taxa de juros brasileira ou a subida (ou simplesmente a 
expectativa de subida) dos juros internacionais, tende a gerar a valorização da moeda estran-
geira (pois fica escassa) e, consequentemente, a desvalorização da moeda nacional.
 Saída de capitais
Valorização da moeda estrangeira e desvalorização da 
moeda nacional
Perceba que falamos “tende a valorizar” ou “tende a desvalorizar”. Fizemos isso, pois nem 
sempre ocorre esses efeitos no câmbio, uma vez que o Banco Central do Brasil pode interferir 
a fim de conter flutuações no câmbio que sejam consideradas prejudiciais à Economia Brasi-
leira, mas isso é assunto para outro momento.
Ufa! Chegamos ao fim da parte teórica! Obrigado por chegar até aqui comigo! Peço que 
fique mais um pouquinho para resolvermos questões que ajudarão a fixar melhor tudo que 
vimos nessa aula.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
QUESTÕES DE CONCURSO
003. (CESGRANRIO/BR DISTRIBUIDORA/ECONOMISTA/2008)
A respeito do gráfico acima, com possíveis estruturas a termo das taxas de juros de uma eco-
nomia, é INCORRETO afirmar que
a) tende a se tornar ascendente, se surgirem expectativas de aumentos substanciais da taxa 
de inflação.
b) mostra como varia a taxa de juros real, quando o prazo para o vencimento varia.
c) pode ser ascendente devido ao maior risco associado aos maiores prazos para vencimento.
d) depende das expectativas dos agentes econômicos a respeito das ações do Banco Central.
e) depende das expectativas dos agentes econômicos a respeito das variações cambiais.
a) Certa. Se a expectativa for de aumento da inflação, os agentes passarão a exigir taxa de 
juros mais alta– curva ascendente.
b) Errada. Não se esqueça disso: a Curva de Juros mostra a variação da taxa de juros nominal 
e não real.
c) Certa. Se o risco aumenta conforme se amplia os prazos de vencimento, a curva tende a ser 
ascendente (juros sobem com o tempo).
d) Certa. A variação da curva de juros depende, dentre outros fatores, das expectativas dos 
agentes econômicos a respeito das ações do Banco Central, sobretudo das decisões de eleva-
ção ou diminuição da taxa básica de Juros – SELIC.
e) Certa. A expectativa de variação cambial também impacta no nível de juros que os agentes 
econômicos esperam para dispor de seus recursos, uma vez que o câmbio pode impactar na 
rentabilidade.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
004. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ECONOMISTA JÚNIOR/2011) Observe os gráficos abai-
xo que mostram, supostamente, quatro estruturas a termo da taxa de juros em diferentes 
economias.
questoesdeconcursos.com.br
São possíveis as estruturas APENAS em
a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) I, II e IV
Os gráficos I (descendente), o II (ascendente) e III (constante) são estruturas possíveis.
Vejamos como o III não pode ocorrer.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Traçamos a linha vertical para mostrar que, nessa estrutura, um mesmo prazo de vencimento 
pode ter mais de uma taxa de juros. Isso não pode ocorrer.
Observação para sua vida: O gráfico da Curva de Juros verifica o comportamento da taxa de 
juros (x) ao longo do tempo (y). Isso significa que é uma série temporal. É característica das 
séries temporais que a variável analisada apresente apenas um valor para cada ponto do tem-
po. Não pode haver dois valores distintos de x para um mesmo y.
Letra e.
005. (CESGRANRIO/BACEN/ANALISTA DO BANCO CENTRAL/2010/MODIFICADA) O grá-
fico abaixo ilustra, numa certa data, como a taxa de juros de títulos negociados no mercado 
variam com o prazo para o vencimento.
Considerando o gráfico, conclui-se que a(s)
a) curva é ascendente, pois os juros de curto prazo são maiores que os de longo prazo.
b) economia deve entrar em recessão no futuro.
c) economia vai crescer mais no futuro, impulsionada pelos juros menores.
d) curva descendente pode ser causada por expectativas de inflação declinante.
e) expectativas são de queda da inflação no futuro.
a) Errada. A curva é descendente, pois os juros de curto prazo são maiores que os de longo prazo.
b) Errada. Não se pode afirmar que a economia vai entrar em recessão apenas observando a 
curva de juros.
c) Errada. Pelo mesmo motivo da alternativa anterior.
d) Certa. A expectativa de queda da inflação PODE justificar o comportamento descendente da 
curva de juros.
e) Errada. Não se pode afirmar de forma categórica que há expectativas de queda de inflação 
no futuro. Como disse a alternativa D, PODE ser o motivo para a curva declinante.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
006. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ECONOMISTA JÚNIOR/2018) Há várias teorias explica-
tivas da estrutura a termo das taxas de juros, e que podem ser combinadas para explicar essa 
estrutura. Assim, um aumento das taxas de juros de longo prazo, relativamente às de curto 
prazo, seria explicável pela teoria da
a) expectativa, se houver previsão de uma queda da inflação no futuro.
b) expectativa, se houver previsão de crescimento menor da economia no futuro.
c) segmentação de mercado, se houver um aumento da atuação de fundos de previdência de-
mandando mais títulos de longo prazo.
d) preferência pela liquidez, se houver crescimento da incerteza na economia, reduzindo a ofer-
ta de fundos de longo prazo e aumentando a de curto prazo.
e) preferência pela liquidez se a previsão da inflação futura diminuir.
a) Errada. Pela teoria das expectativas, a previsão de queda da inflação futura poderia explicar 
uma QUEDA das taxas de juros de longo prazo.
b) Errada. Pela teoria das expectativas, a previsão de crescimento menor da economia no fu-
turo explicar uma QUEDA das taxas de juros de longo prazo, já que a tendência seria o Banco 
Central diminuir a taxa básica de juros para incentivar o crescimento da economia.
c) Errada. Pela teoria da segmentação de mercado, se houver uma demanda maior para títulos 
de longo prazo, a tendência é de QUEDA das taxas de juros de longo prazo.
d) Certa. O crescimento da incerteza na economia, reduzindo a oferta de fundos de longo prazo 
e aumentando a de curto prazo tende a elevar as taxas de curto prazo (menor oferta) diminuir 
as de longo prazo (maior oferta).
e) Errada. Pela teoria da preferência pela liquidez, se a previsão da inflação futura diminuir, as 
taxas de juros de longo prazo tendem a CAIR.
Letra d.
007. (FGV/BADESC/ECONOMISTA/2010) Com relação ao conceito de estrutura a termo da 
taxa de juros, analise as afirmativas a seguir.
I – A estrutura a termo da taxa de juros estabelece a relação entre as taxas de juros de 
curto e longo prazos.
II – Para que a estrutura a termo da taxa de juros apresente uma inclinação constante, as 
taxas de curto e de longo prazo devem ser iguais.
III – Uma estrutura a termo da taxa de juros, com inclinação negativa, significa que a taxa de 
juros real da economia é negativa.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
c) se somente a afirmativa I estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
A única afirmativa incorreta é III. A estrutura a termo da taxa de juros trabalha com taxa de 
juros nominais.
Letra a.
008. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Segundo a Teoria _________ os títulos podem ser separados 
em diferentes mercados, conforme seus prazos de vencimento.
Trata-se da:
a) Teoria das Expectativas
b) Teoria da Preferência pela Liquidez
c) Teoria da causa e efeito
d) Teoria da Segmentação de Mercado
e) Teoria monetária
A questão refere-se à Teoria da Segmentação de Mercado. A principal crítica a essa teoria é o 
fato de desconsiderar a possibilidade de os agentes compararem as rentabilidades dos ativos 
e não somente seguirem suas preferências.
Letra d.
009. (AMEOSC/CÂMARA DE VEREADORES DE GUARUJA DO SUL/TESOUREIRO/2020) O 
conceito dovalor do dinheiro no tempo surge da relação entre juro e tempo, porque dinheiro 
pode ser remunerado por certa taxa de juros num investimento, por um período de tempo, sen-
do importante o reconhecimento de que uma unidade monetária recebida no futuro não tem o 
mesmo valor que uma unidade monetária, a partir dessas premissas, pode-se conceituar:
I – O dinheiro pago pelo uso do dinheiro emprestado ou como remuneração do capital em-
pregado em atividades produtivas é denominado inflação;
II – A possibilidade de um investimento não corresponder às expectativas é denominada risco;
III – O desgaste da moeda ao longo do tempo, diminuindo o seu poder aquisitivo e exigindo 
que os investimentos produzam um retorno maior que o capital investido é também 
denominado juros;
IV – Os recursos disponíveis para investir são limitados, motivo pelo qual ao se aceitar de-
terminado projeto perde-se oportunidades de ganhos em outros; e é preciso que o pri-
meiro ofereça retorno satisfatório, esse é o conceito de oportunidade.
a) Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
b)Apenas os itens I, III, IV estão corretos.
c) Apenas os itens II e IV estão corretos.
d)Apenas os itens I e IV estão corretos.
Essa questão é útil para revisarmos conceitos que vimos e aprendermos algum que, eventual-
mente, não tivemos oportunidade de ver (você logo entenderá o trocadilho infame!). Vamos lá
I – Errado. O dinheiro pago pelo uso do dinheiro emprestado ou como remuneração do capital 
empregado em atividades produtivas é denominado inflação juros.
II – Certo. É isso mesmo! O risco que se corre ao investir é que algo ocorra e as expectativas 
de rentabilidade sejam frustradas.
III – Errado. O desgaste da moeda ao longo do tempo, diminuindo o seu poder aquisitivo e 
exigindo que os investimentos produzam um retorno maior que o capital investido é também 
denominado juros inflação.
IV – Certo. Esse é o conceito novo que vamos aprender agora. Oportunidade, mais precisa-
mente “custo de oportunidade” significa que, como os recursos são limitados, investir em algo 
significa abrir mão de investir em outra coisa. Assim, o custo de oportunidade de você comprar 
um carro, por exemplo, é deixar de fazer aquela viagem que você sonhava. Nesse sentido, é 
preciso que o retorno (ou satisfação) que o carro te dê compense o “custo”, mesmo que seja 
subjetivo/psicológico, de abrir mão da viagem.
Letra c.
010. (FUNDATEC/CRA RS/CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO GRANDE 
DO SUL/FISCAL/2021) É a taxa básica de juros da economia e o principal instrumento de 
política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Influencia todas 
as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das 
aplicações financeiras. Trata-se da taxa:
a) CDI.
b) SELIC.
c) COPOM.
d) DI.
e) IPCA.
A taxa básica de juros da economia brasileira, a qual influencia todas as taxas de juros do País 
é a taxa SELIC.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
011. (CESPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I/2º SIMULADO PÓS EDITAL/2021) Outro dos 
principais mecanismos da política monetária no Brasil é a alteração da taxa básica de juros (a 
taxa Selic). Aqui podemos dizer que, quando a taxa Selic é elevada, as taxas cobradas pelos 
bancos também se elevam. Sendo assim, a decisão para o aumento ou a diminuição da taxa 
básica de juros é tomada de acordo com os interesses do Bacen de reduzir ou aumentar a ati-
vidade econômica.
A SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, ou seja, ela influencia todas as taxas 
de juros no país, como as cobradas em financiamentos, empréstimos, além das rentabilidades 
de ativos de investimentos. Por isso, a questão está correta em dizer que, quando a taxa Selic é 
elevada, as taxas cobradas pelos bancos (empréstimos e financiamentos) também se elevam. 
E quando os empréstimos e financiamentos ficam mais caros, a atividade econômica tende a 
se reduzir. É nesse sentido que o BACEN utiliza a taxa de juros conforme seus propósitos de 
reduzir ou aumentar a atividade econômica para conter a inflação – veremos mais a fundo na 
aula sobre Política Monetária.
Certo.
012. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/25º SIMULADO/2021/Q1618329) Itaú eleva proje-
ção de Selic em 2021 de 5% para 5,5%. O banco continua prevendo alta de 0,50 ponto da taxa 
Selic-meta de juros na próxima reunião do Copom, quarta que vem. O Itaú elevou a sua proje-
ção de Selic em 2021 de 5% para 5,5%, dado o aumento das incertezas globais e domésticas, 
bem como a inflação mais pressionada. O banco continua prevendo alta de 0,50 ponto da 
Selic-meta na próxima reunião do Copom, quarta que vem. É a segunda revisão da instituição 
financeira para a Selic em duas semanas. Em 26 de fevereiro, o Itaú havia mudado a sua expec-
tativa de Selic de 3,5% para 5% ao término do ano.
(https://valorinveste. globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2021/03/12/ ita-eleva-projeo-de-selic-em-
-2021-de-5-pontos-percentuais-para-55.ghtml.)
A taxa Selic-meta, definida periodicamente pelo Copom, também é conhecida como taxa
a) referencial de juros.
b) bancária de juros.
c) relativa de juros.
d) básica de juros.
e) indicativa de juros.
A taxa Selic-meta, definida periodicamente pelo Copom, também é conhecida como taxa bási-
ca de juros.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
29 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
013. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/17º SIMULADO/2020/Q1333307) Selic está pró-
xima de limite, novos cortes podem ser espaçados, diz BC. Na semana passada, o Banco 
Central cortou a Selic em 0,25 ponto, à nova mínima histórica de 2% ao ano, e manteve a 
possibilidade de ajustes na taxa de juros. O Banco Central afirmou que a Selic está próxima 
de um limite a partir do qual poderia provocar instabilidade nos preços de ativos e, sobre 
a porta aberta para eventuais cortes nos juros básicos à frente, indicou que precisará de 
maior clareza sobre a atividade econômica e sobre a inflação prospectiva, sendo que essas 
reduções podem ser “temporalmente espaçadas”. “Os juros baixos sem precedentes podem 
comprometer o desempenho de alguns mercados e setores econômicos, com potencial im-
pacto sobre a intermediação financeira”, disse o BC em ata do Comitê de Política Monetária 
(Copom) publicada nesta terça-feira (11.08)
(https://imprensapublica.com.br/selic-esta-proxima-dê-limite-novos-cortes-podem-ser-espacados-diz-bc/)
A Taxa Selic Meta, tratada na notícia apresentada, serve de parâmetro para a remuneração
a) dos depósitos a prazo com taxa pós-fixada.
b) das ações.
c) dos fundos de investimento de ações.
d) das cadernetas de poupança.
e) das debêntures.
Com essa questão, aproveitamos para revisaralgumas coisas da aula sobre Produtos 
Bancários. É bom fazermos isso, pois na prova os assuntos podem vir assim mistura-
dos. Vamos lá!
a) Errada. Os depósitos a prazo (o mais comum, CDB) podem ser remunerados de 2 formas 
A rentabilidade do CDB pode ser de duas formas:
1. Pré-fixada: é uma remuneração fixa. (por exemplo, 6% ao ano) e
2. Pós-fixada: a rentabilidade é baseada em algum índice de referência. Esse é o tipo mais 
comum de CDB. O índice de referência comumente utilizado é o CDI (uma taxa bem próxima 
da taxa básica da economia, a Selic). É uma taxa próxima a SELIC, mas não é a SELIC.
b) Errada. Ações são participações no capital de uma companhia. Não estão atreladas à taxa 
SELIC, possuindo outras formas de remuneração, como dividendos.
c) Errada. Os fundos de investimento em ações são aqueles que possuem, no mínimo, 67% 
do patrimônio líquido é investido em ações. A rentabilidade do fundo acompanha as oscila-
ções das ações.
d) Certa. A remuneração da poupança está atrelada à SELIC, se ela estiver num patamar igual 
ou inferior a 8,5% – é o caso do enunciado da questão e, por isso, está correta.
Lembrando que a rentabilidade da poupança possui duas regras:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
REGRA ANTIGA REGRA NOVA
0,5% a.m. + TR
SELIC maior que 8,5% a.a. Rentabilidade da regra antiga (0,5% ao mês + TR)
SELIC igual ou menor que 
8,5% a.a. 70% da SELIC + a TR
e) Errada. Nem todas as debêntures são atreladas à SELIC. A rentabilidade das debêntures, 
pode ser pré-fixada, pós fixada ou híbrida.
Letra d.
014. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE-RS/ECONOMISTA/2021) Muitas esco-
lhas a serem feitas pelos agentes econômicos envolvem considerável grau de incerteza. Sobre 
esse tema, analise as seguintes assertivas:
I – Prêmio pelo risco é a soma em dinheiro que uma pessoa avessa ao risco pagaria para 
evitar assumir determinado risco.
II – Se dois investimentos de risco tiverem o mesmo valor esperado dos retornos, terá maior 
risco aquele investimento que apresentar maior amplitude dos retornos.
III – Um investidor propenso ao risco mostra-se indiferente entre o recebimento de uma ren-
da garantida e o recebimento de uma renda incerta que apresente o mesmo valor de 
renda esperada.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d)Apenas I e III.
e) I, II e III.
I – Errado. Prêmio pelo risco ou prêmio de risco é a rentabilidade que a pessoa avessa ao risco 
exige receber para a assumir o risco (e não “pagar” como disse a questão).
II – Certo. Imagine dois investimentos que possua a mesma rentabilidade. Qual terá mais risco? 
Aquele que possuir a maior maturidade, o que a questão chamou de amplitude dos retornos.
III – Errado. Indiferente a renda incerta e renda garantida? Não, né?
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
015. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/13ºSIMULADO/2020/Q1318344) Copom reduz 
Taxa Selic para 2,25% ao ano. Economia. O Banco Central (BC) diminuiu, pela oitava vez consecu-
tiva, a Taxa Selic Meta. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa 
Selic para 2,25% ao ano, com corte de 0,75 ponto percentual. A decisão era esperada por ana-
listas financeiros. Segundo a pesquisa Focus do BC dessa semana, a maior parte dos agentes 
econômicos aguardava uma redução dessa taxa para o patamar de 2,25%. Em comunicado, o BC 
informou que a redução dos juros decidida nas últimas reuniões é compatível com os impactos 
econômicos da pandemia do novo Coronavírus e que, para as próximas reuniões, poderá haver 
um “ajuste residual” no estímulo monetário. No entanto, a manutenção da taxa em patamares 
reduzidos, no médio prazo, vai depender da trajetória dos gastos do governo no ano que vem, 
tendo em vista os altos investimentos em recursos para conter os efeitos da pandemia.
(https: www.jornaldacidadebh.com.br/atualidades/copom-reduz-taxa-selic-para-225-ao-ano/)
A Taxa Selic, definida periodicamente pelo Copom, também é conhecida no mercado financeiro como
a) taxa efetiva de juros da economia.
b) taxa certa de juros da economia.
c) taxa selecionada de juros da economia.
d) taxa lícita de juro da economia.
e) taxa básica de juros da economia.
A Taxa Selic, definida periodicamente pelo Copom, também é conhecida no mercado financei-
ro como taxa básica de juros da economia.
Letra e.
016. (ESAF/MF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE/2013) A teoria da preferência pela 
liquidez explica o formato da estrutura a termo das taxas de juros usando, como principal pre-
missa, a de que os investidores:
a) só aplicam em títulos de longo prazo quando lhes é oferecido um prêmio por risco.
b) acreditam que os títulos de curto prazo e os títulos de longo prazo possuem o mesmo ní-
vel de risco.
c) são indiferentes a risco de crédito.
d) exigem taxas de juros mais altas ou mais baixas em função das características das cartei-
ras de títulos que eles possuem.
e) não são capazes de estimar adequadamente a volatilidade das taxas de juros de mercado.
Segundo a Teoria da Preferência pela Liquidez, os investidores consideram que os riscos são 
maiores conforme se amplia a maturidade dos investimentos. Por isso, eles só aplicam em 
títulos de longo prazo quando lhes é oferecido um prêmio por risco.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
017. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/ENGENHEIRO QUÍMI-
CO/2020/Q1414201) O Banco Central do Brasil define empréstimo como sendo um contrato 
entre o cliente e a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser de-
volvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos 
no empréstimo não têm destinação específica. Sendo assim, suponha um empréstimo de R$ 
2.500,00 a ser resgatado por R$ 3.000,00 no final de um mês, nesse caso, os juros resultantes 
dessa operação serão de
a) R$ 5.500,00.
b) R$ 1.500,00.
c) R$ 500,00.
d) R$ 2.500,00.
e) R$ 5.000,00.
Quem dera a vida do(a) concurseiro(a) fosse sempre tão fácil assim, não é mesmo?
Para resolver essa questão, bastava saber o que são juros.
Juros = 3.000 (o montante ou capital final) - 2.500 (capital inicial) = 500.
Letra c.
018. (IBFC/IBGE/SUPERVISORDEPESQUISAS/ÁREAGERAL/2021/Q170753. Analise o gráfico 
abaixo, que demonstra as Metas para a Taxa Selic em % ao ano, desde março de 2017 até 
fevereiro de 2021.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 50www.grancursosonline.com.brCurva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
O gráfico mostra decisões do Comitê de Política Monetária (COPOM), que reduziram a Taxa de 
Juros SELIC. Assinale a alternativa que apresenta quais as consequências desta evolução na 
Taxa de Juros Selic para o crédito à disposição na Economia Nacional.
a) A Taxa de Juros Selic não interferiu na demanda por crédito
b) O crédito à disposição da economia não sofreu alteração
c) Deixou o crédito à disposição da economia mais barato
d) Deixou o crédito à disposição da economia mais caro
e) Reduziu a procura por papel moeda na economia
A SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, ou seja, ela influencia todas as taxas 
de juros no país, como as cobradas em financiamentos, empréstimos, além das rentabilidades 
de ativos de investimentos.
No gráfico, observamos uma queda contínua da SELIC. Isso significa crédito com taxas mais 
baixas, o que tende a aumentar a demanda por empréstimos, financiamentos e demais opera-
ções de crédito – afinal, estão “mais baratos”.
Letra c.
019. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/23 º SIMULADO/2020) Copom interrompe ciclo de 
cortes e decide manter taxa básica de juros da economia em 2% ao ano. Decisão quebra se-
quência de nove cortes consecutivos na taxa básica de juros, desde julho do ano passado. 
Manutenção dos 2% era esperada e mantém Selic na mínima histórica. A manutenção da Selic 
ocorre em meio à alta no preço dos alimentos, que somou 8,83% em doze meses até agosto. 
Esse reajuste não tem apenas um alimento responsável, pois a maioria deles está com preços 
recordes no campo. Em comunicado divulgado após a decisão, o Copom informou que “avalia 
que a inflação deve ser elevar no curto prazo” e destacou que a alta do preço de alimentos con-
tribui para esse movimento.
(https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/09/16/copom-decide-manter-juros-em-2percent-ao-ano.ghtml)
O Copom funciona no âmbito do
a) Conselho Monetário Nacional.
b) Conselho Monetário Nacional.
c) Banco Central do Brasil.
d) Tesouro Nacional.
e) Sistema de Pagamentos Brasileiro.
O Comitê de Política Monetária (COPOM) é um órgão colegiado integrante da estrutura do 
Banco Central do Brasil (BACEN), o qual define, em suas reuniões periódicas, a meta para a 
taxa SELIC.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
020. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/25º SIMULADO/2021/Q1618396) Dólar cai 4,3% 
em dois dias com BC, expectativa sobre juros e fiscal. O dólar emendou um segundo dia de 
forte queda ante o real, fechando nesta quinta-feira numa mínima em 14 dias, com o mercado 
repercutindo expectativa de alta de juros na semana que vem, andamento da agenda fiscal e 
um ambiente externo benigno, além de nova atuação do Banco Central. O dólar à vista caiu 
2,00%, a 5,5412 reais na venda, depois de recuar 2,26%, a 5,5265 reais. Na véspera, a moeda 
recuou 2,39%, a 5,6542 reais na venda, maior queda em seis semanas.
(Disponível em: https://www.moneytimes.com.br/dolar-fecha-emqueda- de-200-a-r-55412-na-venda)
a) o dólar foi valorizado.
b) o real foi apreciado.
c) o real foi desvalorizado.
d) o dólar foi apreciado.
e) o dólar e o real estão estabilizados.
O enunciado da questão apresenta um contexto de queda/desvalorização/depreciação do dólar.
Quando o dólar se deprecia significa que aconteceu o que com o Real? Apreciou.
Letra b.
021. (CESPE/SEFAZ-AL/2020/Q1222002) Uma alteração na taxa de juros provoca mudan-
ças nos cenários dos mercados de uma economia. É possível, inclusive, que o governo reduza 
a sua própria dívida, a chamada dívida pública, ao reduzir a taxa de juros básica da econo-
mia, a SELIC.
Boa parte dos títulos públicos possuem os juros atrelados à taxa SELIC. Assim, se a SELIC é 
reduzida, os juros pagos pelo governo também diminuem, ou seja, a dívida pública se reduz.
Certo.
022. (VUNESP/FITO/ANALISTA DE GESTÃO/2020/Q1299913) O risco Brasil, medido pelo 
Credit Default Swap (CDS), atingiu na quinta-feira (19.09.2019), o menor nível em seis anos, 
aos 116 pontos, mas os investidores estrangeiros continuam cautelosos. Embora antecipem 
um cenário doméstico melhor, eles tendem a não colocar recursos no País sem maior cresci-
mento econômico e avanço de outras reformas.
(Disponível em https://bit.ly/2WePwQ6)
CDS deve ser entendido como
a) a diferença do retorno entre papéis brasileiros e americanos.
b) uma avaliação que trata da confiabilidade de investimentos nos países.
c) um título que protege contra calotes da dívida soberana.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Rogerio Ferreira de Souza - 01314509217, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 50www.grancursosonline.com.br
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
d) um indicador que avalia o retorno financeiro de investimentos estrangeiros.
e) um índice que acompanha a estabilidade de conversão das moedas em relação ao dólar.
CDS é a sigla para Credit Default Swap. Trata-se de um seguro contra possíveis calotes do pa-
gamento de títulos do Governo (dívida soberana). Dessa, forma ele acaba funcionando como 
uma medida para o Risco-País. Se houver uma maior procura por esse seguro, os preços dele 
aumentarão e isso significa que os investidores estão vislumbrando um risco-país maior. O 
contrário também é válido, uma menor procura pelos CDS indicam risco-país menor. Assim, a 
alternativa correta é a Letra c.
A alternativa B poderia lhe causar alguma dúvida. No entanto, lembre-se que o CDS não se trata 
propriamente de uma medida de risco-país, um indicador criado para esse fim, tal como é o 
EMBI+. Na verdade, ele é um seguro feito por investidores e a interpretação acerca da variação 
nos seus preços é utilizada para se avaliar a percepção de risco de crédito do país.
Letra c.
023. (CESGRANRIO/TERMOMACAÉ/ADMINISTRADOR/2009) O cenário das taxas de juros 
na economia aponta para uma provável futura queda. Diante disso, o diretor financeiro de uma 
empresa deveria
a) aumentar a captação de recursos de longo prazo, reduzindo a de curto prazo.
b) aumentar a captação de recursos de curto prazo, reduzindo a de longo prazo.
c) alterar a estrutura de capital da empresa, no sentido de maior participação de capital próprio.
d) antecipar o pagamento das dívidas da empresa com juros pós-fixados.
e) aplicar as disponibilidades financeiras da empresa com juros pós-fixados.
A questão trata de juros de curto e de longo prazo.
Em primeiro lugar, vamos relembrar o que vimos na aula Produtos Bancários:
• Juros Pré-fixados: é uma remuneração fixa. (por exemplo, 6% ao ano).
• Juros Pós-fixados: a rentabilidade é baseada em algum índice de referência. Por exem-
plo: SELIC. O valor do rendimento varia com o índice de referência.
No entanto, uma coisa que preciso lhe dizer é que, quando uma questão não informa se os 
juros são pré-fixados ou pós-fixados, devemos assumir que são pré-fixados. Dito isto, vamos 
analisar as alternativas.
a) Errada. Se a perspectiva futura é de queda dos juros, então não é racional aumentar a cap-
tação de longo prazo agora, visto que em breve as taxas vão cair. Se você sabe que uma roupa 
entrará em promoção em breve, por que optaria por pagar mais caro hoje?
b) Certa. Se os juros fossem pós-fixados, seria possível aproveitar-se da queda da taxa de juros 
no futuro,

Continue navegando