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* * * FRACIONAMENTO DE PROTEÍNAS * * * FRACIONAMENTO DE PROTEÍNAS POR RETENÇÃO SELETIVA Cromatografia De adsorção De troca iônica De exclusão (tamanho) De fase reversa De afinidade De interação hidrofóbica Altas Baixas HPLC Eletroforese em gel PAGE SDS-PAGE Focalização isoelétrica POR SOLUBILIDADE Desnaturação seletiva Precipitação Partição bifásica POR TAMANHO/ SEDIMENTAÇÃO Ultracentrifugação Ultrafiltração Diálise * * * Ultracentrifugação PRINCÍPIO/ SELETIVIDADE Separação por coeficiente de sedimentação A sedimentação pode ser feita em meio homogêneo contendo uma substância inerte (sacarose, CsCl, ...) na qual a concentração e portanto a densidade aumenta do topo para o fundo PROCEDIMENTO/TIPO DE AMOSTRA Solução contendo a macromolécula é colocada no topo de um gradiente de densidade. Durante a centrifugação cada espécie se move através do gradiente, de acordo com seu coeficiente de sedimentação. As zonas individuais são colhidas com auxilio de uma seringa. * * * Ultracentrifugação Ultracentrifugação zonal (separação por s): Macromoléculas, organelas, vírus Centrifugação diferencial Ex: 600 x g/10min fração nuclear + cel. não rompidas. 1500 x g/15min mitocondria, lisossoma,... 100000 x g/60min ribossoma, retículo endoplasmático * * * Ultracentrifugação Ultracentrifugação isopicnica (de densidade igual ou constante) mistura uniforme da amostra com substâncias que formam o gradiente centrifugação gradiente é formado e as amostras se localizam nas suas posições isopícnica * * * Ultracentrifugação Coeficiente de sedimentação (s) d x /dt (unidade) onde: x = distância do centro de w 2 x rotação (cm) w = rotação angular (rad . seg –1) Obs: este coeficiente é usualmente expresso em S(Svedberg ) 1 S = 10 –13 Seg COEFICIENTE DE SEDIMENTAÇÃO DE ALGUMAS PARTÍCULAS Lisossoma 9400 S Virus mosaico do tabaco 198 S Ribossoma 80 S Molec. n-RNA 28 S Molec. t RNA 4 S Molec. Hemoglobina 4.5 S * * * * * * Diálise PRINCÍPIO/ SELETIVIDADE Difusão através de membrana semi-permeável PROCEDIMENTO/TIPO DE AMOSTRA O saco de diálise é preparado com carbonato/EDTA Solução contendo a macromolécula é colo- cada no interior do saco /tubo de diálise contendo membrana semi- permeável com as extremidades fechadas Saco de diálise é imerso em um grande volume de novo tampão. Componentes de bx PM difundem pelos poros da membrana para o tampão e água entra no saco de diálise * * * Diálise O processo geralmente ocorre a bx T e com agitação constante Após varias horas as [ ] dos dois meios está “equilibrada” estando as macromoléculas localizadas no interior e as outras no exterior. O tampão pode ser trocado 2 ou 3 vezes para acelerar o processo que é geralmente demorado, ou quantas vezes forem necessárias para reduzir a níveis desejados ou eliminar o sal APLICABILIDADE: Para separar moléculas de PM muito diferentes Para dessalinizar amostras provenientes de precipitação isoelétrica ou de outros procedimentos que contenham muitos contaminantes pequenos. sempre que for necessária a diminuição da . COMENTÁRIOS É uma técnica de grande utilização pois um grande volume pode ser dessalinizado em uma etapa. Por outro lado é um processo demorado e utiliza grande quantidade de tampão. * * * Cromatografia de Exclusão PRINCÍPIO/ SELETIVIDADE Separa ptns globulares pelo tamanho PROCEDIMENTO/TIPO DE AMOSTRA A coluna é empacotada (pérolas porosas de material polimérico, geralmente constituídas de PS com tamanho de poro controlado). A amostra é aplicada no topo da coluna. A ptn é eluída pela passagem de um volume definido de tp adequado, pela matriz. O tp de eluição é as vezes denominado fase móvel e o gel constitui a fase estacionária. As moléculas maiores que não são capazes de penetrar nos poros da peneira serão eluídas antes das menores (Vo) – maiores (Ve) – menores * * * Cromatografia de Exclusão * * * Cromatografia de Exclusão COLUNAS: POLIACRILAMIDA – Biogel P-2, P – 6,…., P-300 (0,1 – 400) DEXTRANA – Sephadex G10, …….., G-200 90,05 – 600) AGAROSE – Sepharose 6B, …………… , (10 – 40000) A resina pode conter resíduos carregados de modo a combinar: dois princípios: troca iônica e filtração em gel DEAE-Sephadex – dietilaminoetil(+) + Dextana Biogel CM – Carboximetil (-) + Poliacrilamida RESOLUÇÃO:A resolução depende: do tamanho da coluna (em geral é diretamente proporcional)* da tx de eluição do tamanho do poro (em geral é inversamente proporcional) do tamanho da partícula *o aumento do comprimento da coluna pode diminuir a eficiência da separação se ocorrer difusão da amostra a medida que ela atravessa o gel * * * Cromatografia de Exclusão APLICABILIDADE Purificação Determinação do PM - Como o tamanho de uma ptn globular é relacionado diretamente ao seu PM, diz-se que a separação ocorre em função do PM e portanto pode-se estimar o PM das ptns, por comparação do seu volume de eluição ou do tempo de retenção com o de padrões (curva padrão: logPM x V ou t). Há relação linear entre Ve e Log PM em uma determinada faixa de PM (10.100 kd) exceto com ptns não globulares ou ácidos nucléicos . Pode-se e muitas vezes se utiliza a forma desnaturada da ptn, para garantir que apresentam formas “semelhantes”. Técnica de apoio para preparação de amostra Para remoção de sais e moléculas pequenas que se encontram na preparações enzimáticas durante o processo de purificação Para dessalinização pode-se usar 25% do volume da coluna, já que não se requer alto grau de purificação da ptn. * * * Cromatografia de Exclusão * * * Cromatografia de Afinidade PRINCÍPIO/ SELETIVIDADE Difere das demais técnicas pois explora uma propriedade BIOLÓGICA particular da molécula de interesse ou de uma classe de moléculas*, tendo portanto aplicação limitada. O que torna atraente esta técnica é a possibilidade de levar à homogeidade, uma ptn em uma única etapa. *ex: moléculas muito parecidas – Ptn G e Ptn A que se ligam a IgG ou técnica utilizando lecitinas (ptn que ligam carboidratos) para purificação de carboidratos e glicoptns. A ligação ocorre entre o grupo carboidrato da glicoptn e a lecitina imobilizada, não sendo portanto específica para uma única ptn, mas para uma classe delas cujos componentes contenham alguma semelhança estrutural no carboidrato * * * Cromatografia de Afinidade PROCEDIMENTO/TIPO DE AMOSTRA reagir o suporte com um agente ativador (por exemplo agarose com brometo de cianogênio) para formar um complexo ativado (disponível comercial). reagir o ligante com a agarose ativada para formar uma ligação covalente. Aplicar a amostra, geralmente em pH apropriado e em [sal] fisiológica. Outras vezes são necessárias altas [salinas] já que a afinidade com o ligante é uma resultante das interações hidrofóbicas e hidrofílicas que ocorrem simultaneamente. A ptn que possui afinidade pelo ligante, se liga fortemente ao suporte e amostras diluídas podem ser aplicadas graças ao efeito de concentração do gel. As demais ptns são eluídas com o eluente * * * Cromatografia de Afinidade A eluição pode ser feita de duas formas: pela adição de solução bem concentrada do ligante livre (anticorpo p.ex) que deslocará a ptn. O ligante livre que agora está ligado a proteína pode ser separado da mesma por diálise com gradiente de pH (linear ou em degraus). Para ligantes que se ligam a classes de enzimas e/ou quando a eluição com o ligante livre for muito dispendiosa, impraticável e inconveniente pode-se utilizar esta estratégia. No caso de classes de enzimas, subclasses podem ser separadas com a utilização de gradiente de pH (linear ou de pequenos degraus). Imediatamente após a eluição o pH é corrigido para o valor onde a ptn é mais estável * * * Cromatografia de Afinidade APLICABILIDADE É a técnica de purificação mais poderosa com relação à resolução e especificidade, porém mais cara. * * * Cromatografia de Afinidade COMENTÁRIOS De um modo geral, a ptn de interesse é lavada (livre de impurezas e liberada da coluna) com o uso de uma substância que tenha mais afinidade pela ptn do que o ligante ou por alteração das condições que altere a ligação entre ligante-ptn A técnica em coluna difere da técnica em batelada no fato de que a aplicação de um gradiente pode separar em alguns casos subclasses de ptns (ex Ptna A e G). A resolução não é tão afetada pelos mesmos parâmetros que a TI e a CIH e depende quase exclusivamente da interação ptn-ligante VARIAÇÕES : CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE COM METAL IMOBILIZADO (CAMI ou IMAC) Tem sido útil para purificar ptns que utilizam metais na catálise (metaloptns), ou que possuem grande quantidade de resíduos HIS. O íon metálico é imobilizado no gel e a ptn é aplicada na coluna onde se liga ao íon e pode ser liberada do gel pela eluição com solução concentrada do mesmo íon. * * * Cromatografia de Adsorção * * * Cromatografia de Interação Hidrofóbica Altas Baixas * * * PRINCÍPIO/ SELETIVIDADE Separação em função da filtração em gel e da mobilidade eletroforética. A separação por este método baseia-se principalmente no tamanho da proteína. PROCEDIMENTO/TIPO DE AMOSTRA Polimerização do gel em tp adequado (pH 9.0 p/ptn) A polimerização é feita no momento da preparação do gel. Usa-se géis com 3.5 a 25% da polimerização. Quanto maior a concentração de poliacrilamida no gel, menor sua porasidade. Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) Gel: poliacrilamida (com ligações cruzadas) Acrilamida + N,N-metilenobisacrilamida O O O II II II CH2= CH C-NH2 CH2=CH-C-NH-CH2 – NH-C-CH=CH2 * * * Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) Amostra (cerca de 10g ptn) dissolvida em glicerol ou sacarose (p/ñ se misturar com tp) é aplicada no topo do gel em locais apropriados. Corrente é aplicada (8OO v) 30-90 min. O gel é removido É feita a revelação Retarda as grandes * * * Revelação do Gel: Comassie blue: detector bondas com 0,1g proteína Corante de prata: detecta bondas com 0,02g proteína Autoradiografia: a sensibilidade depende da marcação isotópica. Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) SDS – PAGE: Sodium dodecylsulfate (desnaurante) * * * Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) 1 2 3 4 5 6 7 8 Martins, 2001 1- marcadores de PM: fosforilase (97kDa), albumina de soro bovino (66kDa), ovalbumina (45kDa) e anidrase carbônica (29kDa); 2 – Lipase de C.viscosum (30kDa); 3 – F; 4 - P70D; 5 – ENI; 6 – EID; 7 – EFI; 8 - Lipase de R.arrhizus (27 kDa). * * * Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) ZIMOGRAMA 1 2 3 4 5 6 7 Martins, 2001 Gel contendo óleo de oliva como substrato e Rhodamina como indicador. 1 – Lipase de C.viscosum (30kDa); 2 – F; 3 - P70D; 4 – ENI; 5 – EID; 6 – EFI; 7 - Lipase de R.arrhizus (27 kDa). * * * GRADIENTE DE pH ESTABILIDADE POR ANFÓLITOS Resolve proteínas que diferem 0,01 unidades de pH em seus pI Focalizalização isoelétrica ACOPLAMENTO DOS DOIS MÉTODOS 1a Submete a mistura a uma corrida de focalização isoelétrica. 2a Coloca-se este gel sobre outro com SDS e procede-se a uma 2a corrida. Eletroforese bidimensional em gel de poliacrilamida de uma preparação bruta de E.coli. (mais de 1000 bandas isoladas) * * * Outros Video eletroforese/pcr
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