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@stebelmirovet 2 04.08 Conceitos Cirúrgicos Área: limpa, contaminada e de transição (área de paramentação, cirurgia intestinal) ou mista Cirurgia: ato executado com instrumentos ou pela mão do cirurgião. É o conjunto de manobras efetuadas com a mão armada de instrumentos que o cirurgião realiza sobre o paciente, penetrando por uma ferida estabelecida ou por via natural. Classificação das cirurgias Segundo a perda de sangue Cruenta: com perda de sague Incruenta: não tem praticamente perda de sague Segundo a técnica empregada Conservadoras: quando conserva-se o tecido afetado Mutiladora: quando há necessidade de se remover total ou parcialmente um órgão Reparadora: quando se faz a reparação do tecido ou órgão afetado Segundo a finalidade Curativa ou de necessidade Operações de extrema urgência: salvar a vida do paciente – traqueotomia Operação de urgência relativa: cirurgião dispõe de pouco tempo para preparar o paciente, melhorando o seu estado geral para o ato operatório – obstrução esofágica Operações em pacientes com graves alterações funcionais: necessário o tratamento da afecção cirúrgica e o da alteração funcional secundaria – obstrução intestinal em esquino (afecção primeira x desidratação, endotoxemia). De conveniência: são realizadas em pacientes hígidos – orquiectomia Experimentais: são aquelas realizadas para realização de pesquisas – rumenostomia Segundo o resultado Paliativa: quando não há cura total. Ex: remoção de tumor em pacientes com metástase em órgãos Radical: quando há cura total da lesão Segundo o prognostico Bom – drenagem de abscessos Reservado Ruim – peritonite em laparotomia exploratória Segundo o campo e ação Geral: feridas, lacerações Especial: otorrinolaringologia oftalmologia, plástica Segundo a presença de microrganismos Asséptica: sem contaminação Séptica ou contaminada: com contaminação em área determinada ou conhecida – enterotomia Potencialmente séptica: sinusite bacteriana, pleurites Nomenclaturas Relação de radicais ou prefixos mais usados em cirurgia: Nefro = rim Neuro = nervo Oftalmo = olho Oofor = ovário @stebelmirovet 3 Orqui = testículo Ósteo = osso Oto = orelha Procto = reto Rino = nariz Salpinge = trompa ou tuba uterina Tóraco = tórax Traqueo = traquéia Abdomino = abdome Adeno = glândula Cisto = bexiga Cole = vesícula Colo = cólon Colpo = vagina Dermo = pele Êntero = intestino Gastro = estômago Hístero = útero Laringo = laringe Mio = músculo Nomenclatura ou Terminologia cirúrgia Paramentação Preparação de paciente, cirurgião e equipe sala e equipamento ASSEPSIA Conjunto de técnicas a fim de evitar microrganismos (MO) em locais que não contem. - Desinfecção da unidade - Desinfecção de materiais - Desinfecção os equipamentos e mobiliário - Desinfecção do piso e áreas externas ANTISSEPSIA Conjunto de técnicas para reduzir a microbiota sobre as estruturas orgânicas, como peles e mucosas – em paciente, cirurgião e equipe - Obrigatória antes da cirurgia - Preparo prévio da área a ser operada - A base de iodo, clorexidina ESTERELIZAÇÃO Destruição de todas as formas de vida de microrganismos. - Pode ser química, física ou físico-quimica. EQUIPE CIRÚRGICA Composto por: Cirurgião – tem integral responsabilidade do ato operatório 1º auxiliar e 2º auxiliar – braço direito do cirurgião - Providenciar prontuário e exames do paciente - Providenciar cuidados operatórios imediatos - Colaborar com o instrumentador na montagem de mesa - Fazer antissepsia operatória - Apresentar e preservar o campo operatório - Enxugar e cortar fios de sutura @stebelmirovet 4 - Permanecer na sala até o despertar do paciente Anestesista – escolha a execução da melhor anestesia para cada caso - Não se paramenta Instrumentador – exerce suas próprias funções, pode ser também o 2º auxiliar. Circulante – pronto e eficiente atendimento as solicitações da equipe. - Não se paramenta 18.08 PREPARO Cuidado com hidratação e jejum Utilizar pijama cirúrgico / roupa limpa (mangas curtas); sapatos cômodos e limpos Retirar todos adereços (brincos, pulseiras, anéis, colares), piercings expostos devem ser cobertos Unhas curtas e limpas Vestir gorro/touca cirúrgica; máscara e propés (descartáveis ou limpos) Verificar a abertura do avental e luvas cirúrgicas DEGERMAÇÃO/DESINQUINAÇÃO DAS MÃOS E BRAÇOS: Efeito mecânico da escova (levar os microorganismos o mais longe possível das mãos) + efeito antisséptico (quanto > o tempo em contato, > a efetividade) Respeitar sequência; tempo/número de escovações Iniciar nas unhas e terminar acima do cotovelo DIVISÃO POR REGIÕES: 1. Unhas e extremidades dos dedos; 2. Face palmar dos dedos; 3. Face dorsal dos dedos; 4. Espaços interdigitais; 5. Palma da mão; 6. Dorso da mão; 7. Primeira parte do antebraço; 8. Segunda parte do antebraço até acima do cotovelo ANTISSÉPTICOS: produtos a base de Iodo PVP-I degermante ou Clorexidine degermante Manter SEMPRE as mãos mais elevadas que os antebraços/cotovelos Não voltar com a escova para uma região já degermada Utilizar os cotovelos para abrir e fechar a torneira ou método automatizado Realizar toda a sequência de degermação em um braço e deixar o antisséptico agindo (Não Enxaguar!!!) enquanto realiza a degermação do outro braço Enxaguar um braço de cada vez, iniciando pelo que foi 1º degermado, não deixar a água escorrer pelas mãos, não encostar na pia ou torneira Secagem da mão e antebraço respeitando a mesma sequência da desinquinação (Pontas dos dedos Cotovelo) Utilizar uma compressa estéril para cada antebraço ou dividir em 2 áreas a compressa (parte superior/ parte inferior ; virar o lado) Vestir o avental sem contaminação (manusear através dos cordões/velcro que serão atados atrás do pescoço OU segurar na parte interna do avental) Calçar as luvas cirúrgicas sem contaminação (manusear através da parte interna das luvas) Manter-se protegido de eventuais contatos com pessoas ou objetos até o momento de iniciar a cirurgia @stebelmirovet 5 Neoplasias Proliferação anormal e descontrolada de determinado tecido Normalmente em crescimento progressivo MALIGNA X BENIGNA CRITÉRIOS BENIGNA MALIGNA Velocidade de crescimento Lenta Rápida Forma de Crescimento Expansiva Expansiva e infiltrativa Metástases Ausentes Possíveis Semelhança com o tecido de origem Preservada Alterada Morfologia celular Preservada Alterada Grau de diferenciação Alto Baixo Diagnostico Histórico (tempo de evolução) - Emagrecimento progressivo - Nódulos que crescem - Feridas que não cicatrizam - Sangramentos de qualquer intensidade - Apatia - Perda de apetite Região (localização) Espécie e raça (pelagem) Diagnóstico Diferencial Exame físico; - Geral - Especifico - Descrever as lesões Citológico - Procedimento de baixo custo, pouco invasivo e pouco doloroso. - Exame preliminar não garante, mas sugere um diagnóstico Histopatológico Biópsia - Incisional (retirada de uma parte) - Excisional (retirada completa da formação). Sorológico; Exames de imagem - Radiografia - Ultrassonografia - Endoscopia - Ressonância magnética Tratamento Abordagem cirúrgica: Abordagem radical com grande margem de segurança nas excisões. Cirurgia com mínimo sangramento possível Criocirurgia / Nitrogênio líquido ou CO2 Bisturi a Laser(CO2) 25.08 Quimioterapia: A. Cisplatina B. 5-fluroucil C. Imiquimod D. Vincristina E. Chlorambucil F. Doxorubicin Cada quimioterápico tem indicação para cada tumor, deve-se fazer o histopatológico. Radioterapia Feita com Implantes de radiações ionizantes são colocados nas lesões. É uma técnica usada para massas recorrentes ou tumores de difícil acesso, principalmente perioculares - Iridium 192 ou Beta terapia @stebelmirovet 6 Ressecção cirúrgica (margem de segurança) BCG - Aplicação de solução de bacilo de Calmette- Guérin (BCG), no volume de 1 ml/cm³ (sarcoides). Autovacinas (ruminantes) Cimetidina (melanoma) - Doses baixas de 2,5 a 4 mg/kg Equinos 50% dos tumores estão relacionados com a pele. 50% retornam após a retirada cirúrgica simples, não associada a outros métodos. SARCOIDE EQUINOS Neoplasia benigna Localmente agressiva Alto índice de recidiva Classificações: - Oculto – nódulos escondido embaixo da pele - Verrucoso – nódulos com aspecto de verrugas - Fibroblástico – nódulos “abertos” - Nodular – vários nódulos aparentes - Misto – vários tipos de nódulos Fotos retiradas do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka Sarcoide Fibroblástico / Sarcoide Verrugoso Fotos retiradas do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka Sarcoide Nodular MELANOMA Neoplasia originária dos melanócitos Característica benigna Costumam acometer equinos tordilhos (A definição oficial de tordilho nesse contexto é de um cavalo branco com pintas levemente mais escuras que imitam um tom de branco sujo) Nódulos cutâneos pigmentados – principalmente em região perineal, cabeça, base da cauda 90% cutânea 10% acomete mucosas Modulador de melamona: cimetidina Fotos retiradas do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka Equinos e Bovinos CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS Comum na espécie equina e bovina Pele despigmentada @stebelmirovet 7 Prevalência aumenta devido a exposição de luz solar Locais mais comuns: pálpebras, prepúcio, vulva Fotos retiradas do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka Triagem: Citologia Diagnóstico Histopatológico – por biopsia Exames de imagem Bovinos HEMATÚRIA ENZOÓTICA BOVINA Ocorre quando há a ingestão de Pteridum Aquilinum (samambaia) por bovinos. A samambaia é comum em solos mais ácidos Forma Clinica Quantidade ingerida Tempo de ingestão Síndrome hemorrágica (intoxicação aguda) Superiores a 10g/kg de peso vivo Poucos meses Hematúria enzoótica (urina sanguinolenta) Inferiores a 10g/kg Um ou mais anos Tumores das vias digestivas superiores Pequenas Supostamente por vários anos ! Sintomas Formações neoplásicas em bexiga Tratamento Primeira coisa a ser feita é retirar o animal da exposição da samambaia Foto retirada do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka PAPILOMATOSE Causada por: Papiloma vírus – por ser de etiologia viral deve-se fazer sorologia para diagnóstico Lesões verrucosas disseminadas no corpo – podem ser removidas com pinças hemostáticas ou ressecção cirúrgica Grandes e pequenos ruminantes Foto retirada do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka @stebelmirovet 8 ECTIMA CONTAGIOSO Mais comum em pequenos ruminantes Causam pápulas, vesiculas e crostas Tem caráter viral – parapoxvírus Doenças virais trata-se com imunomoduladores Foto retirada do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka Diagnóstico Diferencial PITIOSE Uma ferida que não cicatriza É uma enfermidade granulomatosa crônica, principalmente do tecido subcutâneo, causada pelo Oomiceto Pythium insidiosum que acomete humanos e animais. Caracterizada por pseudo-fungo – pythium insidiosum (um tipo de alga) Fotos retiradas do slide da Profa. Melina Marie Yasuoka OUTRAS DOENÇAS Linfadenite caseosa, leu Cirurgias da Cabeça MOCHAÇÃO E DESCORNA Indicações / Objetivos: Terapêutico fraturas; diminuir comportamento agressivo lesões traumáticas, facilitar manejo e alimentação. ! Diferenças: MOCHAÇÃO OU AMOCHAMENTO: destruição das células queratogênicas (epit germinativo) ainda não fundidas ao crânio Vantagens: Mais fácil; menor risco de infecção/sinusite; sem hemorragia; bem estar animal Cauterização Química: - Ideal até 1 semana - Tricotomia; proteção da pele círculo de contenção; uso de luvas - Pasta cáustica sobre o botão cornual - Acompanhamento 30 min Cauterização Térmica (calor) - Idade ideal: 1 à 2 semanas / 5 à 10 mm - Tricotomia/Antissepsia / Anestesia - Pressão do ferro incandescente com movimentos circulares pressão adequada - Cauterização da pele ao redor do botão (epitélio germinativo)/ @stebelmirovet 9 remoção da pele central evitar complicações DESCORNA: amputação cirúrgica do corno formado e fundido 01.09 Descorna Plástica ou Cirúrgica É a amputação do corno/chifre. Incisão de pele em formato de elipse com pontas alongadas; divulsão. Sedação; Bloqueio do nervo cornual (nervo zigomático); Cordão anestésico infiltrativo (delimitar/marcar no animal o ponto onde será realizada a incisão) e Hemostasia. Indicações / Objetivos: Prevenção de lesões causadas por atrito entre animais e prevenção de acidentes entre estes e seus tratadores. Técnica cirúrgica: 1. Primeiramente faz-se uma contenção química com fármacos miorrelaxantes (xilaxina 0,05 à 0,10 mg/kg) e também uma boa contenção manual, com cordas e cabrestos. 2. O piso de onde se dará o procedimento tem que ser macio, para evitar lesões no nervo radial e deve-se manter o animal em posição correta, sempre com o lado esquerdo voltado, preservando o rúmem e prevenindo lesões como o timpanismo. 3. Em seguida, deve-se proceder com a tricotomia ao redor dos cornos a serem retirados, sendo que as orelhas devem ser cobertas por fita adesiva, e tracionadas para fora do campo em que se dará a cirurgia. 4. A região deve ser tratada com antissepsia e preparada para a ministração do anestésico. Faz-se então, a anestesia perineural do nervo cornual (5 a 10 ml de lidocaína 2% em “forma de leque”). 5. A agulha projeta-se por debaixo da pele até a base do corno e (2 a 3 mL de lidocaína 2%) são depositados. 6. O local no qual foi injetado o anestésico deve ser massageado para aumentar a dispersão da substância. 7. Por conseguinte, uma incisão circular deve ser feita de forma lateral da eminência nucal na direção lateral rumo a base do corno, se curvando em posição rostroventral ao redor da porção inferior do corno, ao longo da crista frontal, sendo que uma segunda incisão deve ser iniciada em seguida. A incisão rostral deve ser feita na região limítrofe, a incisão caudal é feita de modo que permita a colocação da serra de arco em direção ventral, se tornando mais profunda à medida em que se aproxima da crista frontal. 8. Por fim, com a serra de arco ou fio de serra, o coto é retirado, devendo está se movimentar numa distância adequada da base do corno. 9. Primeiro faz uma sutura mediana para juntar o bordo da pele e depois a sutura da pele é feita com fios não absorvíveis, em ponto simples contínuo ou alternado. *A hemorragia é controlada pela torção da artéria córnea, direção rostroventral em relação ao coto do osso. Anestesia no nervo cornual @stebelmirovet 10 Retirada do corno com fio de serra Retirada do corno com serra de arco Sutura na pele Pós Operatório: 2 hs/ 12 hs/ 24 hs Curativo local ATB sistêmico e tópico AINEs Enucleação do Globo Ocular Remoção cirúrgica das margens das pálpebras, membrana nictitante, conjuntiva eglobo ocular. Usada mais em neoplasias para tirar o máximo de margem de tecido possível. Técnicas: Transpalpebral (+comum) ou Subconjuntival. Indicações / Objetivos: Neoplasias de pálpebras e de córnea; Traumatismos em órbita ou globo ocular; Exposição a irritantes químicos; Miíase. Preparo pré-operatório: Jejum, sedação, contenção, tricotomia e antissepsia da região periocular, bloqueio locoregional (retrobulbar; pálpebras e forame supra-orbitário). Técnica Enucleação Transpalpebral 1. Iniciamos com a Tarsorrafia: Sutura das pálpebras. As pálpebras do paciente são presas com pinças de campo fechadas com o objetivo de minimizar a contaminação do campo cirúrgico + Cantotomia Lateral: Expor tecidos periorbitais. 2. Incisão circular palpebral ao redor da Rima Ocular. @stebelmirovet 11 3. Divulsão/Dissecção da musculatura extraocular (Cuidado: evitar tração excessiva no nervo óptico para não o machucar). 4. Isolar nervo óptico do tecido retrobulbar (atenção neoplasias) 5. Controle de Hemostasia: com pinça, compressa... Essa cirurgia sangra bastante. 6. Ligadura: Pinçar e ligar nervo óptico e mm retrator bulbar. 7. Secção/Separação do pedículo óptico, controlar hemostasia e fazer lavagem com solução estéril. 8. Sutura musculatura remanescente: ponto simples separado ou cruzado. Com fio inabsorvível sintético, tam 1 ou 2. 9. Pós Operatório: -Manter compressa de hemostasia em ruminantes (2d), dreno raro. -ATB sistêmico (7 dias), AINEs (3 dias); profilaxia para tétano; fazer curativos, bandagens e sedenho (gaze embebida em iodo). -Retirar pontos de 2 à 3 semanas. Técnica Enucleação Subconjutival Mais rápido e associado à menor hemorragia; remove menor quantidade de tecido orbital. Indicado em afecções que só acometem o globo ocular. 1. Faz-se Cantotomia e uso de afastador ocular (Subconjugal não usa a Tarsorrafia). 2. Incisão circular da conjuntiva bulbar com 0,5 cm de distância. 3. Dissecção mm estraoculares. 4. Ligadura e secção NO. 5. Ressecção conjuntiva restante e 3ª p. @stebelmirovet 12 06.10 Cirurgias do Pescoço (Traqueia e Esôfago) ANATOMIA CIRÚRGICA ESOFÁGICA Divisão Anatômica do Esôfago - Dividido em 3 porções: - Esôfago Cervical (50%): A que mais se encontra mais fácil em acesso, em relação as cirurgias no pescoço - Esôfago Torácico - Esôfago Abdominal Trajeto - A traqueia e o esôfago estão encostados anatomicamente, então na apalpação, o esôfago estará: - Primeiro 1/3 o esôfago fica dorsal (atrás) a traqueia (sentiremos na palpação a traqueia) - Depois 1/3 a esquerda da traqueia - Última porção toráxica fica ventral a traqueia Camadas - Camadas utilizadas para fazer a sutura. - Camada Fibrosa (túnica adventícia) - Camada muscular - Submucosa - Mucosa * Primeiro unimos a mucosa e submucosa e depois unimos camada fibrosa/adventícia com a muscular. OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA Predisposição Comportamental (comer rápido, por exemplo) Hábitos Pós treino/prova Pós anestesia Pobre mastigação Corpos estranhos (geralmente, frutas) Neoplasias Estenoses ! Sinais Clínicos Sialorréia (+ fácil de visualizar) Disfagia Tosse Regurgitação de água e alimento pela boca e narinas Dor Animais se mantém agitados durante regurgitação Anorexia e desidratação Aumento de volume Aumento de volume, descoberto pela palpação Diagnostico Exame físico: sinais clínicos, palpação, distensão esofágica cranial à obstrução @stebelmirovet 13 Timpanismo Ruminal (trocaterização) Exame físico / histórico Esofagoscopia: dilatação esofágica com ar Exame radiográfico: simples ou contrastado ! Exame Diferencial: Problemas na boca: - Lesão em palato mole - Doenças dentárias - Corpos estranhos e neoplasias orais OBS: Fazer exames internos na boca, pois descartam essas alterações bucais. Sondagem nasogástrica (em equinos) e Sondagem Orogástrica (em bovinos): exames que indicam a presença e localização da obstrução. Tratamento Conservativo: - Manipulação suave com a sonda NG + massagem externa - Relaxamento musculatura: Xilazina; Acepromazina; Atropina e Ocitocina. OBS: Se não funcionar, vamos para o tratamento cirúrgico. Cirúrgico: - Esôfago cervical: Sedação e anestesia local, ou anestesia geral - Esôfago torácico: Anestesia geral inalatória, com ventilação controlada ABORDAGEM CIRÚRGICA - Esôfago cervical: Acesso lateral no sulco jugular (o cavalo tem esse sulco e facilita o cateterismo (esofagostomia) ou Acesso médio ventral no terço médio cervical. - Esôfago torácico: Toracotomia com ressecção de costela. Agora vamos abrir a pele e fazer a cirurgia.: Técnica Cirúrgica 1- Esofagotomia: Abriu a pele e se deparou com os músculos esternotireoide e esternosefálico e localiza o esôfago no fundo com ajuda dos afastadores (afastar 10 cm) 2- Incisão longitudinal: 2 camadas -Externa ou inelástica: muscular e adventícia -Interna ou elástica: mucosa e submucosa 3- Esofagorrafia = suturar o esôfago -Interna: padrão swift, contínuo ou separado (fio inabsorvível ou absorvível sintético Ex Polipropileno 3-0); - Externa: padrão simples separado (fio inabsorvível ou absorvível sintético Ex Nylon 0) Pós cirurgia: - Dreno (48 hs), Jejum e Nutrição Parenteral (48 horas) PERFURAÇÃO ESOFÁGICA Etiologia/Predisposição: Evolução da obstrução esofágica Trauma externo Feridas perfurantes Obstrução crônica Perfuração por ingestão de corpo estranho Infecções adjacentes ao esôfago ! Sinais Clínicos Fístula com drenagem de saliva e ingesta Edema Enfisema subcutâneo Sem drenagem = flegmão (abcesso interno) Infecção local Sinais sistêmicos Febre. @stebelmirovet 14 Tratamento Esofagotomia: Se for necessário só abrir e juntar os bordos fechando os tecidos (retirando um corpo estranho, por exemplo) Esofagostomia: Se for necessário tirar uma parte/porção do esôfago Após a cirurgia: -Alimentação por sonda nasogástrica / esofagostomia -Antibióticos, anti-inflamatório, curativos ESTENOSE ESOFÁGICA - É o estreitamento de luz do esôfago Etiologia/Predisposição: Evolução da obstrução e perfuração esofágica Secundária a trauma interno ou externo (obstrução prolongada) Ruptura esofágica após cirurgias Incapacidade de sondagem NG (lesão) Esofagites Classificação da estenose de acordo com o tecido/camada: Tipo 1: adventícia e muscular (resolução cirúrgica + fácil) Tipo 2: mucosa e submucosa (dentro da luz, + difícil) Tipo 3: todas as camadas do esôfago Tratamento: Vai depender da camada do estômago que atingiu. Esofagomiotomia: casos tipo 1→ sem incisão de submucosa e mucosa Ressecção esofágica parcial: casos tipo 2→ Esofagomiotomia + Ressecção da estenose em submucosa e mucosa Ressecção esofágica completa: casos tipo 3 → anel esofágico Consequência de cirurgia esofágica: DIVERTÍCULO ESOFÁGICO - São bolsas ou protrusões anômalas no esôfago - Tratamento: Cirurgia chamada de Diverticulectomia onde fazemos a inversão da mucosa e correção da falha muscular (aprox mm PSS, polipropileno). TRAQUEIA – TRAQUEOSTOMIA - Objetivo: Criar um novo trajeto para o ar inspirado - O procedimento pode ser emergencial ou eletivo Etiologia/Predisposição: @stebelmirovet 15 Quando o animal tiver alterações no padrão respiratório. - Exemplos de alterações: afecções agudas ou crônicas após trauma ou injúria, obstruções agudas, estenose crônica,lesões traumáticas, corpos estranhos intraluminais e colapso de traqueia Técnica Cirúrgica Traqueostomia 1- Animal em posição de quadrupedal (em pé) ou decúbito dorsal. 2- Área: Na transição entre o terço cranial e o terço médio traqueal 3- Fazer tricotomia, antissepsia e anestesia local 4- Incisão de pele e subcutâneo sobre a linha média ventral (10 cm) 5- Afastamento/disseção dos músculos esternohioideos e assim temos a da traqueia - dos anéis traqueais. 6- Incisão do ligamento anular paralela aos anéis traqueais (o tamanho é 1/3 a 1/2 da circunferência da traquéia) 7- Colocação de traqueotubo (tamanho varia, dependendo do tamanho do animal) 8- Se o traqueotubo não entrou, fazer a Ressecção/Remoção de pequenos segmentos dos anéis traqueais adjacentes, criando abertura elíptica (incisão elíptica) e assim colocando o tubo. Pós operatório: - Após realização de procedimentos emergenciais: tricotomia, antissepsia... - Antimicrobianos - Limpeza da ferida - Limpeza do traqueotubo e desinfecção Se o animal já estiver respirando bem, pode tirar o traqueotubo e fechar por segunda intenção. @stebelmirovet 16 27.10 Rufião É o animal utilizado para controle de matrizes preparados no estro, com machos através de interrupção das vias normais do ejaculado, incapacidade de exposição do pênis, amputação ou desvio de pênis. A presença do rufião em um rebanho pode estimular o estro e a ovulação além de detecta-lo. RELEMBRANDO: CICLO ESTRAL DE FÊMEAS Animais poliéstricos Ciclo estral duração 21 dias Cio duração de 30 horas Ovulação espontânea Gestação 280 dias Puberdade fêmea 15 (10 – 24) meses Puberdade macho – ejaculado contém 50 milhões de espermatozóides e pelo menos 10% de motilidade progressiva Sinais de cio: fêmeas montando umas nas outras, secreções vaginais (lembrando uma clara de ovo) SELEÇÃO DOS ANIMAIS PARA RUFIÃO Animais Sadios Testar o comportamento (libido) diante de uma fêmea no cio antes de realizar a cirurgia Animais de origem europeia são mais precoces Touros cruzados atigem puberdade antes que zeibuinos Após a puberdade os testículos continuam crescendo e o nº de espermatozoides no ejaculado aumenta até 18 a 28 meses de idade Tipos de pênis: 1. Fibro-cartilaginoso – bovino, pequenos ruminantes e suínos 2. Bulbo-esponjoso – cão, gato e equino CÓPULA Em repouso, pênis do touro, que é fibroelástico, é de diâmetro relativamente pequeno e rígido. Durante ereção, esse diâmetro é um pouco aumentado. A protusão é efetuada com a extensão da flexura sigmóide do S peniano. Visão é mais importante que o odor no estímulo sexual do touro. DETECÇÃO DE CIO - pode ser realizada: 1. Buçal 2. Adesivos: colocados na cauda e quando são pressionados mudam de cor – indicando que o rufião e/ou outra fêmea tentou fazer a monta Técnicas Cirúrgicas Técnicas usadas para rufiões. Existem diversas técnicas: 1. Técnicas que permitem a exposição do pênis COM penetração na vagina Vasectomia (deferentectomia) Epididimectomia 2. Técnicas que permitem a exposição do pênis SEM penetração na vagina Desvio lateral do pênis Amputação do ligamento apical do pênis 3. Técnicas que NÃO PERMITEM a exposição do pênis Fixação da flexura sigmoide caudal do pênis Encurtamento dos músculos retratores do pênis Amputação do pênis @stebelmirovet 17 Pode-se trabalhar com apenas uma técnica ou associa-las CONTROVÉRSIAS Exposição do pênis com penetração na vagina – transmissão de doenças em rebanhos não controlados Exposição do pênis sem penetração na vagina – lesão do pênis pelo atrito com a garupa da fêmea no momento de tentativa de monta – possibilidade de aprender a introduzir o pênis Sem exposição do pênis – as aderências podem apresentar sensibilidade dolorosa, com diminuição da libido do rufião FIXAÇÃO DA CURVATURA CAUDAL DA FLEXURA SIGMÓIDE DO PÊNIS PRÉ – OPERATÓRIO Jejum: lembrando que existe uma dificuldade em fazer jejum em ruminantes pois por mais que eles fiquem sem comer, as vezes mantem comida no rúmen MPA Contenção - decúbito lateral com os membros unidos Tricotomia - região perineal e escroto Anti-sepsia Anestesia - Epidural / infiltração linear profunda na região perineal – cuidado com a epidural em animais de pé para que o animal não caia no meio da cirurgia PROCEDIMENTO Realiziar a incisão entre regial perineal e escroto a fim de se encontrar o S peniano Abrir pele e musculatura Tracionar o S peniano para fora Realizar a união da curvatura – normalmente se realiza 3 pontos @stebelmirovet 18 Normal / pós cirúrgico PÓS – OPERATÓRIO Curativo local – evitar miiases Ducha fria para diminuir edema Antibióticoterapia 7 dias Anti-inflamatório 3 dias Retirada dos pontos de sutura depois de 10 a 15 dias Os animais devem ser mantidos afastados das fêmeas por período de pelo menos 30 dias VASECTOMIA PRÉ – OPERATÓRIO Jejum MPA Contenção - decúbito lateral com os membros posteriores tracionados para trás Tricotomia - região pré escrotal e escrotal Anti-sepsia Anestesia – bloqueio local por infiltração linear profunda subcutânea e profunda cranial a bolsa escrotal PROCEDIMENTO Realiziar a incisão no local onde fica o ducto deferente Realizar exposição das estruturas – pode-se usar pinças para ajudar na exposição Identificar o ducto deferente, realizar 2 ligaduras e seccionar parte dele (tirar de 2 a 3 dedos) PÓS – OPERATÓRIO Curativo local é difícil de ser feito – pode-se usar pomadas ou sprays que evitam insetos pousarem Ducha fria Antibióticoterapia Anti-inflamatório Remoção dos pontos de sutura cutâneo Deve ser aplicada em animais com controle sanitário @stebelmirovet 19 AMPUTAÇÃO DO LIGAMENTO APICAL (DORSAL) DO PÊNIS PRÉ – OPERATÓRIO Jejum MPA Contenção - decúbito lateral com os membros posteriores tracionados para trás Tricotomia – apenas remoção do excesso de pelos no óstio prepucial externo Anti-sepsia Anestesia – bloqueio local por infiltração circunferencial submucosa à lâmina interna do prepúcio PROCEDIMENTO Realiziar a incisão logitudinal para se encontrar o ligamento apical Seccionar de 2 a 3 dedos do ligamento – cortando o ligamento o pênis não fica ereto e sem ficar ereto não realiza penetração PÓS – OPERATÓRIO Curativo local é realizado logo após a cirurgia pois depois ele retrai e dificulta o curativo Ducha fria Antibióticoterapia Anti-inflamatório DESVIO LATERAL DE PENIS PRÉ-OPERATÓRIO Jejum MPA Contenção - decúbito dorso-lateral Tricotomia – ampla na região pré retro umbilical, pré púbica e lateral esquerda Anti-sepsia Anestesia – local onde faz a inicsão - infiltração linear subcutânea na linha média, linear subcutânea para formação do túnel subcutâneo, circunferencial ao óstio prepucial e na sua nova implantação PROCEDIMENTO Colocação dos panos de campo Incisão longitudinal em volta do prepúcio Divulsionar o prepúcio do tecido Escolher o local para onde vai lateralizar Abrir um orifício no local com uma incisão circular @stebelmirovet 20 Abrir um “túnel” dentro do subcutâneo para passagem do prepúcio Reduzir espaço morto onde era o pênis fisiológico para evitar drenagem de líquidos PÓS – OPERATÓRIO Curativo local é difícil de ser feito – pode-se usar pomadas ou sprays que evitam insetos pousarem Ducha fria Antibióticoterapia Anti-inflamatório Nessa técnica os animais poderãoser colocados em serviço após a remoção dos pontos de sutura – cerca de 15 dias @stebelmirovet 21 03.11 Celiotomia e Laparotomia CELIOTOMIA: Abertura da cavidade abdominal LAPAROTOMIA: abertura da cavidade abdominal pelo flanco; direita ou esquerda – mais comum em ruminantes e principalmente do lado esquerdo Vazio do Flanco Lado direito – intestino Vazio do Flanco Lado esquerdo - rúmen Quando a abordagem for feita pelo vazio do flanco se faz incisão da pele, oblíquo esterno, obliquo interno, transverso do abdômen e depois peritônio e cavidade INDICAÇÕES: Laparotomia Esquerda: DAE (Abomasopexia), Rumenotomias; Reticuloperitonites traumáticas; Cesarianas Laparotomia Direita: exploratória; DAE e DAD (Abomasopexia e Omentopexia), ID; IG Celiotomia Ventral: explorar e exteriorizar alças intestinais, Cesarianas DAE/DAD: deslocamento de abomaso esquerdo/direito Vantagens Laparotomia: menor risco e custo anestésico; não há necessidade de jejum prévio; sem recuperação anestésica – feita em pé Celiotomia Ventral: melhor acesso e exteriorização do ID e IG, sem risco de mudança de decúbito ou acidentes no tronco – feita em decúbito CUIDADO PRÉ– OPERATÓRIO Restaurar equilíbrio hidroeletrolítico; Rumenocentese, Analgesia, Sondagem Rumenal Analgesia paravertebral / local Tricotomia e limpeza da área em torno de 30 cm ao redor do local de incisão Anestesia local feita em L invertido Laparotomia Incisão cirúrgica de laparotomia pode ser: 1. Paracostal 2. Perpendicular alta 3. Perpendicular baixa 4. Obliqua Incisão de pele: 10 –25 cm Hemostasia Divulsão SC Incisão 3 mm: incisar músculos oblíquo abdominal externo, oblíquo abdominal interno e abdominal transverso Incisão Peritônio @stebelmirovet 22 LAPARORRAFIA 3 planos de sutura: Peritônio + mm abd transverso: ponto simples Contínuo (x) Mm obliquo abdominal interno e externo + SC: ponto simples Contínuo (x) Ancorado no plano anterior Pele: PSS (u) Pode-se usar o AGRAAF – é um “grampeador” que pode ser usado para fechar a pele. Costuma-se fazer aplicação de antibióticos nos fechamentos das suturas. Celiotomia Ventral Incisão cirúrgica de celiotomia pode ser: 1. Paramediana: paralela à linha média 2. Paramamária: dorsal a veia mamária Incisão de pele: 10 –25 cm Hemostasia Divulsão SC Atenção para não sair alças Rumenotomia Indicações Dilatações Rumenais não responsivas ao tratamento conservativo: Retirar/Extrair conteúdo ruminal → Rumenotomia: Timpanismos (espumoso); alcalose ruminal severa; empanzinamento CE Indigestões Traumáticas → acesso ao Retículo → Rumenotomia CE traumáticos podem causar: Reticulite simples; Retículo-peritonite; Retículo- pericardite PROCEDIMENTO Laparotomia Esquerda: se faz incisão da pele, oblíquo esterno, obliquo interno, transverso do abdômen e depois peritônio e cavidade Divulsão do subcutâneo e abertura dos planos musculares Acesso ao rúmen Segurar o rumen com pinças especificas ou com a pessoa auxiliar @stebelmirovet 23 Sutura de Ancoragem (Fixação da serosa rumenal à pele – com ponto simples contínuo – feita para evitar extravasamento de liquido ruminal para dentro da cavidade) – sutura circular para ancorar o rumen. Pode ser feita no peritoneo (pode manter depois da cirurgia) Incisão longitudinal do rúmen com bisturi Pode se usar um manto para rumenotomia auto- estático: ele é usado para evitar contaminação do local de cirurgia e da cavidade Drenagem do conteúdo ruminal Exploração intraluminal (muc. ruminal e reticular) Extração de CE Lavagem, introdução de conteúdo alimentar Rumenorrafia: 2 planos de sutura, sempre o 2º plano invaginante Aplicação de antibiótico no fechamento de cada camada Cushing Aplicação de antibióticos diretamente sobre a ferida cirúrgica aconselhável em buiatria relacionadas: Características intrínsicas da patofisiologia dos bovinos @stebelmirovet 24 Condições desfavoráveis do ambiente (estábulos e currais) Recomenda-se: Pomadas a base de penicilinas, penicilina semi- sintéticas ou cefalosporinas Cerca de 500 a 1000 mg do princípio ativo ou 5 a 10 x 106 ui Pomadas que não contenham anti-inflamatórios, principalmente, corticosteroides Deslocamento de Abomaso Deslocamento do Abomaso à Esquerda (DAE) Dilatação e Deslocamento do Abomaso à Direita (DAD) Vôlvulo Abomasal As 3 tem etiologia similar mas com diferentes sintomas DAE (80% dos casos); DAD associada aos vôlvulos Geralmente associados a dietas ricas em carboidratos em vacas de alta produção ou puerpério pós parto Distopia abomasal de alta incidência Vacas leiteiras tem grande profundidade abdominal Puerpério: pós parto Hipomotilidade Abomasal ! Sinais clínicos e exame físico Anorexia, recusam concentrado (cetose), fezes escassas Hipomotilidade/Atonia rumenal Distensão abdominal: Dorsal esquerda = DAE ou Dorsal direita = DAD Percussão auscultatória Queda produção leiteira; Arqueamento de coluna Perda de status corporal gradual; prostração; apatia Taquicardia, taquipnéia, mucosas hipocoradas ou congestas, desidratação Morte súbita omentopexia; Piloropexia Laparotomia direita ou esquerda (acesso perpendicular alto / paracostal) Ancoragem do abomaso Explorar cavidade Drenagem gasosa Reposicionamento abomasal Identificação duodeno, mesoduodeno, realiza ligação do piloro e prega espessa Omento maior Sutura: Padrão SC e fio absorvível (Poliglactina, Poliglecaprone, Categut), tam 1 ou 2 abomasopexia Laparotomia Direita ou Esquerda Ancoragem do abomaso Sucção conteúdo abomasal Curvatura maior do abomaso = sutura festonada contínua de 10cm - fio absorvível (Poliglactina, Poliglecaprone, Categut), tam 1 ou 2 Reposicionamento abomasal Fixação do abomaso na parede abdominal @stebelmirovet 25 Progressão ventral com agulha oculta; perfurar parede abdominal – usar um “botão” para fixar o fio na parede. PÓS OPERATÓRIO (ruminotomia; omentopexia; abomasopexia) Antimicrobiano sistêmico AINEs – para dor caso não esteja se alimentando Curativo local Acompanhamento clínico; fluidoterapia; transfusão de liq ruminal Uso de anti-inflamatório no pós-operatório de bovinos Glicocorticoides – usado apenas para dores extremas e em processos inflamatórios exuberantes Uso rotineiro de antiflamatorios é prejudicial a cicatrização, causa custo adicional ao tratamento e pode causar ulceras de abomaso
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