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O fim da Guerra dos Trinta Anos marcou uma virada significativa na história europeia, tendo em vista que devastou grande parte do continente e suas consequências levaram a mudanças significativas nas estruturas políticas, religiosas e econômicas. A formação de monarquias na Europa no início do século XVIII foi um resultado direto dessas mudanças.
Uma das principais consequências da guerra foi o enfraquecimento da Igreja Católica, que havia sido uma das instituições mais poderosas da Europa durante séculos, de modo que trouxe um despertar religioso e muitos começaram a questionar a sua autoridade. Isso levou ao crescimento de outras denominações cristãs que desafiaram a supremacia Católica. Dessa forma criou-se um vácuo de poder na Europa que foi preenchido pelo surgimento de poderosas monarquias. 
A formação dessas monarquias foi impulsionada por um desejo de estabilidade e ordem após a guerra. Essas ofereciam uma forma centralizada de governo que poderia proporcionar estabilidade e segurança em tempos de grande agitação política e social. Uma das monarquias mais importantes que surgiram na Europa após esse período foi a dinastia Bourbon na França. Os reis Bourbon conseguiram consolidar seu poder e estabelecer um forte governo centralizado, o que lhes permitiu afirmar seu domínio sobre a nobreza e outras facções rivais. Isso levou a um período de estabilidade e crescimento econômico na França, que ajudou a estabelecer o país como uma grande potência na Europa.
Muitos países consolidaram seu poder sob monarcas fortes, que conseguiram se estruturar por meio de uma combinação de poderio militar, manobras políticas e políticas econômicas. Essas monarquias geralmente tinham poder absoluto sobre seus súditos e eram capazes de usar esse poder para moldar a paisagem política e social de seus países.
Portanto, conclui-se que a Guerra dos Trinta Anos teve um impacto significativo na Europa, levando a várias mudanças que contribuíram para o surgimento de monarquias no continente e na criação de um novo senso de identidade nacional. Assim formou-se estados centralizados mais fortes e inaugurou uma nova era de tolerância política e religiosa na Europa, que propiciou o estado embrionário da era contemporânea.