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1 Simulado_ENEM1_SETEMBRO_2019_BH_MD

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Keila Santos

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

De acordo com o texto, é correto dizer que
A a namorada de Jon é uma professora querida e expe- riente.
B Jon não considera sua namorada inteligente.
C Garfield aprova a ideia dela.
D Jon nunca chegou a vestir Garfield.
E de acordo com Garfield, a experiência ensina.

It's a miracle
O objetivo do texto é
A anunciar uma nova atração turística.
B oferecer pacotes de viagem para celebrar o novo milênio.
C elogiar o plano da National Parks Authority.
D fazer uma crítica pelo dinheiro gasto pela National Parks Authority.
E incentivar a fé, a esperança e o amor.

Everyday conversational narratives of personal experience might be regarded as the country cousins of more well- wrought narratives.
De acordo com o texto, Nicholas Toth
A descobriu uma nova maneira de trabalhar rochas, de modo produtivo.
B mudou a visão que existia sobre as ferramentas feitas de pedra.
C criou novas possibilidades para a elaboração de textos sobre a Idade da Pedra.
D chegou a uma importante conclusão sobre narrativas bem elaboradas.
E propôs que textos orais se originam de textos escritos bem elaborados.

1,000 Mira stars
Centaurus A é definida de acordo com
A o tamanho, a forma e a distância.
B a função, a origem e a distância.
C a cor, a forma e o tamanho.
D a forma, a função e a distância.
E a cor, a origem e o tamanho.

A imagem da televisão, aliada ao conteúdo verbal no anúncio, tem a função de
A demonstrar a superioridade dos aparelhos de LCD so- bre os televisores convencionais.
B promover a venda de aparelhos de LCD e o descarte de televisores considerados obsoletos.
C contrastar as características de aparelhos de televisão novos e antigos.
D destacar a alta tecnologia empregada nos aparelhos de LCD.
E incentivar a compra de um produto sem o qual o apa- relho de LCD será subutilizado.

Familia de constructores y mecenas
De acordo com o texto, a inauguração do Museo Univer- sidad de Navarra rememora um momento significativo da história da Espanha, quando
A reuniões comunistas movimentaram um espaço ar- tístico.
B encontros artísticos construíram um espaço demo- crático.
C acontecimentos políticos permitiram uma mudança social.
D celebrações culturais questionaram um governo autoritário.
E manifestações vanguardistas propiciaram um futuro cultural.

Carta de despedida a Fidel (abril de 1965)
No fragmento da carta que escreveu a Fidel Castro antes de deixar Cuba, Che Guevara
A associa sua aceitação da morte a um convite que rece- beu de Fidel Castro.
B questiona se o triunfo de um processo revolucionário exige conflito armado.
C comenta o abalo que os dois sentiram diante da possi- bilidade de morrer em combate.
D destaca que os conflitos dramáticos são esquecidos com o passar do tempo.
E salienta as imprudências que resultaram na morte de muitos companheiros.

O português, como todas as línguas, possui uma gama enorme de termos advindos de várias origens. No texto apresentado, a amostra de exemplos da origem de algumas palavras indica que
A a raiz etimológica dos termos é sempre a mesma.
A a raiz etimológica dos termos é sempre a mesma.
B o sentido dos termos muda ao longo do tempo.
C as palavras do português não possuem um sentido objetivo.
D muitas palavras vieram equivocadamente para o português.
E cada termo possui apenas um sentido verdadeiro.

A leitura dos versos nos permite inferir que o eu lírico apresenta uma São Paulo
A condenável, por influências de uma cultura estrangeira.
A condenável, por influências de uma cultura estrangeira.
B multifacetada, sendo cantada com amor em seus versos.
C simples e acolhedora, e que leva o poeta à comoção.
D carnavalesca, e que não teria espaço em seus sentimentos.
E culturalmente limitada, mesmo com a influência europeia.

Entender a função dos mecanismos gramaticais é um passo importante para se compreender inteiramente um texto. No texto acima, a expressão destacada liga orações, além de expressar o sentido de
A causa.
A causa.
B efeito.
C comparação.
D tempo.
E proporcionalidade.

Dentre os valores expressos pelo movimento cultural ao qual esta pintura pertence, destacam-se
A o uso da razão e a retomada de aspirações teocêntricas.
A o uso da razão e a retomada de aspirações teocêntricas.
B a atitude pessimista diante da vida e o naturalismo.
C o desprezo total pela religiosidade e o antropocentrismo.
D a supremacia de uma visão medieval e o individualismo.
E a valorização das intenções do homem e o racionalismo.

Os textos geralmente utilizam diversas ferramentas para passar, ao leitor, determinadas ideias e posicionamentos. No texto acima, os exemplos de episódios ocorridos nos reality shows têm o intuito de
A mostrar o efeito que essas produções têm na sociedade.
A mostrar o efeito que essas produções têm na sociedade.
B criticar o excesso de futilidades em determinados programas de TV.
C educar os leitores sobre o funcionamento desse tipo de produção.
D justificar a presença de certos estereótipos.
E expressar ironia quanto à audiência que essas produções alcançam.

Na imagem acima, observam-se recursos verbais e não verbais que têm como intuito
A informar de maneira pedagógica o sentido de bullying ao público.
A informar de maneira pedagógica o sentido de bullying ao público.
B dar a dimensão que a prática do bullying causa nos que o sofrem.
C incentivar vítimas a denunciarem esse comportamento.
D chamar a atenção de pais para as ações de seus filhos nas escolas.
E questionar a veracidade das denúncias de ofensas físicas e verbais.

O poema de José Paulo Paes é um exemplo de que um texto literário pode
A oferecer ao leitor a imagem de um mundo idealizado.
A oferecer ao leitor a imagem de um mundo idealizado.
B criar personagens que envolvam e sejam convincentes para o leitor.
C realizar experimentações linguísticas para expressar a mensagem.
D discutir o papel da Arte no mundo contemporâneo.
E servir de caminho para o artista extravasar seus sentimentos e emoções.

Nos artigos da internet, muitas vezes usa-se recursos que indicam marcas de autoria e personalizam o artigo, chamando atenção para o próprio autor. No texto acima, essas marcas são evidentes
A na expressão da opinião com argumentos.
A na expressão da opinião com argumentos.
B na neutralidade que o autor demonstra.
C no direcionamento do texto ao leitor culto.
D em expressões de duplo sentido.
E na gama de informações apresentadas.

A função fática é uma propriedade dos textos em que se privilegia o contato estabelecido com o interlocutor. A tirinha acima exemplifica essa função
A ao indicar a expressão de sentimentos pessoais da personagem.
A ao indicar a expressão de sentimentos pessoais da personagem.
B ao apresentar cumprimentos e hesitações da personagem.
C ao passar informações ao público leitor.
D ao mostrar uma escolha criteriosa de termos.
E ao falar sobre o próprio ato de comunicação.

Pode-se dizer que a reflexão imoral feita pelo narrador refere-se
A aos interesses materialistas presentes em grande parte dos relacionamentos amorosos.
A aos interesses materialistas presentes em grande parte dos relacionamentos amorosos.
B à impossibilidade de existir amor numa sociedade que só valoriza os bens materiais.
C ao caráter aproveitador dos joalheiros que vendem joias falsas a jovens apaixonados.
D à frieza das belas mulheres que usam a sedução para se casarem com ricos e poderosos.
E à exigência do pagamento do dote para a efetivação de casamentos no século XIX.

A ironia é uma figura de estilo que consiste em se dizer o oposto do que se pretende. No texto acima, esse recurso está presente na expressão
A “ao questionarem o talento dele”
A “ao questionarem o talento dele”
B “O machismo, sempre ele, fez mais uma vítima”
C “a chef comentou sobre o prato do competidor”
D “Além de ser muito inteligente”
E “Os especialistas da internet”

Identificar a relação entre os recursos verbais e não verbais é fundamental para o entendimento do leitor. No anúncio acima, o slogan “com o trabalho infantil, a infância desaparece” relaciona-se à
A parede que se encontra atrás do garoto.
A parede que se encontra atrás do garoto.
B figura do garoto, que some atrás dos tijolos.
C etnia do garoto, que indica preconceito racial.
D cor dos tijolos, que é opacada e pouco destacada.
E centralização da figura do garoto que trabalha.

Tanto a forma quanto o conteúdo dos textos são aspectos relevantes para se identificar seu gênero, tipo e função. Entende-se que o texto acima é um(a)
A receituário, exclusivo do âmbito da Medicina.
A receituário, exclusivo do âmbito da Medicina.
B horóscopo, previsão feita por astrólogos.
C simpatia, ritual da crença popular.
D verbete, definição sobre conceitos e palavras.
E bula, instrução para uso de medicamentos.

Material
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Questões resolvidas

De acordo com o texto, é correto dizer que
A a namorada de Jon é uma professora querida e expe- riente.
B Jon não considera sua namorada inteligente.
C Garfield aprova a ideia dela.
D Jon nunca chegou a vestir Garfield.
E de acordo com Garfield, a experiência ensina.

It's a miracle
O objetivo do texto é
A anunciar uma nova atração turística.
B oferecer pacotes de viagem para celebrar o novo milênio.
C elogiar o plano da National Parks Authority.
D fazer uma crítica pelo dinheiro gasto pela National Parks Authority.
E incentivar a fé, a esperança e o amor.

Everyday conversational narratives of personal experience might be regarded as the country cousins of more well- wrought narratives.
De acordo com o texto, Nicholas Toth
A descobriu uma nova maneira de trabalhar rochas, de modo produtivo.
B mudou a visão que existia sobre as ferramentas feitas de pedra.
C criou novas possibilidades para a elaboração de textos sobre a Idade da Pedra.
D chegou a uma importante conclusão sobre narrativas bem elaboradas.
E propôs que textos orais se originam de textos escritos bem elaborados.

1,000 Mira stars
Centaurus A é definida de acordo com
A o tamanho, a forma e a distância.
B a função, a origem e a distância.
C a cor, a forma e o tamanho.
D a forma, a função e a distância.
E a cor, a origem e o tamanho.

A imagem da televisão, aliada ao conteúdo verbal no anúncio, tem a função de
A demonstrar a superioridade dos aparelhos de LCD so- bre os televisores convencionais.
B promover a venda de aparelhos de LCD e o descarte de televisores considerados obsoletos.
C contrastar as características de aparelhos de televisão novos e antigos.
D destacar a alta tecnologia empregada nos aparelhos de LCD.
E incentivar a compra de um produto sem o qual o apa- relho de LCD será subutilizado.

Familia de constructores y mecenas
De acordo com o texto, a inauguração do Museo Univer- sidad de Navarra rememora um momento significativo da história da Espanha, quando
A reuniões comunistas movimentaram um espaço ar- tístico.
B encontros artísticos construíram um espaço demo- crático.
C acontecimentos políticos permitiram uma mudança social.
D celebrações culturais questionaram um governo autoritário.
E manifestações vanguardistas propiciaram um futuro cultural.

Carta de despedida a Fidel (abril de 1965)
No fragmento da carta que escreveu a Fidel Castro antes de deixar Cuba, Che Guevara
A associa sua aceitação da morte a um convite que rece- beu de Fidel Castro.
B questiona se o triunfo de um processo revolucionário exige conflito armado.
C comenta o abalo que os dois sentiram diante da possi- bilidade de morrer em combate.
D destaca que os conflitos dramáticos são esquecidos com o passar do tempo.
E salienta as imprudências que resultaram na morte de muitos companheiros.

O português, como todas as línguas, possui uma gama enorme de termos advindos de várias origens. No texto apresentado, a amostra de exemplos da origem de algumas palavras indica que
A a raiz etimológica dos termos é sempre a mesma.
A a raiz etimológica dos termos é sempre a mesma.
B o sentido dos termos muda ao longo do tempo.
C as palavras do português não possuem um sentido objetivo.
D muitas palavras vieram equivocadamente para o português.
E cada termo possui apenas um sentido verdadeiro.

A leitura dos versos nos permite inferir que o eu lírico apresenta uma São Paulo
A condenável, por influências de uma cultura estrangeira.
A condenável, por influências de uma cultura estrangeira.
B multifacetada, sendo cantada com amor em seus versos.
C simples e acolhedora, e que leva o poeta à comoção.
D carnavalesca, e que não teria espaço em seus sentimentos.
E culturalmente limitada, mesmo com a influência europeia.

Entender a função dos mecanismos gramaticais é um passo importante para se compreender inteiramente um texto. No texto acima, a expressão destacada liga orações, além de expressar o sentido de
A causa.
A causa.
B efeito.
C comparação.
D tempo.
E proporcionalidade.

Dentre os valores expressos pelo movimento cultural ao qual esta pintura pertence, destacam-se
A o uso da razão e a retomada de aspirações teocêntricas.
A o uso da razão e a retomada de aspirações teocêntricas.
B a atitude pessimista diante da vida e o naturalismo.
C o desprezo total pela religiosidade e o antropocentrismo.
D a supremacia de uma visão medieval e o individualismo.
E a valorização das intenções do homem e o racionalismo.

Os textos geralmente utilizam diversas ferramentas para passar, ao leitor, determinadas ideias e posicionamentos. No texto acima, os exemplos de episódios ocorridos nos reality shows têm o intuito de
A mostrar o efeito que essas produções têm na sociedade.
A mostrar o efeito que essas produções têm na sociedade.
B criticar o excesso de futilidades em determinados programas de TV.
C educar os leitores sobre o funcionamento desse tipo de produção.
D justificar a presença de certos estereótipos.
E expressar ironia quanto à audiência que essas produções alcançam.

Na imagem acima, observam-se recursos verbais e não verbais que têm como intuito
A informar de maneira pedagógica o sentido de bullying ao público.
A informar de maneira pedagógica o sentido de bullying ao público.
B dar a dimensão que a prática do bullying causa nos que o sofrem.
C incentivar vítimas a denunciarem esse comportamento.
D chamar a atenção de pais para as ações de seus filhos nas escolas.
E questionar a veracidade das denúncias de ofensas físicas e verbais.

O poema de José Paulo Paes é um exemplo de que um texto literário pode
A oferecer ao leitor a imagem de um mundo idealizado.
A oferecer ao leitor a imagem de um mundo idealizado.
B criar personagens que envolvam e sejam convincentes para o leitor.
C realizar experimentações linguísticas para expressar a mensagem.
D discutir o papel da Arte no mundo contemporâneo.
E servir de caminho para o artista extravasar seus sentimentos e emoções.

Nos artigos da internet, muitas vezes usa-se recursos que indicam marcas de autoria e personalizam o artigo, chamando atenção para o próprio autor. No texto acima, essas marcas são evidentes
A na expressão da opinião com argumentos.
A na expressão da opinião com argumentos.
B na neutralidade que o autor demonstra.
C no direcionamento do texto ao leitor culto.
D em expressões de duplo sentido.
E na gama de informações apresentadas.

A função fática é uma propriedade dos textos em que se privilegia o contato estabelecido com o interlocutor. A tirinha acima exemplifica essa função
A ao indicar a expressão de sentimentos pessoais da personagem.
A ao indicar a expressão de sentimentos pessoais da personagem.
B ao apresentar cumprimentos e hesitações da personagem.
C ao passar informações ao público leitor.
D ao mostrar uma escolha criteriosa de termos.
E ao falar sobre o próprio ato de comunicação.

Pode-se dizer que a reflexão imoral feita pelo narrador refere-se
A aos interesses materialistas presentes em grande parte dos relacionamentos amorosos.
A aos interesses materialistas presentes em grande parte dos relacionamentos amorosos.
B à impossibilidade de existir amor numa sociedade que só valoriza os bens materiais.
C ao caráter aproveitador dos joalheiros que vendem joias falsas a jovens apaixonados.
D à frieza das belas mulheres que usam a sedução para se casarem com ricos e poderosos.
E à exigência do pagamento do dote para a efetivação de casamentos no século XIX.

A ironia é uma figura de estilo que consiste em se dizer o oposto do que se pretende. No texto acima, esse recurso está presente na expressão
A “ao questionarem o talento dele”
A “ao questionarem o talento dele”
B “O machismo, sempre ele, fez mais uma vítima”
C “a chef comentou sobre o prato do competidor”
D “Além de ser muito inteligente”
E “Os especialistas da internet”

Identificar a relação entre os recursos verbais e não verbais é fundamental para o entendimento do leitor. No anúncio acima, o slogan “com o trabalho infantil, a infância desaparece” relaciona-se à
A parede que se encontra atrás do garoto.
A parede que se encontra atrás do garoto.
B figura do garoto, que some atrás dos tijolos.
C etnia do garoto, que indica preconceito racial.
D cor dos tijolos, que é opacada e pouco destacada.
E centralização da figura do garoto que trabalha.

Tanto a forma quanto o conteúdo dos textos são aspectos relevantes para se identificar seu gênero, tipo e função. Entende-se que o texto acima é um(a)
A receituário, exclusivo do âmbito da Medicina.
A receituário, exclusivo do âmbito da Medicina.
B horóscopo, previsão feita por astrólogos.
C simpatia, ritual da crença popular.
D verbete, definição sobre conceitos e palavras.
E bula, instrução para uso de medicamentos.

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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação, dispostas
da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões 
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2.
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, 
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5.
no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
6.
7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorrida uma hora do início da aplicação e poderá levar
das provas.
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
1º DIA
CADERNO
1
A minha voz ainda ecoa versos perplexos.
ATENÇÃO
29/09/2019
VESTIBULAR MEDICINA
3 LC - 1º dia 
LINGUAGENS, CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção Inglês)
9
QUESTÃO 01
De acordo com o texto, é correto dizer que
A a namorada de Jon é uma professora querida e expe-
riente.
B Jon não considera sua namorada inteligente.
C Garfield aprova a ideia dela.
D Jon nunca chegou a vestir Garfield.
E de acordo com Garfield, a experiência ensina.
QUESTÃO 02
Forgotten language
Once I spoke the language of the flowers,
Once I understood each word the caterpillar said,
Once I smiled in secret at the gossip of the starlings,
And shared a conversation with the housefly in my bed.
Once I heard and answered all the questions of the crickets,
And joined the crying of each falling dying flake of snow,
Once I spoke the language of the flowers...
How did it go?
How did it go?
Shel Silverstein <www.poemhunter.com/p/m/poem.asp? 
poet=13168&poem=177079>. Acesso em: 29 ago. 2006.
Vocabulário:
caterpillar: lagarta
starling: tipo de pássaro europeu
cricket: grilo
O narrador
A pensa que deveria tirar mais proveito da linguagem da 
natureza.
B poderia falar uma nova língua, que agora está espalha-
da por todo o mundo.
C tem saudades de sua terra natal, onde pessoas têm 
tempo para falar com as plantas.
D arrepende-se do tempo que costumava gastar conver-
sando com animais e plantas.
E possuía uma relação com a natureza, porém, isso se 
perdeu com o tempo.
QUESTÃO 03
It's a miracle
Tourists traveling to Israel to mark a certain 2,000th 
birthday will be able to celebrate in New Testament style. 
In September, the National Parks Authority is planning to 
open a $4.5 million submerged, crescent-shaped bridge 
in the Sea of Galilee. On it, as many as 80 pilgrims at 
a time will be able to walk on water – or at least wade 
in two inches of it. Bubbles rising at the edges of the 
12-foot-wide transparent platform will be the only markers 
preventing pilgrims from taking a plunge. Is the structure 
sacrilegious? The Roman Catholic Church says no. “It will 
not improve faith, hope and love,” – says Pietro Sambi, the 
pope's ambassador to Jerusalem. “But from the touristic 
point of view, it could be just a nice idea.”
Newsweek, March 99.
O objetivo do texto é
A anunciar uma nova atração turística.
B oferecer pacotes de viagem para celebrar o novo milênio.
C elogiar o plano da National Parks Authority.
D fazer uma crítica pelo dinheiro gasto pela National 
Parks Authority.
E incentivar a fé, a esperança e o amor.
QUESTÃO 04
Everyday conversational narratives of personal experience 
might be regarded as the country cousins of more well-
wrought narratives. The work of archaeologist Nicholas 
Toth revolutionized the understanding of Stone Age tools. 
Prior to Toth’s studies, the received perspective was 
that early hominids chipped a cobble in such a way that 
it could be used as a pick or a hand ax. Researchers 
considered the splintered flakes as waste products and 
examined them for information about techniques used to 
shape the stone core tool. While others were analyzing 
the morphological shapes and cognitive correlates of the 
chipped cores, Toth, in a radical turnabout, discovered that 
the flakes were the primary tools and that the large stone 
was an incidental by-product, possibly a secondary tool. 
The flakes turned out to be “extremely effective cutting 
tools” for animals, wood, hides, and other work. We posit 
that, like stone flakes, mundane conversational narratives 
of personal experience constitute the prototype of narrative 
activity rather than the flawed by-product of more artful 
and planned narrative discourse.
OCHS, E. & CAPPS, L. (2001) Living Narrative 
– creating lives in everyday storytelling. 
Harvard University Press, England, p. 3.
4 LC - 1º dia 
9
Glossary:
Chip – pequena peça de algo
Cobble – pedra de calçamento; paralelepípedo
Well-wrought – decorado
De acordo com o texto, Nicholas Toth
A descobriu uma nova maneira de trabalhar rochas, de 
modo produtivo.
B mudou a visão que existia sobre as ferramentas feitas 
de pedra.
C criou novas possibilidades para a elaboração de textos 
sobre a Idade da Pedra.
D chegou a uma importante conclusão sobre narrativas 
bem elaboradas.
E propôs que textos orais se originam de textos escritos 
bem elaborados.
QUESTÃO 05
1,000 Mira stars
The first detailed study of variable stars in a galaxy 
outside our Local Group has turned up more than 1,000 
luminous red variables in Centaurus A, a giant elliptical 
galaxy 13 million light-years away. The variable stars are 
mostly “Mira type”, which means they vary by more than 
2.5 magnitudes over periods that range between 100 and 
1,000 days.
Mira was the first long-period variable discovered and 
experiences a 1,500-fold change in brightness over a 
period of 11 months. Mira is a red giant; nearly all red 
giants are variable stars. The pulsations in a red giant's 
luminosity are caused by dramatic fluctuations in the star's 
temperature and size due to its end-of-life phase.
Detecting the variable stars confirms the existence of 
intermediate-age stars in the halo of Centaurus A. This 
provides a window on the stellar contents of giant elliptical 
galaxies and helps scientists understand how these 
galaxies form. The relationship between the luminosity and 
the period in the variable stars' fluctuations also confirms 
previous distance estimates of Centaurus A.
by Kelly K. Whitt, Astronomy, October, 2003, p. 28
Centaurus A é definida de acordo com
A o tamanho, a forma e a distância.
B a função, a origem e a distância.
C a cor, a forma e o tamanho.
D a forma, a função e a distância.
E a cor, a origem e o tamanho.
5 LC - 1º dia 
Questões de 01 a 05 
(opção Espanhol)
9
QUESTÃO 01
 
A imagem da televisão, aliada ao conteúdo verbal no 
anúncio, tem a função de
A demonstrar a superioridade dos aparelhos de LCD so-
bre os televisores convencionais.
B promover a venda de aparelhos de LCD e o descarte 
de televisores considerados obsoletos.
C contrastar as características de aparelhos de televisão 
novos e antigos. 
D destacar a alta tecnologia empregada nos aparelhos 
de LCD.
E incentivar a compra de um produto sem o qual o apa-
relho de LCD será subutilizado.
QUESTÃO 02
Familia de constructores y mecenas
La inauguración del Museo Universidad de Navarra, que 
desde hoy y durante un mes mantendrá una política de 
puertas abiertas, se enmarca de forma indisoluble en el 
recuerdo de una de las manifestaciones que, hace42 
años, cambiaron la relación de España con el arte moderno 
y las vanguardias: los Encuentros de Pamplona de 1972. 
Auspiciados (y costeados) por los Huarte, la misma familia 
de constructores y coleccionistas de arte que ahora han 
impulsado el nuevo museo por medio de María Josefa 
Huarte, los Encuentros llevaron a la España franquista del 
72 – y en concreto a la Pamplona gris y adormecida del 
72 – cosas como la música de John Cage, el nuevo Arte 
Vasco, las locuras del Equipo Crónica o directamente la 
ignominia de unas carpas hinchables de colores frente a 
la fachada del mismísimo Gobierno Militar.
Casi nadie daba crédito de lo que allí ocurría: en 
pleno tardofranquismo, melenudos sedientos de caña 
cultural alternaban con señoronas del régimen en los 
espectáculos y exposiciones. Estallaron dos bombas. El 
Partido Conmunista trató de evitar que los Encuentros 
se celebrasen porque justificaban, de algún modo, la 
celebración de la cultura en un país que no la permitía. 
Los Huarte, empresarios navarros de la construcción, 
coleccionistas, mecenas y productores de cine de 
vanguardia, se convirtieron en eso, en vanguardistas y 
propiciaron una de las manifestaciones más estrafalarias, 
necesarias y, a la postre, decisivas de cara al futuro 
cultural de un país.
Disponível em: <http://cultura.elpais.com>. 
Acesso em: 23 jan. 2015.
De acordo com o texto, a inauguração do Museo Univer-
sidad de Navarra rememora um momento significativo da 
história da Espanha, quando 
A reuniões comunistas movimentaram um espaço ar-
tístico.
B encontros artísticos construíram um espaço demo-
crático.
C acontecimentos políticos permitiram uma mudança 
social.
D celebrações culturais questionaram um governo 
autoritário.
E manifestações vanguardistas propiciaram um futuro 
cultural.
QUESTÃO 03
Cuenta la historia que cuando Cristóbal Colón llegó a 
América estaba bastante confundido, no sólo pensaba 
que había llegado a la India, sino que cuando empezó a 
probar nuevos alimentos los bautizó como bien pudo. Tal 
fue el caso del chile al que este intrépido explorador llamó 
pimienta porque sus frutos picaban. La difusión de esta 
especia en Europa se dio rápidamente; a España llegó en 
1493 gracias a que Colón la llevó en uno de sus viajes. Más 
tarde, a mediados del siglo XVI, el chile hizo su aparición 
en Italia, Alemania e Inglaterra. De inmediato, comenzó 
a ser parte de la gastronomía mediterránea donde lo 
utilizaban para condimentar y dar color a diversos platos.
DUQUE, J.M. Chile: Ají – Pimiento – 
Morrón. Bogotá: Norma, 2007.
Quando Cristóvão Colombo chegou à América, deparou-
-se com o chile. A partir da leitura do texto, depreende-se 
que o chile é um(a) 
A especiaria comestível picante.
B condimento apimentado espanhol.
C erva originária do Mediterrâneo.
D fruta tropical americana.
E ingrediente gastronômico indiano.
6 LC - 1º dia 
9
QUESTÃO 04
Carta de despedida a Fidel (abril de 1965)
Me recuerdo en esta hora de muchas cosas, de cuando te 
conocí en casa de María Antonia, de cuando me propusiste 
venir, de toda la tensión de los preparativos. Un día 
pasaron preguntando a quien se debía avisar en caso de 
muerte y la posibilidad real del hecho nos golpeó a todos. 
Después supimos que era cierto, que en una revolución se 
triunfa o se muere (si es verdadera). Muchos compañeros 
quedaron a lo largo del camino hacia la victoria. Hoy 
todo tiene un tono menos dramático porque somos más 
maduros, pero el hecho se repite. Siento que he cumplido 
la parte de mi deber que me ataba a la Revolución cubana 
en su territorio y me despido de ti, de los compañeros, de 
tu pueblo que ya es mío.
CHE GUEVARA. Disponível em: <www.
centroche.co.cu>. Acesso em: 21 fev. 2012.
No fragmento da carta que escreveu a Fidel Castro antes 
de deixar Cuba, Che Guevara
A associa sua aceitação da morte a um convite que rece-
beu de Fidel Castro.
B questiona se o triunfo de um processo revolucionário 
exige conflito armado.
C comenta o abalo que os dois sentiram diante da possi-
bilidade de morrer em combate.
D destaca que os conflitos dramáticos são esquecidos 
com o passar do tempo.
E salienta as imprudências que resultaram na morte de 
muitos companheiros.
QUESTÃO 05
Salta, 11 de enero de 1843.
Sr. Tenente Manuel Isidoro Belzu
Jirón de Puka-Cruz/La Paz/Bolívia
Manuel, mi querido Manuel:
Dejé que mi caballo me guiara por senderos en espiral 
y aquí estoy, sola, en un vallecito escondido entre las 
sierras. Todo esverdea, todo azulea. Salpica el blanco. 
Los azahares de los naranjos... [...] Y te extraño, mucho, 
muchísimo, como nunca, Manuel. ¿Tuve que hacer este 
viaje para darme cuenta? Valía la pena, entonces. 
MERCADER, M. Juanamanuela mucha 
mujer. Barcelona: Planeta, 1983.
A saudação utilizada na introdução da carta, além de esta-
belecer interação, aporta um caráter intimista ao texto, ao 
A expressar o carinho do emissor pelo destinatário.
B antecipar as características psicológicas do destinatário.
C enfatizar a solidão do emissor.
D evidenciar a importância da mensagem.
E reforçar a estrutura formal de apresentação do desti-
natário.
7 LC - 1º dia 
9
Questões de 06 a 45
QUESTÃO 06
Um aplicativo que identifica problemas como vazamentos, 
falta de água em prédios e casas, enchentes e água pa-
rada com risco de dengue recebeu o primeiro lugar no 
concurso “Hackaton: A Água. E Você?”, da Associação 
Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) e MCI Brasil. O 
projeto, que tem apoio da Confederação Nacional da In-
dústria (CNI), foi criado pelo clínico geral e programador 
Pedro Paulo Corrales Faria, em parceria com o programa-
dor Yelken Gonzales. A premiação, entregue na terça-feira 
(24), tem o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a 
gravidade da escassez de água.
Por meio do aplicativo chamado de Dropper, todos podem 
ter à mão, em tempo real, acesso a dados sobre proble-
mas comuns relacionados à água e o local onde estão 
ocorrendo. O aplicativo traz informações sobre níveis dos 
reservatórios na região, além de atividade educativa que 
ensina, por exemplo, o funcionamento do relógio contador 
de água residencial, e informações sobre a fatura.
Disponível em: <https://noticias.portaldaindustria.
com.br/noticias/sustentabilidade/aplicativo-que-
identifica-problemas-de-vazamentos-e-falta-de-
agua-e-premiado>. Acesso em: 10 set. 2019.
O texto acima discorre sobre uma novidade tecnológica e 
foi publicado numa agência de notícias virtual. Ao se dire-
cionar ao público leitor, observa-se que o intuito do texto é
A ironizar a necessidade de se utilizar aplicativos para 
tarefas básicas do dia a dia.
B ratificar a substituição de ferramentas manuais por pro-
gramas de celular.
C informar os leitores sobre novidades que podem facili-
tar o cotidiano das pessoas.
D relativizar a real necessidade de se utilizar aplicativos 
digitais.
E refletir sobre a mecanização e digitalização do merca-
do de trabalho na atualidade.
QUESTÃO 07
A discriminação com base no modo de falar dos indiví-
duos é encarada com muita naturalidade na sociedade 
brasileira. Os “erros” de português cometidos por analfa-
betos, semianalfabetos, pobres e excluídos são criticados 
pela elite, que “disputa” quem sabe mais a nossa língua. 
Essa é uma das constatações do linguista e professor do 
Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília (UnB) 
Marcos Bagno. Segundo o pesquisador, o conhecimento 
da gramática normativa tem sido usado como um instru-
mento de distinção e de dominação pela população culta.
“É que, de todos os instrumentos de controle e coerção 
social, a linguagem talvez seja o mais complexo e sutil”, 
afirma. “Para construir uma sociedade tolerante com as 
diferenças, é preciso exigir que as diversidades nos com-
portamentos linguísticos sejam respeitadas e valoriza-
das”, defende.
Disponível em: <www.stellabortoni.com.br/index.php/
entrevistas/1414-maaios-bagoo-fala-sobai-paiiooiiito-
lioguistiio-78894042>. Acesso em: 10 set. 2019.
O preconceitolinguístico tem sido um objeto de inúmeros 
estudos nas universidades. Ao se referir a esse tema no 
texto acima, o linguista Marcos Bagno
A defende a manutenção da gramática culta tal como se 
dá na atualidade.
B sugere que se evite os “erros” de português em situa-
ções mais formais.
C critica a forma como as variedades linguísticas são tra-
tadas até hoje.
D enaltece a tolerância existente no Brasil quanto à va-
riação linguística.
E distingue o “falar certo” do “falar errado” relativos a 
cada situação.
QUESTÃO 08
Disponível em: <https://rumosolucoes.com/7-
vantagens-da-automacao-de-processos-atraves-
de-robos-rpa>. Acesso em: 10 set. 2019.
Para se interpretar uma charge corretamente, o leitor pre-
cisa entender uma crítica implícita e apreender a ironia 
nela existente. Na charge acima, entende-se que há uma 
crítica
A à mecanização dos mais variados meios de produção.
B às altas expectativas existentes sobre as novas tecno-
logias.
C às elites detentoras das muitas tecnologias de ponta.
D à desigualdade social existente em diversos lugares.
E às teorias da conspiração sobre inteligência artificial.
QUESTÃO 09
Almofadinha: além do diminutivo de almofada, a palavra 
passou a designar pejorativamente o homem que se veste 
com muito requinte. Esse novo sentido surgiu em 1919, 
quando alguns rapazes elegantes e delicados realizaram, 
em Petrópolis, cidade do Rio de Janeiro, um concurso be-
neficente para premiar o jovem que bordasse e pintasse a 
mais bela almofada.
Aquário e piscina: aquário veio do latim aquarium (tan-
que, reservatório de água, bebedouro para o gado), for-
mado de aqua (água). Piscina veio do latim piscina (vivei-
ro para peixes), formado de piscis (peixe) – daí pisciano, 
quem nasce sob o signo de Peixes. No português, as 
duas palavras acabaram ficando com os sentidos troca-
dos: hoje, aquário é um viveiro de peixes e piscina (que 
já significou popularmente “reservatório de água para a 
criação de peixes”) é um reservatório de água.
Armário: você já deve ter questionado se armário não 
deveria ser um lugar para guardar armas. Pois já foi, faz 
muito tempo. A palavra veio do latim armarium, com esse 
sentido: lugar onde se guardam armas. Mas ainda no la-
tim a palavra teve seu sentido ampliado para guarda-lou-
ça, cofre, biblioteca e caixão. Atualmente, em português, 
é um móvel para guardar objetos variados.
<g1.globo.com>
8 LC - 1º dia 
9
O português, como todas as línguas, possui uma gama 
enorme de termos advindos de várias origens. No texto 
apresentado, a amostra de exemplos da origem de algu-
mas palavras indica que
A a raiz etimológica dos termos é sempre a mesma.
B o sentido dos termos muda ao longo do tempo.
C as palavras do português não possuem um sentido ob-
jetivo.
D muitas palavras vieram equivocadamente para o portu-
guês.
E cada termo possui apenas um sentido verdadeiro.
QUESTÃO 10
Inspiração
São Paulo! comoção de minha vida...
Os meus amores são flores feitas de original...
Arlequinal!... Traje de losangos... Cinza e ouro...
Luz e bruma... Forno e inverno morno...
Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes...
Perfumes de Paris... Arys!
Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!...
São Paulo! comoção de minha vida...
Galicismo a berrar nos desertos da América!
ANDRADE, Mário. Pauliceia desvairada.
A leitura dos versos nos permite inferir que o eu lírico 
apresenta uma São Paulo
A condenável, por influências de uma cultura estrangeira.
B multifacetada, sendo cantada com amor em seus versos.
C simples e acolhedora, e que leva o poeta à comoção.
D carnavalesca, e que não teria espaço em seus senti-
mentos.
E culturalmente limitada, mesmo com a influência euro-
peia.
QUESTÃO 11
Por que razão por vezes não conseguimos aprender com 
alguns erros que cometemos na vida? A razão para tal é 
que nos deixamos turvar por erros de raciocínio. Viramo-
-nos contra nós numa altura em que mais nos devería-
mos ajudar. Reconhecer o erro só é benéfico, se depois 
conseguirmos manter um equilíbrio emocional que jogue 
a nosso favor. 
(...)
Frequentemente, atendo pessoas em terapia que se quei-
xam de que as suas vidas parecem estar a desmoronar-
-se. Elas relatam ter mais problemas com a vida à medi-
da que o tempo vai passando. Dizem-me que acham que 
deveriam ter aprendido alguma coisa com a vida e com 
os erros que cometeram. E na verdade todos nós deve-
ríamos, mas como as coisas não acontecem como que-
remos, o melhor que podemos fazer é, quando tomamos 
consciência disso, procurar uma forma de não continuar a 
fazer o que temos vindo a fazer até à data.
Disponível em: <www.miguellucas.com.br/como-lidar-
com-o-sentimento-de-culpa>. Acesso em: 10 set. 2019.
Entender a função dos mecanismos gramaticais é um 
passo importante para se compreender inteiramente um 
texto. No texto acima, a expressão destacada liga ora-
ções, além de expressar o sentido de
A causa.
B efeito.
C comparação.
D tempo.
E proporcionalidade.
QUESTÃO 12
Michelangelo – Teto da Capela Sistina (1508-1512)
Dentre os valores expressos pelo movimento cultural ao 
qual esta pintura pertence, destacam-se
A o uso da razão e a retomada de aspirações teocêntricas.
B a atitude pessimista diante da vida e o naturalismo.
C o desprezo total pela religiosidade e o antropocentrismo.
D a supremacia de uma visão medieval e o individualismo.
E a valorização das intenções do homem e o racionalismo.
QUESTÃO 13
Reality show × vida real
Os programas de confinamento trazem todo tipo de pes-
soa e o telespectador acaba se comparando a eles. Em 
2010, Marcelo Dourado foi abraçado pelo público, pois era 
enxergado como uma pessoa verdadeira e politicamente 
incorreta, o que a sociedade brasileira acreditava ser ne-
cessário na época. O mesmo vale para Jean Wyllys, que 
venceu o BBB porque os fãs da atração decidiram dar um 
voto contra o preconceito.
Quem não debateu a frase polêmica de Dourado ao fa-
lar que apenas homossexuais adquiriam HIV? Ou quando 
Jean declarou que estava indo ao primeiro paredão por 
ser gay e nordestino? Será que alguém deixou de conver-
sar sobre estupro quando ocorreu o episódio de Daniel no 
BBB 12? Ana Paula Renault não foi capaz de fazer o País 
pensar ao chamar Laerte de assediador? E agressão psi-
cológica feita por Marcos no BBB 17 acabou sendo o sufi-
ciente para o Brasil tratar do problema com maior afinco?
Disponível em: <www.ocanal.com.br/noticia/publico-
reality-shows>. Acesso em: 10 set. 2019.
Os textos geralmente utilizam diversas ferramentas para 
passar, ao leitor, determinadas ideias e posicionamentos. 
No texto acima, os exemplos de episódios ocorridos nos 
reality shows têm o intuito de
A mostrar o efeito que essas produções têm na sociedade.
B criticar o excesso de futilidades em determinados pro-
gramas de TV.
C educar os leitores sobre o funcionamento desse tipo de 
produção.
D justificar a presença de certos estereótipos.
E expressar ironia quanto à audiência que essas produ-
ções alcançam.
9 LC - 1º dia 
9
QUESTÃO 14
Na imagem acima, observam-se recursos verbais e não 
verbais que têm como intuito
A informar de maneira pedagógica o sentido de bullying 
ao público.
B dar a dimensão que a prática do bullying causa nos 
que o sofrem.
C incentivar vítimas a denunciarem esse comportamento.
D chamar a atenção de pais para as ações de seus filhos 
nas escolas.
E questionar a veracidade das denúncias de ofensas físi-
cas e verbais.
QUESTÃO 15
Epitáfio para um banqueiro
Negócio
ego
ócio
cio
o
PAES, José Paulo. Poesia completa.
O poema de José Paulo Paes é um exemplo de que um 
texto literário pode
A oferecer ao leitor a imagem de um mundo idealizado.
B criar personagens que envolvam e sejam convincentes 
para o leitor.
C realizar experimentações linguísticas para expressar a 
mensagem.
D discutir o papel da Arte no mundo contemporâneo.
E servir de caminho para o artista extravasar seus senti-
mentos e emoções.
QUESTÃO 16
As cotas não deveriam existirse não tivéssemos essa fe-
rida social que tende a sangrar e aparenta não estancar 
nunca. Antes de definir o que é, começar a traçar uma 
linha histórica e pontuar dados estatísticos, é bom deixar 
algo bem claro: o sistema de cotas não é, em hipótese 
alguma, um mecanismo de privilégios. Argumentar contra 
a existência desta é muito fácil quando o sujeito não é 
o agente que se enquadra nos índices de desigualdades 
sociais no Brasil.
Entende-se como sistema de cotas (chamada também 
de ações afirmativas) a modalidade que reserva 50% das 
vagas para grupos específicos. Pessoas autodeclaradas 
negras, indivíduos de baixa renda, indígenas, deficientes 
físicos são alguns dos atributos para se enquadrar nesse 
sistema.
É de total importância a existência dessa ferramenta so-
ciopolítica, uma vez que a desigualdade social no território 
brasileiro é, infelizmente, um elemento vivo. São muitos 
os problemas que estão presentes na educação brasilei-
ra, especialmente na educação pública. São diversos os 
fatores que proporcionam resultados negativos, um exem-
plo disso são as crianças que se encontram no 6º ano do 
ensino fundamental e não dominam habilidade de ler e 
escrever.
Fonte: <www.vozdascomunidades.com.br/colunas/
opiniao/as-cotas-nao-deveriam-existir-se-opiniao>.
Nos artigos da internet, muitas vezes usa-se recursos que 
indicam marcas de autoria e personalizam o artigo, cha-
mando atenção para o próprio autor. No texto acima, es-
sas marcas são evidentes
A na expressão da opinião com argumentos.
B na neutralidade que o autor demonstra.
C no direcionamento do texto ao leitor culto.
D em expressões de duplo sentido.
E na gama de informações apresentadas.
QUESTÃO 17
OI,
EU, CALVINI
COMO VAI
 . UH HUH...
BELO DIA LÁ FORA,
NÃO?... YEP...
OUÇA, EU SUPONHO
QUE VOCÊ DEVE ESTAR
PENSANDO POR QUE EU
LIGUEI...
Fonte: <www.portugues.com.br/redacao/funcao-
fatica.html>. Acesso em: 11 set. 2019.
A função fática é uma propriedade dos textos em que se 
privilegia o contato estabelecido com o interlocutor. A tiri-
nha acima exemplifica essa função
A ao indicar a expressão de sentimentos pessoais da 
personagem.
B ao apresentar cumprimentos e hesitações da perso-
nagem.
C ao passar informações ao público leitor.
D ao mostrar uma escolha criteriosa de termos.
E ao falar sobre o próprio ato de comunicação.
10 LC - 1º dia 
9
QUESTÃO 18
Capítulo XVI: Uma reflexão imoral
Ocorre-me uma reflexão imoral, que é ao mesmo tempo 
uma correção de estilo. Cuido haver dito, no capítulo XIV, 
que Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, 
vivia. Viver não é a mesma coisa que morrer; assim o 
afirmam todos os joalheiros desse mundo, gente muito 
vista na gramática. Bons joalheiros, que seria do amor 
se não fossem os vossos dixes e fiados? Um terço ou 
um quinto do universal comércio dos corações. Esta é 
a reflexão imoral que eu pretendia fazer, a qual é ainda 
mais obscura do que imoral, porque não se entende bem 
o que eu quero dizer. O que eu quero dizer é que a mais 
bela testa do mundo não fica menos bela, se a cingir um 
diadema de pedras finas; nem menos bela, nem menos 
amada. Marcela, por exemplo, que era bem bonita, Mar-
cela amou-me...
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas.
Pode-se dizer que a reflexão imoral feita pelo narrador re-
fere-se
A aos interesses materialistas presentes em grande par-
te dos relacionamentos amorosos.
B à impossibilidade de existir amor numa sociedade que 
só valoriza os bens materiais.
C ao caráter aproveitador dos joalheiros que vendem 
joias falsas a jovens apaixonados.
D à frieza das belas mulheres que usam a sedução para 
se casarem com ricos e poderosos.
E à exigência do pagamento do dote para a efetivação 
de casamentos no século XIX.
QUESTÃO 19
Alvo de machismo, Paola rebate 
acusações de favoritismo no MasterChef
O machismo, sempre ele, fez mais uma vítima notória. 
Após o episódio do MasterChef Brasil no qual foram esco-
lhidos os finalistas, Paola Carosella foi atacada por inter-
nautas críticos.
Hugo e Maria Antônia disputarão a última etapa. Os es-
pecialistas da internet, porém, resolveram acusar Paola 
de favoritismo na escolha de Hugo, ao questionarem o 
talento dele.
Durante o programa, a chef comentou sobre o prato do 
competidor, assim como todos os jurados já fizeram em 
algum momento do show. Foi o suficiente para internautas 
acusarem Paola de estar protegendo Hugo, com comen-
tários bastante machistas que questionavam sua prefe-
rência por ele.
Mas Paola é escolada. Além de ser muito inteligente e as-
sertiva em seus comentários, infelizmente não é a primei-
ra vez que precisa lidar com machismo.
Fonte: <https://storia.me/pt/alvo-de-
machismo-paola-2z4gat/s>.
A ironia é uma figura de estilo que consiste em se dizer o 
oposto do que se pretende. No texto acima, esse recurso 
está presente na expressão
A “ao questionarem o talento dele”
B “O machismo, sempre ele, fez mais uma vítima”
C “a chef comentou sobre o prato do competidor”
D “Além de ser muito inteligente”
E “Os especialistas da internet”
QUESTÃO 20
Identificar a relação entre os recursos verbais e não ver-
bais é fundamental para o entendimento do leitor. No 
anúncio acima, o slogan “com o trabalho infantil, a infância 
desaparece” relaciona-se à
A parede que se encontra atrás do garoto.
B figura do garoto, que some atrás dos tijolos.
C etnia do garoto, que indica preconceito racial.
D cor dos tijolos, que é opacada e pouco destacada.
E centralização da figura do garoto que trabalha.
QUESTÃO 21
Arrume a mesa da ceia com ramos de trigo e prepare uma 
sopa de lentilhas. À meia-noite, coma três colheradas, 
mentalizando três pedidos para cada. Peça aos presentes 
para repetirem o ritual. Caso sobre um pouco de sopa, 
ofereça para alguém necessitado. Os ramos de trigo de-
vem ser jogados no lixo.
Fonte: <www.bonde.com.br/jornal-nosso-dia>.
Tanto a forma quanto o conteúdo dos textos são aspectos 
relevantes para se identificar seu gênero, tipo e função. 
Entende-se que o texto acima é um(a)
A receituário, exclusivo do âmbito da Medicina.
B horóscopo, previsão feita por astrólogos.
C simpatia, ritual da crença popular.
D verbete, definição sobre conceitos e palavras.
E bula, instrução para uso de medicamentos.
11 LC - 1º dia 
9
QUESTÃO 22
Texto I
A natureza-morta foi um gênero fotográfico vibrante de 
meados ao final do século XIX. Embora a tecnologia dis-
ponível para os fotógrafos fosse de difícil manejo, ela era 
usada para criar composições elaboradas, baseadas em 
precedentes das belas-artes, padrões de design inovado-
res e testes de imagem que demonstravam novos avan-
ços, como a fotografia em cores.
A natureza-morta geralmente representa objetos cotidia-
nos tanto do mundo doméstico quanto do mundo natu-
ral. A grande vantagem da natureza-morta fotográfica é 
que ela permite ao fotógrafo exercer total controle sobre 
a estética e os aspectos técnicos do tema, experimentar 
com a iluminação e praticar com um modelo que não se 
move, reclama ou muda de posição sem necessidade. Em 
suma, o fotógrafo pode criar a imagem antes mesmo de 
registrá-la.
Pamela Glason Roberts – “A natureza-
morta”. In: Tudo sobre fotografia. 2018.
Texto II
Roger Fenton – Flores e frutas (c.1860)
O texto II, em suas conexões de sentido com o texto I, 
permite-nos inferir que a natureza-morta fotográfica é um 
gênero em que o autor
A realiza experiências puramente imagéticas com ele-
mentos inanimados.
B auxilia outros artistas em experimentações com fotos 
coloridas.
C atrela à fotografia experiências vinculadas às artes pic-
tóricas.
D elabora trabalhos sem ser atrapalhado por modelos fo-
tográficos.
E manipula previamente a imagem a partir de uma inten-
cionalidade.
QUESTÃO 23
Amiga querida,
São Paulo, 12 de janeiro de 2015
Estive pensando muito em você esses dias e resolvi lhe 
mandar uma carta para falar sobre o ocorrido naquela 
noite. Antes de mais nada, quero ressaltar que a Ana es-tava de olho no Adriano desde o início da festa (e já sabe-
mos que antes disso!!!).
Como você não estava presente, ele aproveitou o mo-
mento para chegar nela. Todo mundo viu eles ficando e 
isso foi uma surpresa para todos. Quero que saiba que 
quando precisar conversar conte comigo. Estarei aqui 
sempre que precisar! Podemos combinar um cafezinho 
esses dias. O que acha? Tenho muitas saudades de nos-
sas conversas Bia!
Te adoro demais!!!
Beijos grandes e enormes abraços!!!
Espero ansiosa sua resposta!!!
Carol
P.S.: Até quando você fica na cidade? O Davi está agora 
na praia, mas chega dia 15. Uhuuu!!!
Disponível em: <www.todamateria.com.br/
carta-pessoal>. Acesso em: 11 set. 2019.
A carta pessoal é um gênero ainda recorrente na atuali-
dade, apesar do advento do e-mail e dos aplicativos de 
mensagens. No texto acima, a característica mais eviden-
te desse gênero é
A estrutura de diálogo com o interlocutor.
B isenção do enunciador quanto ao assunto tratado.
C grau de formalidade elevado.
D tentativa de persuadir o interlocutor.
E confissão de sentimentos pessoais.
QUESTÃO 24
A arte é complexa demais, mas não é indecifrável, embora 
não seja exaurível. Esculpe-se um David de 5 m de altu-
ra (Michelangelo, 1504), enlata-se fezes (Piero Manzoni, 
1961) e não se tratam de opostos ou contraditórios, ane-
dotas e caricaturas; são possíveis. Então sejamos lúdicos 
e maduros e compreendamos o que significam estes atos 
e resultados, construções e críticas, elaborando-se as pe-
dagogias que viabilizem estas hermenêuticas, segundo 
níveis possíveis de repertório e assimilação.
A arte contemporânea reúne e articula outros valores, di-
ferentes do que aqueles que se esperariam nos ciclos roti-
neiros (ou daquilo que em senso comum se compreender 
como “Arte”). A arte opera por outros conceitos, por exem-
plo, distintos do exclusivismo da funcionalidade, eficiên-
cia e utilidade, produtividade; engendra outras dinâmicas, 
olhares, apreensões, discursos, maneja diversos meios, 
materiais, tecnologias.
<justificando.com>
A Arte é uma das mais antigas formas de expressão da 
humanidade. Segundo o excerto acima, sua execução 
pressupõe
A uma visão acadêmica e digna de sua grandeza de 
seus apreciadores.
B a ausência de julgamentos e neutralidade qualitativa.
C inspiração individual e exclusividade temática.
D possibilidade de diversas visões de mundo e formas de 
produção.
E relevância social e retorno financeiro.
12 LC - 1º dia 
9
QUESTÃO 25
A imagem é um tipo de texto amplo. Nela encaixam-se vá-
rios outros tipos de gêneros textuais. Observando a ima-
gem acima, identificamos que se trata de um(a)
A infográfico: apresentação de informações com prepon-
derância de elementos gráfico-visuais.
B tirinha: ilustração lúdica com personagens e elementos 
verbais e não verbais.
C charge: imagem crítica ou satírica usada para ridicula-
rizar algo ou alguém.
D anúncio: com o intuito de persuadir o leitor a tomar 
uma atitude.
E ilustração didática: usada para instruir o público sobre 
uma determinada prática.
QUESTÃO 26
O jornalismo sensacional se caracteriza quando uma notí-
cia transmitida rende mais algumas matérias. Quando se 
busca profissionais que possam comentá-la e são entre-
vistadas testemunhas, acusados, curiosos. Em seguida, 
faz-se outra matéria em cima de casos parecidos e entre-
vista-se pessoas que tiveram relação com esses outros 
casos. Rende notícias e artigos no site, no jornal, na re-
vista. Comentários na TV e no rádio. Enfim, alimenta uma 
grande audiência.
Se considerarmos a teoria da agenda setting, em que a 
mídia seleciona e transmite assuntos que considera de in-
teresse de seus espectadores, então temos a resposta de 
que a responsabilidade por essa prática é de jornalistas. 
Mas a teoria também leva em conta o retorno do público 
sobre os fatos divulgados, afinal, se o assunto não é atra-
ente para o alvo, a audiência deixaria de existir. Sendo 
assim, é perceptível certa preferência pela tragédia e pelo 
drama, tanto por parte da mídia quanto dos receptores.
Disponível em: <www.casadosfocas.com.
br/o-sensacionalismo-nosso-de-cada-
dia>. Acesso em: 12 set. 2019.
Para um correto entendimento do leitor, os artigos são ge-
ralmente estruturados de forma clara e didática. No texto 
acima, o autor
A dialoga com o público leitor a fim de captar sua atenção.
B define um conceito para, depois, dissertar acerca dele.
C recorre às perguntas retóricas para fazer o leitor refletir 
sobre o assunto.
D personaliza o tratamento do tema, de modo a dar indí-
cios de sua autoria.
E relativiza a visão que é dada ao assunto por parte do 
público.
QUESTÃO 27
A padronização das práticas esportivas e o estabeleci-
mento de suas regras de maneira rígida, sem possibilida-
des de qualquer contestação e/ou reflexão, contribuíam 
para a desmobilização de resistências, para o desenvol-
vimento da ideia de que questionar e quebrar regras são 
atitudes que impedem a organização e estabilidade so-
cial. Utilizou-se o esporte como estratégia educativa para 
o ocultamento e/ou mascaramento das lutas sociais.
Vários autores – Educação Física. 2. ed. Curitiba: SEED-
PR, 2008. 248 p. Disponível em: <www.educadores.
diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/edfisica.pdf>.
A Educação Física é uma área do conhecimento huma-
no ligada às práticas corporais historicamente produzidas 
pela humanidade. A leitura do fragmento de texto apre-
sentado nos permite inferir que as práticas em torno des-
sa disciplina apresentam também relevância histórica, es-
pecialmente pelo fato de
A o sistema organizacional do esporte empreender re-
gras que contribuíram para a formação educacional 
dos indivíduos.
B a regulação das atividades esportivas ter sido relevan-
te para impulsionar ações de mobilização social.
C a organização esportiva ter impedido propriamente o 
estabelecimento de qualquer ação vinculada a lutas 
sociais.
D a estruturação das normas esportivas revelar para a 
sociedade a necessidade de se preservar uma harmo-
nia coletiva.
E as ações organizativas da disciplina revelarem víncu-
los entre prática esportiva e fenômenos de opressão 
social.
QUESTÃO 28
Pessoa com deficiência
Menções a situações de deficiências, incapacidades ou 
quadros patológicos devem ser feitas em contexto e sem 
tom de piedade. A pessoa com deficiência também tem 
nome, sobrenome e dignidade a ser respeitada.
13 LC - 1º dia 
9
Use preferencialmente o termo pessoa com deficiência, 
adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU). 
Segundo a ONU, “pessoas com deficiência são aquelas 
que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou 
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, 
podem obstruir sua participação plena e efetiva na socie-
dade com as demais pessoas”.
O termo deficiente só deve ser usado em último caso, 
como recurso estilístico para evitar repetição no texto.
Não use os termos “pessoa portadora de deficiência” ou 
“pessoa com necessidades especias”.
Jamais use termos pejorativos, como “aleijado”, “defeituo-
so”, “incapacitado”, “inválido”.
Disponível em: <www12.senado.leg.br/
manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/
linguagem-inclusiva>. Acesso em: 12 set. 2019.
O texto acima, retirado do site do Senado, discorre sobre 
a adequação de determinados termos no dia a dia. Ao fa-
zer isso, instrui os leitores a
A diferenciarem níveis de necessidades que algumas 
pessoas apresentam.
B se autocensurarem, proibindo o uso de termos ofensivos.
C evitarem termos que possam ser pejorativos para pes-
soas com deficiência.
D transgredirem recomendações gramaticais quanto ao 
uso de algumas expressões.
E seguirem leis que regem o uso de expressões conside-
radas ofensivas.
QUESTÃO 29
Texto I
(...) realmente deve ser uma delícia ter uma família gran/ 
bem grande com bastante gente eu sou filha única... ah 
tenho um irmão de treze anos mas gostaria deMAIS de 
ter tido... mais irmãos ... porque quando:: ... com meu ir-mão eu já: já tinha curso universitário já já tinha saído da 
faculdade quer dizer então não tem quase que vantagem 
nenhuma não é? Eu queria então uma família grande tí-
nhamos pensa::do numa família maior mas depois do se-
gundo... já deve estar todo mundo tão desesperado que 
nós ((risos)) estamos pensando...
PRETI, Dino (Org.). Análise de textos 
orais. São Paulo: Edusp, 1999.
Texto II
A correção é, assim, um procedimento de reelaboração do 
discurso que visa a consertar seus “erros”. O “erro” deve 
ser entendido como uma escolha do falante – lexical, sin-
tática, prosódica, de organização textual ou conversacio-
nal – já posta no discurso e que, por razões diversas, ele 
e/ou seu interlocutor consideram inadequada.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Procedimentos de 
reformulação: a correção. São Paulo: Edusp, 1999.
O texto I apresenta um fragmento de transcrição linguísti-
ca que preserva vários recursos de comunicação oral. Já 
o texto II nos fala a respeito dos recursos mobilizados na 
realização de procedimentos de correção na linguagem 
falada. Dentre os trechos a seguir, retirados do texto I, 
aquele que evidencia um processo de correção descrito 
pela linguista é
A (...) realmente deve ser uma delícia ter uma família 
gran/ bem grande (...)
B (...) ah tenho um irmão de treze anos mas gostaria de-
MAIS de ter tido... mais irmãos (...)
C (...) quer dizer então não tem quase que vantagem ne-
nhuma não é? (...)
D (...) Eu queria então uma família grande tínhamos pen-
sa::do numa família maior (...)
E (...) já deve estar todo mundo tão desesperado que nós 
((risos)) estamos pensando (...)
QUESTÃO 30
A ilustração acima utiliza, além de sua fonte, apenas re-
cursos visuais para passar ao leitor uma mensagem. Ana-
lisando esse recurso, observa-se que a mensagem refe-
re-se à
A liberdade aproveitada por grande parte das pessoas.
B consciência ambiental, ausente nos dias atuais.
C busca pela empatia e pela solidariedade.
D busca por tempo, numa vida corrida e estressante.
E importância da competitividade no mundo dos negócios.
QUESTÃO 31
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientiza-
ção sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, foi criado 
em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM 
(Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasi-
leira de Psiquiatria), com a proposta de associar a cor ao 
mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio 
(10 de setembro).
A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais 
diversas resoluções, garantindo mais visibilidade à causa. 
Ao longo dos últimos anos, escolas, universidades, enti-
dades do setor público e privado e a população de forma 
geral se envolveram neste movimento que vai de norte a 
sul do Brasil. Monumentos como o Cristo Redentor (RJ), 
o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaray (DF), o 
Estádio Beira Rio (RS) e o Elevador Lacerda (BA), para 
citar apenas alguns, e até mesmo times de futebol, como 
o Santos FC, Flamengo e Vitória da Bahia, participam da 
campanha.
Disponível em: <www.setembroamarelo.org.
br/o-movimento>. Acesso em: 12 set. 2019.
As campanhas sociais são importantes eventos pro-
movidos por diversos órgãos governamentais ou 
14 LC - 1º dia 
9
independentes. No texto apresentado, entende-se que a 
campanha Setembro Amarelo tem o intuito de
A captar fundos para associações que ajudam pessoas 
com problemas específicos.
B instruir o público sobre determinados distúrbios e difi-
culdades psicológicas.
C chamar a atenção para uma causa social e de grande 
seriedade.
D forçar instituições públicas a investirem mais em seto-
res de saúde mental.
E convencer vítimas de patologias psicológicas a se tra-
tarem.
QUESTÃO 32
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas
Cadenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos, poder e força de Atenas
Quando eles embarcam, soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar violentos
Carícias plenas
Obscenas
(…)
(Mulheres de Atenas – Chico Buarque)
Na letra de composição acima, observa-se um direciona-
mento às mulheres na forma de conselho. Frente ao seu 
contexto, é possível afirma que esse conselho apresenta-
-se de maneira
A apelativa, com alto teor de necessidade e imploração.
B denotativa, instruindo objetivamente o que se espera 
das mulheres.
C sutil, demonstrando polidez para com as mulheres.
D irônica, subvertendo o sentido do conselho às mulheres.
E empática, colocando-se no lugar das mulheres da atu-
alidade.
QUESTÃO 33
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, 
não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas 
alinhadas.
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assen-
tada, sete horas de chumbo. Como que se sentiam ainda 
na indolência de neblina as derradeiras notas da última 
guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e 
tenra da aurora, que nem um suspiro de saudade perdido 
em terra alheia.
A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, 
umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão or-
dinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da 
lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostrava 
uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de es-
pumas secas.
Entretanto, das portas surgiam cabeças congestionadas 
de sono; ouviam-se amplos bocejos, fortes como o ma-
rulhar das ondas; pigarreava-se grosso por toda a parte; 
começavam as xícaras a tilintar; o cheiro quente do café 
aquecia, suplantando todos os outros; trocavam-se de ja-
nela para janela as primeiras palavras, os bons dias; re-
atavam-se conversas interrompidas à noite; a pequenada 
cá fora traquinava já, e lá dentro das casas vinham choros 
abafados de crianças que ainda não andam.
(O cortiço, Aluísio Azevedo)
A personificação (ou prosopopeia) é uma figura de estilo 
que consiste em atribuir a seres inanimados característi-
cas humanas. No excerto apresentado, essa figura ocorre
A ao se retratar o cortiço, enfatizando o comportamento 
de massa dos moradores.
B ao se caracterizar os objetos (roupas, janelas), para 
dar maior vivacidade à narrativa.
C ao se narrar em terceira pessoa, pois dá ao narrador 
uma proximidade com as personagens.
D na presença de discursos diretos entre as persona-
gens apresentadas.
E na função emotiva evidenciada pela caracterização de 
personagens alegóricas.
QUESTÃO 34
São José Del Rei
Bananeiras
O Sol
O cansaço da ilusão
Igrejas
O ouro na serra de pedra 
A decadência.
ANDRADE, Oswald. Pau-Brasil.
Os versos do poema de Oswald de Andrade alcançam 
sua total expressividade a partir de um movimento de
A renovação das formas tradicionais, negando movimen-
tos de vanguarda.
B interrupção da fluência verbal, com a intenção de que-
brar a lógica racional.
C fragmentação das imagens, aproximando-se da técni-
ca cinematográfica.
D decomposição da palavra, para representar a derroca-
da da cidade.
E dispersão das unidades verbais, evidenciando o es-
quecimento da história.
QUESTÃO 35
Tupi-guaranis: a maior autoridade da aldeia está na fi-
gura do pajé. É por meio deste líder religioso que seus 
integrantes sabem o momento certo de plantar e colher o 
alimento e qual é o período mais apropriado para o nas-
cimento de crianças, para festividades como casamentos 
ou mesmo para as caçadas.
Carajás: esta tribo tem uma grande conexão com o rio 
Araguaia, sendo atribuído a ele tudo o que acontece de 
bom e de mau. Todos os membros são responsáveis 
pelo bem-estar comum. Desta forma, há uma divisão do 
15 LC - 1º dia 
9
trabalho, sendo que os homens se ocupam da caça, do 
plantio e da construção das moradias. As mulheres, por 
sua vez, devem se ocupar da alimentação, dos filhos e 
dos afazeres domésticos.
Ianomâmis: são seminômades,ou seja, costumam mu-
dar-se de espaço quando verificam que todos os recur-
sos de determinado local já foram utilizados. Sua principal 
fonte de alimentação é a caça, e compartilham a crença 
no animismo, ou seja, entendem que cada animal tem um 
espírito livre que, ao ser liberto do corpo físico, continua 
por perto protegendo a tribo.
Fonte: <stood.com.br>. Acesso em: 13 set. 2019.
A cultura indígena é uma importante herança para com-
preender nossos costumes, língua e folclore atuais. No 
texto apresentado, os diferentes grupos indígenas são 
descritos como
A culturas muito semelhantes com crenças e estruturas 
sociais coincidentes.
B resultado da influência dos colonizadores europeus.
C grupos distintos em suas estruturas sociais e costumes.
D povos bárbaros que guerreavam entre si por sobrevi-
vência.
E sociedades primitivas carentes de desenvolvimento 
tecnológico.
QUESTÃO 36
O anúncio acima foi retirado de um site que promove com-
pras pela internet. Nele observa-se uma slogan sucinto 
que chama a atenção do consumidor para a
A variedade de produtos, uma vez que não há substanti-
vos nomeando os artigos vendidos.
B curiosidade do interlocutor, pois este se sente atraído 
pelo mistério acerca dos produtos vendidos.
C simplicidade e velocidade do serviço prestado, usados 
como técnicas de persuasão sobre o consumidor.
D qualidade do serviço prestado, ratificando o cuidado na 
procedência dos produtos.
E qualidade do atendimento, que é direto e presencial 
junto ao vendedor.
QUESTÃO 37
Na rua, Clara pensou em tudo aquilo, naquela dolorosa 
cena que tinha presenciado e no vexame que sofrera. 
Agora é que tinha a noção exata da sua situação na so-
ciedade. Fora preciso ser ofendida irremediavelmente nos 
seus melindres de solteira, ouvir os desaforos da mãe do 
seu algoz, para se convencer de que ela não era uma 
moça como as outras; era muito menos no conceito de 
todos (...)
(...) O bonde vinha cheio. Olhou todos aqueles homens 
e mulheres... Não haveria um talvez, entre toda aquela 
gente de ambos os sexos, que não fosse indiferente à sua 
desgraça... Ora, uma mulatinha, filha de um carteiro! O 
que era preciso, tanto a ela como às suas iguais, era edu-
car o caráter, revestir-se de vontade, (...) para se defender 
de Cassis e semelhantes, e bater-se contra todos os que 
se opusessem, por este ou aquele modo, contra a eleva-
ção dela, social e moralmente. Nada a fazia inferior às 
outras, senão o conceito geral e a covardia com que elas 
o admitiam...
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos.
O fragmento em destaque narra o momento seguinte ao 
rebaixamento moral que a personagem Clara dos Anjos 
sofre por parte da mãe do malandro Cassi Jones. A pas-
sagem entre os parágrafos nos permite inferir a
A transição de uma grande desilusão para um possível 
início de tomada de consciência.
B percepção de que os desenganos da vida são de plena 
responsabilidade do indivíduo.
C acumulação de decepções evidenciadas por humilha-
ção e posterior descaso social.
D exibição de julgamentos coletivos a respeito de esco-
lhas afetivas da personagem.
E compreensão de que todos os desapontamentos são 
oriundos de experiências sociais.
QUESTÃO 38
Apesar de bastante descorada e um tanto magra, era Ino-
cência de beleza deslumbrante.
Do seu rosto irradiava singela expressão de encantadora 
ingenuidade, realçada pela meiguice do olhar sereno que, 
a custo, parecia coar por entre os cílios sedosos e fran-
jar-lhe as pálpebras, e compridos a ponto de projetarem 
sombras nas mimosas faces.
Era-lhe o nariz fino, um bocadinho arqueado; a boca pe-
quena, e o queixo admiravelmente torneado.
Ao erguer a cabeça para tirar o braço de sob o lençol, des-
cera um nada a camisinha de crivo que vestia, deixando 
nu um colo de fascinadora alvura, em que ressaltava um 
ou outro sinal de nascença.
Razões de sobra tinha, pois, o pretenso facultativo1 para 
sentir a mão fria e um tanto incerta, e não poder atinar 
com o pulso de tão gentil cliente.
TAUNAY, Alfredo d’Escragnolle. Inocência.
1 facultativo: indivíduo que exerce a Medicina; médico.
A compreensão de um texto literário depende do reconhe-
cimento de características mais particulares do gênero 
em questão. O trecho do texto de Taunay é predominan-
temente
A descritivo, elencando-se fatos que comprometeram a 
saúde da personagem, de forma irônica, própria do 
Modernismo.
B narrativo, analisando-se a beleza física da persona-
gem de forma subjetiva, própria do Arcadismo.
C narrativo, relatando-se a precariedade da saúde da 
personagem, de forma objetiva, própria do Realismo.
D descritivo, havendo a caracterização da personagem, 
de forma idealizada, própria do Romantismo.
E dissertativo, apresentando traços físicos e comporta-
mentais da personagem, de forma imprecisa, própria 
do Simbolismo.
16 LC - 1º dia 
9
QUESTÃO 39
Imagem I
Eugène Delacroix – A liberdade guiando o povo (1830)
Imagem II
Tinothy H. O’Sullivan – Uma colheita da 
morte, Gettysburg, Pensilvânia (1863)
Ao relacionarmos as duas imagens acima, conseguimos 
inferir que
A elas demonstram o cuidado dos artistas em trazer a 
morte para um campo puramente estético, não crítico.
B há, em uma, a exaltação da liberdade e, na outra, uma 
crítica moralizante a respeito da irracionalidade das 
guerras.
C existe a preocupação dos dois autores em tematizar as 
imagens de uma guerra, de modo altamente idealizado.
D há na fotografia a transmissão de uma moral útil ao 
exibir o horror e a realidade nua e crua da guerra, sem 
idealização.
E ocorre nas duas imagens uma valorização da vida, em 
especial na fotografia, em que vemos, ao fundo, um 
homem a cavalo.
QUESTÃO 40
Examine a tirinha do cartunista Quino para responder à 
questão.
Quino – Potentes, prepotentes e impotentes, 2003.
A tirinha apresentada se vale de uma estratégia de co-
municação não verbal para configurar sua linha narrativa. 
Por meio dessa estratégia, compreendemos que a história 
retrata um(a)
A desentendimento em que os balões evidenciam uma 
pacificação entre as partes.
B discussão em que a configuração dos balões aponta a 
mudança de opinião do grupo.
C palestra em que os balões expõem o grupo sendo dou-
trinado por um personagem.
D debate em que os balões evidenciam argumentos 
equivalentes que mudam ao final.
E diálogo em que os balões evidenciam um posterior de-
sacordo entre as partes.
QUESTÃO 41
Por não haver proximidade nem semelhança entre as pa-
lavras e as coisas às quais elas remetem, diz-se que os 
signos linguísticos são arbitrários. Para confirmar essa ar-
bitrariedade, basta ver como diferentes línguas falam das 
mesmas coisas: em vez de pão e leite, um sueco diz brot 
e mjölk, um húngaro diz keniér e tej, e assim por diante. 
Não vale objetar que toda língua tem onomatopeias, isto é, 
palavras que evocam a realidade física por seu som – em 
português do Brasil, por exemplo, certos nomes de pássa-
ros como “bem-te-vi”, “o-fogo-apagou” ou (galinha), “três-
-potes” lembram a voz do próprio animal, e nomes como 
“tique-taque” ou “toque-toque” conseguem imitar o relógio 
ou uma batida na porta. Isso porque as onomatopeias são 
minoria absoluta entre as palavras de qualquer língua e, 
17 LC - 1º dia 
9
além disso, línguas diferentes dão nomes diferentes ao 
mesmo ruído (a chuva, que para nós faz “ploc-ploc”, faz 
“pitchi-pitchi” ou “patcha-patcha”, para os japoneses).
Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/
app/webroot/glossarioceale/verbetes/signo-
linguistico>. Acesso em: 16 set. 2019.
As onomatopeias são palavras que reproduzem os sons 
de animais ou de barulhos em geral. Do texto apresenta-
do, entende-se uma propriedade importante dessas pala-
vras, que é o(a)
A equivalência das onomatopeias entre as diferentes lín-
guas.
B diferença de sentido das onomatopeias que possuem 
o mesmo som.
C recorrência de uma mesma onomatopeia em línguas 
semelhantes.
D arbitrariedade das onomatopeias, ou seja, ausência de 
relaçãoentre o som e o significado.
E uso restrito das onomatopeias por línguas considera-
das mais sonoras.
QUESTÃO 42
Texto I
Vik Muniz – Double Monalisa (1999) – 
Geleia de uva e pasta de amendoim
Texto II
Nesse trabalho, Vik Muniz recriou a obra clássica de Leo-
nardo da Vinci, a “Monalisa”. Mas, ao dar forma à misterio-
sa moça, escolheu dois elementos particulares e bastante 
cotidianos: a geleia de uva e a manteiga de amendoim. 
Apenas com essas duas matérias-primas e um fundo 
branco liso, o artista foi capaz de dar corpo à pintura. O 
trabalho foi realizado em 1999 e tem as seguintes dimen-
sões: 119,5 cm × 155 cm.
Rebeca Fuks. Disponível em: <www.
culturagenial.com/vik-muniz-obras>.
A obra do brasileiro Vik Muniz pode ser enquadrada nos 
parâmetros de arte contemporânea pelo fato de
A realizar uma crítica indireta à comercialização de obras 
de arte clássicas.
B dessacralizar a arte, retirando-a de sua matriz mais co-
mum: a tela e o cavalete.
C extrapolar a técnica do ready-made, aproveitando 
como material os alimentos.
D ironizar aquilo que os museus definem como arte, sati-
rizando grandes obras.
E buscar os alimentos como suporte para realizar críticas 
a obras antigas.
QUESTÃO 43
A progressão sequencial de um texto, seja ele verbal ou 
não verbal, é um aspecto essencial para o adequado en-
tendimento do leitor. Na tirinha acima, a fala do terceiro 
quadrinho gera o humor, de forma que
A quebra a expectativa dos quadrinhos anteriores, condi-
cionando o que foi dito anteriormente.
B ratifica a fala do primeiro quadrinho, com o intuito de 
convencer a personagem interlocutora.
C complementa as falas anteriores, evitando a possibili-
dade de ambiguidade.
D explica o que é dito anteriormente para manter o cará-
ter sério da crítica apresentada.
E conclui as ideias anteriores, criando uma relação de 
causa e consequência.
QUESTÃO 44
Leia o trecho da crônica “As três experiências”, de 
Clarice Lispector, para responder à questão.
A palavra é o meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde 
a infância várias vocações que me chamavam ardente-
mente. Uma das vocações era escrever. E não sei por 
quê, foi esta que eu segui. Talvez porque para as outras 
vocações eu precisaria de um longo aprendizado, en-
quanto que para escrever o aprendizado é a própria vida 
se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estu-
dar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. 
Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia 
eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez 
que vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada 
livro meu é uma estreia penosa e feliz. Essa capacidade 
de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que 
eu chamo de viver e escrever.
LISPECTOR, Clarice. As três experiências.
Pode-se afirmar que, para a autora, escrever foi um(a)
A inclinação natural, que se desenvolveu por meio da 
prática insistente.
B habilidade inata, que foi se aprimorando sem qualquer 
aprendizado.
C profissão que, conscientemente, optou por seguir des-
de muito jovem.
D chamamento percebido na maturidade, a partir das ex-
periências vividas.
E talento que se revelou na infância, antes de outras ap-
tidões se manifestarem.
18 LC - 1º dia 
9
QUESTÃO 45
Texto I
Alphonse Bertillon – Tabela sinótica 
dos formatos de nariz (c.1893)
Texto II
As imagens de identificação de criminosos de Alphonse 
Bertillon faziam parte do sistema antropométrico apresen-
tado pelo fotógrafo à polícia. O sistema criava um registro 
de infratores, identificando aspectos de seu tipo físico por 
escrito e com detalhes de medidas corporais e atributo 
ou características especiais, como cicatrizes, juntamente 
com fotografias dos detentos tiradas em formatos espe-
cíficos. Um importante aspecto dessa classificação foi a 
criação de registros fotográficos de perfis. Esse processo 
mapeava detalhes do rosto humano em retratos unifor-
mes, com enquadramento e iluminação padronizados. Os 
principais traços fotografados por Bertillon eram narizes, 
olhos, lábios, testas e orelhas, sendo que cada parte era 
subdividida em termos de dimensão e peculiaridades.
O texto II nos evidencia um dos usos históricos dados à 
fotografia: a identificação de traços peculiares para de-
terminar características de criminosos em potencial. Ao 
dar ênfase para características corporais e se afastar de 
convenções artísticas, a fotografia científica de finais do 
século XIX
A apresenta um modelo fotográfico que trará segurança 
à sociedade.
B cria um sistema que se afasta de qualquer ideia de ca-
talogação.
C elabora um registro que irá se basear na exclusão e 
diferenciação.
D funda um inventário que certifica quem são os verda-
deiros malfeitores.
E concebe um modelo de investigação policial marcado 
pela total eficácia.
19 LC - 1º dia 
9
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
 § O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
 § O texto definitivo deve ser escrito a tinta, na folha própria, em 30 linhas.
 § A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copia-
das desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
 § tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
 § fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
 § apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
 § apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
Texto I
Cultura, segundo o seu mais profundo significado, é a transmissão de conhecimentos cultivados através de palavras, 
gestos, costumes, ritos, histórias, tradições e suas mais diversas manifestações de um povo: dança, música, literatura, 
folclore, arte.
Expressa sob forma individual ou coletiva, também é chamada de cultura de massa ou cultura vernacular. A cultura 
brasileira, de um modo geral, se caracteriza de uma forma muito singular e, por que não dizer, peculiar. É mistura e 
herança de muitas outras culturas, dentre as quais podemos citar: indígenas, por serem os primeiros e legítimos habi-
tantes do solo verde-amarelo (destacando-se os tupi-guaranis, kaiapós, ticunás, macuxis etc.); portugueses, por serem 
os primeiros colonizadores; em seguida, africanos, bantos e sudaneses, que, à época do regime escravocrata, foram 
os principais; e, em menor, mas significativa escala, espanhóis, holandeses, franceses, italianos, alemães, asiáticos e, 
mais tarde a partir do século XIX e início do século XX, árabes, hebraicos etc., com o ciclo do café, o início da expansão 
das grandes capitais e, mais adiante, juntamente com as Grandes Guerras, aliado ao desenvolvimento das indústrias 
no País.
Essa miscigenação e interação de raças, povos, suas diferentes linguagens e complexos padrões de comportamento, 
derivou a cultura popular, ao tempo em que é decantada em verso e prosa pelo mundo, hoje sofre um processo de 
mutação constante, tanto devido à influência estadunidense, bem como aos mecanismos que urgem a indústria do 
entretenimento.
Adaptado de: <www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/cultura-popular-brasileira>.
Texto II
O gênero literário, que também é ofício e meio de sobrevivência para inúmeros cidadãos brasileiros, a literatura de 
cordel foi reconhecida pelo conselho consultivo como patrimônio cultural brasileiro. A decisão foi tomada nesta quarta-
-feira, 19 de setembro de 2018, por unanimidade pelo colegiado que está reunido no Forte de Copacabana, no Rio de 
Janeiro. A reunião também contou com a presença do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, da presidente do Instituto 
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, e do presidente da Academia Brasileira de Literatura 
de Cordel, Gonçalo Ferreira. 
Poetas, declamadores, editores, ilustradores (desenhistas, artistas plásticos, xilogravadores) e folheteiros (como são 
conhecidos os vendedores de livros) já podemcomemorar, pois, agora, a literatura de cordel é patrimônio cultural ima-
terial brasileiro.
Apesar de ter começado no Norte e no Nordeste do País, o cordel é hoje disseminado por todo o Brasil, principalmente 
por causa do processo de migração de populações. Hoje, circula com maior intensidade na Paraíba, Pernambuco, 
Ceará, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro 
e São Paulo. Em todos estes Estados, é possível encontrar esta expressão cultural, que revela o imaginário coletivo, a 
memória social e o ponto de vista dos poetas acerca dos acontecimentos vividos ou imaginados.
Fonte: <http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4833/literatura-de-cordel-e-
reconhecida-como-patrimonio-cultural-do-brasil> (19.09.2019)
20 LC - 1º dia 
9
Texto III
Art. 215 O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e 
apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos 
participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos 
nacionais.
§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País 
e à integração das ações do poder público que conduzem à:
I. defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;
II. produção, promoção e difusão de bens culturais;
III. formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;
IV. democratização do acesso aos bens de cultura;
V. valorização da diversidade étnica e regional.
Fonte: <www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_215_.asp>.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores apresentados e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua 
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema 
A IMPORTÂNCIA DA VALORIZAÇÃO DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA apresentando proposta de intervenção 
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para 
defesa de seu ponto de vista.
21 CH - 1º dia 
CIÊNCIAS HUMANAS E 
SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
9
QUESTÃO 46
Há muitas maravilhas, mas nenhuma é tão maravilhosa 
quanto o homem.
(...)
Soube aprender sozinho a usar a fala e o pensamento 
mais veloz que o vento e as leis que disciplinam as ci-
dades, e a proteger-se das nevascas gélidas, duras de 
suportar a céu aberto (...)
SÓFOCLES. Antígona. Trad. de Mário da Gama Kury. 
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993, p. 210-211.
O fragmento acima, apresentação do Coro da peça An-
tígona, drama trágico de autoria de Sófocles, manifesta 
uma perspectiva típica da época em que os gregos
A enalteciam os deuses como centro do universo e se 
colocavam como submissos aos impérios maiores e 
centralizados.
B se opuseram e combateram a escravidão no território gre-
go, além de criarem sistemas filosóficos muito complexos.
C elaboraram grandiosas obras de artes e mantiveram 
uma relação diplomática e pacífica com outras cidades 
do período clássico.
D construíram monumentos, considerando a dimensão 
humana, e dividiram-se em cidades-Estado.
E proibiram representações dos deuses, como estátuas, 
e entraram em guerra com outras cidades que tinham 
práticas religiosas diferentes.
QUESTÃO 47
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino 
biológico, psíquico, econômico define a forma que a fê-
mea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto 
da civilização que elabora esse produto intermediário en-
tre o macho e o castrado que qualifica o feminino.
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
A filosofia proposta por Simone de Beauvoir propõe que a
A essência precede a existência.
B existência equivale à essência.
C essência é proporcional à existência.
D existência precede a essência.
E essência é munida da existência.
QUESTÃO 48
Todavia, a Geografia opera com um conceito de natureza 
– o da segunda fase da sua história moderna –, hoje em 
crise. É um conceito restrito à esfera do inorgânico, frag-
mentário e físico-matemático do entorno natural.
MOREIRA, Rui. Para onde vai o pensamento geográfico: por 
uma epistemologia crítica. São Paulo: Contexto, 2011, p. 47.
Com base unicamente no fragmento do texto, o autor con-
cebe, nesse conceito, que a natureza 
A é uma peça única, em que a unidade está relacionada 
através de uma linguagem geométrico-matemática.
B representa um todo simetricamente ordenado através 
de processos naturais invariáveis e leis matemáticas.
C é um produto da nossa experiência sensível, cujo conhe-
cimento está organizado em uma linguagem físico-mate-
mática.
D não representa a base inicial do arranjo corológico ao 
homem e à economia.
E prioriza as representações de ordem simbólica.
QUESTÃO 49
A imagem acima trata das relações entre o Egito, na figura 
da rainha Cleópatra, e Roma, na representação do general 
Marco Antônio, durante a crise da República Romana. Ao 
elaborar uma visão contemporânea dessas relações, o car-
tum remete a um contexto histórico, no qual se destacava
A a estratégia política de Cleópatra, que objetivava a am-
pliação de seus territórios em detrimento dos romanos.
B o domínio de Cleópatra sobre os generais romanos, 
que se aliavam à rainha em suas conquistas e amplia-
ção dos territórios egípcios.
C o autoritarismo de Cleópatra, considerando a ausência 
de legitimidade dos líderes do exército romano.
D a atuação de Cleópatra no Senado romano, adminis-
trando suas conquistas e disputas internas.
E o conhecimento militar de Cleópatra, rivalizando com o 
poderio expansionista dos romanos.
QUESTÃO 50
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a repu-
tação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e 
leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser 
mais clemente do que outros que, por muita piedade, per-
mitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo. 
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.
No século XVI, Maquiavel escreveu O príncipe, reflexão 
sobre a monarquia e a função do governante. Para o au-
tor, a monarquia se conserva quando
A o Monarca faz uso da virtú frente à fortuna.
B a fortuna de suas ações dissocia a seus negócios.
C a normalidade de seus atos auxilia os seus súditos.
D a consistência das suas ações elevam-se perante os 
seus desejos particulares.
E a fraqueza do rei se junta com a sorte em seu reinado.
QUESTÃO 51
Os solos dos cerrados são, naturalmente, pobres em nu-
trientes, devido a sua origem associada a depósitos se-
dimentares antigos, que vêm sofrendo pedogênese há 
milhares de anos. A heterogeneidade das formações de 
cerrados reflete-se também nas propriedades dos solos. 
De acordo com as diferentes condições geológicas, ge-
omorfológicas e climáticas, os solos dos cerrados variam 
em textura, estrutura, perfil e profundidade.
Os cerrados do Brasil ocorrem em solos deficientes em 
nutrientes e com altas concentrações de alumínio, o que 
determina uma propriedade importante: a capacidade de 
troca catiônica, fundamental no metabolismo nutricional 
das plantas.
CONTI, José B.; FURLAN, Sueli A. In: ROSS, Jurandyr 
L.S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011, p. 182.
22 CH - 1º dia 
9
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre o as-
sunto, podemos determinar que
A a baixa fertilidade do solo impede o desenvolvimento 
de atividades agrícolas em áreas de cerrados.
B as espécies típicas de cerrados só se desenvolvem em 
solos alcalinos, ricos em calcário.
C os cerrados representam, em extensão, o quarto maior 
domínio vegetal do Brasil.
D os cerrados arbóreos têm uma fisionomia característi-ca, marcada pelas árvores, geralmente tortuosas e es-
paçadas, e folhagem coriácea e pilosa.
E as formações de cerrados ocupam principalmente ter-
renos irregulares, na porção setentrional do Brasil.
QUESTÃO 52
Tão grande era o número de mortos que, escasseando 
os caixões, os cadáveres eram postos em cima de sim-
ples tábuas. Não foi um só o caixão a receber dois ou três 
mortos simultaneamente. Também não sucedeu uma vez 
apenas de esposa e marido, ou dois e três irmãos, ou pai 
e filhos, serem enterrados no mesmo féretro (...).
Para dar sepultura à grande quantidade de corpos que 
se encaminhavam a qualquer igreja, todos os dias, quase 
toda hora, não era suficiente a terra já sagrada; e menos 
ainda seria suficiente se desejasse dar a cada corpo um 
lugar próprio, conforme o antigo costume. Por isso, pas-
saram-se a edificar igrejas nos cemitérios, pois todos os 
lugares estavam repletos, ainda que alguns fossem muito 
grandes; punham-se nessas igrejas, às centenas, os ca-
dáveres que iam chegando; e eles eram empilhados como 
as mercadorias dos navios (...).
BOCCACCIO, Giovanni. Decamerão. São Paulo: Abril, 1981.
O testemunho do escritor italiano Boccaccio faz referência à 
Peste Negra na Europa ocidental, a qual acelerou a crise do 
sistema feudal dos séculos XIV e XV, pois
A foi nesse período que a economia europeia tornou-se 
predominantemente urbana, acarretando em um me-
nor excedente de trabalhadores do campo e produção 
agrícola, consequentemente, a população acabou pas-
sando fome e tornando-se mais fragilizada.
B o crescimento demográfico afirmou-se ao longo da 
Baixa Idade Média até um ponto em que a produção do 
sistema feudal não foi mais capaz de alimentar a popu-
lação, que ficou fragilizada.
C as técnicas de produção eram muito desenvolvidas 
para a época, a ponto de provocarem uma superprodu-
ção, que gerou o desequilíbrio do sistema.
D os nobres decretaram leis para auxiliar a população 
camponesa a se recuperarem da crise agrícola.
E a servidão, instaurada como forma predominante de 
trabalho na Europa a partir do século XV, enfraqueceu 
a população, causando doenças em decorrência do 
trabalho compulsório.
QUESTÃO 53
Diz-se que um Estado foi instituído quando uma multidão 
de homens concordam e pactuam, cada um com cada 
um dos outros, que a qualquer homem ou assembleia de 
homens a quem seja atribuído pela maioria o direito de 
representar a pessoa de todos eles (ou seja, de ser seu 
representante), todos sem exceção, tanto os que votaram 
a favor dele como os que votaram contra ele, deverão au-
torizar todos os atos e decisões desse homem ou assem-
bleia de homens, tal como se fossem seus próprios atos 
e decisões, a fim de viverem em paz uns com os outros e 
serem protegidos dos restantes homens. É desta institui-
ção do Estado que derivam todos os direitos e faculdades 
daquele ou daqueles a quem o poder soberano é conferi-
do mediante o consentimento do povo reunido.
HOBBES, Thomas. O Leviatã. Coleção “Os 
Pensadores”. São Paulo: Abril, 1997.
O pensamento de Hobbes foi uma das bases do absolutis-
mo, pois reforça que
A a monarquia não é o melhor sistema, mas serve para 
sanar as necessidades dos indivíduos.
B a república não pode ser um bom governo político, pois 
atravanca as decisões políticas.
C a monarquia é o melhor sistema político, apesar de po-
der gerar um governo autoritário.
D a república é o melhor sistema, mesmo contendo mais 
prejuízos que benefícios.
E a monarquia não é um bom sistema político, pois gera 
discórdia entre os súditos.
QUESTÃO 54
A imagem abaixo apresenta um exemplo de croqui de sín-
tese sobre o turismo na França.
 
Os croquis são esquemas gráficos que
A têm as medidas representadas em escala uniforme.
B têm a representação gráfica de distâncias do terreno 
feita sobre uma linha reta graduada.
C indicam a relação entre a dimensão do espaço real e a 
do espaço representado, por meio de uma proporção 
numérica.
D ressaltam a distribuição espacial dos fenômenos e os 
fatores de localização.
E proporcionam a obtenção de informações acerca de 
um objeto, área ou fenômeno localizado na Terra, sem 
que haja contato físico.
23 CH - 1º dia 
9
QUESTÃO 55
É praticamente impossível treinar todos os súditos de um 
[Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo mantê-
-los obedientes às leis e aos magistrados.
 (Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578) 
Essa afirmação revela que a razão principal de as monar-
quias europeias recorrerem ao recrutamento de mercená-
rios estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessi-
dade de
A conseguir mais soldados para lutar ao lado da burgue-
sia, classe que apoiava o rei.
B desarmar a burguesia e promover uma luta de classes, 
a fim de tomar o poder.
C manter desarmados camponeses e trabalhadores ur-
banos e evitar revoltas.
D desarmar a nobreza e evitar que esta destituísse o rei 
de seu cargo.
E completar as fileiras dos exércitos com soldados pro-
fissionais mais eficientes.
QUESTÃO 56
A passagem do estado de natureza para o estado civil 
determina no homem uma mudança muito notável, subs-
tituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às 
suas ações a moralidade que antes lhe faltava. E só então 
que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e 
o direito o lugar do apetite, o homem, até aí levando em 
consideração apenas sua pessoa, vê-se forçado a agir, 
baseando-se em outros princípios e a consultar a razão 
antes de ouvir suas inclinações.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato 
social. Tradução de: Lourdes Santos Machado. 
São Paulo: Nova Cultural, 1999.
Com base no texto de Rousseau, podemos compreender 
que
A os impulsos humanos não são controlados pelas leis.
B o contrato social realça as liberdades do indivíduo.
C o pacto social condiciona uma liberdade natural.
D a liberdade se constitui mediante a obediência às leis.
E a servidão humana se faz pela vontade geral.
QUESTÃO 57
 
Os cursos d'água encachoeirados, tais como ilustrado na 
imagem acima, estão presentes em feições de relevo de
A planície, causados pela deposição de fragmentos ro-
chosos.
B planalto, originados pela circulação das águas em re-
demoinho.
C planalto, gerados pela diferença da resistência à ero-
são das rochas.
D planície, provocados pela quantidade de material sóli-
do transportado.
E depressão, motivados pela escavação de caldeirões 
pelo turbilhonamento.
QUESTÃO 58
À noite, arrastando-se pela cratera de projétil e enchen-
do-a, a lama observa, como um enorme polvo. Chega à 
vítima. Deita-lhe a sua baba venenosa, cega-a, aperta o 
círculo à volta dela, enterra-a. Mais um disparo, mais um 
que se foi... Os homens morrem da lama, como morrem 
de balas, mas é mais horrível. A lama é onde os homens 
se afundam e – o que é pior – onde afundam suas almas. 
A lama esconde os galões das divisas, há apenas pobres 
bestas que sofrem. Vejam, ali, manchas vermelhas num 
mar de lama – sangue de um homem ferido. O inferno não 
é o fogo, isso não seria o máximo do sofrimento. O inferno 
é a lama!
(Martin Gilbert. A Primeira Guerra Mundial)
O texto escrito por soldados franceses, testemunho do 
que ocorria em 1917, é uma perfeita descrição da
A guerra de mentira.
B guerra suja.
C guerra de trincheiras.
D blitzkrieg ou guerra-relâmpago.
E guerra de movimento.
QUESTÃO 59
Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, 
da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapa-
cidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção 
de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa 
menoridade se a causa dela não se encontra na falta 
de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de 
servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem co-
ragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o 
lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as 
causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, 
depois que a natureza de há muito os libertou de uma 
condição estranha, continuem, no entanto,de bom grado 
menores durante toda a vida. 
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? 
Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado). 
Kant destaca no texto o conceito, o qual será umas de 
suas bases filosóficas, que consiste
A em uma reivindicação da autonomia intelectual, como 
pressuposto da maioridade.
B na emancipação do sujeito de ideologias formuladas 
pela própria razão.
C na subjugação do ser perante sua própria razão.
D em uma imposição de preceitos matemáticos, de for-
ma heterônoma.
E no exercício da racionalidade como ponto de menori-
dade da intelectualidade.
24 CH - 1º dia 
9
QUESTÃO 60
Ao transferir uma grade esférica para uma superfície 
plana, há a produção de uma projeção cartográfica. (...) 
Hoje, as projeções cartográficas são desenvolvidas mate-
maticamente, com o uso de computadores para encaixar 
a coordenada geográfica na superfície. As projeções car-
tográficas sempre distorcerão a forma, a área, a direção 
ou a distância das características do mapa, ou algumas 
combinações delas, portanto, é importante que os dese-
nhistas escolham a melhor projeção para efetuar a tarefa.
PETERSEN; SACK; GABLER. Fundamentos de Geografia 
Física. São Paulo: Cengage Learning, 2014, p. 31-32.
Escala é uma relação de proporção entre a distância ho-
rizontal no terreno e a distância na representação carto-
gráfica. Considerando essa relação, é correto afirmar que 
A em uma escala de 1:20.000, a distância no terreno é 
diminuída 20 mil vezes para ser representada no papel.
B em uma carta cuja escala é de 1:10.000, uma distância 
qualquer deve ser reduzida 10 mil vezes para corres-
ponder à distância no terreno.
C uma vez determinada a escala numérica de um mapa, 
não há necessidade de recalculá-la, caso esse mapa 
seja ampliado.
D se uma carta com escala de 1:50.000 for reduzida 
duas vezes, sua escala será de 1:25.000.
E em uma escala de 1:60.000, a distância no terreno é 
diminuída 30 mil vezes para ser representada no papel.
QUESTÃO 61
Texto I
A Europa entrou em estado de exceção, personificado por 
obscuras forças econômicas sem rosto ou localização fí-
sica conhecida que não prestam contas a ninguém e se 
espalham pelo globo por meio de milhões de transações 
diárias no ciberespaço.
ROSSI, C. Nem fim do mundo nem mundo 
novo. Folha de São Paulo, 11 dez. 2011.
Texto II
Estamos imersos numa crise financeira como nunca tí-
nhamos visto desde a Grande Depressão, iniciada em 
1929, nos Estados Unidos.
Entrevista de George Soros. Disponível em: 
<www.nybooks.com>. Acesso em: 17 ago. 2011. 
Pode-se afirmar que a causa do crash de 1929 e o signi-
ficado da recente crise econômica, ambas nos EUA, são, 
respectivamente,
A os excessivos gastos militares com a Primeira Guerra 
Mundial; e os gastos com as guerras no Afeganistão.
B a ajuda fornecida aos países europeus no pós-Primei-
ra Guerra para que fossem reconstruídos; e a ajuda fi-
nanceira fornecida ao grupo BRICS.
C um quadro de superprodução industrial nos EUA; e re-
sultado da especulação financeira e da expansão des-
medida do crédito bancário.
D a especulação imobiliária; e resultado da especulação 
financeira e do crédito bancário.
E a política intervencionista estadunidense sobre o siste-
ma de comércio mundial; e o excesso de regulação do 
governo sobre o sistema monetário.
QUESTÃO 62
Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia 
regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para 
descobrir mediante conceitos, algo que ampliasse nosso 
conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. 
Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resol-
verão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os 
objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994.
O trecho em questão faz uma referência ao que ficou co-
nhecido como revolução copernicana na Filosofia, que 
consistia em
A o sujeito se regular pelo objeto.
B o objeto não ter nenhuma relação com o sujeito.
C a razão humana se adequar aos objetos.
D o ser humano não possuir as categorias para ter um 
juízo perante o objeto.
E os objetos se regularem pelo sujeito.
QUESTÃO 63
As fronteiras políticas internacionais definem limites entre 
diferentes soberanias, contudo a soberania do Estado não 
se circunscreve apenas ao território terrestre. A respeito 
da soberania do Estado brasileiro, tanto em território ter-
restre como marítimo, pode-se afirmar que
A a faixa de fronteira terrestre, definida na Constituição, 
corresponde à área de 150 km de largura ao longo dos 
limites terrestres, e cabe aos governos de cada Estado 
da federação executar as ações de polícia de fronteira 
nessa faixa.
B o Estado brasileiro possui soberania sobre seu mar ter-
ritorial, direitos soberanos idênticos aos de que goza 
em seu território e suas águas interiores, para exercer 
jurisdição, aplicar as suas leis e regulamentar o uso e 
a exploração dos recursos, bem como intervir no direi-
to de passagem inocente de embarcações estrangei-
ras civis e militares, conforme convenção da ONU, em 
vigor desde 1994.
C embora a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) esteja limi-
tada a uma faixa de 200 milhas náuticas de largura da 
costa, a plataforma continental, em diversos trechos, 
ultrapassa esse limite, o que pode ampliar as fronteiras 
de exploração econômica da chamada “Amazônia Azul”.
D a soberania brasileira sobre a Zona Econômica Exclu-
siva distingue-se da soberania sobre o mar territorial, 
uma vez que na ZEE países estrangeiros têm comple-
ta liberdade de navegação, sobrevoo e exploração dos 
recursos naturais da plataforma continental.
E de acordo com as disposições da Convenção das Na-
ções Unidas sobre o Direito do Mar, rochedos sem 
ocupação permanente dão direito ao estabelecimento 
de uma Zona Econômica Exclusiva.
25 CH - 1º dia 
9
QUESTÃO 64
Os regimes totalitários da primeira metade do século XX 
apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em 
torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da na-
ção. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que 
só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, 
que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribu-
íram para a implantação e a sustentação do nazismo na 
Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal. A 
atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se
A pelo diálogo, ao organizarem um debate entre os jo-
vens, com seus ideias, e os mais velhos conservadores.
B pela política populista, organizando comícios e encon-
tros políticos.
C pela apologia de um modo de vida sustentável, que 
mostrava a melhor maneira de se preservar o meio 
ambiente dentro de um sistema capitalista.
D pelas propostas de conscientização da população por 
um modelo de vida saudável.
E pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com 
que enfrentavam os opositores ao regime.
QUESTÃO 65
Não se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que 
não se reconhece ser tal pela evidência, ou seja, evi-
tar acuradamente a precipitação e a prevenção, assim 
como nunca se deve abranger entre nossos juízos aqui-
lo que não se apresente tão clara e distintamente à nos-
sa inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade 
de dúvida.
REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: 
do humanismo a Descartes. Tradução de: Ivo 
Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004, p. 289.
Aquilo que se apresenta claro e distintamente à nossa in-
teligência, segundo a filosofia cartesiana, se refere
A à necessidade de educar a razão.
B à possibilidade de persuasão provinda do gênio maligno.
C ao argumento do sonho que deságua na negação dos 
sentidos.
D à defesa da precipitação da razão em detrimento da 
prova da existência de Deus.
E às verdades indubitáveis.
QUESTÃO 66
Geologicamente, um aquífero é todo e qualquer corpo ca-
paz de armazenar e transmitir água, como os aquíferos 
cársticos. Os aquíferos contêm, ao mesmo tempo, rochas 
com características porosas e permeáveis e impermeá-veis que formam estruturas geológicas capazes de arma-
zenar e ceder água. Um dos parâmetros que influenciam 
o fluxo da água subterrânea é a permeabilidade. Já a po-
rosidade é a propriedade que determina a quantidade de 
água que pode ser armazenada em uma rocha. A poro-
sidade é determinada pelo volume de poros vazios em 
relação ao volume total da rocha.
Sobre esses reservatórios de água, é possível estabele-
cer a concepção de que
A o processo de carstificação consiste na dissolução, 
pela água, de uma rocha carbonática.
B em aquíferos cársticos, as condições climáticas não 
contribuem para a acumulação de água.
C aquíferos cársticos não acumulam quantidade de água 
suficiente para uso agrícola e antrópico.
D rochas calcárias, como ardósia e quartzito, armazenam 
grandes volumes de água, depois dos aquíferos porosos.
E nos aquíferos confinados ou artesianos, a pressão da 
água é mais baixa que a pressão atmosférica.
QUESTÃO 67
A atividade colonizadora dos povos europeus na época 
moderna, inaugurada com a ocupação e utilização das 
ilhas atlânticas, e logo desenvolvida em larga escala com 
o povoamento e valorização econômica da América, dis-
tingue-se da empresa de exploração comercial que des-
de o século XV já vinham realizando os portugueses nos 
numerosos entrepostos do litoral atlântico-africano e no 
mundo indiano.
Relacionando o texto acima com os elementos históricos 
associados ao contexto, determina-se que
A o colonialismo mercantilista foi um desdobramento da 
expansão comercial e marítima europeia.
B Portugal, pioneiro da expansão ultramarina, limitou-se 
a explorar o litoral africano, enquanto a Espanha em-
preendeu a colonização americana.
C os numerosos entrepostos dos litorais africano e india-
no foram responsáveis pelo neocolonialismo.
D a colonização da época moderna se estruturou a partir 
da criação de feitorias comerciais.
E o povoamento e a valorização econômica do continen-
te americano tomaram rumos opostos do expansionis-
mo europeu do século XV.
QUESTÃO 68
Trata-se (...) de captar o poder em suas extremidades, em 
suas últimas ramificações (...) captar o poder nas suas for-
mas e instituições mais regionais e locais, principalmente 
no ponto em que ultrapassando as regras de direito que 
o organizam e delimitam (...). Em outras palavras, captar 
o poder na extremidade cada vez menos jurídica de seu 
exercício. 
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Organização e 
tradução de: Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
O filósofo Michel Foucault analisa os poderes existentes 
na conjuntura social. Com base nessa reflexão, podemos 
compreender o poder como
A um conjunto de relações que sustenta as instâncias de 
autoridade.
B uma forma homogênea de relações sociais, interde-
pendente dos períodos históricos.
C uma relação que desassocia a pessoa da instituição do 
Estado.
D relações metafísicas entre indivíduos numa sociedade 
civil.
E uma prática social que concretiza a relação de superio-
ridade entre classes.
26 CH - 1º dia 
9
QUESTÃO 69
Atente à seguinte notícia: “O Rio de Janeiro permanece 
em estágio de atenção no início da manhã de hoje (21) 
em razão da possibilidade de mais chuvas fortes nas pró-
ximas horas em alguns pontos da cidade. Na tarde de on-
tem, a chuva voltou a cair sobre a capital. A prefeitura re-
gistrou o recorde de chuva em um único dia de junho nos 
últimos 20 anos: 247 milímetros na Estação Pluviométrica 
do Alto da Boa Vista no espaço de 24 horas”.
Chuva volta a provocar alagamentos no Rio de 
Janeiro. Ícaro Matos. Fonte: <http://agenciabrasil.
ebc.com.br/geral/noticia/2017-06/chuva-volta-
provocar-alagamentos-no-rio-de-janeiro>.
A precipitação mencionada no texto representa um even-
to extremo e tem sua origem fortemente relacionada à 
atuação
A da ZCIT.
B de jatos de baixos níveis.
C de nuvens do tipo cirrus.
D de frentes frias.
E da ZCA.
QUESTÃO 70
Texto I
Imagem de São Benedito. Disponivel em: <http://acervo.
bndigital.bn.br>. Acesso em: 6 jan. 2016 (adaptado). 
Texto II
Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para 
atrair novos devotos, pois eram obedientes a Deus e ao 
poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento 
sobre a vida dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os 
ensinamentos que julgava corretos e que deviam ser imi-
tados por escravos que, em geral, traziam outras crenças 
de suas terras de origem, muito diferentes das que preco-
nizava a fé católica. 
OLIVEIRA; A.J. Negra devoção. Revista de História 
da Biblioteca Nacional, n. 20, maio 2007. 
Posteriormente ressignificados no interior de certas irman-
dades e no contato com outra matriz religiosa, o ícone e 
a prática mencionada no texto estiveram, desde o século 
XVII, relacionados a um esforço da Igreja católica para
A cristianizar a população afro-brasileira.
B recrutar os ex-escravos para o corpo eclesiástico.
C atender a demanda da população cristã local.
D reduzir o poder das associações religiosas no Brasil 
colônia.
E privar os cativos de terem recursos materiais.
QUESTÃO 71
A definição de eleitor foi tema de artigos nas constituições 
brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a Constituição da Re-
pública dos Estados Unidos do Brasil de 1891:
Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que 
se alistarem na forma da lei. 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, 
por sua vez, estabelece que:
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio 
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para 
todos, e, nos termos da lei, mediante:
I. plebiscito;
II. referendo;
III. iniciativa popular.
Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao 
gênero dos eleitores, depreende-se que
A a Constituição de 1988 avançou ao aumentar a idade 
mínima para votar.
B os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer 
cidadão fosse eleitor.
C o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino.
D a Constituição de 1988 universalizou o pleito eleitoral.
E a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas 
indivíduos do sexo feminino.
QUESTÃO 72
Embora os incêndios florestais sejam bastante comuns no 
verão de Portugal, a extensão e a gravidade dos danos em 
2017 foram inéditas: 115 mortos e ao menos 5.000 km2 
atingidos, mais que o triplo da superfície do município de 
São Paulo. Causou surpresa que os dois principais incên-
dios tenham acontecido no outono e na primavera.
[...] Os prejuízos materiais foram de cerca de 1 bilhão de 
euros (cerca de R$ 4 bilhões), segundo o secretário de 
Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Sou-
za. E tudo indica que esse tipo de catástrofe pode se 
tornar mais frequente.
MIRANDA, Giuliana; ALMEIDA, Lalo. Tempestades 
de fogo mataram 115 portugueses em 2017. Folha 
de São Paulo. 08 mai. 2018. Disponível em: <https://
arte.folha.uol.com. br/ciencia/2018/crise-do-clima/
portugal/tempestades-de-fogo-mataram-115-
portuguesesem- 2017/>. Acesso em: 21 set. 2018.
Com base na reportagem acima e em seus conhecimentos 
sobre o assunto, infere-se que
A os especialistas, em sua totalidade, dissociam o aumen-
to dos incêndios florestais em Portugal do aquecimento 
global.
B de acordo com as autoridades portuguesas, o principal 
fator responsável pelo aumento dos incêndios florestais 
é o ecoturismo, em expansão no país.
C o aumento do número de incêndios florestais em Portu-
gal era considerado improvável, devido ao significativo 
aumento dos índices pluviométricos no país, nas últi-
mas décadas.
27 CH - 1º dia 
9
D um dos fatores responsáveis pelo aumento dos incên-
dios florestais em Portugal é a substituição de espé-
cies nativas por pinheiros e eucaliptos, que oferecem 
retorno financeiro mais rápido, mas são mais propen-
sas ao fogo.
E de acordo com o INE – Instituto Nacional de Estatística, 
o expressivo aumento do número de bombeiros em Por-
tugal, nas duas últimas décadas, contribuiu para o rápi-
do controle dos incêndios.
QUESTÃO 73
Os ideários da Revoluçãodos EUA e da Revolução France-
sa, que entre outras coisas defendiam o governo represen-
tativo, a liberdade de expressão, a liberdade de produção e 
de comércio, influenciaram no Brasil a Inconfidência Minei-
ra e a Conjuração Baiana, respectivamente, porque
A atendiam às reivindicações tanto de brasileiros quanto 
de portugueses, pois, dessa forma, conseguiriam con-
ciliar suas diferencias político-econômicas.
B cediam às pressões de economistas ingleses que que-
riam divulgar seus investimentos financeiros no Brasil.
C serviam aos interesses de comerciantes estrangeiros 
aqui estabelecidos que desejavam influir no governo co-
lonial.
D apesar de expressarem as aspirações de uma minoria 
da sociedade francesa, aqui foram adaptado pelos po-
sitivistas aos objetivos dos militares.
E foram adotados por proprietários, comerciantes, profis-
sionais liberais, padres, pequenos lavradores, libertos 
e escravos como justificativa para sua oposição ao ab-
solutismo e ao sistema colonial.
QUESTÃO 74
Na produção social que os homens realizam, eles entram 
em determinadas relações indispensáveis e independen-
tes de sua vontade; tais relações de produção correspon-
dem a um estágio definido de desenvolvimento das suas 
forças materiais de produção. A totalidade dessas rela-
ções constitui a estrutura econômica da sociedade – fun-
damento real, sobre o qual se erguem as superestruturas 
política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas 
formas de consciência social.
MARX, K. Prefácio à crítica da economia 
política. São Paulo: Edições Sociais, 1977. 
Para o autor, existe uma conexão entre a economia e a 
política que estabelece um(a)
A desigualdade na sociedade, dividindo-a em classes.
B proletariado inserido pelo processo de massificação.
C trabalho que se constitua como o fundamento real da 
produção material.
D consolidação das forças produtivas compatível com o 
progresso humano.
E autonomia da sociedade civil proporcional ao desen-
volvimento econômico.
QUESTÃO 75
Após a Segunda Guerra Mundial, a organização política 
dos países da Europa ocidental veio sofrendo importantes 
mudanças estruturais, que podem ser identificadas, nos 
dias atuais, pela formação da
A internacionalização, a partir do desmonte das socieda-
des científicas.
B regionalização, a partir da complexificação das socie-
dades nacionais.
C nacionalização, a partir da falência das sociedades in-
ternacionalizadas.
D supranacionalização, a partir da eliminação das socie-
dades liberais.
E tecnificação, a partir da transformação das sociedades 
planificadas.
QUESTÃO 76
Gabinete de Conciliação. Termo honesto e decente para 
qualificar a prostituição política de uma época […], a polí-
tica da conciliação era o imperialismo que se organizava 
em regra para o poder absoluto, formando-se com ele-
mentos de todos os partidos, que o executivo podia ab-
sorver pela intimidação ou pela corrupção, desculpando, 
por interesse próprio, todas as deserções, conduzindo ao 
triunfo todas as traições, mercadejando e procurando tari-
far todas as consciências.
ABREU, Capistrano de. Fases do Segundo 
Império. Rio de Janeiro: Briguiet, 1969.
A crítica acima, escrita pelo historiador Capistrano de 
Abreu, ataca a chamada “política de conciliação”, que ca-
racterizou o parlamentarismo no Segundo Reinado. Essa 
“conciliação” dava-se entre
A monarquistas e socialistas.
B republicanos e comunistas revolucionários.
C liberais e conservadores.
D conservadores e republicanos.
E progressistas e parlamentaristas.
QUESTÃO 77
Na sociedade contemporânea, onde as relações sociais 
tendem a reger-se por imagens midiáticas, a imagem de 
um indivíduo, principalmente na indústria do espetáculo, 
pode agregar valor econômico na medida de seu incre-
mento técnico: amplitude do espelhamento e da atenção 
pública. Aparecer é então mais do que ser; o sujeito é 
famoso porque é falado. Nesse âmbito, a lógica circula-
tória do mercado, ao mesmo tempo que acena democra-
ticamente para as massas com supostos “ganhos distri-
butivos” (a informação ilimitada, a quebra das supostas 
hierarquias culturais), afeta a velha cultura disseminada 
na esfera pública. A participação nas redes sociais, a ob-
sessão dos selfies, tanto falar e ser falado quanto ser visto 
são índices do desejo de “espelhamento”. 
SODRÉ, M. Disponível em: <http://alias.estadao.
com.br>. Acesso em: 9 fev. 2015 (adaptado). 
A crítica contida no texto sobre a sociedade contemporâ-
nea reforça
A a prática identitária autorreferente.
B o dinamismo das informações.
C a produção instantânea de notícias.
D o processo midiático contido na sociedade.
E os mecanismos de convergência tecnológica.
28 CH - 1º dia 
9
QUESTÃO 78
Observe a imagem.
 
“Eu vou construir para você um irmão”, diz uma bolha de 
pensamento ao lado do retrato de Trump, enquanto ele 
coloca sua mão em uma imagem de uma parede, com-
posta por placas de concreto de 26 pés de altura. Devido 
às ambições do presidente Trump de construir um muro 
ao longo da fronteira entre os EUA e o México, o artista, 
então, considerou apropriado que Trump esteja presente 
no muro mais controverso do mundo – um exemplo para 
ele do tipo de muro fronteiriço que quer construir.
<www.washingtonpost.com>. (adaptado)
A partir da imagem, do excerto e de conhecimentos so-
bre a geopolítica mundial, é correto afirmar que o “muro 
mais controverso do mundo”, em que Trump foi retrata-
do, separa 
A Israel da Síria.
B Egito de Gaza.
C Cisjordânia de Gaza.
D Líbano da Síria.
E Israel da Cisjordânia.
QUESTÃO 79
O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças 
entre os proprietários rurais e o governo, e significava o 
fortalecimento do poder do Estado antes que o predomí-
nio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, 
um sistema político nacional, com base em barganhas en-
tre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos 
cargos públicos, desde o delegado de polícia até a profes-
sora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, 
sobretudo na forma de voto. 
CARVALHO, J.M. Pontos e bordados: escritos de 
história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
No contexto da Primeira República no Brasil, as relações 
políticas descritas baseavam-se na
A coerção das milícias regionais.
B estagnação da dinâmica nas cidades.
C centralização do poder político.
D valorização do proselitismo partidário.
E disseminação de práticas clientelistas.
QUESTÃO 80
TANACARA
O Brasil não conhece a África
mas a África sabe bem o Brasil
O Brasil não conhece a África
O Brasil não sabe bem o Brasil.
Tá na cara, tá na veia, tá na cor
Tá no som do tambor
Tá na bunda e no olho do amor
Tá no dia de branco
Tá nas almas da segunda-feira
Tá no brilho da fé dos filhos de lemanjá.
Odoiá!
Tá no suor e no sangue
que a gente ainda derrama
Pois é Brasil uma afta.
Axé Brasil, África.
Gonzaguinha. Corações Marginais, 1988.
A crítica contida na música de Gonzaguinha reflete, pe-
rante a sociedade brasileira,
A o despreparo do brasileiro com sua cultura.
B a desconexão entre a África e o Brasil.
C a conexão entre o Brasil e a África.
D a ignorância do Brasil para consigo mesmo.
E a falta de reflexão existente no Brasil.
QUESTÃO 81
Observe o mapa a seguir.
A concentração, no Centro-Sul, do fenômeno cartografa-
do está relacionada à(ao)
A proximidade das jazidas carboníferas.
B produção de energia eólica.
C maior proximidade das centrais sindicais com a conse-
quente articulação do operariado.
D presença da malha ferroviária, única região do País em 
que supera a rodoviária.
E maior centro consumidor e oferta de mão de obra.
29 CH - 1º dia 
9
QUESTÃO 82
Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos a 
judeus. Posteriormente, durante o Estado Novo, uma cir-
cular secreta proibiu a concessão de vistos a “pessoas 
de origem semita”, inclusive turistas e negociantes, o que 
causou uma queda de 75% da imigração judaica ao longo 
daquele ano. Entretanto,mesmo com as imposições da 
lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no 
país durante a guerra e as ameaças de deportação em 
massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição 
de alguns indivíduos por sua militância política. 
GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de 
história dos judeus no Brasil. In: IBGE. Brasil: 500 
anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
Uma razão para a adoção da política de imigração men-
cionada no texto foi o(a)
A medo do controle da economia mundial por parte dos 
judeus.
B reserva de mercado de trabalho para a mão de obra 
semita que migrava para o Brasil.
C apoio varguista às opiniões dos líderes árabes.
D oposição do clero católico à expansão de novas reli-
giões.
E simpatia de membros da burocracia pelo projeto totali-
tário alemão.
QUESTÃO 83
Texto I
Texto II
Auguste Comte (...) é antes de mais nada o sociólogo da 
unidade humana e social, da unidade da história huma-
na. Leva sua concepção da unidade até o ponto em que 
a dificuldade é inversa: tem dificuldade em encontrar e 
fundamentar a diversidade. Como só há um tipo de socie-
dade absolutamente válido, toda a humanidade deverá, 
segundo sua filosofia, chegar a esse tipo de sociedade. 
ARON, Raymond. Etapas do pensamento 
sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Com base nos textos acima, a ordem e o progresso cons-
tituem partes fundamentais do pensamento comteano e 
enfatiza(m)
A a lógica do progresso, que é feita numa linha reta, de 
modo que a interferência humana não é capaz de alte-
rar sua velocidade ou direção.
B a ordem social, que se estabelece com as leis da natu-
reza, e as deficiências existentes, que são retificadas 
pela intervenção racional.
C o sucesso da sociedade, que é gerado pela competi-
ção, sendo resultado da justiça aos mais aptos.
D as diferenças entre os indivíduos, que fundamentam a 
solidariedade, gerando vantagens para a evolução no 
coletivo.
E o avanço da sociedade, que é guiado pela lei natural 
da dinâmica social, tendo como guia a fase positiva.
QUESTÃO 84
Em 1979, começou a nossa luta começamos a lutar, a luta 
até conseguir o nosso direito. A nossa luta foi muito difícil. 
Fizeram propostas de terras para nós. A primeira proposta 
foi de 10 alqueires, a segunda foi de 60 alqueires, a tercei-
ra de 80 alqueires. Nós não aceitamos nenhuma. A quarta 
e última proposta foi de 251 hectares. Mas nós também 
não aceitamos esta proposta. A Itaipu entregou para nós 
a escritura de 251 hectares, mas o mapa foi feito em 31 
de julho de 1982 estava marcado só 231 hectares, este 
mapa nós descobrimos faz dois meses. Nós não estamos 
de acordo com os 251 hectares, mas naquele tempo Itai-
pu começou a nos apertar, dava medo a nós, deu prazo 
de três dias para sair. Nós não queríamos deixar a nossa 
terra de 1.500 hectares por uma terra de 251. A Itaipu co-
meçou a encher a água da represa e não teve mais jeito, 
nós tivemos que sair (...)
Abaixo-assinado dos ñandeva ao Banco Mundial, 
12 set. 1986. Apud DEPRÁ, 2006, p. 43-44.
A construção da usina hidrelétrica de Itaipu, durante os 
anos 1970 e 1980, 
A contribuiu para a queda do regime cívico-militar brasi-
leiro, depois que a imprensa denunciou grandes des-
vios de verbas da obra.
B assegurou a autonomia energética definitiva de Argen-
tina e Paraguai, países que participaram do projeto e 
se beneficiaram com sua execução.
C permitiu o restabelecimento das relações diplomáticas 
entre Argentina, Brasil e Paraguai, rompidas desde a 
guerra do Paraguai.
D proporcionou a consolidação das hegemonias argenti-
na e brasileira no comércio e no controle político da 
região do rio da Prata.
E foi uma iniciativa conjunta dos governos militares do 
Brasil e do Paraguai, que teve forte impacto geoestra-
tégico na região do rio da Prata.
QUESTÃO 85
Uma scena franco-brazileira: “franco” – pelo local e os per-
sonagens, o local que é Paris e os personagens que são 
pessoas do povo da grande capital; “brazileira” pelo que ahi 
se está bebendo: café do Brazil. O Lettreiro diz a verdade 
apregoando que esse é o melhor de todos os cafés. (Essa 
página foi desenhada especialmente para A Ilustração Bra-
zileira pelo Sr. Tofani, desenhista do Je Sais Tout.)
A Ilustração Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909.
30 CH - 1º dia 
9
A página do periódico do início do século XX documenta 
um importante elemento da cultura francesa, que é reve-
lador do papel do Brasil na economia mundial, e indicado 
no aspecto
A importador de padrões estéticos.
B fornecedor de produtos agrícolas.
C importador de padrões políticos.
D exportador de bens industriais.
E prestador de serviços.
QUESTÃO 86
De acordo com Susie Orbach, “muitas coisas feitas em 
nome da saúde geram dificuldades pessoais e psicológi-
cas. Olhar fotos de corpos que passaram por tratamento de 
imagem e achar que correspondem à realidade cria proble-
ma de autoimagem, o que leva muitas mulheres às mesas 
de cirurgia. Na geração das minhas filhas, há garotas que 
gostam e outras que não gostam de seus corpos. Elas têm 
medo de comida e do que a comida pode fazer aos seus 
corpos. Essa é a nova norma, mas isso não é normal. Elas 
têm pânico de ter apetite e de atender aos seus desejos”.
Adaptado de: As mulheres estão famintas, mas 
têm medo da comida. Folha de S.Paulo, 15 ago. 
2010, Saúde. Acesso em: 15 out. 2010. 
Com base no texto, podemos afirmar que
A os fatos sociais exercem coerção no indivíduo, e um 
exemplo é o padrão de belo.
B a anomia social é gerada por um conflito de gerações, 
no qual os mais velhos não compreendem as aspira-
ções dos mais jovens.
C a formação da sociedade é fruto do desejo particular 
de um só indivíduo, que gera os princípios morais.
D os jovens são mais condicionados a praticarem a cons-
ciência coletiva, pois são menos individualistas.
E as normatividades prejudicam o agir dos indivíduos, 
pois geram parâmetros que aprisionam o ser.
QUESTÃO 87
Assim, o desenvolvimento contraditório do modo capita-
lista de produção, particularmente em sua etapa monopo-
lista, cria, recria, domina relações não capitalistas de pro-
dução como, por exemplo, o campesinato e a propriedade 
capitalista da terra. A terra sob o capitalismo tem que ser 
entendida como renda capitalizada.
Ariovaldo Umbelino de Oliveira. O modo capitalista 
de produção, agricultura e reforma agrária. 2007.
O capitalismo, em sua crescente penetração no mundo 
rural mediante modos de produção que se desenvolvem 
por meio da demanda de mercado externo (exportações), 
tem capitalizado cada vez mais a renda da terra. Os efei-
tos mais marcantes têm sido a geração ou aprofunda-
mento da desigualdade social, evidenciando uma forma 
de violência, e a diferenciação quanto aos lucros oriundos 
da exploração da terra. Neste contexto, é verdadeiro afir-
mar que
A os pequenos agricultores brasileiros constituem uma 
exceção no contexto rural do mundo, pois têm facilida-
de de inserção no mercado moderno, face às aplica-
ções de políticas públicas que favorecem a aquisição 
de maquinário e estímulos financeiros que induzem à 
modernização agrícola e uma nova forma de apropria-
ção do espaço agrícola.
B na maioria dos países latino-americanos, a moderniza-
ção da agricultura segue os moldes capitalistas e ten-
de a beneficiar apenas determinados produtos e pro-
dutores. Com a modernização, ocorre a chamada 
“industrialização da agricultura”, tornando-a uma ativi-
dade nitidamente empresarial, com fortalecimento das 
cooperativas agrícolas que administram grande parte 
dessas empresas.
C o processo de capitalização do campo tem provocado 
gradualmente a mercantilização da vida social no cam-
po, pois, de forma lenta, a autonomia que a agricultura 
(atividades agrícolas) até então tinha tem sido levada a 
atender a uma subordinação de novos interesses, for-
mas de vida e de consumo típicos de áreas urbanas.
D no mundo rural dos países capitalistas tecnologicamen-
te desenvolvidos, o uso de novas técnicas eequipa-
mentos modernos faz com que o produtor dependa 
cada vez menos da “generosidade” da natureza, adap-
tando-a mais facilmente, de acordo com seus interes-
ses. Tal fato aumentou percentualmente a produção 
agrícola, eliminando desses países a pobreza alimentar, 
a exemplo do que ocorreu na Índia nos últimos anos.
E a revolução verde, presente na chamada agricultura 
modernizada no espaço rural capitalista, modelo basea-
do no uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes sintéti-
cos na agricultura, tem evitado o aumento da concentra-
ção da terra e a exploração da mão de obra no campo.
QUESTÃO 88
Ato Institucional nº 5
Art. 10 – Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos 
casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a 
ordem econômica e social e a economia popular.
Art. 11 – Excluem-se de qualquer apreciação judicial to-
dos os atos praticados de acordo com este Ato Institucio-
nal e seus Atos Complementares, bem como os respecti-
vos efeitos.
Disponível em: <www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 29 jul. 2010.
Nos artigos do AI-5 selecionados, o governo militar pro-
curou limitar a atuação do poder judiciário, porque isso 
significava o(a)
A revogação da Constituição de 1967.
B início do processo de abertura política.
C garantia legal de censura da imprensa.
D ampliação dos poderes nas mãos do Executivo.
E revogação dos instrumentos jurídicos implantados du-
rante o regime militar de 1964.
31 CH - 1º dia 
9
QUESTÃO 89
A humilhação crônica, longamente sofrida pelos pobres 
e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política, in-
dica a exclusão recorrente de uma classe inteira de ho-
mens para fora do âmbito intersubjetivo da iniciativa e 
da palavra. Mas é também de dentro que, no humilhado, 
a humilhação vem atacar. A humilhação vale como uma 
modalidade de angústia e, nesta medida, assume interna-
mente – como um impulso mórbido – o corpo, o gesto, a 
imaginação e a voz do humilhado.
GONÇALVES FILHO, José Moura. Humilhação 
Social: um problema político em psicologia. 1998.
Tendo como base a charge acima e o texto, podemos 
compreender que a humilhação
A é uma consequência exclusiva de uma desigualdade 
social.
B desencadeia um sentimento de inferioridade no âmbito 
social.
C afeta o homem no seu trabalho, mas não abala sua 
estrutura psíquica.
D reflete as condições sociais, que agem naturalmente 
perante a desigualdade.
E abala as relações interpessoais, deixando o indivíduo 
ativo socialmente.
QUESTÃO 90
Existe uma concorrência global, forçando redefinições 
constantes de produtos, processos, mercados e insumos 
econômicos, inclusive capital e informação.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 
São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Nos últimos anos do século XX, o sistema industrial expe-
rimentou muitas modificações na forma de produzir, que 
implicaram transformações em diferentes campos da vida 
social e econômica. A redefinição produtiva e seu respec-
tivo impacto territorial ocorrem no uso da
A técnica fordista, com treinamento em altas tecnologias 
e difusão do capital pelo território.
B linha de montagem, com capacitação da mão de obra em 
países centrais e aumento das discrepâncias regionais.
C robotização, com melhorias nas condições de trabalho 
e remuneração em empresas no sudeste asiático.
D fabricação em grandes lotes, com transferências finan-
ceiras de países centrais para países periféricos e di-
minuição das diferenças territoriais.
E produção just in time, com territorialização das indús-
trias em países periféricos e manutenção das bases de 
gestão nos países centrais.
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2
3
4
5
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Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.
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