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AULA 5 – PLANTAS FLEBOTÔNICAS 
NADIELLE BIDU
PLANTAS FLEBOTÔNICAS
 São plantas que apresentam na sua composição substâncias com atividade flebotônicas;
 São usadas há muito tempo na medicina popular para minimizar sintomas das doenças vasculares periféricas 
(flebopatias);
 Possuem atividade antivaricosa (drogas venoativas)
Classe heterogênica de medicamentos contendo extratos
de plantas que desempenho papéis protetores ou curativos
nas enfermidades das veias.
DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS
 Doenças crônicas degenerativas que afetam o sistema arterial, venoso e linfático;
 Estreitamento ou obstrução dos vasos (telangectasias e varizes; quadros edematosos, etc.)
 São classificadas de acordo com diversos critérios: sinais clínicos, etiologia, anatomia e fisiopatologia;
 Apresentam severidade variada: ausente, leve, moderada e severa;
 Hipertensão venosa:
 Inicial: compromete o funcionamento das válvulas
 Modo unidirecional: veias superficiais para profunda; direção do coração
 Extravasamento do líquido para o interstício e edema;
 Adesão de leucócitos nas paredes endoteliais (+enzimas = dano tecidual);
 Extravasamento de macromoléculas e hemácias – hiperpigmentação, dermatite eczematosa, celulite e úlceras)
 Sintomas: dor, sensação de queimação, inchaço, câimbra, sensação de peso, latejamento, cansaço das pernas, fadiga 
e prurido
PROGRESSÃO DA DOENÇA VASCULAR
Vasos arroxeados,
semelhantes a
“teias de aranha”
Veias
varicosas
reticulares
Veias
varicosas
e edema
Insuficiência
venosa crônica
(veias varicosas,
edema,
hiperpigmentação, etc.)
Úlceras
venosas
(cicatrizadas
ou ativas)
PLANTAS FLEBOTÔNICAS
 Diferentes espécies vegetais com metabólitos secundários (flavonoides e cumarinas);
Aumenta tônus venoso e resistência vascular
Minimiza a permeabilidade vascular e o extravasamento de componentes celulares
Menos 
inflamação 
PLANTAS FLEBOTÔNICAS
 Flavonoides
 Mecanismo de ação não totalmente estabelecido, mas estão associados a efeitos na macrocirculação e nos
parâmetros da microcirculação:
 Ação flebotônica direta (aumento do tônus muscular);
 Aumento da resistência capilar (redução da permeabilidade capilar);
 Aumento da drenagem linfática (reabsorção do transudato);
 Ação anti-inflamatória.
 Antioxidante: reduz a atividade da xantina e outras enzimas que catalisam a formação de radicais superóxidos e
aumentam a atividade de enzimas antioxidantes e apresentam propriedades pró-oxidativas;
 Anti-inflamatória: inibe a atividade da Cox 1e 2 e diminui a produção de vários mediadores inflamatórios
Antioxidante, 
anti-inflamatória
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: DIOSMINA
 Fração de flavonoides purificada micronizada (FFPM):
90% diosmina e 10% outros flavonoides (hesperidina)
 FFPM
 Atividade venotônica, anti-inflamatória e antioxidante.
 Favorece a drenagem linfática e a microcirculação geral.
 Microtangerinas Redução de 
edema e dor
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: GAMA-BENZOPIRONAS
DIOSMINA
 Microtangerinas (Citrus spp)
 Nome popular: Tagerina Cleópatra, laranjeira azeda, limoeiro cravo, tangerineira Sinki
 Família: Rutaceae
 Origem: Nordeste da Índia e Sudeste da Ásia
 Levada para a Europa na época das Cruzadas; trazida para o Brasil pelos portugueses
 As folhas são aromáticas assim como as flores (água de flor de laranjeira);
 Frutos ricos em vitamina C, além de vitaminas A e complexo B e sais minerais (Ca, K, Na, P, , Fe)
 Parte utilizada: Casca, polpa e semente
 Composição química: flavonoide (diosmina)
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: GAMA-BENZOPIRONAS
 Microtangerinas (Citrus spp)
 Diosmina é uma flavona (bioflavonoide)
 Mecanismo de ação:
 Inibe a atividade da catecol-O-metiltransferase (COMT);
 Reduz níveis de enzimas responsáveis pelo metabolismo dos mucopolissacarídeos no tecido venoso;
 Aumenta a distensibilidade das estruturas conjuntivas dos tecidos venosos, com redução concomitante na elasticidade
venosa
 Reduz a sensação de calor e tensão e peso nas pernas (ajuda no fortalecimento das veias varicosas débeis e
melhora o tônus vascular nas terminações nervosas simpáticas periféricas
 Efeito colateral: dor estomacal, dor abdominal, cefaleia, diarreia.
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: RUTINA
 Flavonoide glicosídeo;
 Altera a permeabilidade capilar (ação antitrombótica e hemodinâmica)
 Antiedematosos e anti-inflamatório: reduz o exsudação do plasma e a adesão leucocitária nas paredes dos vasos;
 Acácia do Japão
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: GAMA-BENZOPIRONAS
RUTINA
 Acácia do Japão (Sophora japônica)
 Família: Fabaceae
 Origem: China
 Composição química: Rutina (bioflavonoide)
 Propriedades: venotrópico, restabelecimento do fluxo venoarterial, tratamento dos sintomas relacionados com
a IVC, antioxidante, anti-inflamatório.
 Mecanismo de ação:
 Inibe a COMT,
 Inibe a elastase e a hialuronidase (ação de vitamina P),
 Aumenta a resistência das paredes dos vasos
 Aumentam a absorção da vitamina C, agindo sinergicamente na proteção da estrutura dos capilares
PLANTAS FLEBOTONICAS: ESCINA
 Saponina
 Diminui a permeabilidade vascular: hemodinâmica e redução de edema de membros inferiores em pacientes com 
varizes;
 Mecanismo de ação: controle da hipóxia e de geração de fatores inflamatórios;
 Outras ações: vasoconstritora e vasoprotetora (inibe atividade de enzimas elastase e hialuronidase)
 Castanha da Índia
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: SAPONINAS
ESCINA
 Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum)
 Família: Polygonaceae
 Origem: Região do Cáucaso e leste Asiático
 Parte utilizada: Sementes (saponinas triterpênicas) e cascas de galhos jovens
 Composição química: Saponinas (escina, prosapogenina), flavanoides (campferol e quercetina), glicosídeos
cumarínicos (esculina, escopoletina e fraxetina), taninos, óleos, epicatequinas e antocianidinas.
 Mecanismo de ação: permite uma maior sensibilidade dos canais iônicos ao Cálcio, resultando em aumento do
tônus venoso e arterial.
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: SAPONINAS
 Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum)
 História:
 Século XVIII – ação antipirética
 1960 – uso antiedematogênico descrito
 Tradicionalmente usadas no tratamento de varizes, hemorroidas, flebites, diarreia, febre e hiperplasia protática;
 Uso atual: IVC, hemorroida, edema pós-operatório;
 Efeitos depende da concentração de beta-escina;
 Escina: alfa-escina + beta escina
Flebotônico sistêmico e tópico;
Compete por proteínas plasmáticas 
(nefro ou hepatotoxicidade)
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: CUMARINA
 Alfabenzopironas
 Induz a proteólise de proteínas de alto peso molecular do linfedema (pequenos fragmentos)
 Redução do edema e melhora da microcirculação e do perfil de oxigenação tissular;
 Plantas: 
 Trevo (Melilotus officinalis)
 Cumaru-ferro (Dipteryx odorata);
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: ALFABENZOPIRONAS
CUMARINA
 Trevo (Melilotus officinalis)
 Nome popular: tredo-doce, trevo-branco
 Família: Fabaceae (Leguminosa)
 Origem: Europa e Ásia
 Parte utilizada: sumidades floridas
 Composição química: cumarinas, flavonoides, saponinas, óleo essencial, ácidos fenólicos
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: ALFABENZOPIRONAS
 Trevo (Melilotus officinalis)
 Planta herbácea anual ou bianual
 130 centímetros de altura;
 Tem uso conhecido como anti-inflamatório desde a Grécia Antiga;
 Propriedades farmacológicas:
 Utilizadas tradicionalmente no tratamento de desordens provocadas por Insuficiência Venosa Crônica
 Efeitos adversos
 Pode provocar hemorragias devido à propriedade anticoagulante do dicumarol presente nas folhas
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: ALFABENZOPIRONAS
CUMARINA
 Cumaru-ferro (Dipteryx odorata)
 Nome popular: Cumaru da folha grande, cumaru roxo, cumaru veradeiro, cumbari, serrapia
 Família: Fabaceae
 Etiologia: “Dipteryx” deve-se ao fato de a flor apresentar duas asas; “odorata” é o cheiro forte de cumarina
 Parte utilizada: óleo extraído das sementes
 Composição química: cumarina
PLANTAS FLEBOTÔNICAS:ALFABENZOPIRONAS
 Cumaru-ferro (Dipteryx odorata)
 É arbórea de comportamento sempre-verde ou perenifólio de mudança foliar;
 40 m de altura
 13 espécies distribuídas na Amazônia e América Central (11 ocorrem no Brasil);
 Propriedades farmacológicas:
 Distúrbios vasculares e linfáticos, com ação anti-inflamatória e antiedematosa.
 Efeitos adversos:
 Apresenta atividade narcótica
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: OUTRAS
 Ginkgo biloba
 Família: Ginkgoaceae
 Origem: China, Coreia e Japão
 Parte utilizada: Folhas
 Composição química: Diterpenos (ginkgolídeos A, B, C, J e M), flavonoides (bioflavanoides: ginkgetina, 
isogenkgetina, bilobentina), flavonóis (quercetina, kaempferol e seus glicosídeos), protocianidina, terpenos e 
catequinas.
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: OUTRAS
 Ginkgo biloba
 Árvore mais velha do mundo (200 milhões de anos)
 Sobrevive 1000 anos e chega a 30 metros de altura;
 Resistente à poluição, bactérias, vírus insetos e 
fungos;
 1436 – Prescrição do chá da folha para uso 
medicinal;
 Mecanismo de ação:
 Estimula a circulação sanguínea, atuando na circulação 
arterial, venosa e capilar, agindo na insuficiência vascular 
periférica;
 Uso:
 Tratamento de microvarizes;
 Úlceras varicosas;
 Artrite de membros inferiores;
 Isquemia cerebral ou periférica;
 Vertigens, deficiências auditivas, perda de memória e 
dificuldade de concentração;
 Processos vasculares degenerativos
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: OUTRAS
 Ginkgo biloba
 Evitar no primeiro semestre da gestação 
 Efeitos adversos:
 Distúrbios gastrointestinais;
 Transtornos circulatórios;
 Hipotensão;
 Cefaleias;
 Reações cutâneas.
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: OUTRAS
 Mirtilo (Vaccinium myrtillus)
 Nome popular: Bilberry, Bogberry, Blueberry, uva do monte
 Família: Ericaceae
 Origem: Europa
 Parte utilizada: Frutos secos e folhas
 Composição química: compostos fenólicos (catequinas, epicatequinas, miricetina, quercetina, kampferol e ácido 
clorogênico), flavanoides, antocianinas
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: OUTRAS
 Alho (Allium sativum)
 Parte utilizada: bulbo
 Ação: redução do colesterol
 Indicações:
 Hipercolesterolemia;
 Prevenção do diabetes;
 Aumento da permeabilidade vascular
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: OUTRAS
 Alecrim (Rosmarinus officinalis)
 Parte utilizada: folhas (ricas em óleos essenciais, flavonoides e terpenoides)
 Ação:
 Antioxidante;
 Redução da permeabilidade capilar
 Indicações:
 Distúrbios circulatórios
PLANTAS FLEBOTÔNICAS: OUTRAS
 Cavalinha (Equisetum arvense)
 Parte utilizada: partes aereas
 Indicações:
 Edema por retenção de líquidos
 Contraindicada para pessoa com insuficiência renal e cardíaca

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