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TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
Danielle Cota Barbosa 
Gisele Maria Da Silva 
Mariane Tavares Da Silva Franco 
 
 
 
 
 
 
 
LEISHMANIOSE E PNEUMONIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETE LAGOAS - MG 
2022 
GRAU TÉCNICO 
TECNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
Danielle Cota Barbosa 
Gisele Maria Da Silva 
Mariane Tavares Da Silva Franco 
 
 
 
 
LEISHMANIOSE E PNEUMONIA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Técnico 
em Enfermagem do Grau Técnico para a 
disciplina de Microbiologia e Parasitologia. 
Orientadora: Profa. Júlia Mary da Mota 
Tavares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETE LAGOAS-MG 
2022 
1 – INTRODUÇÃO 
 
Essa investigação irá tratar-se do tema geral de Microbiologia e parasitologia, 
mas, especificamente sobre as seguintes doenças infecciosas: Leishmaniose e 
Pneumonia, por serem doenças importantes de serem abordadas para o 
conhecimento dos futuros técnicos em enfermagem uma vez que essa disciplina é 
tida como uma das bases fundamentais para o exercício da enfermagem. 
Nesse sentido, essa investigação é importante porque permite ao profissional 
de enfermagem compreender os microrganismos e suas abordagens perante a saúde 
dos ser humano pois, conhecendo a atuação desses microrganismos é factível a 
possibilidade de interrupção da transmissão dessas doenças sendo ela no mesmo 
indivíduo ou entre outros. 
Além disso, é importante que o profissional em enfermagem tenha ciência 
sobre a leishmaniose pois de acordo com o Boletim de saúde 03/2018 publicado pela 
Secretaria Municipal de Saúde” Sete Lagoas é considerado um município de 
transmissão moderada à intensa”. 
Sendo assim, essa investigação tem como objetivo abordar sobre as duas 
doenças já citadas anteriormente: Leishmaniose e Pneumonia, os sintomas e suas 
causas. 
A pesquisa foi feita com base no referencial bibliográfico ou revisão de 
literatura. Segundo Cordeiro (2014) a revisão de literatura tem o objetivo de 
desenvolver o tema principal, ressaltando os aspectos mais importantes, de modo a 
discutir, analisar e interpretar o assunto em foco. 
 
2 – LEISHMANIOSE 
Os protozoários pertencentes ao gênero Leishmania (Leishmaniose 
Tegumentar e Leishmaniose Visceral [e Calazar-Símile]) são parasitos intracelulares 
obrigatórios que segundo Siqueira Batista (2020 p.26) causam três síndromes 
principais nos seres humanos: “a leishmaniose visceral (LV), a leishmaniose cutânea 
(LC) e a leishmaniose mucocutânea (LMC)”. 
Ainda conforme esse autor a leishmaniose é transmitida entre hospedeiros por 
meio de insetos vetores, espécies de flebotomíneos do gênero Phlebotomus e 
Lutzomyia. A infecção ocorre quando uma fêmea infectada se alimenta em um 
hospedeiro suscetível, regurgitando as formas promastigotas metacíclicas no local da 
picada (SIQUEIRA-BATISTA, 2020 p.26). 
Segundo coloca a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (2017 p.1): 
 
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada pelo protozoário 
Leishmania chagasi, que é transmitido através da picada de um inseto 
chamado flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis), popularmente conhecido por 
mosquito palha e que pode atingir pessoas e animais, principalmente o cão. 
O mosquito palha se contamina picando um cão infectado e posteriormente 
uma pessoa. Não há transmissão direta entre pessoas e pessoas e cães. 
 
 
A seguir, uma imagem ampliada do mosquito Lutzomya longipalpis: 
 
Figura 1 - Mosquito Lutzomya longipalpis 
 
Fonte: Varella (sd) 
 
Segundo Varella (s/d)” Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença 
transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, 
introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi ”. 
As infecções com espécies de Leishmania visceral podem ser transmitidas 
também por meio de transfusão de sangue e transplante de órgãos. Mas, vários 
mamíferos terrestres, como roedores, canídeos, edentados e marsupiais que são 
potenciais reservatórios da infecção por Leishmania assim como é possível perceber 
na figura 2 abaixo: 
 
 
Figura 2 – O que é Leishmaniose? 
 
 
Fonte: Prefeitura de Fernandópolis (2021) 
 
Nesse sentido, foi constatado por Siqueira – Batista (2020 p.26) que “a maioria 
dos casos de leishmaniose nas Américas resulta da transmissão zoonótica a partir de 
qualquer canídeo doméstico ou da fauna nativa”. O que se percebe então é que nesta 
região, a leishmaniose zoonótica é um importante problema de saúde pública, 
atribuível, principalmente, a pobreza, urbanização e migração humana. 
Os principais sintomas da leishmaniose visceral foram apresentados por 
Varella (s/d) e dispostos na tabela a seguir: 
 
Tabela 1 – Principais sintomas da leishmaniose visceral 
 
• Febre intermitente com semanas de duração; 
• Fraqueza; 
• Perda de apetite; 
• Emagrecimento; 
• Anemia; 
• Palidez; 
• Aumento do baço e do fígado; 
• Comprometimento da medula óssea; 
• Problemas respiratórios; 
• Diarreia; 
• Sangramentos na boca e nos intestinos. 
Fonte: Varella (s/d) 
 
Ainda segundo a autora, após a confirmação e tratamento da doença “a 
regressão dos sintomas é sinal de que a doença foi pelo menos controlada, uma vez 
que pode recidivar até seis meses depois de terminado o tratamento”. 
Cerca de 12 milhões de pessoas estão infectadas com Leishmania em todo o 
mundo. A LC e a LMC são endêmicas em algumas regiões das Américas Central e do 
Sul, onde a espécie causal costuma ser a L. braziliensis. As estimativas de número 
de casos da leishmaniose cutânea estão entre 600 mil a 1 milhão (WHO, 2019a). 
Conforme aborda Siqueira Batista (2020 p. 26): 
 
 A LC caracteriza-se por lesões únicas ou múltiplas na superfície da pele, 
resultantes da replicação de amastigotas de Leishmania dentro de fagócitos 
mononucleares da pele. A morfologia das lesões de pele pode variar muito. 
Elas podem aparecer na forma de úlceras, nódulos, placas ou pápulas. Às 
vezes, as lesões ulcerativas curam-se, mas deixam cicatrizes atróficas 
(SIQUEIRA, BATISTA,2020 p. 26). 
 
Normalmente, as lesões cutâneas aparecem como úlceras bem definidas, com 
bordas elevadas. Outras morfologias incomuns das lesões são: vegetativa, verrucosa, 
em crostas e lúpica. As lesões ulcerativas podem ser dolorosas e podem cursar 
associadas a infecções bacterianas secundárias (Torres-Guerrero et al., 2017). 
De acordo com a Dr. Keilla Freitas, médica infectologista, a leishmaniose 
cutânea ou também chamada de tegumentar pode acorrer na forma cutânea 
localizada, disseminada ou difusa, recidiva cútis, mucosa primária, mucosa contigua, 
mucosa concomitante e mucosa tardia e a lesão da doença costuma se apresentar 
entre 2 semanas a 2 meses após o contato com o parasita. Na figura 3 a seguir segue 
uma imagem da lesão de leishmaniose cutânea. 
 
 
Figura 3 – Lesão por leishmaniose cutânea 
 
 
Fonte: Dra. Keilla Freitas, (s/d). 
 
Segundo Siqueira Batista (2020 p.26) “A LMC restringe-se às Américas e, em 
geral, é seguida de uma infecção cutânea. A espécie mais frequentemente associada 
a LMC é a L. braziliensis, embora a L. panamensis e a L. guyanensis possam 
ocasionalmente causar essa forma clínica da doença”. 
Nesta, os parasitos do gênero Leishmania são levados a partir da pele, através 
dos vasos linfáticos e/ou vasos sanguíneos, para as membranas mucosas da boca, 
nariz, garganta e palato mole. Isso resulta na destruição das membranas naso-
orofaríngeas, além da possibilidade de ocorrer a perfuração do septo nasal. A LMC 
pode ocorrer simultaneamente com uma infecção cutânea ou meses a anos após as 
lesões cutâneas serem curadas. 
A presença de HIV em LV também contribui para as possibilidades de recaída 
e reduz a probabilidade de uma resposta terapêutica adequada ao tratamento. A cura 
da leishmaniose clinicamente aparente pode ser alcançada temporariamente em 
pacientes infectados com HIV, embora seja improvável que os parasitos sejam 
completamente erradicados (Cota et al., 2011 apud.Siqueira Batista 2020 p.26). 
Os ensaios convencionais e a PCR em tempo real, os imunoensaios, os 
sistemas de cultura e a microscopia estão disponíveis para o diagnóstico de 
leishmaniose. A microscopia de luz foi descrita como o método de escolha para o 
diagnóstico da leishmaniose. Em casos de grave imunodeficiência, as análises de 
imunoabsorção ligados à enzima (ELISA) e outros testes serológicos podem ser de 
uso limitado, já que os anticorpos para Leishmania talvez estejam ausentes, apesar 
de uma infecção ativa (Elmahallawy et al., 2014 apud. Siqueira Batista 2020 p.26). 
Para garantir um diagnóstico preciso, recomenda-se que várias técnicas de 
diagnóstico sejam aplicadas (quando possível), quando houver suspeita de infecção 
por Leishmania, em pacientes infectados pelo HIV (Griensven et al., 2014 apud. 
Siqueira Batista 2020 p.26). 
Os compostos antimoniais (geralmente estibogluconato de sódio e antimoniato 
de meglumina), miltefosina e anfotericina B são a base do tratamento anti-Leishmania. 
Nos países em desenvolvimento, os antimoniais pentavalentes costumam ser a 
primeira linha de tratamento para a leishmaniose, devido à disponibilidade e ao baixo 
custo. No entanto, tais compostos são muito tóxicos (Copeland et al., 2015; Fontenele 
e Silva et al., 2013 apud. Siqueira Batista 2020 p.26). 
Outros fármacos que demonstraram atividade anti-Leishmania são 
paromomicina, sitamaquina e aminosidina, embora eles não tenham uso difundido. 
O alopurinol oral e a pentoxifilina oral também foram comprovados bons 
adjuvantes à terapia antimonial (Sundar; Chakravarty, 2015 apud. Siqueira Batista 
2020 p.26). Além disso, verificou-se que a eficácia do fármaco miltefosina é espécie-
dependente, sendo mais eficaz contra infecções por L. panamensis do que contra 
infecções por L. mexicana e L. braziliensis (Copeland et al., 2015; Fontenele e Silva 
et al., 2013 apud. Siqueira Batista 2020 p.26). 
A prevenção dos diversos tipos de leishmaniose pode feita assim como dispoto 
na tabela 2 a seguir: 
 
Tabela 2 – Formas de prevenção dos diversos tipos de leishmaniose 
 
Proteção individual 
 
• usar de mosquiteiro com malha 
fina 
• telar de portas e janelas com 
malha fina 
• usar repelentes 
• não se expor nos horários de 
atividade do vetor (crepúsculo e 
noite) 
Manejo ambiental para controle do 
vetor 
• limpar quintais, terrenos e praças 
públicas (recolhendo folhas e 
galhos) 
 • eliminar resíduos sólidos 
orgânicos e dar destino 
adequado a este lixo 
• evitar sombreamento excessivo 
do pátio e eliminar fontes de 
umidade 
Medidas de controle da população 
canina 
 
• manejo de cães em situação de 
rua 
• estímulo da posse responsável 
de animais domésticos 
• canis telados com malha fina que 
evite acesso de insetos 
• coleiras impregnadas com 
deltametrina a 4% (como medida 
auxiliar de prevenção da doença 
nos cães) 
Fonte: Secretaria de saúde (2017). 
 
2- PNEUMONIA 
 
Segundo Varella (s/d) “Pneumonias são infecções que se instalam nos 
pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica”. Essa autora 
explica que essas infecções podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde 
desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios 
(espaço entre um alvéolo e outro). Na figura 4 a seguir é possível identificar como os 
pulmões são afetados pela inflamação da pneumonia. 
Figura 4 – Pulmões afetados pela pneumonia 
 
 
Fonte: Lucas Kazakevicius/SAÚDE é Vital apud. Santos (2021) p. 1. 
 
Varella (s/d) ressalta que “diferentemente do vírus da gripe, que é altamente 
infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos 
facilmente”. 
 Segundo o Ministério da Saúde (2011): 
 
Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente 
infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no 
espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre 
muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o 
sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes 
infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente 
(Ministério da Saúde, 2011): 
 
Os principais sintomas da Pneumonia segundo o Ministério da Saúde serão 
elencados na tabela 4 a seguir: 
 
Tabela 4 – Principais sintomas da pneumonia 
 
– Febre alta; 
– tosse; 
– dor no tórax; 
– alterações da pressão arterial; 
– confusão mental; 
– mal-estar generalizado; 
– falta de ar; 
– secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; 
– toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue); 
– prostração (fraqueza). 
 
 
Fonte: Ministério da Saúde (2011). 
 
 
Santos (2021 p.1) mostra que, “geralmente, a pneumonia é causada por 
agentes infecciosos — inclusive o coronavírus —, mas também pode decorrer da ação 
de substâncias químicas. Seus sintomas incluem falta de ar, dor no peito e tosse”. Na 
tabela 7 a seguir serão dispostos os tipos de pneumonia e suas características: 
 
Tabela 5 – Tipos de Pneumonia e suas características 
 
Pneumonia bacteriana É a mais comum, causada em boa parte 
pela bactéria Streptococcus pneumonia. 
É provocada pela inalação de gotículas 
respiratórias contaminadas ou por 
bactérias já presentes no organismo, 
que geram estragos quando a imunidade 
fica baixa. 
Pneumonia viral Desencadeada por vírus que afetam o 
sistema respiratório, como os da gripe e 
da própria Covid-19. 
Pneumonia fúngica 
 
 
Ocasionado por fungos. Acomete 
indivíduos que estão imunodeprimidos, a 
exemplo de pessoas com câncer. 
Pneumonia química 
 
Aqui o problema não é um agente 
infeccioso, e sim a inalação de 
substâncias tóxicas. “Se alguém é 
exposto a um grande incêndio, é 
possível desenvolver pneumonia pela 
inalação de partículas liberadas na 
queima”, exemplifica o pneumologista 
José Tadeu Colares Monteiro, da 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e 
Tisiologia (SBPT). 
Pneumonia atípica 
 
Essa inflamação é deflagrada por vírus e 
bactérias menos comuns ou associados 
a problemas respiratórios. Aqui, há uma 
predominância de sintomas no resto do 
corpo, não só ligados aos pulmões. 
Pneumonia nosocomial 
 
É o nome dado para quem sofre com 
esse problema em decorrência de uma 
internação no hospital. Ao contrário das 
outras versões, o agente infeccioso não 
entra no corpo pela inalação, mas por 
aparelhos hospitalares colocados no 
paciente. 
Pneumonia aspirativa Ocorre quando líquidos ou pedaços de 
alimento, por exemplo, não são 
engolidos direito e acabam parando nos 
pulmões. Esses itens podem estar 
colonizados por agentes infecciosos, 
que então causam danos nos pulmões. 
Em geral, é resultado da dificuldade de 
deglutir a comida, o que é mais comum 
no começo da infância ou na terceira 
idade. 
Fonte: Santos (2021p.2) 
 
 Anteriormente foi apresentada a tabela de sintomas dos diversos tipos de 
pneumonia, assim foi possível tem um revê resumo sobre as principais diferenças das 
causas de cada tipo. Todavia, é perceptível ainda mais um tipo de pneumonia que é 
descrito pelo Departamento de Enfermagem na Saúde da Mulher (2020) que é a 
Pneumonia Adquirida na Comunidade: 
 
A Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) é definida como a infecção 
que se desenvolveu fora do ambiente hospitalar ou que se manifestou em até 
48 horas após a internação. É uma condição mais frequente nos primeiros 
anos de vida e nos idosos com mais de 65 anos de idade. Este fato decorre 
porque nos extremos da vida o sistema imunológico não está plenamente 
funcionante para evitar as infecções (DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM 
NA SAÚDE DA MULHER, 2020). 
 
 Ainda segundo o Departamento de Enfermagem na Saúde da Mulher (2020) os 
sintomas que essa doença pode apresentar são: “Tosse seca ou produtiva com 
expectoração amarela ou esverdeada, dor torácica que piora com a respiração 
profunda,febre (Temperatura > 37,8 °C), sintomas gerais (Confusão mental, cefaleia, 
sudorese, calafrios, dores musculares etc.)”. Na figura 5 a seguir serão ilustrados os 
sintomas apresentados: 
 
Figura 5: Sintomas que a Pneumonia adquirida na comunidade apresenta 
 
 
Fonte: DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER, 
2020. 
 
Já o diagnóstico, segundo Varella (s/d) pode ser feito através de “exame clínico, 
auscultação dos pulmões e radiografias de tórax são recursos essenciais para o 
diagnóstico das pneumonias”. 
 É importante ressaltar que, assim como o Ministério da Saúde adverte: 
“Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar 
doenças, indicar tratamentos e receitar remédios”. 
 Já em relação ao tratamento da pneumonia, Varella (s/d) aborda que: 
 
“O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora 
costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-
se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta 
alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: 
comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade 
respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo 
está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases (VARELLA, 
s/d)”. 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Em tese, em relação a leishmaniose essa pesquisa visou mostrar os três tipos 
de leishmaniose e suas diferenças, causas e prevenção sendo elas: visceral, que 
ataca os órgãos internos, cutânea, que ataca a pele, e mucocutânea, que ataca as 
mucosas e a pele. Percebeu-se que essa doença é causada por diferentes espécies 
de protozoários do gênero Leishmania que acometem pele e mucosas. E, além disso 
que este micro-organismo afeta naturalmente animais não humanos sendo, o ser 
humano um hospedeiro acidental e por isso, é considerada uma zoonose. 
Já em relação a pneumonia, pode-se concluir que a pneumonia é uma infecção 
que inflama os sacos de ar no corpo humano em um ou dois pulmões, que podem 
ficar cheios de líquidos. Percebeu-se diversos tipos de pneumonias existentes sendo 
elas, aspirativa, nosocomial, atípica, química, fúngica, viral, bacteriana e adquirida na 
Comunidade. A infecção pode ser fatal principalmente nos grupos mais frágeis como 
crianças e idosos. Os sintomas incluem tosse com pus ou catarro, calafrios, febre, 
dificuldade respiratória e em relação ao tratamento pode até mesmo ser evitada com 
vacina e tratado com antibióticos. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
CORDEIRO, G.R. Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos/Gisele 
do Rocio Cordeiro, Nilcemara Leal Molina; Vanda Fattori Dias (Org.). – 2. Ed. rev. E 
atual. – Curitiba: InterSaberes, 2014. 
Departamento de Enfermagem na Saúde da Mulher. Pneumonia Adquirida na 
Comunidade. 2020. Disponível em< https://sp.unifesp.br/epe/desm/noticias/dia-da-
pneumonia>. Acesso em 15 set.2020. 
KEILLA FREITAS. Leishmaniose Cutânea. 2018. Disponível em< 
https://www.drakeillafreitas.com.br/leishmaniose-cutanea-tegumentar/>. Acesso em 
15 set. 2022. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pneumonia. 2011. Disponível em < 
https://bvsms.saude.gov.br/pneumonia-5/>. Acesso em: 15 set.2022. 
PREFEITURA DE FERNANDÓPOLIS. CCZ de Fernandópolis realiza ‘Semana de 
Conscientização da Leishmaniose’. 2021. Disponível em: 
<https://www.fernandopolis.sp.gov.br/ccz-de-fernandopolis-realiza-semana-de-
conscientizacao-da-leishmaniose>. Acesso em: 15 set. 2022. 
Santos. M.T. Pneumonia: o que é, sintomas, causas e tratamentos. 2021. 
Disponível em:< https://saude.abril.com.br/medicina/pneumonia-o-que-e/>. Acesso 
em: 15 set. 2022. 
SECRETARIA DE SAÚDE. Leishmaniose Visceral. Disponível em: < 
https://saude.rs.gov.br/leishmanione-visceral>. Acesso em: 14 set. 2022. 
SECRETARIA MUNICIPAL DE SETE LAGOAS. Boletim de vigilância em Saúde. 
Incidência de casos de leishmaniose visceral no município de Sete Lagoas. 
Disponível em: < 
https://www.setelagoas.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx?cdLocal=12&arquivo=%7BCE
77C5BE-ECBE-B7C4-E7BB-BDED4CD154DE%7D.pdf>. Acesso em: 14 de set. 
2022. 
VARELLA, B. LEISHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR). (s/d). Disponível em: 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/leishmaniose-visceral-calazar/. 
Acesso em: 15 set. 2022. 
VARELLA. B. PNEUMONIA. (s/d). Disponível em: < 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/pneumonia/>.

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