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Punção subaracnoidea e Anestesia subaracnóidea 1 💧 Punção subaracnoidea e Anestesia subaracnóidea Punção subaracnóidea Indicações Meningite Hemorragia subaracnóidea Anestesia subaracnóidea Contraindicações Infecção local (superfície) e interna, de trajeto (discite) Hipertensão intracraniana (risco de hérnia de tenda de cerebelo e compressão de III par de nervos cranianos) Coagulopatias ou paciente em uso de anticoagulantes (rivoroxabana) Complicações Cefaleia pós-raquianestesia Infecções Sangramentos Herniação cerebral Anatomia Medula espinhal Limites: Borda superior: Atlas Punção subaracnoidea e Anestesia subaracnóidea 2 Borda inferior: L1 Comprimento: 45 cm Cauda equina: início em L1-L2 Espinhas ilíacas anterossuperiores (linha de Tuffier), passa exatamente acima da apófise espinhosa de L4 Variações: Raça negra: L2 Recém-nascidos: L3 LCR: Adulto: 2 mL/kg de LCR Pontos recomendáveis: L1 a S1 Estratigrafia da punção: Pele Tecido subcutâneo Ligamento supraespinhoso Ligamento interespinhoso Punção subaracnoidea e Anestesia subaracnóidea 3 Ligamento infraespinhoso (ligamento amarelo) Espaço peridural (virtual) Dura-máter Aracnóidea Espaço subaracnóideo (com LCR) Técnica de punção subaracnóidea Degermação Clorexidine 2% e sabão, sem deixar resíduos de sabão Passar álcool 70% para tirar os resíduos de sabão Paramentação Máscara Gorro Avental (se necessário) Materiais Termo de consentimento assinado Máquina de USG, se necessário Cuba com gaze Clorexidine alcoólico a 0.5% Agulha para punção lombar com estilete de calibre 20 ou 22 Campos estéreis Tubos para coleta de amostra do LCR Punção subaracnoidea e Anestesia subaracnóidea 4 Luvas estéreis Manômetro, em alguns casos Preparação do campo cirúrgico Passar o clorexidine alcoólico na área a ser puncionada do menos contaminado para o mais contaminado Colocar o campo abaixo da área a ser puncionada Localização Achar a linha de Tuffier Palpar o processo espinhoso da vértebra L4 Escolher o espaço para a punção Punção Entrar com a agulha na linha média, logo acima ou logo abaixo do processo espinhoso da vértebra Bizel para o lado e inclinação de 30° na agulha Introduzir a agulha apoiando com os dedos até sentir uma resistência (ligamento amarelo) Passar pelo ligamento amarelo Tirar o guia Verificar se o LCR sai pelo canhão da agulha Punção subaracnoidea e Anestesia subaracnóidea 5 Fatores que podem dificultar a punção subaracnóidea 1. Anatomia da coluna vertebral: A posição da coluna vertebral e a curvatura das vértebras podem tornar difícil ou impossível a inserção da agulha. 2. Obesidade: Pacientes obesos podem ter camadas mais espessas de tecido adiposo na região da coluna vertebral, dificultando a localização do espaço subaracnóideo. 3. Espasmo muscular: O espasmo muscular na região da coluna vertebral pode dificultar a inserção da agulha. 4. Anticoagulação: Pacientes que estão em tratamento com medicamentos anticoagulantes têm maior risco de sangramento e hemorragia durante a Punção subaracnoidea e Anestesia subaracnóidea 6 punção subaracnóidea, o que pode dificultar o procedimento. 5. Posição do paciente: A posição do paciente durante o procedimento, geralmente sentado ou deitado de lado com as pernas dobradas, pode ser desconfortável e pode dificultar a inserção da agulha. 6. Infecções: Infecções locais na região da coluna vertebral podem aumentar o risco de complicações durante o procedimento. 7. Hérnia de disco: A presença de uma hérnia de disco pode dificultar a inserção da agulha e aumentar o risco de complicações durante a punção subaracnóidea. 8. Curvatura da coluna vertebral: Algumas pessoas podem ter curvaturas anormais da coluna vertebral, como escoliose, que podem dificultar a realização do procedimento. 9. Estreitamento do canal vertebral: Em alguns casos, o canal vertebral pode estar estreitado, o que pode dificultar a inserção da agulha e aumentar o risco de complicações. 10. Lesões na coluna vertebral: Lesões na coluna vertebral, como fraturas ou lesões na medula espinhal, podem tornar a punção subaracnóidea impossível ou muito arriscada. 11. Fibrose dos ligamentos vertebrais em pacientes mais idosos.