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Introdução à Urgência e Emergência DEFINIÇÃO: Emergência Agravo à saúde que implica em risco iminente de morte, ou sofrimento intenso, exigindo tratamento imediato. Ex: Angústia respiratória, PCR, hemorragias, fraturas expostas etc... Urgência Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte, cujo portador necessita de assistência médica tão logo seja possível. Ex: Fraturas, queimaduras, dor abdominal intensa, cefaleias etc... Introdução à Urgência e Emergência • Crescente demanda de serviços nas últimas décadas devido ao aumento de acidentes, violência e complicações agudas de saúde que necessitam assistência imediata. • O atendimento do serviço de UE é multidisciplinar, estando o profissional de enfermagem inserido como um dos profissionais responsáveis pela assistência. • Diante disso, o enfermeiro precisa estabelecer os limites ético e legais na prática de urgência e emergência. Aspectos ético e legais no atendimento às emergências Introdução à Urgência e Emergência Aspectos ético e legais no atendimento às emergências O Código de Ética de Enfermagem (Resolução COFEN 564/2017) Os artigos. 26 e 33 dizem: que não cabe ao enfermeiro negar assistência de enfermagem e que é proibido prestar uma assistência que compete a outro profissional. exceção: quando há casos de emergência. Isso reafirma o compromisso ético e técnico do profissional durante o atendimento de urgência e emergência junto à equipe multiprofissional em que está inserido. Elevado o número de processos éticos relacionados à enfermagem. Penalidades: Multas Advertência verbal Censura Cassação do registro profissional Introdução à Urgência e Emergência Aspectos ético e legais no atendimento às emergências O Código de Ética de Enfermagem (Resolução COFEN 564/2017): O artigo 13: Prevê que o enfermeiro deve avaliar criteriosamente sua capacidade técnica, científica, ética e legal e deve assumir encargos e atribuição apenas quando for capaz de realizar o desempenho seguro. Assistência segura, sem danos decorrentes de imprudência, negligência ou imperícia, por parte do enfermeiro. Os termos imprudência, negligência ou imperícia são termos referentes à modalidade de culpa e que podem levar a riscos ou danos à saúde do outro (DANIEL et al., 2013). Introdução à Urgência e Emergência Aspectos ético e legais no atendimento às emergências O Código de Ética de Enfermagem (Resolução COFEN 564/2017): É comum, durante a assistência, não ter a presença do médico devido a situações de necessidade de suporte básico de vida a outros pacientes que sofrem agravamentos no quadro clínico ou demanda maior que o número de profissionais. Diante disso, fica o profissional de enfermagem responsável pelos cuidados iniciais. A enfermagem, neste caso, tem autonomia e as suas ações devem proporcionar melhorias do quadro clínico e não causar danos maiores durante a assistência na UE. Introdução à Urgência e Emergência Aspectos ético e legais no atendimento às emergências O paciente tem direito a: • Solicitar e receber o atendimento pré-hospitalar; • Exigir sigilo sobre sua condição e tratamento recebido; • Denunciar quem não lhe prestou socorro ou violou seus direitos. • Negar a receber atendimento pré-hospitalar Introdução à Urgência e Emergência Aspectos ético e legais no atendimento às emergências Antes de iniciar o atendimento, é importante ter o consentimento do paciente, podendo ele ser implícito ou explícito; Consentimento implícito Ocorre sem necessariamente o paciente dar a autorização, como no caso do socorrista atender uma vítima inconsciente, desorientada, com um ferimento grave podendo este ser menor de 18 anos ou não, mas que não tem condições de expressar tal consentimento. Consentimento explícito Ocorre quando a vontade é expressa diretamente pelo indivíduo que necessita de socorro, em situações que ele está consciente, orientado. Introdução à Urgência e Emergência Estrutura organizacional, planejamento e funcionamento das emergências A estrutura hospitalar de atendimento de urgência e emergência é regulamentada pela Portaria 354/2014: Estabelecer as boas práticas para organização e funcionamento desse serviço. A infraestrutura física do serviço de urgência e emergência deve ser de acordo com a demanda, complexidade e o perfil assistencial da unidade que presta o atendimento. O serviço deve contar com: Introdução à Urgência e Emergência Estrutura organizacional, planejamento e funcionamento das emergências A estrutura hospitalar de atendimento de urgência e emergência é regulamentada pela Portaria 354/2014: Estabelecer as boas práticas para organização e funcionamento desse serviço. A infraestrutura física do serviço de urgência e emergência deve ser de acordo com a demanda, complexidade e o perfil assistencial da unidade que presta o atendimento. O serviço deve contar com: • Área externa coberta para entrada de ambulâncias; • Sala de recepção e espera, com banheiros para usuários; • Sala para arquivo de Prontuários ou Fichas de Atendimento do Paciente; • Sala de classificação de risco; • Área para higienização; • Consultórios; • Sala para assistente social; Introdução à Urgência e Emergência Estrutura organizacional, planejamento e funcionamento das emergências • Sala de procedimentos com área para sutura, recuperação, hidratação, e administração de medicamentos; • Área para nebulização; • Sala para reanimação e estabilização; • Salas para observação e isolamento; • Posto de enfermagem; • Banheiro completo; • Depósito para resíduos sólidos; • Depósito para material de limpeza; • Vestiários e banheiros para profissionais; • Farmácia; • Almoxarifado Introdução à Urgência e Emergência Estrutura organizacional, planejamento e funcionamento das emergências As instalações precisam ainda de sistema de energia elétrica de emergência para os equipamentos de suporte à vida e os circuitos de iluminação de urgência; É importante a instalação de sistema de abastecimento de gás medicinal (oxigênio, ar comprimido) para salas de observação, nebulização, reanimação e estabilização; Dimensionamento físico adequado para as portas e as salas capaz de permitir o acesso de macas e cadeiras de rodas, de maneira adequada, sem transtornos. (RESOLUÇÃO-RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002). Introdução à Urgência e Emergência Estrutura organizacional, planejamento e funcionamento das emergências Materiais e equipamentos necessários, o Ministério da Saúde recomenda • Estetoscópio adulto e infantil; • Esfigmomanômetro adulto e infantil; • Otoscópio adulto e infantil; • Oftalmoscópio; • Espelho laríngeo; • Ventilador manual e reservatório adulto e infantil; • Desfibrilador; • Marcapasso externo; • Monitor cardíaco; • Oxímetro de pulso; • Eletrocardiógrafo; • Equipamentos para aferição de glicemia capilar; • Aspiradores; • Bombas de infusão com bateria e equipo universal; • Cilindro de oxigênio portátil e rede canalizada de gases, definido de acordo com o porte da unidade; • Cama hospitalar com rodas e grades laterais; • Máscara para ventilador adulto e infantil; • Ventilador mecânico adulto e infantil; • Foco cirúrgico portátil; Introdução à Urgência e Emergência Estrutura organizacional, planejamento e funcionamento das emergências Materiais e equipamentos necessários, o Ministério da Saúde recomenda • Foco cirúrgico com bateria; • Negatoscópio; • Máscaras, sondas, drenos, cânulas, pinças e cateteres para diferentes usos; • Laringoscópio adulto e infantil; • Material para traqueostomia; • Equipos de macro e microgotas; • Material para pequena cirurgia; • Colares de imobilização cervical tamanhos P, M,G; • Prancha longa para imobilização do paciente em caso de trauma; • Prancha curta para massagem cardíaca; • Equipamentos necessários para reanimação cardiorrespiratória; • Medicamentos para assistência em urgências e emergências; • Poltrona removível destinada ao acompanhante.
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