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SP 2 2 - Estudo Dirigido

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SP 2.2 – Mãos de costureira 
TIPOS DE DOENÇA AUTOIMUNE 
A reação imunológica aos antígenos próprios (autoimunidade) é a causa subjacente de muitas doenças humanas. As 
doenças autoimunes frequentemente são estimadas afetando 2-5% da população dos países em desenvolvimento e 
parecem aumentar sua incidência. As evidências de que as doenças listadas são realmente causadas por reações 
autoimunes são mais convincentes para algumas delas do que para as outras. Assim, em muitas dessas doenças, 
múltiplos autoanticorpos de alta afinidade vêm sendo identificados e, em alguns casos, esses anticorpos são conhecidos 
por causar anormalidades patológicas. Semelhantemente, com o crescimento da tecnologia, existe o aumento das 
evidências da ativação de células T reativas contra o próprio hospedeiro em alguma dessas doenças. Em adição a isso, 
modelos experimentais vêm se provando muito informativos, promovendo suporte a evidências circunstanciais na 
etiologia da autoimunidade. 
Presume-se que as doenças autoimunes variam desde aquelas em que as respostas imunológicas são direcionadas 
contra determinado órgão ou tipo celular, resultando em dano tecidual localizado, a doenças que envolvem diversos 
sistemas, caracterizadas por lesões em diversos órgãos e associadas a múltiplos autoanticorpos ou reações mediadas 
por células T contra diversos antígenos do hospedeiro. Em muitas doenças sistêmicas que são causadas por complexos 
imunes e autoanticorpos, as lesões afetam principalmente o tecido conjuntivo e os vasos sanguíneos dos diversos 
órgãos envolvidos. Portanto, essas doenças são frequentemente referidas como desordens do “colágeno vascular” ou 
do “tecido conjuntivo”, mesmo quando as reações imunológicas não são especificamente direcionadas contra 
constituintes do tecido conjuntivo ou vasos sanguíneos. 
Pessoas normais não são responsivas (tolerantes) aos seus antígenos próprios (self) e a auto-imunidade resulta de uma 
falha na tolerância própria. Entretanto, entender a patogenia da autoimunidade requer familiaridade com os mecanismos 
da tolerância imunológica normal. 
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA 
A tolerância imunológica é a ausência de resposta a um antígeno induzida pela exposição de linfócitos específicos 
àquele antígeno. A autotolerância se refere a uma ausência de resposta aos antígenos próprios. Bilhões de receptores 
de antígenos são randomicamente gerados nos linfócitos T e B em desenvolvimento, não surpreendendo o fato de que 
durante esse processo sejam produzidos receptores que podem reconhecer antígenos próprios. Já que parte desses 
antígenos não pode se esconder do sistema imunológico, deve haver maneiras de eliminá-los ou controlá-Ios. Diversos 
mecanismos atuam em conjunto para selecionar contra a autorreatividade, prevenindo assim reações imunológicas 
contra os antígenos do hospedeiro. Esses mecanismos são divididos em dois grupos: tolerância central e tolerância 
periférica. 
TOLERÂNCIA CENTRAL 
O principal mecanismo da tolerância central é a indução à delação de antígenos (morte) de linfócitos T e B autorreativos 
durante o seu amadurecimento nos órgãos linfoides centrais (geradores) (p. ex., no timo, no caso das células T, e na 
medula óssea, no caso das células B). No timo, muitos antígenos proteicos autólogos (do próprio indivíduo) são 
processados e apresentados por APCs do timo associados a moléculas MHC do próprio indivíduo. Qualquer célula T 
em desenvolvimento que expresse um receptor para antígenos próprios é negativamente selecionada (excluída pela 
apoptose), e as células T periféricas que permanecem são, consequentemente, livres de células autorreativas. Um 
avanço recente e excitante foi a identificação de fatores de transcrição implicados na indução da expressão de antígenos 
de tecidos aparentemente periféricos no timo. Um desses fatores é chamado de regulador autoimune (AIRE); mutações 
no gene AIRE são responsáveis por uma síndrome poliendócrina autoimune na qual células T específicas para diversos 
autoantígenos iludem a seleção negativa (provavelmente porque esses antígenos não são expressos no timo) e atacam 
os tecidos expressando antígenos próprios. Algumas células T que encontram autoantígenos no timo não são 
destruídas, mas se diferenciam em células T reguladoras. 
As células B imaturas que reconhecem autoantígenos com grande afinidade na medula óssea também podem morrer 
por apoptose. Algumas células B autorreativas podem escapar da eliminação, mas passam por um segundo rearranjo 
dos genes do receptor de antígenos, expressando novos receptores que não são mais autorreativos (um processo 
denominado “edição do receptor”). 
Infelizmente, o processo de eliminação de linfócitos T autorreativos não é perfeito. Diversos autoantígenos podem estar 
ausentes do timo e, em consequência, células T com receptores para esses antígenos escapam para a periferia. Existe 
um “erro” semelhante com as células B também; portanto, células B que possuem receptores para uma variedade de 
autoantígenos, incluindo tiroglobulina, colágeno e DNA, podem ser encontradas em indivíduos saudáveis. 
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA 
As células T autorreativas que escapam da seleção negativa no timo têm o potencial para causar lesão, a não ser que 
sejam eliminadas ou eficazmente controladas. Diversos mecanismos nos tecidos periféricos que silenciam 
potencialmente essas células T reativas têm sido identificados: 
• Anergia: Esse termo refere-se à desativação funcional (em vez da morte) dos linfócitos induzida pelo encontro com 
antígenos em determinadas condições. Como descrito anteriormente, a ativação das células T requer dois sinais: 
reconhecimento de um antígeno peptídico associado a moléculas MHC próprias nas APCs e o estabelecimento de 
segundos sinais coestimuladores (p. ex., através das moléculas B7) fornecidos pelas APCs. Se os segundos sinais 
coestimuladores não forem fornecidos ou se um receptor inibitório na célula T (e não o receptor coestimulador) for 
ligado quando a célula encontra autoantígenos, a célula T se torna anérgica, sendo incapaz de responder ao 
antígeno. Como as moléculas coestimuladoras não apresentam expressão forte na maioria dos tecidos normais, o 
encontro entre células T autorreativas e autoantígenos nos tecidos pode torná-Ias anérgicas. As células B também 
podem se tornar anérgicas se encontrarem o antígeno na ausência de células T auxiliares específicas. 
• Supressão pelas células T reguladoras: A resposta dos linfócitos T a autoantígenos pode ser suprimida pelas 
células T reguladoras. As populações de células T reguladoras mais definidas expressam CD25, uma das cadeias 
do receptor para a IL-2, e requerem IL-2 para a sua geração e sobrevivência. Essas células também expressam um 
fator de transcrição único, chamado de FoxP3. Essa proteína é necessária para o desenvolvimento de células 
reguladoras, e mutações no gene FoxP3 são responsáveis por uma doença autoimune sistêmica chamada de IPEX 
(síndrome de desregulação imune ligada ao X, poliendocrinopatia e enteropatia), associada a uma deficiência das 
células T reguladoras. Diversos mecanismos pelos quais as células reguladoras controlam a resposta imunológica 
estão relacionados à secreção, por essas células, de citocinas imunossupressoras (p. ex., IL-l0 e fator b de 
crescimento transformado [TGF-b]), que diminuem várias repostas das células T, e bloqueio competitivo das 
moléculas B7 nas ACPs. 
• Morte celular induzida pela ativação: Outro mecanismo de tolerância periférica envolve a apoptose dos linfócitos 
maduros resultante do reconhecimento do antígeno. Um mecanismo de apoptose é a morte do receptor Fas (um 
membro da família de receptores TNF) que foi unido a seu ligante expresso na mesma célula. A mesma via é 
importante para a eliminação das células B autorreativas elo ligante Fas expresso nas células T auxiliares. A 
importância dessa via de autotolerância é ilustrada pela descoberta de que mutações no gene FAS são responsáveispor uma doença autoimune denominada síndrome linfoproliferativa autoimune, caracterizada por linfadenopatia e 
diversos anticorpos, incluindo anticorpos anti-DNA. Defeitos no Fas e Fas ligante também causam doenças 
autoimunes semelhantes em camundongos. A via mitocondrial da apoptose, que não depende da morte de 
receptores, pode também estar envolvida na eliminação de linfócitos reativos contra o hospedeiro. 
O QUE DESENCADEIA AS DOENÇAS AUTOIMUNES 
As reações autoimunes podem ser desencadeadas de várias formas: 
• Uma substância normal do organismo pode sofrer uma alteração provocada por um vírus, um fármaco, a luz solar 
ou a radiação, por exemplo. A substância alterada pode parecer estranha ao sistema imunológico. Por exemplo, um 
vírus pode infetar células do organismo e, por conseguinte, alterá-las. As células infectadas pelo vírus estimulam o 
sistema imunológico a atacar. 
• Uma substância estranha semelhante a uma substância natural do organismo pode penetrar no corpo. O sistema 
imunológico pode atacar acidentalmente a substância semelhante do organismo ao mesmo tempo que persegue a 
substância estranha. Por exemplo, as bactérias que causam infecções na garganta têm um antígeno semelhante a 
um antígeno encontrado em células cardíacas humanas. O sistema imunológico raramente ataca o coração da 
pessoa após uma infecção na garganta (esta reação faz parte da febre reumática). 
• As células que controlam a produção de anticorpos, por exemplo, as células B (um tipo de glóbulo branco), podem 
funcionar de forma incorreta e produzir anticorpos anômalos que atacam algumas das células do corpo. 
• Uma substância do organismo que normalmente se encontra limitada a uma área específica (estando, por 
conseguinte, oculta do sistema imunológico) é liberada na corrente sanguínea. Por exemplo, um soco no olho pode 
levar o líquido do globo ocular a passar para o fluxo sanguíneo. Esse líquido estimula o sistema imunológico a 
identificar o olho como estranho e a atacá-lo. 
Não se sabe porque algo desencadeia uma reação ou doença autoimune em uma pessoa e não em outra. Entretanto, 
às vezes há causas hereditárias. Algumas pessoas têm genes que as tornam um pouco mais suscetíveis a desenvolver 
uma doença autoimune. Esta suscetibilidade ligeiramente aumentada para desenvolver uma doença autoimune é 
herdada, e não a própria doença. Nas pessoas propensas a apresentar uma doença autoimune, um fator 
desencadeante, como uma infecção viral ou uma lesão tecidual, pode dar origem a doenças. 
Muitas doenças autoimunes são mais frequentes em mulheres 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL: EXAMES QUE DETECTAM A DOENÇA AUTOIMUNE 
O diagnóstico das doenças autoimunes é feito a partir do quadro clínico que o paciente apresenta e por meio de exames 
laboratoriais em que são pesquisados auto anticorpos. 
Baseia-se fundamentalmente na anamnese, sintomas e presença de autoanticorpos, existindo critérios diagnósticos 
estabelecidos para a maioria das doenças autoimunes. Os autoanticorpos constituem os marcadores sorológicos das 
das doenças autoimunes, tendo frequentemente valor diagnóstico e prognóstico. Podem ser detectados por várias 
técnicas laboratoriais, sendo os testes imunoenzimáticos e os de imunoflorescência os mais utilizados. 
Análises sanguíneas que indicam a presença de inflamação podem sugerir uma doença autoimune. Tais testes incluem: 
• A velocidade de hemossedimentação (VHS): Este teste mede a velocidade com que os glóbulos vermelhos 
(eritrócitos) se sedimentam no fundo do tubo com sangue. Na presença de inflamação, a VHS encontra-se 
frequentemente aumentada, porque as proteínas produzidas em resposta à inflamação interferem na capacidade 
dos glóbulos vermelhos em permanecer em suspensão no sangue. 
• Hemograma completo (CBC): Este teste inclui determinar o número de glóbulos vermelhos no sangue. 
Frequentemente este número está diminuído (anemia) porque há uma menor produção de glóbulos vermelhos na 
presença de inflamação. 
Visto que há muitas causas para uma inflamação (muitas das quais não são autoimunes), é frequente que o médico 
também solicite exames de sangue para detectar anticorpos diferentes que podem ocorrer em pessoas com doenças 
autoimunes específicas. Exemplos desses anticorpos são 
• Anticorpos antinucleares, que estão tipicamente presentes no lúpus eritematoso sistêmico 
• O fator reumatoide ou anticorpos contra o peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP), que estão tipicamente presentes 
na artrite reumatoide 
Porém, mesmo estes anticorpos às vezes ocorrem em pessoas que não apresentam uma doença autoimune, portanto 
o médico geralmente usa uma combinação dos resultados das análises e os sintomas da pessoa para determinar a 
presença de uma doença autoimune. 
COMO ORIENTAR OS PACIENTES QUANTO AS DOENÇAS AUTOIMUNES 
A boa comunicação médico-paciente auxilia na eficácia do tratamento, reduzindo fatores estressores e aumentando a 
responsividade e adesão ao tratamento. Um dos principais fatores estressores por parte dos pacientes é a falta de 
explicações sobre a patologia e os tratamentos (Beck & Daughtridge, 2002). O maior contato médico-paciente 
encontrado em doenças crônicas torna a comunicação entre ambas as partes fator de maior importância para o 
tratamento. Além disso, a própria debilidade ou percepção de dependência adquirida nestes casos cria uma demanda 
maior em entender os riscos e necessidades para prosseguir com tratamentos geralmente trabalhosos e/ou onerosos 
(Gomes & Oliveira 2004). 
A formação de redes integradas e regionalizadas de atenção à saúde tem se mostrado como forma de organização de 
sistemas de saúde eficaz para responder a alguns desses desafios estruturais e epidemiológicos, trazendo melhores 
resultados para os indicadores de saúde. 
É importante acentuar que todos os profissionais de saúde podem fazer acolhimento ao escutar a queixa, os medos e 
as expectativas, identificar risco e a vulnerabilidade, e acolher também a avaliação do próprio usuário. Responsabilizar-
se pela resposta ao usuário vai necessariamente colocar em ação uma rede multidisciplinar de compromisso com essa 
resolução. Assim, o acolhimento em rede deixa de ser um ato isolado para ser um dispositivo de acionamento de redes 
internas, externas e multidisciplinares (BRASIL, 2010b). 
TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS E NÃO MEDICAMENTOSOS 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
Fármacos que suprimem o sistema imunológico (imunossupressores), como azatioprina, clorambucila, ciclofosfamida, 
ciclosporina, micofenolato e metotrexato, são muitas vezes administrados por via oral e habitualmente por um longo 
período. No entanto, estes fármacos suprimem tanto a reação autoimune como a capacidade de defesa do organismo 
contra substâncias estranhas, inclusive micro-organismos que provocam infecções e células cancerígenas. Por 
conseguinte, o risco de contrair infecções e determinados tipos de câncer aumenta. 
É frequente que administrem corticosteroides, como prednisona, geralmente por via oral. Esses fármacos aliviam a 
inflamação e suprimem o sistema imunológico. A administração prolongada de corticosteroides pode ter muitos efeitos 
colaterais. Se possível, os corticosteroides são administrados durante pouco tempo: no início da doença ou quando os 
sintomas se agravam. Contudo, por vezes, é preciso utilizar os corticosteroides indefinidamente. 
Algumas doenças autoimunes (como a esclerose múltipla e doenças da tireoide) também são tratadas com fármacos 
que não são imunossupressores ou corticosteroides. O tratamento para aliviar os sintomas pode revelar-se igualmente 
necessário. 
O etanercepte, o infliximabe e o adalimumabe bloqueiam a ação do fator de necrose tumoral (FNT), uma substância 
que pode causar inflamação no organismo. Esses fármacos são muito eficazes no tratamento da artrite reumatoide e 
de algumas outras doenças autoimunes, mas podem ser prejudiciais quando utilizados para tratar determinadas 
doenças autoimunes,como a esclerose múltipla. Esses fármacos também aumentam o risco de infecção e certos tipos 
de câncer de pele. 
Certos fármacos novos visam especificamente os glóbulos brancos. Os glóbulos brancos ajudam a defender o 
organismo contra a infecção e também participam das reações autoimunes. Esses medicamentos incluem os seguintes: 
• Abatacepte bloqueia a ativação de um tipo de glóbulos brancos (célula T) e é usado na artrite reumatoide. 
• Rituximabe, inicialmente usado contra certos tipos de câncer nos glóbulos brancos, funciona através da depleção 
de certos glóbulos brancos (células B) do organismo. É eficaz em algumas doenças autoimunes, como na artrite 
reumatoide e em certas doenças que causam a inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite), incluindo 
granulomatose com poliangeíte (anteriormente denominada de granulomatose de Wegener). Rituximabe está sendo 
avaliado em uma variedade de outras doenças autoimunes. 
Outros fármacos que visam os glóbulos brancos estão em desenvolvimento. 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
Outras estratégias que entram como complemento do tratamento das doenças autoimunes são as transfusões 
sanguíneas e a hemodiálise. Isso acontece porque esses procedimentos ajudam a melhorar o estado de saúde da 
pessoa. 
REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA EM RELAÇÃO AS DOENÇAS 
AUTOIMUNES 
O Sistema de Referência e Contrarreferência caracteriza-se por uma tentativa de organizar os serviços de forma a 
possibilitar o acesso das pessoas que procuram os serviços de saúde. De acordo com tal sistema, o usuário atendido 
na unidade básica, quando necessário, é “referenciado” (encaminhado) para uma unidade de maior complexidade, a 
fim de receber o atendimento de que necessita. Quando finalizado o atendimento dessa necessidade especializada, o 
mesmo deve ser “contra-referenciado”, ou seja, o profissional deve encaminhar o usuário para a unidade de origem para 
que a continuidade do atendimento seja feita. A referência e a contrarreferência devem ser feitas em formulário 
Partindo desse pressuposto, vê-se que o sistema de referência e contrarreferência deve funcionar de maneira 
hierarquizada, a fim de adequar o fluxo dos usuários aos níveis de complexidade de atendimento, tendo o setor primário 
como a porta de entrada no sistema e sucessivamente o secundário e terciário, quando necessário ao usuário. E, desta 
maneira, o paciente grave deve procurar como porta de entrada o setor terciário, adequado ao seu estado de saúde. 
MEDICAÇÕES DE ALTO CUSTO E SUAS INDICAÇÕES PARA AUTOIMUNES 
O SUS tem uma lista de mais de 147 remédios classificados como de “alto custo que são ofertados aos pacientes por 
meio do RENAME - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. 
Essa lista inclui remédios para tratamentos e prevenções de diversas doenças como, esclerose múltipla, colagite biliar 
(doença hepática autoimune que provoca cansaço, coceira, secura nos olhos e na boca, dor, inchaço, diarreia, dentre 
outros sintomas), diabetes mellitus, profilaxia pré-exposição para população de maior risco para HIV, doenças crônicas, 
alzheimer, parkinson (distúrbio do sistema nervoso, que ataca as células nervosas, causando movimento lento e tremor), 
tuberculose, fibrose cística (doença genética que compromete o funcionamento de glândulas exócrinas, desencadeando 
produção excessiva de muco, suor e enzimas pancreáticas), psoríase (doença que causa descamação da pele), dentre 
outras centenas de doenças. O paciente necessita de medicamentos de alto custo quando possui qualquer uma dessas 
doenças, doença crônica ou de alta complexidade em que seja necessário acompanhamento e tratamento contínuo. O 
laudo médico que solicita, avalia e autoriza os Medicamentos do Componente Especializado da Assistência 
Farmacêutica, em geral, é fornecido e preenchido pelo médico. Se ele não o forneces, o formulário deve ser solicitado 
na unidade de saúde próxima ao local onde o paciente mora para que o médico preencha as informações necessárias. 
O laudo detalha a doença e seu tratamento, comprovando a necessidade em usar o medicamento prescrito. No relatório 
LME (com original e cópia), o médico informará o código da enfermidade que consta na Classificação Internacional de 
Doenças, indicará o número de cadastro no Conselho Regional de Medicina, carimbará e assinará o nome completo. 
O remédio de alto custo deve ser retirado mensalmente por três meses e sempre com uma nova receita médica. Após 
esse período, é necessário refazer a solicitação por mais três meses, repetindo todo o processo. Para medicamento 
muitos caros e para doenças raras, os pacientes passam por consultas, exames, confirmação da enfermidade e 
verificação de documentos pessoais. 
Os medicamentos de alto custo e também de uso contínuo devem ser cadastrados Programa de Medicamentos 
Excepcionais. Por causa do custo elevado e por precisar ser usado por muito temo, sua dispensação segue regras e 
critérios específicos, como diagnósticos, monitorização / acompanhamento, esquemas terapêuticos, entre outros. 
Todos os medicamentos constam nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Para a dispensação destes 
medicamentos é necessário, além dos critérios já mencionados, que o medicamento conste no Programa de 
Medicamentos Excepcionais, que atende o Protocolo Clínico do Ministério da Saúde e Termo de consentimento. 
Depois o usuário é cadastrado no Programa de Medicamentos Excepcionais para receber os medicamentos. Em São 
Paulo, por exemplo, 30 unidades de Saúde dispensam medicamentos excepcionais. 
Esse processo é realizado por meio do cadastramento no CEAF (Componente especializado da assistência 
farmacêutica) e por meio de análises e comprovações do PCDT - Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do 
Ministério da Saúde. 
No âmbito do Ceaf, os medicamentos devem ser dispensados para os pacientes que se enquadrem nos critérios 
estabelecidos no respectivo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Os PCDT têm o objetivo de estabelecer 
claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o algoritmo de tratamento das doenças com as respectivas 
doses adequadas e os mecanismos para o monitoramento clínico em relação à efetividade do tratamento e a supervisão 
de possíveis efeitos adversos. Observando ética e tecnicamente a prescrição médica, os PCDT, também, objetivam 
criar mecanismos para a garantia de prescrição segura e eficaz. O processo será encaminhado a um profissional 
avaliador que poderá autorizar a dispensação dos medicamentos solicitados após verificar o cumprimento dos critérios 
de inclusão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. 
MEDLAB 
O QUE É SANGUE? 
É um tecido conjuntivo composto por células diferenciadas e por uma matriz celular fluida. Equivale aproximadamente 
à 7 a 8% do peso corporal, um homem jovem (70KG) tem de 5 a 6 litros de sangue e uma mulher jovem (60kg) tem de 
4 a 5 litros de sangue. O volume sanguíneo reduz com a idade e com a diminuição do índice de massa corporal (IMC). 
QUAIS SÃO OS PARÂMETROS NORMAIS DO SANGUE? 
 
O QUE É HEMATOPOIESE? 
Consiste no processo de divisão, diferenciação e 
maturação celular, desde a célula mais primitiva – célula 
estaminal – até aos diferentes tipos de células 
sanguíneas. 
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS HEMÁCIAS? 
Formato de disco bicônvaco, diâmetro médio de 7 μm, 
células maduras são anucleadas, a principal função é 
o transporte de gases da respiração, os valores de 
referência nas mulheres é de 4 a 5,5 milhões por mm3 
e nos homens de 4,5 a 6,5 milhões/mm3. 
Quanto à forma e à cor, podem ser: 
 
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS PLAQUETAS? 
Fragmentos citoplasmáticos com 1 a 4 μm, originada dos megacariócitos, associadas 
ao processo de coagulação sanguínea, vida média de 10 dias e o valor de referência 
é de 150 a 400 mil/mm3. 
QUAL A SUBCLASSIFICAÇÃO DOSLEUCÓCITOS? 
Granulócitos / polimorfonucleares - apresentam grânulos grosseiros 
e fáceis de serem observados e agranulócitos / mononucleares - 
apresentam grânulos muito finos e difíceis de serem observados. 
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS NEUTRÓFILOS? 
Diâmetro de 12μm com núcleos densos composto de 2 a 5 lóbulos; 
contornos irregulares e presença de grânulos rosa-azulados; quando jovem, 
possuem núcleos não segmentados (bastonetes); meia vida no sangue 
periférico de 6 a 10h; possuem motilidade, quimiotaxia, fagocitose e ação 
bactericida; valores de referência: 2.500 a 7.500/mm³ (60 a 70% do total). 
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS BASÓFILOS? 
Possuem forma esférica com núcleos segmentados ou 
bilobados; possuem núcleos irregulares e diâmetro de 10 a 15 
μm; grande quantidade de granulações, muitas vezes 
impedido a visualização do núcleo; granulações contendo 
histamina e heparina; grande quantidade de sítios ativos para 
IgE; quando chegam nos tecidos, chamam-se mastócitos; 
valores de referência: 20 a 90/mm3 (0 a 1% do total). 
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS MONÓCITOS? 
Células grandes que possui núcleo irregular e lobular; diâmetro de 15 a 18μm; apresenta 
citoplasma com coloração azulada; meia vida curta no corrente sanguínea; nos tecidos, 
são chamados macrófagos; valores de referência: 300 a 900/mm³ (3 a 8% do total). 
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS LINFÓCITOS? 
Núcleo ocupa quase toda a célula; diâmetro de 8 a 18μm; dividido em linfócitos T (75%) e 
linfócitos B (25%), sendo impossível destingi-los visualmente; expressam os receptores de 
antígenos; valor de referência: 900 a 4000/mm³ (20 a 30% do total). 
QUAIS SÃO AS VARIAÇÕES DA MORFOLOGIA CELULAR? 
 
TBL 
SISTEMA IMUNE 
• Avanço da escala filogenética - aperfeiçoamento do sistema imune 
• Ponto máximo evolutivo com os mamíferos, especificamente no ser humano 
• No ser humanos temos o exemplo de uma inter-relação do sistema adaptativo e do sistema não específico ou 
imunidade não adaptativa 
• Bactéria possui mecanismos próprios do sistema imunológico - CRISPR/Cas. Exemplo: mecanismo de defesa frente 
à invasão de vírus 
• Todos os seres na escala filogenética possuem sistema imune em diferentes graus evolutivos 
• Grau máximo: mamíferos 
IMUNOLOGIA GERAL 
Evolução do sistema imune 
Anatomia do sistema imune 
• Órgãos linfoides 
o Primários 
▪ Órgãos linfoides primários são responsáveis pela produção e marcação das células do nosso 
sistema imunológico 
▪ Timo - órgão retroesternal 
▪ Medula óssea - maturação dos linfócitos B 
▪ Reconhecimento das estruturas, marcação dos linfócitos T (Timo dependente) e B (Bone - medula 
óssea) 
▪ Onde os linfócitos tornam-se células B e T maduras 
▪ Medula óssea - células B maduras 
▪ Linfócitos B - foram primeiramente descobertos em aves - maturados na bursa 
▪ Ser humano - Bone Marrow - Medula óssea 
▪ Timo - células T maduras, migram para órgãos linfoides secundários 
▪ Timo - região do mediastino superior 
▪ Células T passam pelo timo e recebem a capacidade de reconhecer o que é próprio 
e não próprio 
▪ A partir da produção na medula óssea, eles são preparados para reconhecer estruturas antigênicas 
▪ Antígeno - sequência de uma estrutura de aminoácido, proteína, lipídeo ou carboidrato que 
é reconhecida como não própria pelo organismo 
▪ Nossas células T e B são capazes de reconhecer o que é próprio e não próprio 
▪ Ao circular pelo nosso organismo, essas células deparam-se e reconhecem diversas estruturas e 
são capazes de diferenciar o que é próprio dele e não as atacam 
▪ Self e não self / próprio e não próprio 
o Secundários 
▪ Órgãos linfoides secundários estão relacionados ao funcionamento do sistema imune 
▪ Linfonodos 
▪ Vasos linfáticos 
▪ Baço 
▪ Aglomerados de vasos linfáticos no organismo - GALT, MALT 
• Células do sistema 
o Inato - resposta inespecífica 
o Adaptativo 
▪ Linfócitos B e T 
▪ Monócitos sanguíneos ao migrarem para os tecidos são denominados de macrófagos 
SISTEMA IMUNE 
• O sistema imune é dividido em 2 sistemas: 
o Sistema imune inato 
o Sistema imune adaptativo 
VISÃO GERAL DO SISTEMA IMUNE 
• Polimorfonucleares 
• Resposta inflamatória aguda 
o Sinais: calor, rubor, tumor e dor 
o Término do processo neste momento 
• Macrófagos 
o Fagocitam e processam esse patógeno 
o Migram para um órgão linfoide secundário para apresentar os fragmentos aos linfócitos B e T 
o = resposta imune adaptativa 
• Resposta inespecífica 
o Reconhecimento inespecífico de qualquer patógeno 
• Resposta antígeno-específica 
o Processo mais complexo e que necessita de um tempo maior 
o Processamento do patógeno e apresentação para o sistema imune específico 
o Resposta adaptativa - memória imunológica 
o Memória imunológica permanece por toda a vida 
• Resposta imune inata (ou inespecífico) NÃO TEM MEMÓRIA 
o Barreiras naturais, por ex.: pele 
o Células fagocíticas, por ex.: neutrófilos 
o Sistema complemento 
o Receptores de reconhecimento de padrões 
• Resposta imune adaptativa (ou específica) 
o Reconhecimento específico do antígeno 
o Sistema integrado (células - moléculas de forma cooperativa) 
o É necessária a participação de células fagocíticas e reconhecimento do antígeno por parte dos linfócitos 
• Linfócitos podem ser divididos em duas grandes populações 
o T- Timo dependente (imunidade celular) 
▪ T CD4 - Helper - CD = Clusters de diferenciação 
▪ T CD8 - CTL (Linfócito T Citotóxico) 
▪ Não reconhece o patógeno inteiro 
o B - Medula óssea (imunidade humoral) 
▪ Imunoglobulinas 
▪ IgG 
▪ IgA 
▪ IgM 
▪ IgD 
▪ IgE 
▪ (Ambas são capazes de reconhecer antígenos) 
▪ Proteínas solúveis que ficam circulando e são capazes de se fixar a um antígeno e 
neutralizá-lo 
▪ Reconhece pedaços do patógeno 
RESPOSTA INATA 
• Entrada de um patógeno no organismo humano resulta primeiramente em uma resposta imune inata / inespecífica 
• Polimorfonucleares 
• Grupo de proteínas solúveis 
• Sistema imune inato não tem memória 
• Alguns patógenos induzem uma resposta específica adaptativa 
• Antígeno é fagocitado e processado em “pequenos estruturas” = aproximadamente 20 aminoácidos 
• Macrófago migra para um órgão linfoide e apresenta-os aos linfócitos T através do sistema MHC - Complexo de 
Histocompatibilidade Principal 
IMUNIDADE ESPECÍFICA OU ADAPTATIVA - O ANTÍGENO 
• Antígeno é todo pedaço / sequência de proteína, carboidrato ou lipídeo que é capaz de desencadear a resposta 
imune 
• Proteínas - indutor mais potente de nossa resposta imune 
• Base do nosso sistema imune adaptativo é a resposta antigênica 
• Antígenos, por si podem ou não causar uma resposta imune 
o Por exemplo haptenos 
• Imunógenos, que sempre o fazem 
• Imunógeno é uma substância que por si só causa uma resposta imune, p. ex., produção de anticorpo 
• Os imunógenos efetivos são estranhos ao hospedeiro, razoavelmente grandes (em geral, com peso moleculas [PM] 
superior a cerca de 6.000 Kd) 
• Os antígenos, por comparação, são compostos capazes de serem ligados por receptores imunológicos, p. ex., 
anticorpos, mas não evocam necessariamente uma resposta imune por si sós. Por exemplo, um composto químico 
relativamente simples, como a penicilina, não pode por si só induzir uma resposta humoraal 
• Essas moléculas simples são conhecidas como haptenos 
• Se o hapteno estiver conjugado a uma macromolécula (p.ex., uma proteína), podem ser gerados Ac que se ligam de 
forma muito específica ao hapteno 
HAPTENOS 
• Em algumas situações, podem se juntar à proteína do organismo humano e ser reconhecida como um patógeno 
• Exemplo: Antibiótico Penicilina = Hapteno que não induz resposta imunológica 
• Entretanto, em alguns organismos pode se associar a uma proteína carreadora e desencadear uma resposta imune 
ANTÍGENOS 
• Epítopos = determinantes antigênicos 
o Referem-se a uma área de um antígeno muito maioro Uma proteína viral pode conter muitos epítopos capazes de interagir com Atc específicos diferentes 
• Epítopos descontínuos ou conformacionais 
o Resultantes do agrupamento de resíduos de aminoácidos junto de áreas não contíguas da cadeia 
polipeptídica em um formato tridimensional (3D) 
• Epítopos contínuos ou lineares, que são áreas 
o Contíguas de sequência, p. ex. 1 2 a 22 aminoácidos em uma cadeia polipeptídica 
• Adjuvantes 
o Substância que associadas aos antígenos aumentam a resposta imune 
VÍRUS HIV 
• Apresenta diversas porções antigênicas 
• P - proteína 
• GP - glicoproteína 
IMUNOGLOBULINAS (ANTICORPOS) 
Definição Imunoglobulinas (Ig) 
• Moléculas de glicoproteínas que são produzidas pelos plasmócitos em resposta a um imunógeno e que funcionam 
como anticorpor 
• As imunoglobulinas derivam seu nome da descoberta de que elas migram com as proteínas globulares quando o 
soro contendo anticorpos é colocado em um campo elétrico 
• São dosadas para obter o nível de anticorpos 
• Sorologia: pesquisar anticorpos contra determinada doença 
 
RECONHECIMENTO DO ANTÍGENO 
• Na resposta imune pelos linfócitos T ocorre o reconhecimento de pedaços de antígenos 
IMUNIDADE ADAPTATIVA 
• MHC são proteínas intracelulares apresentadoras de antígenos 
o MHC da classe II - antígenos extracelulares 
o MHC da classe I - antígenos intracelulares 
VIAS DE PROCESSAMENTO E APRESENTAÇÃO DO ANTÍGENO 
• MHC da classe 1 - linfócito CD8 
o Memorizar 1x8 = 8 
• MHC da classe 2 - linfócito CD4 
o Memorizar 2x4 = 8 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO II: HEMÓLISE FÁRMACO-INDUZIDA 
• A penicilina é um composto de baixo peso molecular que não é capaz de atuar como um antígeno por si mesmo, 
mas consegue atuar como hapteno 
• Antibiótico amplamente utilizado 
• Hapteno - substância ou estrutura que não induz a nossa imunidade 
• Em alguns casos, ocorre a junção da penicilina com algumas proteínas e como consequência temos a indução da 
resposta imune - resposta alérgica 
• Na hemólise induzida pela penicilina, a exposição prévia à penicilina induz anticorpos IgG 
• Quando ocorre nova exposição, a penicilina liga-se a hemácias e torna-se um alvo para IgG 
• Haptenos são proteínas inócuas para o organismo humano 
• Em alguns casos, estes hapteno (penicilina) pode se fixar a uma proteína e induzir a produção de um anticorpo 
• Quando os indivíduos é exposto novamente à penicilina, esses anticorpos reconhecem estas estruturas e destroem 
as hemácias (hemólise) 
• Consequências: anemia, produção de bilirrubina indireta 
• Este tipo de reação é denominado de Hipersensibilidade do tipo II 
• Indivíduos que tiveram reação à penicilina, não podem mais recebê-la 
• A reexposição desencadeia reação grave 
• Anticorpos permanecem circulando no organismo 
• Sistema imune adaptativo tem memória 
• Uma vez que ocorra a exposição ao hapteno novamente, ocorrerá sua junção às proteínas das hemácias e induzirá 
à hemólise 
• Sistema imune é fundamental para a sobrevivência do ser humano 
• Entretanto, em algumas circuntâncias pode trazer complicações como nos casos de: 
o Hipersensibilidade às drogas 
o Doenças autoimunes - relacionadas ao funcionamento inadequado do nosso sistema imune, principalmente do 
adaptativo 
▪ Exemplo: lúpus, artrite reumatoide e febre reumática 
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