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pediatrica prova 13

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15/03/2023 22:52 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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1 QUADRIL
1.1 ACETÁBULO E CABEÇA DO FÊMUR
Os músculos do quadril com anatomia transversal, que apresentam a mesma direção do colo femoral representam papel importan
fêmur no acetábulo. Igualmente, os músculos pélvi-trocanterioanos (piramidal; obturador externo; glúteos pequeno e médio; são 
acetábulo, favorecendo essa coaptação (FIGURA 1) (KAPANDJI, 1990)
Figura 1. Flecha (1) Músculo Piramidal; Flecha (2) Músculo Obturador Externo; Flecha (3) Músculo Glúteos Pequeno e Médio. Flech
48.
Ao contrário dos músculos com fibras transversas, os músculos no sentido longitudinal agem no sentido de luxar a cabeça femoral
pela seta (4), na Figura 2. Isso ocorre principalmente nos acasos de má formação do acetábulo, cujo formato do teto do acetábulo
observado no RX do quadril com incidência antero-posterior, através do traçado do ângulo de Hilgenreiner, formado entre a linha h
acetábulo (FIGURA 2). No recém-nascido este traçado apresenta angulação de 25º, sendo que ao término do primeiro ano de vida
formação congênita do acetábulo. Este diagnóstico é inferido mediante a presença do sinal de Putti, quando a cabeça do fêmur se 
Figura 2: Representação de RX antero-posterior. Ângulo de Hilgenreiner (Linhas dos Y). Quadril direito normal (25); quadril esquer
O sinal de Wiberg também pode revelar a anatomia perfeita entre acetábulo e cabeça femoral, e seu encaixe biomecânico, bem co
acetábulo, a cabeça do fêmur exerce sua maior força de compressão no teto do acetábulo. O ângulo de cobertura W¸ ou sinal de W
(vértico-frontal), quando a parte superior do acetábulo ultrapassa a cabeça femoral, em 30º a 40º, com o plano frontal (FIGURA 3
Figura 3. Ângulo de Wiberg; ângulo de cobertura W. Imagem de Tomografia Computadorizada, no corte vértico-frontal . Lc: lábio d
26).
No corte horizontal (FIGURA 4), em uma visão superior da articulação, o eixo do acetábulo forma um ângulo de 30º a 40º, com o 
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Figura 4. Ângulo de Wiberg ou ângulo de cobertura W. Corte horizontal. Lc: lábio do acetábulo; Fa: fossa acetabular; B: borda do a
KAPANDJI, 1990. PAG. 26).
 
1.2 DESALINHAMENTO ÓSSEO: COXA EM VALGO (COXA VALGA), COXA EM VARO (COXA VARA)
As deformidades encontradas na coxa são denominadas de coxa em valgo (coxa valga) e coxa em varo (coxa vara). Ambas as def
cabeça e colo do fêmur em relação a diáfise do fêmur, chamado de ângulo de inclinação. O ângulo de inclinação interfere significan
(KAPANDJI, 1990. Pag. 48).
No plano frontal, observado na vista anterior, o ângulo de inclinação fisiológico mede entre 120º a 125º, na pessoa adulta (FIGURA
Pag. 149).
Alterações no ângulo de inclinação provocam mudanças na relação comprimento-tensão dos grupos musculares que agem na artic
desalinhamentos: coxa em valgo (coxa valga) e a coxa em varo (coxa vara) (KAPANDJI, 1990. Pag. 40) (KONIN, 2006. Pag. 149).
 
1.2.1 COXA EM VALGO
No plano frontal, com o aumento do ângulo de inclinação entre a cabeça e o colo do fêmur em relação a diáfise femoral é possível 
Figura 5: Alinhamento do colo em relação à diáfise do fêmur: coxa em valgo. Fonte: KONIN, 2006. Pag.150.
Neste caso, quando ocorre o aumento do ângulo de inclinação a relação comprimento-tensão dos músculos abdutores do quadril é
obrigados a realizarem mais força, à fim de vencerem a gravidade durante o apoio unipodal, do membro inferior de apoio, o que a
coxa em valgo ocorre a diminuição da amplitude de movimento da cabeça e do colo do fêmur em relação a diáfise femoral, compr
Na luxação congênita do quadril o ângulo de inclinação estará aberto, com coxa em valgo, e pode chegar a 140º; e no movimento
uma adução de 30º no quadril patológico (P) será correspondente à uma adução de 50º em relação ao quadril normal. Esta aduçã
luxação patológica do quadril (KAPANDJI, 1990. Pag. 48).
LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL (LCQ)
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Nesta condição o recém-nascido terá um quadro em que a cabeça femoral estará deslocada para fora do acetábulo. É frequenteme
meninos (CIPRIANO, 2005. Pag. 340). De origem congênita, presente ao nascimento, por alterações na vida intrauterina, por posi
articular (KONIN, 2006. Pag. 152), a fossa do acetabulo se encontrará rasa ou mais vertical que o normal (CIPRIANO, 2005. Pag. 
de rotação e consequente alterações dos movimentos que modelam o acetábulo (KONIN, 2006. Pag. 152). Na maioria das vezes o
sinal positivo para o Teste de Luxação de Ortolani, limitação da abdução e encurtamento do membro inferior do lado afetado. Com
de redução da luxação estará diminuída. Para as crianças que se colocam de pé, com sustentação do peso, o Teste de Trendelemb
sintomas observáveis na LCQ são: flexibilidade reduzida do quadril, abdução limitada, claudicação indolor, dor no quadril e encurta
No tratamento da luxação congênita do quadril é utilizado o posicionamento do quadril em abdução de 90º (KAPANDJI, 1990. Pag
 
TESTES DE LUXAÇÃO CONGÊNITA DE QUADRIL
Teste do Estalido de Ortolani: (FIGURA 6a. e 6.b)
Indicação: Detecção da luxação congênita do quadril (LCQ) (CIPRIANO, 2005. Pag. 341) (HOPEENFELD, 2001. Pag. 174).
Posicionamento: Criança em supino (decúbito dorsal) sobre a mesa de exame, desnudar a criança (sem roupa e sem fralda), em a
os polegares sobre o trocânter menor do fêmur (CIPRIANO, 2005. 341).
Ação/Manobra: Flexione e abduza as coxas bilateralmente (CIPRIANO, 2005. Pag. 341), e rode lateralmente (HOPEENFELD, 2001. 
Achados: A articulação coxofemoral acometida não será capaz de abduzir tanto quanto a articulação contralateral e poderá aprese
durante a manobra (CIPRIANO, 2005. Pag. 341) (HOPEENFELD, 2001. Pag. 174-176).
Figura 6a: Teste do Estalido de Ortolani. Posição Inicial (HOPPENFELD, 2001. PAG. 176).
Figura 6a: Teste do Estalido de Ortolani. Posição Inicial (CIPRIANO, 2005. PAG. 341).
Teste de Telescopagem: (FIGURA 7a. e 7b.)
Indicação: Auxiliar no diagnóstico da LCQ (HOPPENFELD, 2001. PAG. 174-176) (CIPRIANO, 2005. PAG. 342).
Posicionamento: Criança em decúbito dorsal sobre a mesa de exames, membro inferior (MI) do lado testado com quadril e joelho
com seu polegar sobre o trocânter maior, enquanto a outra mão posicionará o MI e realizará a manobra (HOPPENFELD, 2001. PAG
quadril e joelho à 90º, estando uma das mãos na porção distal da coxa e a outra na porção proximal da tíbia (CIPRIANO, 2005. PA
Ação/Manobra: Empurre e tracione a coxa, várias vezes e perceba o movimento em seu polegar, sobre o trocânter maior (HOPPEN
Achados: Presença de movimento do trocânter maior, na sua porção distal durante a tração e pressão do fêmur. A cabeça do fêmu
2001. PAG. 174-176) (CIPRIANO, 2005. PAG. 342).
 
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Figura 7a.: Telescopagem no recém-nascido (HOPPENFELD, 2001. PAG. 176).
Figura 7b.: Telescopagem em crianças maiores (CIPRIANO, 2005. PAG. 342)
Sinal de Trendelemburg (KONIN, 2006. PAG 151) ou Teste de Trendelemburg (HOPPENFELD, 2001. PAG. 172) (CIPRIANO, 2005. P
Indicação: Indica patologia da articulação do quadril (CIPRIANO, 2005) e a detecção da força do músculo glúteo médio, do lado op
Posicionamento: paciente em pé, examinador posicionado à suas costas (KONIN, 2006) (CIPRIANO, 2005) (HOPPENFELD, 2001). V
espinhas ilíacas póstero superiores (IEPS) (FIGURA 8) (CIPRIANO, 2005. PAG 350).
Ação/Manobra: Solicite que o paciente flexione o quadril oposto do lado testado, tirando o pé do chão, de forma que ele ficará em 
adução, no lado do pé que saiu do chão é sinal positivo para fraqueza de glúteomédio, responsável pelo nivelamento da pelve (KO
indicativo de resposta positiva para patologia da articulação do quadril (CIPRIANO, 2005).
Achados: O quadril do lado que o pé saiu do solo, com a flexão do quadril irá descer. (FIGURA 9 e 10) Isto ocorrerá pela hipotonia
PAG. 342).
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FIGURA 8. Polegares sobre as espinhas ilíacas póstero superiores. (CIPRIANO, 2005. PAG. 350)
FIGURA 9. Posicionamento no Teste de Trendelemburg. Vista posterior (HOPPENFELD, 2001. PAG. 172)
Figura 10. Sinal de Trendelemburg. Descida da pelve do lado oposto ao lado do apoio unipodal (KONIN, 2006. PAG. 148)
COXA EM VARO
A coxa em varo ou coxa vara é resultante da diminuição do ângulo de inclinação, que aumenta a estabilidade do quadril, pela melh
menor esforço dos músculos contra a gravidade, durante o apoio unilateral e maior movimento de inclinação da cabeça femoral e 
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(KONIN, 2005).
Figura 11: Alinhamento do colo em relação à diáfise do fêmur: coxa em varo
Fonte: KONIN, 2006. Pag.150.
Mudanças no ângulo de inclinação e consequente desvio do eixo de orientação do colo femoral (A), acarretam coxa vara, quando d
Figura 12. Ângulo de inclinação. Eixo entre fêmur e acetábulo. (A) Ângulo Normal. (B) Ângulo diminuído - coxa vara. (C) Ângulo au
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Figura 13: Plano horizontal. Ângulos de torção do quadril (versão): a. fisiológico; b. anteversão; c. retroversão. Fonte: KONIN, 200
Medidas aumentadas acima de 20º ocasionam a anteversão da pelve devido a uma rotação externa acentuada, e consequente lux
rotação interna. Esses fatores que envolvem a arquitetura e músculos do quadril são de grande importância clínica, para a estabili
perturbar o mínimo do equilíbrio muscular, as correções de um cirurgião envolvem: (KAPANDJI, 1990). 
 - Orientação do colo do fêmur: não exagerar na anteversão;
- Angulação da prótese com acetábulo com inclinação anterior (15º) e para baixo (45-50º);
- Restabelecer comprimento fisiológico do colo femoral, como braço de alavanca dos glúteos e estabilidade das próteses.
A marcha com a anteversão do fêmur favorece a rotação interna (medial) do membro inferior, e consequente posicionamento dos 
(lateral) e os pododáctilos estão voltados para fora, sendo a marcha em rotação externa mais estável (KONAN, 2006).
TESTE DE ANTEVERSÃO E RETROVERSÃO DO FÊMUR
Teste de Craig (KONIN et al., 2007. PAG. 124)
Indicação: Detectar posicionamento do fêmur em anteversão ou retroversão
Posicionamento: Posicionar o paciente em decúbito ventral sobre a mesa de exame, com joelho do membro inferior a ser testado e
trocânter maior, com a outra mão segura no tornozelo homolateral.
Ação/Manobra: Rodar medialmente e lateralmente o fêmur até que o trocânter maior fique paralelo à mesa de exame. Mantendo a
depois com pé em direção lateral, e o fêmur em rotação interna (medial), o paciente é solicitado permanecer na posição, enquanto
perpendicular ao plano da mesa.
Achados: Ângulo maior que 15º indica anteversão do fêmur; menor que 8 graus, indica retroversão do fêmur. Ambas podem levar
 
2 JOELHO
2.1 DESVIOS LATERAIS DO JOELHO
Pela grande visibilidade dos contornos ósseos dos joelhos, seu diagnóstico é bastante fácil, comparado com outras articulações. Pa
a tíbia, ou do fêmur e patela, o paciente deve estar em pé, de frente para o examinador. Despido da parte inferior. Membros inferi
duas articulações: tibiofemoral e a patelofemoral (KONAN, 2006).
A articulação tibiofemoral estabelece uma angulação fisiológica valga, formada entre o eixo da tíbia e o eixo do fêmur, que por nã
e para dentro, formando um ângulo de 3º com a vertical, originando um valgo fisiológico do joelho, que é maior nas mulheres que
(KAPANDJI, 1990). Este ângulo serve para identificar os desvios do joelho varo (pernas arqueadas) e o joelho valgo ou joelhos par
levam a sobrecargas assimétricas sobre os côndilos femorais e sobre cada platô tibial ipsilateral, que com o tempo causam desgas
Figura 14: Joelho Varo – Genu Varum Joelho Normal Joelho Valgo - Genu Valgum;
 Pernas arqueadas Joelho em X. 
Vista anterior. Fonte: KENDAL, 1980. 
2.1.1 ARTICULAÇÃO TIBIO-FEMORAL: JOELHO VALGO – Genu Valgum e JOELHO VARO – Genu Varum. JOELHO RECURVADO – Gen
O joelho valgo ou genu valgum (KAPANDJI, 1990) provoca aumento de compressão “compartimento” lateral do joelho e aumento 
ocorre a artrose femoro-tibial externa.
No desvio valgo do joelho, observado na avaliação postural em vista anterior, a articulação do joelho se aproxima da linha média (
as bases diminuídas voluntariamente. Nesta situação, quando maior a angulação valga maior a dificuldade em juntar os pés, pois 
se colocarem lateralmente, ficando os joelhos em desalinhamento (FIGURA 14.1)
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Figura 14.1: Vista Anterior. Joelho valgo. (A) com bases aumentadas; (B) com bases diminuídas e joelhos em desalinhamento. Fo
O joelho varo ou genu varum (KAPANDJI, 1990) causa um aumento das forças compressivas sobre o compartimento medial do joe
2006). No joelho varo ocorre a artrose femoro-tibial interna (KAPANDJI, 1990).
Nesta condição, em que o joelho varo é observado na vista anterior, macroscopicamente a articulação do joelho se distancia da lin
Figura 14.2: Vista anterior. Joelho varo; distanciamento da linha média. Espaço medial evidente. Fonte: PACHECO, 2008. ARQUIVO
A osteotomia tibial ou femoral, de correção para o valgismo e varismo são indicadas. Sendo do joelho valgo a correção em varizaç
 É frequente desvios laterais dos joelhos na infância, sendo o joelho valgo bilateral o mais comum, que tende a desaparecer progre
com RX de ambos os membros inferiores (MMII). Em caso de persistência da deformidade, valgo ou vara, deve ser realizada a ciru
JOELHO RECURVADO – GENU RECURVATUM
Na vista lateral os joelhos, fisiologicamente, devem estar estendidos quando em pé. Uma discreta flexão com incapacidade de este
joelhos se mostrarem bilateralmente um pouco hiperestendidos pode ser um achado normal, principalmente em mulheres e em pe
póstero-interna, sendo considerado o movimento de hiperextensão um movimento anormal (FIGURA 15) (KENDALL, 1980).
FIGURA 15. Joelho Recurvado ou Genu Recurvatum (Fonte KANDELL, 1980).
2.1.2 ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL
A patela exerce importante papel biomecânico no joelho e protege o compartimento anterior interno, de traumas. A força compres
alavanca do músculo quadríceps femoral. Nos casos de remoção da patela (patelectomia) haverá uma redução de 15 a 49% na ca
ÂNGULO Q: este ângulo costuma ser maior em mulheres (15º a 18º) que em homens (12º a 13º), devido ao quadril das mulheres
anterossuperior, do ílio, até o ponto médio da patela e a linha do tendão patelar ipsilateral (ponto médio da patela até a tuberosida
o pé para fora da mesa ou em pé (dinâmico), sendo este último mais recomendado pela tensão exercida dos músculos representa
patelofemorais, como a condromalacia, subluxação ou luxação da patela. Em geral seu aumento está associado a anteversão femo
a diminuição do ângulo Q pode desencadear tendinitepatelar e condromalacia crônica (KONIN, 2006).
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Figura 16. Traçado do Ângulo Q. (1) Espinha ilíaca anterossuperior (EIAS); (2) centro da patela; (3) tuberosidade da tíbia ao centr
REFERÊNCIAS
BLANDINE G-C ANATOMIA PARA O MOVIMENTO. Vol 1: Introdução à Análise das Técnicas Corporais. Editora Manole Ltda, São Pau
CANTO R. S. T. et al. Anteversão do colo do fêmur: avaliação clínica versus radiológica. Acta ortop. bras. vol.13 no.4 São Paulo, 20
78522005000400003>. Acesso: Agosto 2018.
CIPRIANO J. J. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológicos. 4ª edição. Editora Manole, Barueri/SP, 2005.
HOPPENFELD S.: Propedêutica Ortopédica – Coluna e extremidade. Editora Atheneu, Rio de Janeiro, 2001.
KAPANDJI I. A. FISIOLOGIA ARTICULAR – Esquemas comentados de mecânica humana: MEMBRO INFERIOR. Vol. II, 5ª edição. Pa
KENDALL H. O., KENDALL F. P., WADSWORTH G. E., MÚSCUOS: PROVAS E FUNÇÕES. Pag. 22. 2ª edição; Editora Manole, São Paul
KONIN, G. L. O COMPLEXO DO QUADRIL. Cap. 10, pag. 141-153 IN KONIN J.G. Cinesiologia Prática para Fisioterapeutas. Rio de Ja
KONIN J. G. et al. Fisioterapia – Guia Fotográfico de Testes para Avaliação Ortopédica. Joelho. Cap. 10. Pag. 140-154. 3ª edição, E
 
 
Exercício 1:
O traçado do ângulo de Hilgenreiner é observado na incidência antero-posterior do RX do quadril, entre a linha horizontal que pass
nascido este traçado apresenta angulação de 25º, sendo que ao término do primeiro ano de vida ele será de 15º. Assinale a altern
A)
Coxa em varo;
B)
Coxa em valgo;
C)
Joelho recurvado;
D)
Luxação congênita do quadril;
 
E)
Displasia femoro patelar.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 2:
As deformidades encontradas na coxa são denominadas de coxa em valgo (coxa valga) e coxa em varo (coxa vara). Ambas as def
cabeça e colo do fêmur em relação a diáfise do fêmur. Para estas deformidades podemos inferir que:
A)
O posicionamento anatômico da cabeça e colo do fêmur em relação a diáfise do fêmur ou ângulo de inclinação interfere significant
resultando em joelho em hiperextensão;
B)
No plano frontal, observado na vista anterior, o ângulo de inclinação que mede entre 120º a 125º é considerado fisiológico, na pes
C)
O ângulo de inclinação entre a cabeça e o colo do fêmur em relação a diáfise femoral quando aumentado acarreta a coxa em varo
D)
 O ângulo de inclinação entre a cabeça e o colo do fêmur em relação a diáfise femoral quando diminuído acarreta a coxa em valgo
 
E)
Quando ocorre o aumento do ângulo de inclinação a relação comprimento-tensão dos músculos abdutores do quadril é afetada, to
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
Para a luxação congênita do quadril (LCQ) marque V para verdadeiro e F, para falso.
( ) Na LCQ o ângulo de inclinação estará aberto, com coxa em valgo, e poderá chegar à 140º.
( ) Na LCQ ocorre adução patológica que “reforça o componente luxante dos adutores”, sendo a coxa valga suscetível a luxação p
( ) De origem congênita, presente ao nascimento, a LCQ ocorre por alterações na vida intrauterina, por posições extremas do qu
( ) A LCQ causa danos na cartilagem, sem afetar o compartimento ósseo, e a fossa do acetábulo se encontrará rasa ou mais vert
( ) O Teste de Luxação de Ortolani, detecta limitação da adução e encurtamento do membro inferior do lado contra lateral afetad
( ) Com o passar do tempo e com o crescimento da criança o quadril estará menos flexível, e a capacidade de redução da luxaçã
( ) Na LCQ as crianças que se colocam de pé, com sustentação do peso, o Teste de Trendelemburg será positivo, por fraqueza do
( ) Os sinais e sintomas observáveis na LCQ são: flexibilidade reduzida do quadril, abdução limitada, claudicação indolor, dor no q
Assinale a resposta correta:
A)
V; F; V; V; F; V; F; V.
B)
F; V; V; F; V; V; V; V.
C)
V; V; F; F; F; V; V; V.
D)
V; V; V; F; F; V; F; V.
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E)
V; V; V; F; V; V; F; F.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 4:
Para o tratamento das afecções do quadril e joelho marque a alternativa correta:
A)
No tratamento da luxação congênita do quadril é utilizado o posicionamento do quadril em abdução de 90º
B)
A Manobra do Estalido de Ortolani é utilizado para detecção da luxação congênita e redução da cabeça do fêmur no acetábulo.
C)
O tratamento da subluxação e luxação do quadril consiste na flexão seguida de movimentos de abdução das coxas bilateralmente.
D)
Empurre e tracione a coxa, várias vezes e perceba o movimento em seu polegar, sobre o trocânter maior.
 
E)
Manter o paciente em repouso absoluto.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 5:
“A articulação coxofemoral acometida não será capaz de abduzir tanto quanto a articulação contralateral e poderá apresentar um e
a manobra”.
Assinale a alternativa referente ao texto descrito a cima:
A)
Teste do Estalido de Ortolani.
B)
Teste de Telescopagem.
C)
Teste de trendelemburg.
 
D)
Teste de Craig
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E)
nda
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
Leia as afirmativas a abaixo:
I. Medidas aumentadas acima de 20º ocasionam a anteversão da pelve devido a uma rotação externa acentuada, e consequente l
a rotação interna.
 
II. Esses fatores que envolvem a arquitetura e músculos do quadril são de grande importância clínica, para a estabilidade de próte
Marque a alternativa correta:
A)
As duas afirmativas são verdadeiras e elas não se complementam.
B)
As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda complementa a primeira.
C)
A primeira afirmativa é verdadeira, mas a segunda é falsa.
D)
A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.
 
E)
As duas afirmativas são falsas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 7:
Pela grande visibilidade dos contornos ósseos dos joelhos, seu diagnóstico é bastante fácil, comparado com outras articulações. Pa
a tíbia, ou do fêmur e patela assinale a alternativa correta:
A)
O paciente deve estar em pé, de frente para o examinador. Despido da parte inferior. Membros inferiores paralelos e estendidos
B)
Despido nos membros inferiores o paciente deve permanecer em apoio unipodal.
C)
Sentado com membros pendentes no bordo da mesa o examinador irá mobilizar a tíbia medialmente e lateralmente.
D)
15/03/2023 22:52 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Em pé, para usar a tensão muscular sobre a articulação traçar uma linha da espinha ilíaca póstero superior até o tendão patela
 
E)
Decúbito dorsal com membros inferiores estendidos e relaxados, no plano da mesa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 8:
A patela exerce importante papel biomecânico no joelho e protege o compartimento anterior interno, de traumas. A força compres
alavanca do músculo quadríceps femoral.Nos casos de remoção da patela assinale a alternativa correta:
A)
O membro ficará mais curto e haverá claudicação intermitente.
B)
O desvio lateral da articulação levará ao aumento do ângulo Q.
C)
Patelectomia haverá limitação na extensão do joelho em torno de 15 a 49% .o
D)
Esta cirurgia é evitada, sendo substituído o osso por prótese de joelho.
 
E)
Haverá um desequilíbrio durante a marcha na fase de apoio.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 9:
Assinale a alternativa incorreta para o ângulo Q:
A)
O ângulo Q costuma ser maior em mulheres (15º a 18º) que em homens (12º a 13º).
B)
Essa medida pode ser traçada em decúbito dorsal (estático), com o pé para fora da mesa ou em pé (dinâmico), sendo este último 
muscular.
C)
Aumento do ângulo Q pode estar associado a disfunções patelofemorais, como a condromalacia, subluxação ou luxação da patela
D)
A diminuição do ângulo Q pode desencadear tendinite patelar e condromalacia crônica .
 
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E)
 Em geral o aumento do ângulo Q está associado a retroversão femoral, ao joelho varo e pelo deslocamento lateral da tuberosidad
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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