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ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS ● Débito cardíaco - Volume de sangue que sai por minuto do ventrículo esquerdo. 25% vão para os rins, onde serão filtrados. ● Retorno venoso - volume de sangue que chega no ventrículo direito por minuto. Cisalhamento - força de fluxo do sangue Volemia - sangue total circulante A pressão intraluminal é a força que o sangue faz nas células endoteliais. Quanto maior a vasodilatação, maior o volume de sangue e menor a velocidade em que esse sangue corre. Com isso, há uma menor quantidade no retorno venoso e “falta” sangue no coração. Hiperemia -——————————— É o acúmulo de sangue dentro do vaso, tecido ou órgão. Existem 2 tipos: Ativa: ocorre aumento do fluxo sanguíneo no local. O aumento do vaso vai se dar por uma ação inflamatória ou neurogênica, causando uma vasodilatação ativa (aumento do diâmetro do vaso). Passiva ou congestão: há uma dificuldade da drenagem venosa ou insuficiência cardíaca, havendo uma diminuição do retorno venoso ou podendo perder a força da sístole, ocasionando um volume de sangue menor que o esperado e uma vasodilatação. Congestão hipostática x hipostase cadavérica??? No caso da congestão hipostática vai haver edema no pulmão. A hiperemia no baço se chama esplenomegalia congestiva ou ativa, em que há o aumento do volume. Hemostasia ——————————— Processo fisiológico de controle de sangramento quando ocorre lesão vascular. Pode ser feita utilizando 3 mecanismos: Parede vascular: na parede celular existem substâncias que promovem a coagulação sanguínea - Tromboplastina - Fator de von Willebrand - Colágeno, fibronectina, trombospondina e laminina ativam a via intrínseca do sistema de coagulação. - Atividade antitrombótica ou trombolítica Plaquetas: produzem substâncias que vão fazer a adesão no local lesado e depois uma agregação delas para impedir que saia mais sangue. Teve uma perda de células endoteliais e com isso houve a liberação do fator de von Willebrand (vWf), que é responsável por ser o primeiro a recobrir o colágeno subendotelial, facilitando a adesão das plaquetas e sua agregação Sistema de coagulação: responsável pela transformação do fibrinogênio em fibrina A tromboplastina se junta com o Ca+ e quebra a protrombina em trombina, que converte o fibrinogênio em fibrina. Hemorragia -–—————————— É a saída de sangue do compartimento vascular ou das câmaras cardíacas para o interstício ou para cavidades ou para o meio externo. Etiopatogênese ou causa Alteração na integridade da parede vascular: ruptura e diapedese Ocorre quando há uma lesão na parede do vaso ou quando há um aumento da permeabilidade das células (diapedese). - traumatismo: rompimento de vaso - aneurisma (Spirocerca lupi): saculação de vaso que causa turbilhonamento de sangue e perca de células - vasculite: agentes que causam inflamação no vaso - ulcerações: tem perda da mucosa e da membrana basal (que possui vaso) Alterações nos mecanismos de coagulação sanguínea Associado com a hemostasia, já que pode haver uma alteração de parede; alteração de plaquetas (quant. menor ou elas não se aderem); ou alteração no sistema de coagulação (falta de trombina). A vitamina K é importante para a conversão da protrombina em trombina, se falta vit. K essa conversão não acontece e falta a trombina que é importante para a formação do coágulo. Alterações quantitativas (=trombocitopenia) e qualitativas das plaquetas Quando há uma diminuição das plaquetas do sangue (trombocitopenia) ou menor qualidade das plaquetas. Deficiência de FAP (fator de agregação plaquetária), que faz com que não haja a agregação das plaquetas para impedir o agregamento. A consequência da hemorragia vai depender do volume perdido e a velocidade da perda, que está diretamente ligada a qual vaso foi lesado. Se for um em uma artéria, uma quantidade maior e uma maior rapidez dessa perda. - Hemorragias lentas e crônicas (úlceras ou parasitas): o corpo vai se adaptando, com a medula óssea produzindo mais células sanguíneas do que deveria. Nesses casos muito crônicos pode haver anemia. - Hemorragias rápidas: quando o volume de sangue é alto e é perdido rapidamente, vai diminuir significativamente a volemia, o retorno venoso e o débito cardíaco, fazendo com que o volume de sangue circulante seja menor, causando um quadro de CHOQUE. Classificação das hemorragias Hemorragias intersticiais - Petequias ou hemorragias puntiformes: são hemorragias que aparecem como pontos pelo corpo. - Púrpura: hemorragia com menos de 1cm. Geralmente é a junção de várias petéquias. - Equimose: entre 1 e 2 cm. ex: chupão - Sufusão: mancha maior que 2cm - Hematoma: hemorragia que possui um coágulo entre o tecido ou subcutâneo. Hemorragias nos órgãos - Gastrorragia (sangue no estômago) - Enterorragia (sangue no intestino) - Metrorragia (sangue no útero) - Hemoptise (sangue no pulmão) Exteriorização de hemorragias - Epistaxe (sangue que sai pelas narinas) - Hematêmese (sangue que sai pela boca) - Melena (sangue digerido - anus) - Hematoquezia (sangue vivo nas fezes) - Hematúria (sangue na urina - uretra) Obs: um animal pode ter Epistaxe por Hemoptise. Um animal com Gastrorragia pode ter Hematêmese. Hemorragias nas cavidades - Hemotórax (acúmulo no tórax) - Hemopericárdio (acúmulo no saco pericárdio) - Hemoperitônio (acúmulo na cavidade abdominal) Diátese hemorrágica Hemorragia generalizada. Acontece por Trombocitopenia, Depleção de medula óssea (diminuição de células na medula óssea), CID (coagulação intravascular disseminada), consumo. Trombose ——–————————— A coagulação sanguínea no leito vascular ou no interior das câmaras cardíacas, em um animal vivo. Etiopatogênese ou causa Tríade de virchow Lesão endotelial Quando ocorre lesão endotelial, há a formação de pequenos trombos para que não haja perda de sangue. Mas quando ocorre uma lesão extensa, vai ter formação de um trombo grande que pode ocluir a luz do vaso impedindo a passagem do sangue. Alteração no fluxo sanguíneo Acontece quando há deposição de alguma coisa que leve ao estreitamento da luz, fazendo turbulência, alteração do fluxo laminar e consequentemente lesão do endotelio. Aumento da coagulabilidade do sangue Ocorre quando o sangue se coagula mais facilmente do que deveria. Ocorre quando há excesso de plaquetas, o que facilita a sua agregação, formando o trombo. Também pode ocorrer aumento do fibrinogênio, que também facilita sua polimerização e formação de fibrina. Lesão endotelial é a causa mais comum de trombose. Vai haver uma lesão dessas células e quando ela é caracterizada por uma perda do revestimento endotelial, vai ter a ativação das vias de coagulação extrínsecas, ocorrendo assim uma adesão plaquetária pelo fator de von Willebrand (vWf) e agregação plaquetária. Na via intrínseca vai haver uma diminuição de fatores anticoagulantes, que vão resultar na formação do trombo. Coágulo (post-mortem) X trombo (ante-mortem): macroscopicamente o coágulo é liso e solto, o trombo é áspero, irregular e fixo. CID = coagulação intravascular disseminada Acontece em algumas situações, como em uma septicemia (bacteria multiplicando no sangue). Nessa multiplicação pode acontecer o desprendimento do LPS, que faz adesão nas células do endotélio. Algumas células do sangue reconhecem esse LPS e soltam substâncias para destruírem esse LPS, em que destroem também as células endoteliais. Havendo a ativação sistêmica de coagulação sanguínea com formação de trombos múltiplos, principalmente na microcirculação (capilares). A CID possui duas fases: - Fase trombótica: vai ter lesão de células endoteliais em vários locais e formação de trombos. A formação de vários tombos faz gastar as plaquetas, levando a uma trombocitopenia e coagulopatia de consumo, não conseguindo mais formar trombo, mesmo precisando por causa da septicemia. - Fase hemorrágica (coagulopatia de consumo): Quando o animal gasta suas plaquetas entra na fase 2, sangrando por todos os lados. Tendo como consequências → Trombocitopenia e Diátese hemorrágica Embolia ———–————————— Embolia é a obstruçãode um vaso por um corpo sólido, líquido ou gasoso que não se mistura ao sangue. Tipos: - Embolia sólida: fragmento de trombos ou tecidos. Quando há formação de um trombo e ele se solta, chama-se de tromboembolismo. Outros exemplos de formação de embolo são as endocardites bacterianas (inflamação do endocárdio por bactéria) Neoplásica (as células neoplásicas podem entrar no vaso e formar o embolo, levando-o para outro lugar) Parasitas como a Dirofilaria immitis. - Embolia líquida: gordurosa Fratura de ossos longos. A medula óssea dos animais adultos é medula óssea amarela e se fragmentos dessa medula chegarem até o sangue vai causar embolia. Infusão EV - aplicação de glicerina (que é gordura) na veia. - Embolia gasosa: iatrogenia (tratamento médico que mata) Na esquerda há uma veia com uma válvula, e na válvula houve acúmulo de plaquetas e formou um trombo que foi crescendo. Com a força do sangue escorrendo, um fragmento desse trombo se soltou e formou um êmbolo, virando tromboembolismo. As consequências da obstrução do vaso podem ser variadas. Se obstruir a artéria pulmonar, vai gerar prejuízo para todo pulmão. No caso da onfaloflebite, o trombo vai chegar até o coração e faz endocardite. Com a força da passagem do sangue para o ventrículo, pode soltar um pedaço do trombo. Se esse pedaço for para o ventrículo direito pode levá-lo até o pulmão e causar pneumonia. Se for no esquerdo pode ser levado até o rim e causar infarto renal, já que 25% do DC vai para o rim. Isquemia ——–————————— Quando acontece a obstrução do vaso por embolia, por exemplo, pode resultar na falta de irrigação, causando isquemia. É a redução (isquemia parcial) ou cessação (isquemia total) do fluxo sanguíneo para um órgão ou parte do organismo. Causas: obstrução arterial, de microcirculação ou venosa As consequências dependem da: - Velocidade com que se instala: se ela demora a se instalar as células podem se adaptar diminuindo o metabolismo. Quanto mais lento, menos grave. Quanto mais rápido, mais grave. - Grau de redução do calibre do vaso afetado: obstrução total não passando nada de sangue. Na embolia parcial passa pouco. E quanto maior o calibre, maior é a área que vai ser afetada. - Vulnerabilidade do tecido: depende da capacidade de adaptação do tecido. Quanto mais especializado, mais vulnerável. - Eficiência da circulação colateral: existe o vaso principal e outros colaterais. Se o principal for afetado, os colaterais vão fazer o papel de irrigação desse órgão. Infarto ———–—————————-- É uma área de necrose isquêmica, por interrupção do fluxo sanguíneo arterial ou venoso. Classificação quanto à Etiologia: - Branco: as áreas geralmente são causadas por obstrução arterial, em que esses órgãos não possuem circulação colateral – rins, coração, encéfalo, baço. - Vermelho: são aquelas áreas em que houve a obstrução acontece por obstrução venosa, o sangue não consegue sair mas chega, e fica vermelho por causa da hiperemia passiva). No caso da obstrução arterial, a circulação colateral vai ser responsável pela irrigação. Em que a quantidade de sangue que chega é maior que a que sai. Classificação quanto ao Tempo de evolução: - Infarto recente: o órgão fica vermelho e elevado de volume - Infarto antigo: a área vai ficar deprimida, pois vai ser substituída por tecido conjuntivo fibroso. O vaso (A ou V) vai sofrer oclusão por êmbolo ou trombo, causando isquemia naquela parte afetada e consequentemente necrose de coagulação, resultando o infarto. Macroscopia da obstrução venosa Choque ——-—–————————— Choque é o distúrbio na distribuição do sangue, agudo e sistêmico caracterizado por incapacidade do sistema circulatório de manter a pressão arterial em nível suficiente para garantir a perfusão sanguínea de órgãos vitais, o que resulta em hipóxia generalizada. Manutenção da perfusão sanguínea tecidual normal 1. Bomba cardíaca: o coração funcionando normal vai manter a perfusão sanguínea 2. Volume de sangue circulante: a volemia deve estar ok 3. Compartimento vascular: os vasos sanguíneos deve estar funcionando perfeitamente Patogênese do choque: - Falência da bomba cardíaca → Choque cardiogênico Caracterizado como uma insuficiência cardíaca aguda. Ocorre quando ocorre uma falha na bomba cardíaca. Alguma coisa impede o ciclo de sístole e diástole, fazendo um choque cardiogênico. ex: infarto do miocárdio. O animal vai apresentar uma insuficiência cardíaca aguda quando ocorre: Perda de + de 40% do miocárdio - ocorre quando acontece necrose ou tamponamento das coronárias, fazendo um quadro de infarto. Redução de + de 80% da capacidade de ejeção ventricular. Pode ocorrer no caso de rompimento de uma aurícula, fazendo um acúmulo de sangue no pericárdio e dificultando o DC. - Redução da volemia → Choque hipovolêmico Quando a quantidade de sangue circulante está diminuída de forma aguda. ex: rompimento de baço e fígado, animal desidratado ou quando morre por sangramento. Pode acontecer por: Hemorragia - rompimento de órgãos essenciais ou fratura de membro Vômito e Diarréia - o animal vomita tanto que ocorre perda de plasma também, diminuindo o nível de sangue Obs: se na cavidade (tanto abdominal quanto torácica) tiver uns 300ml de sangue, o animal pode ter morrido de choque hipovolêmico. - Aumento do compartimento vascular → Choque distributivo (Septicêmico, toxêmico, Septicêmico e toxêmico) Quando ocorre uma vasodilatação dos capilares, ocasionando uma maior quantidade de sangue nos capilares que em artérias e veias, diminuindo o retorno venoso e a pressão arterial. ➔ Choque anafilático (↑ histamina) ➔ Choque séptico ou toxêmico (inflamação sistêmica) - Falência no enchimento do ventrículo esquerdo → Choque obstrutivo É quando não tem enchimento do ventrículo esquerdo e o sangue fica preso no pulmão. ex: embolia pulmonar. ➔ Embolia pulmonar maciça ➔ Hidropericárdio: acúmulo de líquido dentro do saco pericárdio ➔ Hemopericárdio: acúmulo de sangue no saco pericárdio Obs: em caso de choque, os órgãos com muita perfusão sanguínea vão ta pálidos, pois falta sangue. Choque neurogênico vai acontecer em caso de dor extrema e estresse extremo: secção de medula óssea, fratura de vértebra… Edema —--—–—————-————— O acúmulo de líquido plasmático no interstício ou em cavidades pré-formadas do organismo. O edema pode ser: Tecidual: quando está no interstício. ex: alvéolo. Cavitário: - Hidrotórax → cavidade torácica - Hidropericárdio → saco pericardio - Hidroperitônio → cavidade abdominal ANASARCA: edema generalizado Fisiologia = normal Normalmente há uma série de fatores que tem como objetivo manter a parte líquida do sangue dentro do vaso. 1. Pressão hidrostática É a pressão que a água faz para sair de dentro do vaso e, por isso, deve ser relativamente baixa 2. Pressão oncótica sanguínea (albumina) Pressão que as proteínas sanguíneas fazem para manter a água no vaso, atraindo-a. 3. Endotélio vascular É a barreira física da parede que fica justaposta e impede que a água passe. 4. Pressão oncótica intersticial / linfonodos Mesmo que a pressão oncótica, e hidrostática e o endotélio vascular estejam funcionando bem, uma pequena parte da água vai para o interstício por causa da pressão oncótica intersticial. 85% dessa água retorna ao vaso normalmente entre o endotélio e 15% vão ser drenados no linfonodos e levados ao coração pelas veias cavas. Etiopatogenia: 1. Aumento da pressão hidrostática Quando tem aumento da pressão hidrostática, o líquido vai fazer força no endotélio e acabar saindo. ➔ Edema cardiogênico (por hiperemia passiva) Quando o animal tem insuficiência cardíaca consequentemente também possui uma deficiência no retorno venoso, apresentando um quadro de hiperemia passiva em vários órgãos e esse acúmulo de sangue nos vasos vai acarretar um aumento da pressão hidrostática. ex: animal com coração grande ou insuficiência cardíaca. ➔ Hipervolemia (fluidoterapia): + iatrogênica Quando se adiciona mais líquido que deveria no soro, o animal entra em um quadro de hipervolemia,que resulta em aumento da pressão hidrostática, causando assim um edema. Geralmente animais com hipervolemia morrem por edema pulmonar pq o pulmão é muito vascularizado e possui vários capilares, fazendo a migração do líquido dos capilares para os alvéolos. 2. Diminuição da pressão oncótica Se a pressão oncótica diminui, a saída de líquido aumenta - hipoproteinemia ➔ Insuficiência hepática O fígado produz mais de 90% da albumina que está no sangue. Se o fígado não funciona adequadamente e não produz albumina, entra em um estado de hipoproteinemia, diminuindo a pressão oncótica. ➔ Hipoproteinemia nutricional Os hepatócitos para produzirem albumina necessitam de aminoácidos que vem da alimentação. Quando a alimentação não está adequada, o animal entra em um estado de hipoproteinemia. Entrando em um estado de diminuição da pressão oncótica. 3. Aumento da permeabilidade vascular As células endoteliais não estão formando a barreira de forma adequada ➔ Inflamação Na inflamação existe o aumento da permeabilidade, pois o organismo quer que as células inflamatórias que estão dentro do vaso saiam para combater o agente invasor. Logo, as células vão se contrair. ➔ Toxemia Algumas das substâncias tóxicas ao sangue vão aderir nas células endoteliais e vão causar a morte dessas células, aumentando a saída de água e proteínas. 4. Deficiência de drenagem linfática Cerca de 15% da água que sai e fica no interstício é drenada pelos linfonodos. Em qualquer um dos casos abaixo, a arquitetura do linfonodo vai ser alterada. ➔ Linfoma ➔Metástases ➔ Linfadenite A célula perde a capacidade de drenagem pois seu parênquima foi invadido por células inflamatórias Transudato X Exsudato Transudato possui a maior totalidade de água em sua composição e uma pouca de proteína. Em casos de um pequeno aumento de proteína, pode ser chamado de transudato modificado. No caso do exsudato ele vai ser rico em células (principalmente inflamatórias) e vai ser muito mais rico em proteína e fibrinogênio. Edema pulmonar ———————— Quando há aumento da pressão hidrostática nos vasos, o líquido flui para dentro desses alvéolos se misturando ao surfactante. À medida que o animal vai respirando, vai se formando a espuma por causa da presença de proteínas.
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