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Enfermidade de alta prevalência Cosmopolita Causa: morte embrionária, mumificação e natimorto(nasce morto), leitegadas de tamanho reduzido Não tem notificação obrigatória Resistente a maioria dos solventes e detergentes Resistente durante meses em secreções de suínos infectados Resiste em instalações desocupadas por mais de 20 semanas Contato oronasal com fezes e secreções contaminadas Fetos e envoltórios fetais de porcas infectadas Via venérea: sêmen e secreções vaginais contaminado (através de cobertura) Maior prejuízo em porcas primíparas e não imunes, maior probabilidade de ocorrência A medida que aumenta o número de partos das porcas, diminuem os problemas reprodutivos. Animais infectados podem eliminar o vírus nas fezes e secreções até 14 dias após a infecção Leitões podem ser imunizados através do colostro e os anticorpos podem persistir até os cinco meses de idade Morte de todos os leitões (retorno ao cio de 18-24 dias) Morte de alguns embriões (leitegada pequena, em média 6 leitões) Morte de todos os embriões (retorno ao cio de até 50 dias ou falsa gestação) Morte de alguns embriões (leitegadas pequenas, leitões fracos, baixo peso e malformados Morte de todos os fetos (gestação prolongada de 124 -135 dias e presença de leitões mumificados) Morte de alguns fetos (nascimento de leitões normais, junto com fracos, malformados e fetos mumificados) Sem efeito sobre os fetos, porém com a imunização ativa dos mesmos (nascimento de leitões normais e com anticorpos contra o Parvovírus) Na maioria das vezes, os sinais clínicos passam despercebidos Podem ser observados febre em torno de 4-5 dias após a infecção Muitas vezes o único indício de infecção na granja são falhas na produção em porcas em gestação e na maioria em fêmeas de primeiro parto Parvovirose Suína Definição Etiologia Causado pelo vírus chamado Parvovírus suíno (PVS). Não tem tratamento, então se trabalha com profilaxia (vacina) Muito resistente: Epidemiologia Na maioria das vezes o vírus é introduzido na granja pela aquisição de matrizes e reprodutores sem a realização da quarentena. A disseminação do vírus se dá pelo: Patogenia 1. Se a infecção for da cobrição até o 9º dia de gestação: do dia que a fêmea foi coberta até o 9 dia 2. Se a infecção for de 10º a 35º dias de gestação: 3. Se a infecção for de 35º a 65º dias de gestação: 4. Se a infecção for do 65º dia de gestação até o parto: Sintomas Eduarda Riboli - Medicina Veterinária retorno de cio nascimento de um reduzido número de leitões fêmeas que se apresentam vazias na época do parto presença de fetos mumificados (usualmente de diferentes tamanhos, devido a difusão da infecção no útero de modo horizontal, ou seja, de feto a feto) Devido a difusão lenta do vírus, é comum observar leitões em diferentes estágios de desenvolvimento, podendo haver fetos infectados, mumificados e fetos normais na mesma leitegada (também pode ser observado mortalidade neonatal) A infecção no macho é assintomática e não tem efeto sobre a qualidade do sêmen Machos e fêmeas persistentemente infectados, podem ser tornar portadores assintomáticos, e assim, transmitir infecção a outros suínos A parvovirose deve ser lembrada sempre que forem observados sinais clínicos característicos da enfermidade, principalmente em fêmeas de primeiro e segundo parto Deve-se encaminhar ao laboratório fetos mumificados, restos fetais e fragmentos de tecidos necróticos (dentro de caixa isotérmica) para identificação do vírus Imunofluorecência direta, Hemaglutinação ou ELISA Realização de exames semestrais no plantel (sorologia). Avaliar o estado imunitário do rebanho Leptospirose, Brucelose, Doença de Aujeszky e Síndrome Reprodutiva e Respiratória Suína Não existe tratamento específico Deve-se avaliar o estado imunológico do rebanho, para estabelecer medidas de controle para a enfermidade A vacinação é capaz de evitar a infecção intrauterina dos fetos Não devem ser introduzidos porcas em gestação na granja Caso não use vacinação: As alterações podem consistir em: Diagnóstico Diagnóstico diferencial para Controle Vacinação: vacinar os animais em torno de um mês antes de entrarem em reprodução - recomenda-se um reforço 30 dias após a primeira dose, para induzir resposta mais intensa à vacina - machos repetir a vacina a cada 6 meses - fêmeas repetir a vacina de 7-10 dias após cada parto - estas são susceptíveis e podem estar com o vírus e assim levar para o plantel - deve-se estabelecer contato das fêmeas com o PVS, antes da primeira gestação - feito através do contato com fêmeas mais velhas ou através do contato com placenta e fetos contaminados com o vírus. Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
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