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protocolo de nutrio parenteral em uti neonatal

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HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA
SERVIÇO DE NEONATOLOGIA
PROTOCOLO PARA NUTRIÇÃO PARENTERAL EM RECÉM-NASCIDOS EM 
UTI NEONATAL
FORTALEZA-CE
2010
HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA
SERVIÇO DE NEONATOLOGIA
PROTOCOLO PARA NUTRIÇÃO PARENTERAL EM RECÉM-NASCIDOS EM 
UTI NEONATAL
Luiza de Marilac Bessa Leite
Enfermeira. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva. Membro da Comissão de 
Nutrição Enteral e Parenteral e Enfermeira Assistencial do Serviço de Neonatologia do 
Hospital Geral de Fortaleza.
Afra Maria Martins Soares
Médica. Especialista em Pediatria e Neonatologia. Residência em Pediatria. Médica 
Assistencial do Serviço de Neonatologia do Hospital Geral de Fortaleza.
Maria Dacilneide Brandão de Oliveira
Nutricionista. Especialista em Nutrição Clínica na Infância e Responsável pela Terapia 
Nutricional Enteral dos RNs do Serviço de Neonatologia do Hospital Geral de Fortaleza.
Edna Maria Camelo Chaves
Enfermeira. Mestra em Saúde da Criança e do Adolescente e em Cuidados Clínicos em Saúde. 
Especialista em Administração Hospitalar. Enfermeira do Serviço de Educação Continuada do 
Hospital Geral de Fortaleza.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 Histórico 5
3 Legislação 6
4 Definição da Nutrição Parenteral (NP) 6
5 Indicações 7
6-Vias de Administração
7 Composição da Nutrição Parenteral
8 Procedimentos gerais da Nutrição Parenteral
7
8
14
9 Monitorização metabólica para recém-nascidos em Nutrição 
Parenteral
15
10 Complicações associadas a Nutrição Parenteral 15
11 Sequência de Manipulação Dos Fármacos 17
12 Administração e Manutenção da NP 17
13 Transição da Nutrição Parenteral para Enteral 17
14 Cuidados de Enfermagem na Nutrição Parenteral 19
REFERÊNCIAS 23
Apêndice I - POP (Procedimento Operacional Padrão) da Instalação 
da Nutrição Parenteral
Apêndice II - Ficha de Acompanhamento dos Recém Nascidos em 
Terapia Nutricional Parenteral 
Apêndice III – Compatibilidade Drogas/Nutrição Parenteral
25
1 INTRODUÇÃO
 Observa-se um grande avanço científico e terapêutico no 
desenvolvimento de técnicas de Nutrição Parenteral em pacientes graves e, de 
modo particular em recém nascidos de alto risco. Nesses, principalmente o 
prematuro, apresenta muitas limitações que dificultam a promoção do seu 
crescimento e do seu desenvolvimento, pois quanto menor o peso e a idade 
gestacional maiores serão sua necessidades nutricionais para atingir seu 
crescimento e desenvolvimento adequados. Portanto, a Nutrição Parenteral é 
procedimento terapêutico essencial no tratamento intra-hospitalar do recém-
nascido grave, tornando-se, assim, uma prática rotineira da assistência de 
enfermagem na terapia intensiva neonatal.
 Considerando a importância do suporte nutricional adequado, a 
legislação vigente, os princípios das boas práticas da administração da nutrição 
parenteral e que o enfermeiro é o responsável pela sua administração e 
prescrição dos cuidados de enfermagem observa-se a necessidade de um 
protocolo que proporcione a equipe interdisciplinar conhecimento prático em 
relação à indicação, monitorização, instalação, manutenção, complicações e 
prescrição de cuidados de enfermagem na Nutrição Parenteral, visando à 
administração e o manuseio seguro e eficaz a partir do conhecimento da 
legislação vigente e dos princípios das boas práticas da administração da 
Nutrição Parenteral.
2-HISTÓRICO
 No século XIV surgiram os primeiros relatos de administração de 
nutrição parenteral, porém seus primeiros resultados não se mostraram 
satisfatórios (CALIXTO – LIMA et al. 2010).
 Somente no início do século XVII apareceram as primeiras 
soluções glicosadas hidrosalinas que permitiram mais tarde, especificamente 
em 1968, já no século XX a sistematização da nutrição parenteral através da 
proposta de DUDRICK, da universidade da Pensilvânia, na qual provava a 
eficácia e a aplicabilidade segura do uso desse método (CALIXTO – LIMA et al. 
2010).
 No Brasil, não há consenso de quando e onde foi iniciada a 
Nutrição Parenteral, pois, mesmo na fase pré Dudrick, vários profissionais já 
executavam testes com os produtos disponíveis no mercado nacional e 
internacional, entretanto todos sem muitos sucessos.
Logo após a publicação dos trabalhos de Dudrick, precisamente em 1969, o 
professor Gerald Chini, no Rio de Janeiro realizou sua primeira terapia 
nutricional parenteral dessa vez com sucesso. E foi esse ilustre professor que 
criou o primeiro curso nutrição parenteral do Brasil e, também, coordenou o 
primeiro curso internacional de nutrição parenteral realizado em Petrópolis, em 
1974 (CALIXTO – LIMA et al. 2010).
 Em 1981, ao chegar da faculdade de medicina da Universidade de 
Montepellier, na França, o professor Dan Waitzberg trouxe para o Brasil novos 
conhecimentos sobre o suporte nutricional e criou o Grupo de Apoio de 
Nutrição Humana (GANEP). Esse grupo de apoio iniciou suas atividades 
formalmente em 1998, agora com o nome Grupo de Apoio de Nutrição Enteral 
e Parenteral. Até hoje esse Grupo mantém laços estreitos com a SBNPE, onde 
muitos dos seus profissionais pertencem a essa sociedade e possui o título de 
especialista (CALIXTO – LIMA et al. 2010).
3 LEGISLAÇÃO
 
 A Nutrição Parenteral é regulamentada respectivamente pela 
Resolução RCD nº 63/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), e pela Portaria SUS nº 272/1998 do Ministério da Saúde, que fixa os 
requisitos mínimos, estabelecem as boas práticas e define a obrigatoriedade de 
uma equipe multidisciplinar em terapia nutricional. A Resolução COFEN nº 
277/2003 estabelece os recursos humanos e técnicos necessários ao controle 
efetivo da administração da nutrição parenteral e enteral, determina normas de 
procedimentos a serem seguidos pelas equipes de enfermagem e revoga a 
Resolução COFEN nº 162/1993 (COFEN, 1993).
4 DEFINIÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL – NP
 
 É uma solução administrada por via intravenosa (IV), central ou 
periférica, que deve conter obrigatoriamente aminoácidos, carboidratos, 
vitaminas e minerais com ou sem administração de lipídios (BUOSI , CARMO, 
2005).
 É um método para suprir total ou parcialmente as necessidades 
nutricionais por via endovenosa em recém nascidos incapazes de recebê-las 
por via enteral (KOPELMANN et al., 2004).
 A NP tem como objetivo inicial fornecer calorias aminoácidos suficientes 
para prevenir um balanço negativo de energia e de nitrogênio. Em seguida 
deve promover ganho ponderal e crescimento apropriado enquanto se espera a 
obtenção da ingestão enteral adequado ( KOPELMANN et al., 2004).
5 INDICAÇÕES
 
A NP está indicada em situações em que o RN encontra-se 
impossibilitado de receber nutrição enteral ou quando a mesma está 
contra-indicada. temos, então, como indicação para iniciar NP:
• RN com peso ao nascer ≤ 1.500 g. RN com peso inferior a 1000g 
devem receber NP nas primeiras horas de vida. Para os que pesam 
> 1.000 g, a NP é feita em conjunto com nutrição enteral lentamente 
progressiva.
• RN com peso de 1.5001 a 1.800 g para os quais a ingestão enteral 
significativa não é esperada por > 3 dias.
• RN com peso > 1.800 g para os quais a ingestão enteral 
significativa não é esperada por > 5 dias.
6 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
A via venosa periférica: indicada para infusão de NP por curtos 
períodos. Nessa via é tolerável a infusão máxima de concentrações de 
glicose de 12,5% (risco de lesão tecidual e vascular local). Recomenda-se 
osmolaridade entre 300 e 900 mosm/l. freqüentemente não pode dar 
suporte adequado ao crescimento em Rn de extremo baixo peso aonascimento (EBPN).
A via venosa central: tolera altas concentrações de glicose (até 
25%) proporcionando altas taxas calóricas. está indicada quando as 
necessidades nutricionais excedem as capacidades da np periférica, em 
situações em que a impossibilidade de receber nutrição parenteral está 
prevista por período extenso (> 7 dias). está associada a maior risco de 
infecção.np em cateteres umbilicais está relacionado a complicações 
mecânicas e infecciosas, devendo ser utilizado em situações de exceção 
e por período curto (artéria< 5 dias e veia < providenciado a utilização de 
cateter central de inserir periférica.
 
 
 
7 COMPOSIÇÃO DA NP
• Fluidos: iniciar com 70 a 120 ml/kg/dia com acréscimos de 10 ml/kg/dia 
até a manutenção de 150 a 160 ml/kg/dia. Alterar taxa hídrica conforme 
peso e densidade urinária, sódio sérico e estado de hidratação do RN.
• Carboidrato: a dextrose é a fonte de carboidrato na solução intravenosa. O 
valor calórico é 3,4 kcal/g. Iniciar com TIG de 4 mg/kg/min em RNT e 4 a 
8 mg/kg/min em RNPT e, conforme tolerância, aumentar gradualmente. 
Estudos em RN em uso de NP mostram que quando a oferta de glicose 
excede 40 cal/kg/dia (TIG > 8 mg/kg/min) ocorre conversão de glicose em 
gordura (especialmente no fígado) e este processo pode aumentar a 
produção de CO2 , o consumo de O2 e o dispêndio de energia. 
 
 A quantidade de glicose que um RN pode tolerar depende da IG e idade 
pós-natal. Os sinais de intolerância incluem hiperglicemia e glicosúria 
secundária com diurese osmótica.
Monitorização: Dx <120 permite ↑ na TIG
 Dx entre 120 e 160, manter a TIG vigente
 Dx > 160, reduzir a TIG.
• Proteína : soluções cristalinas de aminoácidos fornecem a fonte de 
nitrogênio na NP. O valor calórico dos aminoácidos é de 4 kcal/g. A 
composição ideal de AA para a NP neonatal ainda não foi bem definida e 
as soluções disponíveis não são especificamente planejadas para 
prematuros. Nos RN de MBPN deve-se iniciar infusão de AA em dose de 
pelo menos 1 g/kg/dia começando nas primeiras 24 horas, para evitar 
catabolismo. 
- RN com peso < 1.250 g, fornecemos 1,5 g/kg/dia, nas primeiras 24 horas,
- RN com peso 1.250 e 1.500 g, 1,5 g/kg/dia, dentro das primeiras 24- 48 
horas de vida e
- RN > 1.500 g, 1,5g/kg/dia, se indicado.
 As taxas de infusão são aumentadas em cerca de 0,5 a 1g/kg/dia até o 
 máximo de 3,5 g/kg/dia para RN que pesem ≤ 1.500g ao nascer, e 
 3g/kg/dia para neonatos com peso ao nascer >1.500g.
 A oferta protéica em fases iniciais da NP em RNPT é muito alta. O 
cálculo da relação gramas de nitrogênio/calorias não protéicas não deve ser, 
portanto, valorizado nessa fase de planejamento da NP. A escolha de 
soluções com concentrações adequadas de aminoácido condicionalmente 
essenciais para o RNPT deve ser considerada. 
SOLUÇÃO DE AMINOÁCIDOS : AMINOPED 10%
COMPOSIÇÃO EM 1 LITRO
L-Isoleucina 6,40 G
L-Leucina 10,75 G
L-Lisina 7,09 G
L-Metionina 4,62
L-Cisteína* 0,38 G
L-Fenilalanina 4,57 G
L-Treonina 5,15 G
L-Triptofano 1,83 G
L-Valina 7,09 G
L-Arginina* 6,40 G
L-Histidina* 4,14 G
Ácido Aminoacético 4,14 G
L-Alanina 7,16 G
L-Serina 9,03 G
L-Prolina 16,19 G
L-Tirosina* 5,49 G
L-Ácido Málico 4,83 G
Teor Total De Nitrogênio 14,43 G
Osmolaridade Teórica 848 Mosm/L
Ph 5,7 - 6,3
A referência como perfil normal de aa plasmáticos é o rn a termo 
saudável em aleitamento materno exclusivo.a capacidade de síntese de alguns 
aa no período neonatal é insuficiente para a demanda metabólica → aa 
essenciais para prematuros: cisteína, tirosina, taurina, arginina, glicina e 
histidina.imaturidade enzimática das vias degradativas e do ciclo de uréia 
limitam a oferta de AA: soluções desbalanceadas podem levar a 
hiperamonemia, azotemia, acidose metabólica e perfil aa anormal.a taurina é 
um aa com funções biológicas vitais (neuromodulação, estabilização de 
membranas celulares, antioxidação, conjugação de ácidos biliares) sendo 
essencial para desenvolvimento normal do cérebro e retina. É sintetizada a 
partir de metionina por reações enzimáticas limitadas nos RN. 
• Lipídios: óleo de soja ou combinação de óleo de soja e óleo de girassol 
fornecem a fonte de gordura para emulsões lipídicas intravenosas. O valor 
calórico é de aproximadamente 10 kcal/g nas emulsões a 20%. As 
emulsões lipídicas a 20% são preferíveis pois contêm menor concentração 
de fosfolipídeos, acentuando a depuração plasmática de triglicerídeos. 
Contêm doses equivalentes de TCL e TCM.
RN de EBPN devem receber 0,5 a 1 g/kg nas primeiras 24 a 48 horas 
de vida e deve ser aumentada esta taxa em cerca de 0,5 g/kg/dia, de acordo 
com tolerância, até a meta de 3 g/kg/dia.
RN com peso nascimento > 1.000 g devem receber 1 g/kg/dia nas 
primeiras 24 a 48 horas de vida e deve ser aumentada em 1 g/kg/dia, conforme 
tolerância, até a meta de 3 g/kg/dia.
Adição de 1 UI de Heparina por ml da solução a infundir aumenta a 
tolerância aos lipídios.
Monitorização dos triglicerídeos:
< 150 permite ↑ na dose
TG entre 150 e 250, reduzir a dose
TG > 250, suspender lipídios.
SOLUÇÃO DE LIPÍDEOS : LIPOVENOS MCT
(ÓLEO DE SOJA, TRIGLICERÍDEOS DE CADEIA MÉDIA, GLICEROL, FOSFOLIPÍDEO DE OVO)
Composição em 1000 ml
Lipovenos MCT 10% Lipovenos MCT 
20%
Óleo de soja purificado 50 100
Triglicerídeos de Cadeia Média 
(TCM)
50 100
Glicerol (g/L) 25 25
Fosfolipídeo de ovo (g/L) 6 12
Oleato de sódio (g/L) 0,15 0,30
Hidróxido de sódio (g/L) 0 – 0,20 0 – 0,20
Água injetável q.s.p. (mL) 1000 1000
Conteúdo energético (kcal/L) 1030 1950
pH 6,5 – 8,5 6,5 – 8,5
Osmolaridade (mOsm/L) 272 273
As partículas lipídicas são semelhantes aos quilomícrons humanos 
(composição, distribuição de tamanho e cinética de eliminação). 
Os triglicerídeos são hidrolisados liberando ácidos graxos e 
glicerol. A subsequente captação dos ácidos graxos pelos tecidos 
adjacentes é rápida, sendo então utilizados como fonte de energia e como 
substratos na formação de moléculas biologicamente ativas. 
Uma parte dos ácidos graxos é re-esterificada para formar triglicerídeos 
que são armazenados no tecido adiposo ou liberados no plasma como 
lipoproteínas ricas em triglicerídeos. 
Os triglicerídeos de cadeia média formam um substrato energético 
preferencial: são metabolizados mais rapidamente que os TCL e tem maior 
taxa de oxidação. No entanto os tcm geralmente são mais cetogênicos.
A quantidade de ácido linoléico e linolênico nos TCL é elevada, 
fornecendo ácidos graxos essenciais.
O glicerol é metabolizado via glicólise para fornecer energia ou é 
re-esterificado com ácidos graxos livres formando triglicerídeos 
(especialmente no fígado). Os fosfolipídeos são hidrolisados ou 
incorporados às membranas celulares de forma inalterada.
A deficiência de ácidos graxos essenciais está relacionada à dermatite, 
crescimento esparso do cabelo, aumento da susceptibilidade à infecção, 
plaquetopenia e restrição de crescimento.
Soluções 3 em 1 são as mais utilizadas porém para não 
desestabilizar a emulsão lipídica não ultrapassar 10 mEq/L de Ca e 12 
mEq/L de Mg.
Soluções lipídicas com TCL + TCM aumentam a capacidade de 
clareamento e oxidação da gordura levando a menores concentrações 
plasmáticas de triglicerídeos e ácidos graxos livres. Também sofrem hidrólise e 
oxidação mais rápidas e os níveis de colesterol plasmático são menores.
• Oligoelementos : podem ser adicionados a solução após 24 horas de vida. 
Se a NP está suplementando a nutrição enteral ou é limitada a < 2 
semanas,apenas o zinco pode ser necessário. Como o cobre e o 
manganês são excretados na bile, devem ser reduzidos ou omitidos se 
deficiência de excreção biliar e/ou doença hepática colestática.
OLIGOELEMENTOS
 Necessidades no período neonatal (µg/kg/dia):
Pré- termo Termo
Zinco 400 250
Cobre 20 20
Selênio 2 2
Cromo 0,2 0,2
Manganês 1 1
Molibdênio 0,25 0,25
Iodo 1 1
O zinco é importante para o crescimento, diferenciação celular, 
metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídeos. Manifestações mais 
características de deficiência surgem após 3 meses de idade e incluem 
perda de peso, dificuldade em crescer, irritabilidade, dermatite 
periorificial, glossite, susceptibilidade aumentada às infecções.
O cobre é elemento importante na constituição de enzimas que 
protegem as membranas celulares contra danos oxidativos. Manifestações de 
deficiência incluem osteoporose, neutropenia, anemia microcítica, alterações 
neurológicas, anorexia, hepatomegalia e restrição de crescimento. 
O selênio é importante por ser participante de enzimas que impedem a 
formação de radicais livres implicados na agressão oxidativa e por seu papel 
na imunocompetência. 
O enfoque sobre o ferro visa mais os aspectos relacionados com 
morbidade do prematuro do que seus aspectos nutricionais. 
Manifestações clínicas decorrentes da deficiência de iodo, manganês e 
molibdênio não são descritas no período neonatal.
• Eletrólitos : as concentrações de sódio e potássio são ajustadas diariamente 
com base nas necessidades individuais. 
Eletrólito Início Dose
Sódio
Potássio
Cálcio
Magnésio
Fósforo
≥ 48 horas
≥ 72 horas
< 24 horas
< 24 horas
> 24 horas
1 a 3 mEq/kg
1 a 2 mEq/kg
200 a 400 mg/kg
0,3 a 0,5 mEq/kg
1 a 2 mmol/kg
.
• Vitaminas : devem ser iniciadas após 24 horas de vida. As preparações de 
vitaminas não mantém os níveis séricos de todas as vitaminas dentro de 
uma faixa aceitável para RN prematuros. A vitamina A está sujeita a perdas 
por fotodegradação e adsorção aos tubos e frascos plásticos. As vitaminas 
do complexo B também podem ser afetadas por fotodegradação.
• Minerais : a quantidade de cálcio e fósforo que pode ser administrada via EV 
é limitada pela precipitação de fosfato de cálcio. As variáveis que 
determinam a compatibilidade do cálcio e do fosfato na NP são complexas. 
Na solução de NP central a razão de cálcio para fósforo deve ser de 1,3:1 a 
2:1 mg ou 1,1:1 a 1,3:1 na relação molar. O glicerofosfato de sódio que 
utilizamos contem 1 mMol/ml de fosfato e 2 mEq/ml de sódio.
 
8- PROCEDIMENTOS GERAIS DA NP
• Tentar manter continuidade do cateter central, evitando coleta de sangue ou 
transfusão sangüínea em virtude do risco de infecção.
• Se necessário administração de medicamento no cateter de NP, este deve 
ser lavado com solução salina e uma medicação pode ser infundida em 
uma solução EV compatível.
9- Monitorização metabólica para RN em NP:
Dextrostix, densidade urinária, volume urinário -----------------Diariamente.
Eletrólitos, glicemia e pH ------------------------------------------- A cada 3 
dias.
Provas de função renal, hepática, colesterol e triglicerídeos----- Uma vez 
por semana. 
Hemograma------------------------------------------ Uma vez por 
semana.
Proteinograma---------------------------------------- A cada 15 
dias. 
Cultura----------------------------------------------------------- Quando indicado 
10 COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À NUTRIÇÃO PARENTERAL
• O risco de infecção está relacionado com o uso de cateter central, com 
possível contaminação durante a preparação e com a infusão de 
soluções lipídicas.
• O excesso na infusão de glicose pode levar à hiperglicemia e suas 
complicações. A esteatose hepática está relacionada a taxas de infusão de 
glicose acima de 8mg/kg/dia, que podem exceder a capacidade oxidativa 
do RN (excesso de glicose é convertido em gordura). RN EBPN podem 
apresentar hiperglicemia com risco de coma hiperosmolar, HPIV e aumento 
da mortalidade.
• A insulina pode melhorar a tolerância à glicose em RN MBPN. Pode ser 
usada em RN com hiperglicemia sem infecção sistêmica, com oferta 
calórica diminuída pela limitação de oferta de glicose. Dose: 0,05 a 0,1 
U/kg/hora em SF + albumina 1%. Atenção para o risco de hipoglicemia e 
possibilidade de supressão da produção hepática de glicose e 
desenvolvimento de resistência à insulina.
• A colestase pode ser vista e é mais freqüentemente transitória. Até NP 
por curto prazo pode reduzir o fluxo de bile e a formação de sais biliares. Os 
fatores de risco incluem duração da administração da NP, prematuridade, 
duração do jejum, infecção e administração de narcóticos. Deve-se tentar a 
alimentação enteral pois, mesmo em pequenas quantidades, estimula a 
secreção de bile.
• A osteopatia metabólica teve sua incidência diminuída com uso de 
alimentação enteral precoce e maiores taxas de cálcio e fósforo. Ainda 
continua sendo vista com uso prolongado de NP em lugar de nutrição 
enteral.
• Anormalidades metabólicas como azotemia, hiperamonemia e acidose 
metabólica hiperclorêmica podem ocorrer com taxas de aminoácidos acima 
de 4 g/kg/dia.
• Anormalidades metabólicas relacionadas com emulsões lipídicas:
a) Hiperlipidemia / hipertrigliceridemia: incidência inversamente relacionada 
com a idade gestacional e pós-natal. Uma diminuição a curto prazo na taxa 
de infusão de lipídio é, em geral, suficiente para normalizar os níveis séricos 
de lipídios.
b) Hiperbilirrubinemia indireta: estudos recentes sugerem que a infusão de 
lipídios a taxas de até 3 g/kg/dia provavelmente não deslocará a bilirrubina 
dos locais de ligação à albumina. Durante períodos de hiperbilirrubinemia 
extrema ( p. ex., nível de EST) deve-se usar taxas < 3g/kg/dia.
c) A sepse foi associada à atividade diminuída da lipoproteína-lipase e à 
depuração reduzida de triglicerídeos. Assim, durante episódio de sepse, 
pode ser necessário reduzir a infusão de lipídios para 2 g/kg/dia, se o nível 
de triglicerídeos estiver > 150 mg/dL.
11SEQÜÊNCIA DE MANIPULAÇÃO DOS FÁRMACOS
1. Glicose
2. Oligoelementos
3. Aminoácidos
4. Íons monovalentes ( Na+ , K+, PO4-)
5. H2O
6. Vitaminas (Vit C, Complexo B)
7. Íons divalentes (Mg ++, Ca++)
12 ADMINISTRAÇÃO E MANUTENÇÃO DA NP
 O enfermeiro é responsável pela administração da NP e prescrição 
dos cuidados de enfermagem em nível hospitalar ambulatorial e domiciliar. 
(PORTARIA Nº 272/98, PARÁGRAFO 5.6.1).
 Embora alguns serviços utilizarem soluções padronizadas de nutrição 
parenteral, a maioria dos hospitais, principalmente a rede pública possui 
serviços de farmácias com profissionais habilitado e condições adequadas para 
o preparo e a administração dessas soluções, seguindo a portaria que institui a 
alta complexidade em terapia nutricional.
 Em UTI neonatal se faz necessário o uso de soluções calculadas de 
forma individualizada e diária, proporcionando assim ao recém-nascido o 
melhor desenvolvimento e crescimento com menor risco de complicações 
metabólicas.
 A administração da NP deverá ser sempre por bomba de infusão com 
a finalidade de manter a velocidade contínua e sem flutuações. E como medida 
de segurança sempre utilizar equipo com filtro de 0,22micra, visando a 
remoção de alguma partícula de elementos adicionados ou bactérias. É 
importante observar as recomendações das boas práticas para administração 
da NP. 
13 TRANSIÇÃO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL PARA ENTERALA NP deve permanecer até o momento que a via enteral possa ser 
suficiente para promover o adequado aumento de peso do recém nascido.
 É indicado começar as nutrições enterais nos bebês pré termos o 
mais breve possível porque a alimentação estimula o desenvolvimento e a 
atividade de enzimas gastrointestinal, promove o fluxo da bile e aumenta o 
crescimento das vilosidades do intestino delgado. Podendo, também, diminuir a 
incidência de icterícia colestática e duração da icterícia fisiológica e por último 
melhorar a tolerância à alimentação subseqüente.
 Para os recém nascidos de baixo peso, pode levar de 7 a 14 dias 
para se obter alimentações enterais totais, podendo demorar mais para os com 
intolerância à alimentação e doenças. Os recém nascidos menores e mais 
doentes estão limitados aos incrementos de apenas 10 ml/Kg/dia, enquanto os 
maiores e mais estáveis podem tolerar incrementos de 20ml/kg/dia.
 A medida que a taxa enteral é aumentada a prescrição da parenteral 
é reduzida. Para alguns autores, quando o RN tolerar aproximadamente 75% 
das necessidades de mutrientes pela via enteral, a solução parenteral poderá 
ser interrompida. Lembrando que esse processo de desmame depende da 
tolerância gastrointestinal.
14 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP)
1. Cuidados com a Via de Administração
- Na medida do possível, a via de administração, tanto central como 
periférica, deve ser utilizada exclusivamente para infusão de NP. Este 
cuidado diminui o risco de infecção e de incompatibilidade 
medicamentosa, prolongando, assim, a vida útil do cateter.
- Na impossibilidade de estabelecer um acesso exclusivo para NP, 
quando a infusão simultânea com drogas é necessária, a 
compatibilidade destas com a NP deverão ser asseguradas. Consultar 
sempre o médico antes de administrá-las.
1.1.Acesso venoso periférico
- O acesso periférico pode ser utilizado dependendo da osmolaridade 
da solução. (discutir o caso com o médico responsável)
- Puncionar uma veia de calibre adequado, localizada, em ordem de 
preferência, no antebraço, braço, membro inferior e couro cabeludo, 
após realização de uma rigorosa assepsia da pele.
- Fixar adequadamente o cateter, de forma a facilitar a observação da 
inserção.
- Observar o local de inserção do cateter com freqüência. O cateter 
deverá ser trocado em caso de sinais de flebite ou infiltração.
1.2.Acesso venoso central
- Os cateteres venosos centrais devem ser inseridos e manuseados de 
acordo com o protocolo para cateter venoso central de inserção 
periférica existentes na unidade.
- Cateteres centrais de inserção periférica (PICC) são inseridos por 
enfermeiros devidamente habilitados, de acordo com a resolução 
COFEN Nº 258/2001.
- Para os cuidados de manutenção destes cateteres, seguir o protocolo 
da Unidade.
- Realizar lavagem do cateter com soro fisiológico a 0,9% de acordo 
com a rotina da Unidade e no momento da troca da bolsa de NP. A 
lavagem minimiza a formação de biofilme no cateter e diminui o risco de 
infecção.
- A localização central do cateter deve ser confirmada por raio X antes 
de iniciar a NP. A extremidade distal do cateter deverá ser localizada na 
entrada da veia cava superior ou inferior no átrio direito. Manter a 
permeabilidade do cateter até o início da NP com SF em gotejamento 
contínuo conforme prescrição médica.
- Caso o cateter não seja central, poderá ser utilizado somente para a 
NP periférica, em razão do risco de trombose venosa com solução 
hipertônica.
-Não há recomendação de substituição rotineira dos cateteres venosos 
centrais como medida para minimizar riscos de infecção.
2. Infusão da Nutrição Parenteral
- A instalação da NP deve ser realizada por uma enfermeira. O técnico 
e auxiliar de enfermagem controlam a infusão sob supervisão do 
enfermeiro.
- Para a instalação da NP a enfermeira deve seguir rigorosamente as 
orientações do POP (procedimento operacional padrão), estabelecido 
na unidade para este fim.
- Devolver a bolsa á farmácia caso sejam detectadas anormalidades, 
registrando o ocorrido. Nestes casos a comissão multiprofissional em 
nutrição parenteral – HGF - deverá ser notificada.
- Higienizar as mãos antes de manipular a NP e o cateter, de acordo 
com as normas de assepsia preconizadas pela CCIH/HGF.
- O equipo deve ser trocado a cada bolsa.
- Proceder à anti-sepsia das conexões do cateter por fricção com álcool 
a 70% - O conector do cateter, colonizado por manipulações, é a 
principal fonte de contaminação intra-luminal do cateter.
- Ao instalar a NP, fechar a torneirinha para o cateter central, evitando a 
entrada de ar.
- A NP deve ser infundida em bomba de infusão (BI), de forma contínua, 
em 24 horas. Para evitar oscilações do gotejamento e as conseqüentes 
alterações nas concentrações séricas da glicose e de triglicerídios.
- A BI deve ser limpa diariamente conforme prescrição de enfermagem.
- Evitar interrupções da infusão da NP, inclusive para encaminhar o 
recém nascido para procedimento e exames, pois quanto mais 
manipulações no sistema bolsa-equipo-cateter, maior o risco de 
infecção relacionado ao cateter. Sempre que interromper a infusão da 
NP (com muito critério), discutir com o médico a solução a ser utilizada 
para evitar a ocorrência de hipoglicemia e distúrbios eletrolíticos.
- Manter a bolsa de NP coberta pela capa protetora. Em caso de 
fototerapia, manter o equipo fora da luz - Fatores tóxicos podem ser 
liberados pela excessiva exposição à luz, pois esta é um dos fatores 
causais da peroxidação dos lipídios e de degradação de vitaminas.
- A bolsa de NP não deve permanecer em infusão por mais de 24 horas 
– Com a NP em sistema lipídico, o risco de crescimento bacteriano e 
fúngico aumentam consideravelmente após este prazo. Se após 24 
horas, a solução não for totalmente infundida, esta deverá ser 
desprezada e o volume desprezado anotado na folha de balanço.
- A NP é inviolável até o final de sua administração (Portaria SVS/MS nº 
272/98).
3. MONITORIZAÇÃO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM 
NASCIDO EM NP
- Orientar a família quanto a terapia nutricional parenteral, mantendo-os 
informados sobre sua evolução.
- Observar sinais e sintomas de complicações, detectando alterações 
como: sobrecarga de volume, distúrbio hidroeletrolítico ou osmótico e 
infecções; registrar as ocorrências na evolução de enfermagem, 
comunicar ao médico responsável.
- Após a instalação da NP, observar reações imediatas como: tremores, 
calafrios, dispnéia, cianose, hipertermia, náuseas, vômitos, sudorese. 
Nestes casos interromper a infusão e solicitar avaliação médica.
- Controlar os dados vitais conforme rotina.
- Controlar e registrar a glicemia conforme prescrição médica.
- Controlar o peso corporal diariamente conforme rotina.
- Verificar perímetro craniano conforme rotina da Unidade.
- Controlar a diurese e realizar balanço hídrico rigoroso.
- Realizar exame físico, observando a atividade do recém nascido, o 
estado de hidratação, a presença de edema, hepatomegalia, 
esplenomegalia, icterícia e sinais de deficiências nutricionais.
- Em caso de nutrição enteral ou alimentação oral concomitantes, 
monitorar adequadamente a aceitação da dieta, registrando as 
quantidades recebidas.
- Em caso de bacteremia possivelmente relacionada com a NP, seguir 
as recomendações da CCIH/HGF. 
- Fazer inspeção diária da inserção do cateter.
- Registrar e comunicar ao médico qualquer alteração fisiológica do RN.
- Observar o funcionamento da bomba de infusão.
- Prescrever diariamente os cuidados de enfermagem para os RNs em 
terapia nutricional parenteral. 
 REFERÊNCIAS
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14 de maio de 1993.
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16 de junho de 2003.
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nutrição parenteral. Portaria Nº 272/MS/SNVS, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Média e alta complexidade. Define unidades de 
assistência de alta complexidade em terapia nutricional e centros de referência 
de alta complexidade em terapia nutricional e suas aptidões e qualidades. 
Portaria Nº 131/MS/SNVS, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria Nº 
500, de 09 de outubro de 1997. Regulamento técnico de soluções parenterais 
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	SOLUÇÃO DE AMINOÁCIDOS : AMINOPED 10%
	OLIGOELEMENTOS

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