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[anotação] Doenças de Suínos - circovirose e parvovirose suína

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Clínica de Aves e Suínos 
 
Doenças virais em Suínos 
28/05/2020 
 
Circovirose suína 
Parvovirose suína 
 
Circovirose Suína 
• Também conhecida como 
síndrome multissistêmica do 
definhamento (SMC) 
• Cosmopolita 
• Imunossupressor, ou seja, 
favorecem outros patógenos 
• Alvo principal: leitões de 5-12 
semanas de vida (os mais 
jovens ainda têm imunidade 
materna) 
• Altamente contagioso 
• Altamente resistente ao 
ambiente (o envelope 
promove efeito de 
lipopolissacarídeo, que são 
facilmente destruídos com 
detergente. Ele não chega a 
ter esse envelope, então 
desinfetante convencional 
não funciona) 
 
Pode estar associada a outras 
patologias, como: 
• SMDS (síndrome da 
refugagem multissistêmica do 
definhamento dos suínos) 
• SDNS 
• Enterites 
• Doenças do SNC 
 
 
Etiologia 
• Porcinecircovirus tipo 2 – 
PCV2 
• Família circoviridae 
• Icosaédrico 
• Não envelopado 
• DNA circular – fita simples 
• São 2 tipos: tipo 1 e tipo 2 
(maior importância) 
Vírus altamente resistente ao meio 
ambiente 
 
Epidemiologia 
• Suínos domésticos e 
selvagens 
• Morbidade – 70-80% 
• Mortalidade – 4-30% 
• Doença multifatorial, que 
interagem entre si e 
promovem o surgimento dos 
sinais clínicos: manejo, 
Mycoplasma hyopneumonie, 
parvovírus suíno (PPV) 
 
Transmissão 
• Vertical 
• Horizontal (oro-nasal, fecal) 
• Sêmen (monta ou compra 
desse sêmen infectado) 
 
Patogenia 
Pouco conhecida. Não sabem muito 
bem como ele funciona. 
Acredita-se que ele é inoculado em 
células de defesa e células 
dendríticas, mas não se sabe como 
ele se reproduz e multiplica. Não se 
sabe como ocorre essa adesão 
Só se sabe que ele causa 
imunossupressão em órgãos-alvo. 
Afeta órgãos linfoides. 
 
Sinais clínicos: bem generalistas 
• Emagrecimento rápido e 
progressivo 
• Apatia 
• Anorexia 
• Pelo opaco 
• Dispneia 
• Conjuntivite 
• Palidez e icterícia de mucosa 
e pele 
• Pneumonia, diarreia e 
caquexia 
• Posição ortopneica – ajustes 
na tentativa de tentar respirar 
melhor 
 
Sinais subclínicos 
• Desempenho insuficiente 
• Diarreia 
• Pneumonia 
 
Síndrome da dermatite e 
nefropatia suína: quando a 
circovirose se apresenta como 
dermatite 
• Falta de apetite 
• Edema subcutâneo na região 
ventrocaudal 
• Visualização de placas 
eritematosas nos membros 
posteriores e região perianal 
• Reação de hipersensibilidade 
tipo III – será responsável por 
causar vasculite sistêmica e 
glomerulonefrite exsudativa 
fibrinosa 
 
 
 
Lesões 
Macroscópicas 
• Linfonodos aumentados – 
pontos de necrose ao fazer o 
corte deles. Destrói o 
parênquima do linfonodo 
• Pulmões não colabados 
• Rins com manchas 
esbranquiçadas 
(característica de nefrite 
intersticial) 
• Úlceras gástricas devido a 
inapetência 
• Lesões arredondadas na pele 
• Hemorragia interna 
 
Microscópicas 
• Pulmão: espessamento da 
parede alveolar por 
proliferação de linfócitos e 
histiócitos 
• Bronquiolite fibrinosa 
obliterante 
• Perda arquitetônica do tecido 
pulmonar e tecido linfoide 
• Fibrose 
• Fígado com cariomegalia e 
tumefação, necrose individual 
de hepatócitos 
 
Diagnóstico 
• Avaliação dos sinais clínicos 
• Achados de necrópsia 
• Histopatologia 
• PCR 
• Imunoperoxidase 
• Imunofluorescência 
• Amostras de secreções 
nasais, bronco-traqueais, 
colostro, sêmen, amostras 
fecais e da urina 
 
Tratamento e profilaxia 
• Não existe tratamento 
• Existe vacina 
Importante investir na biossegurança 
para diminuir a persistência do vírus 
e estimular a resposta imunológica 
dos animais. Dentre elas, destacam-
se: 
• Não misturar leitegadas 
diferentes na maternidade 
• Usar o sistema all in/all out 
• Eliminar manejos traumáticos 
• Realizar vacinação das 
matrizes 
• Reduzir densidade de 
animais por baia 
• Remover os animais doentes 
para baias separadas 
 
 
 
Parvovirose suína 
• Distribuição mundial 
• Alta prevalência 
• Transtornos reprodutivos 
• Morte embrionária, 
mumificação, natimortos e 
leitegadas reduzidas 
 
Etiologia 
• Parvovirus suíno PPV 
• Família Parvoviridae 
• DNA de fita simples 
• Não envelopado 
• Resistente a solventes de 
gordura 
• Meses no ambiente 
• PPV2 
• PPV3 
• PPV4 
 
Epidemiologia 
• Cosmopolita 
• Difícil encontrar granjas livres 
de parvovírus. Difícil de ser 
controlada, não tem muito o 
que fazer. Mas sempre se 
trabalham com um certo 
limite. 
• Fica presente no ambiente 
por até 20 semanas 
• Tropismo por células de 
replicação (tecidos fetais e 
envoltórios) 
• Quem mais sofre: primíparas 
não imunes 
 
Transmissão: 
• Contato oronasal direto ou 
indireto 
• Via venérea – cuidado com a 
aquisição de reprodutores 
 
Patogenia 
A fêmea entra em contato com a 
secreção de fetos abortados. Logo, 
ela contrai para seus próprios fetos. 
 
Fetos natimortos, mumificados, 
filhotes atrofiados... pode ter todos 
esses numa mesma gestação. 
 
A partir de 3 semanas de gestação, 
ocorre a transmissão feto a feto. 
 
Até D9: ocorre a reabsorção e 
retorno ao cio. 
 
D9-D30: redução da leitegada. 
Ficam menores. 
 
Acima de D30: mumificação. Se 
mumificar todo mundo, ocorre uma 
gestação prolongada 
 
Feto D65-D70: imunidade. Portador, 
mas não morre 
 
Também pode se contaminar a partir 
da monta ou da inseminação. 
 
 
 
Sinais clínicos 
• Na matriz e macho: 
clinicamente inaparente 
• Morte fetal 
• Reabsorção embrionária 
• Fetos mumificados 
• Leitegadas desuniformes 
 
Diagnóstico 
• Sinais clínicos reprodutivos 
• PCR 
• Teste rápido de 
imunofluorescência (mais 
comum) 
• ELISA 
• Isolamento viral 
 
Tratamento e profilaxia 
• Não há tratamento específico 
• Medidas de manejo 
• Vacinação e feedback, leitão 
pra abate: não precisa 
vacinar. 
• Necessidade de controle 
sorológico 
 
Leitão pra abate: não precisa 
vacinar. 
 
Matriz: vacina na chegada e depois 
de 30 dias. Depois vacina de novo 
10-15 dias antes do parto 
 
Cachaço: 1 dose assim que chega 
na propriedade com reforço anual.

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