Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Livro do Professor ESTUDOS AMAZÔNICOS COLEÇÃO Amazônia e formação da sociedade nacional Edição ampliada e revisada 2ª Edição Belém-Pará 2020 HisTÓriA e GeoGrAfiA 8º Ano 3º volume Coordenação MAuro CezAr CoeLHo Doutor em História Social pela USP-SP LuAnA BAGArrão Guedes Doutora em História Social pela PUC-SP AMéLiA BeMerGuy Mestra em História Social pela PUC-SP MárCiA APAreCidA dA siLvA PiMenTeL Doutora em Geografia pela USP-SP Edição ampliada e revisada organização: ériTA eveLin dA siLvA siLvA Mestra em Currículo e Gestão da Escola Básica pela UFPA 3 Sumário hISTÓRIA Unidade I O FIM DO PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO CAPÍtULO 1 O processo de Independência no estado do Grão-Pará............................5 CAPÍtULO 2 Brasileiros e portugueses: conflitos de afirmação.....................................7 CAPÍtULO 3 A Revolução do Porto e a adesão tardia do Grão-Pará à Independência.....8 AtIvIDADES..............................................................................................................................10 Unidade II A CABANAGEM: REvOLtA POPULAR NA AMAZÔNIA CAPÍtULO 4 O movimento cabano.......................................................................................11 CAPÍtULO 5 Os governos cabanos.......................................................................................13 CAPÍtULO 6 A pacificação da província..............................................................................14 AtIvIDADES..............................................................................................................................15 Unidade III AFRICANOS E AFRODESCENDENtES NA AMAZÔNIA CAPÍtULO 7 Africanos na Amazônia?..................................................................................16 CAPÍtULO 8 O tráfico de escravos para a Amazônia........................................................17 CAPÍtULO 9 Escravos e suas ocupações..............................................................................18 CAPÍtULO 10 Resistência escrava na Amazônia...............................................................19 CAPÍtULO 11 Abolição da escravidão no Pará..................................................................20 AtIvIDADES..............................................................................................................................20 Unidade Iv AS SOCIEDADES DA BORRACHA CAPÍtULO 12 Os usos da borracha na Amazônia.............................................................21 CAPÍtULO 13 Os usos da borracha na indústria...............................................................23 CAPÍtULO 14 A economia da borracha...............................................................................25 CAPÍtULO 15 Diversidade social na economia da borracha...........................................26 CAPÍtULO 16 A crise da economia gomífera...................................................................28 AtIvIDADES............................................................................................................................29 4 Apresentação Livro do Professor O recurso imagético é frequente em nossa Coleção Es- tudos Amazônicos. Nesse sentido, é necessário ir além na compreensão e percepção de cada imagem. As primeiras formas de comunicação do homem, re- portam-se às pinturas pré-históricas, os registros mais an- tigos da nossa expressão cultural. Assim sendo, o estudo das imagens torna-se preponderante para entendermos o homem como ser social. A leitura das imagens é tão im- portante quanto a leitura das palavras, trata-se de um fe- nômeno interdisciplinar. A imagem no livro didático funciona como uma ferra- menta pedagógica de facilitação e fixação dos conteúdos verbais, contribui para a aprendizagem significativa dos alunos, além de proporcionar a interação entre a palavra- chave e o recurso imagético. Desse modo, a Coleção Estudos Amazônicos propõe resgatar identidades, experiências individuais e coletivas e articulá-las a uma leitura visual, por meio da compreensão da imagem como objeto funcional. Bons estudos, O Editor. 5 Livro do Professor HisTÓriA resPosTAs e CoMenTários dos eXerCÍCios e ATividAdes unidAde i - o fiM do PerÍodo CoLoniAL BrAsiLeiro Abertura da unidade i • Professor, estimule os alunos a refletirem sobre as mudanças sofridas no século XIX e as reações provocadas com o fim da Pacto Colonial. Ressalte as ca- racterísticas políticas e sociais do período colonial brasileiro estudadas no segundo livro desta coleção. Capítulo 1 - o processo de independência no estado do Grão-Pará eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo • No item “Texto complementar” (pág. 11), ressalte as características da cri- se do Pacto Colonial e a importância do fim do monopólio comercial. • Professor, solicite, como atividade complementar, a visualização da reporta- gem “Adesão do Pará à independência do Brasil”, direcionado no item “explo- rando o conhecimento” (pág. 12). • No item “Para assistir na internet” (pág. 12), solicite a visualização do filme “independência ou Morte”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, a partir da pesquisa sobre a Independência do Brasil, por meio do entretenimento no link proposto. 1. Com base nos conhecimentos estudados neste capítulo, justifique por que o esta- do do Grão-Pará aderiu tardiamente à Independência do Brasil. Dentre as explicações para a adesão tardia, temos o fato de o estado do Grão-Pará dispor de dificuldade de comunicação com o restante da colônia, mantendo víncu- los comerciais mais fortes com Portugal do que com os Estados do Brasil. 2. Sobre os agentes sociais presentes no processo de Independência no estado do Grão-Pará, diferencie os portugueses do Brasil dos portugueses do Reino. Os chamados portugueses do Brasil, eram os nascidos na colônia, enquanto os por- tugueses do Reino eram os nascidos em Portugal. 6 3. Explique em que consistia os conflitos entre portugueses do Brasil e do Reino. Os portugueses do Brasil eram os mais exigidos em pagamentos de taxas, não atendidos quando recorriam à justiça e não participavam da distribuição de cargos, enquanto os portugueses do Reino se beneficiavam com o monopólio e privilégios políticos. 7 Capítulo 2 - Brasileiros e portugueses: conflitos de afirmação • No item “Leia também” (pág. 18), expanda o assunto desenvolvido no ca- pítulo com a leitura do texto: “em 1823, o Pará era a única província que não fazia parte do país e as ameaças eram fortes para mudar essa situação.”. Soli- cite a reflexão sobre as especificidades da Província do Grão-Pará no processo de adesão à Independência do Brasil. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Especificamente sobre os grupos sociais que lutavam por espaço político e eco- nômico no estado do Grão-Pará, caracterize quem eram: a) Os portugueses Entre os portugueses havia pobres, degredados e soldados, assim como agriculto- res e comerciantes que controlavam o comércio de exportação e importação. b) Os brasileiros Os brasileiros formavam um importante grupo populacional, em geral, constituído por médios e pequenos proprietários rurais e urbanos, comerciantes e profissionais liberais, além de uma enorme população de indígenas e mestiços, grande parte de- les pobres e sem propriedades. 8 Capítulo 3 - A revolução do Porto e a adesão tardia do Grão-Pará à independência eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo • No item “Texto complementar” (pág. 24), ressalte as características da produção de riquezas na Amazônia no século XIX. • No item “Leia também” (pág. 25), o livro apresenta o contexto social, polí- tico e econômico da região do Grão-Pará em relação ao Brasil e a Portugal. Profes- sor, estimule a leitura de outros livros. 1. Caracterize o que foi a Revolução do Porto. A Revolução do Porto ou Revolução Constitucionalista do Porto ocorreu em 1820, em Portugal. Ela exigia o retorno do rei D. João vI para Portugal e instituição de uma ordem constitucionalista,ou seja, o fim do regime absolutista, o que represen- tava grande perda de poder ao rei de Portugal. 2. Explique a relação entre a Revolução do Porto e a adesão tardia do Grão-Pará à Independência do Brasil. Os portugueses do Grão-Pará, assim como os de outras capitanias, acreditavam que a Revolução do Porto resolveria os problemas econômicos, principalmente porque ela defendia o restabelecimento do pacto colonial. Os brasileiros, por sua vez, acreditavam que a formação de um governo constitucionalista terminaria com os privilégios dados aos portugueses, e seria uma oportunidade para participarem das decisões políticas. No Grão-Pará, os adeptos da Revolução tomaram o poder em 1821 e conseguiram evitar a adesão da capitania à Independência, porém não por muito tempo. 9 3. (UNAMA). “Uma série de eventos e iniciativas político–culturais serão patrocinados por artistas, intelectuais, Comissão Permanente de Direitos Humanos e Câmara de vereadores de Belém, de modo a marcar o transcurso dos 180 anos da chacina que ficou conhecida como o “massacre do Brigue Palha- ço”, fato ocorrido em Belém nas águas da baía do Guajará, quase em fren- te ao ver-o-Peso, na noite de 20 para 21 de outubro de 1823”. AMAZÔNIA: primeiro Império e Regência/Questões de vestibulares. Portal do vestibulando. C2019. Disponível em: https://www.portaldovestibulando.com/2014/12/amazonia-primeiro- -imperio-e-regencia.htm Acesso em: 01 dez. 2019. O episódio identificado no texto acima está associado: a) à ação repressiva do mercenário inglês John Grenfell que, a serviço do governo imperial, obteve a adesão do Pará à Independência, após ordenar o massacre de centenas de paraenses que se opunham à autoridade de Pedro I. b) à repressão violenta, desencadeada pelas autoridades portuguesas, ao levante realizado por vários segmentos da população paraense que não aceitavam o fato de a província do Grão-Pará permanecer subordinada à Lisboa, quando o Brasil já havia se tornado independente da Metrópole. c) às manifestações de rua ocorridas no mês de outubro, após a adesão do Pará à Independência do Brasil, o que redundou na prisão e morte de centenas de pessoas, principalmente soldados, presos por ordem de John Grenfell nos porões do navio, depois conhecido como Brigue Palhaço. d) ao massacre desencadeado pelo governo local, nas mãos de John Grenfell, ao movimento liderado pelo cônego Batista Campos a favor da adesão do Pará à Inde- pendência, porque o mesmo tinha em suas fileiras centenas de escravos africanos e indígenas. 10 ATividAde dA unidAde i Ao longo desta unidade, vimos que muitos conflitos entre portugueses e brasilei- ros ocorreram no Grão-Pará. Os problemas entre os grupos eram alimentados por conflitos de interesses. Assim, com base na leitura da unidade, responda: 1. Quais razões levaram a Inglaterra a apoiar a Independência do Brasil e, conse- quentemente, a Adesão do Pará à Independência? A Inglaterra tinha interesse em ampliar seu mercado consumidor, assim, a Inde- pendência do Brasil e, consequentemente, a do Pará significavam uma ampliação da exportação com o país, além de participação na conduta política do Império recém- criado. 2. Quais interesses faziam com que os portugueses habitantes do Pará resistissem à Independência do Brasil? Os portugueses habitantes do Pará, assim como os de outras capitanias, tinham interesses no restabelecimento do Pacto Colonial, queriam que o monarca se sub- metesse a uma constituição, mantendo, assim, seus privilégios. 11 Abertura da unidade ii • Professor, estimule os alunos a refletirem sobre a rivalidade entre os grupos sociais no decorrer do processo de Independência do Grão-Pará. Ressalte a exis- tência de privilégios políticos e econômicos de um pequeno grupo da sociedade. unidAde ii – A CABAnAGeM: revoLTA PoPuLAr nA AMAzÔniA Capítulo 4 - o movimento cabano eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo • No item “saiba mais” (pág. 32), aprofunde a discussão sobre as especifici- dades do movimento cabano no Pará. Professor, é importante associar os conheci- mentos prévios dos alunos com as informações apreendidas no capítulo. • No item “Para assistir na internet” (pág. 32), solicite a visualização do fil- me “o Cônego”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, a partir da pesquisa sobre a eclosão da revolução cabana, por meio do entretenimento no link proposto. 1. Retomando o que acabamos de estudar, vamos exercitar: a) Caracterize as rivalidades que antecederam o movimento cabano no Pará. A história do movimento cabano inicia bem antes do dia do conflito armado. As rivalidades entre os grupos surgem, ainda, durante as lutas pela Independência, quando a elite amazônica, formada principalmente por portugueses abastados, ti- nha interesse em se manter no poder, mesmo depois da Independência, enquanto os brasileiros acreditavam que a formação do Império era uma oportunidade para eliminar os privilégios dos portugueses e participar do poder político. De outro lado, uma grande massa de indígenas, mestiços, africanos e afrodescendentes via que as mudanças políticas não tinham causado a melhoria de sua condição de vida. 12 b) Identifique os agentes sociais que participaram do movimento cabano no Pará. Participaram do movimento cabano, a população empobrecida, entre eles a grande massa de indígenas, mestiços, africanos e afrodescendentes; pequenos e médios proprietários rurais e urbanos e o clero. 2. Entre os vários movimentos rebeldes ocorridos no Brasil, durante a época da Regência (1831-1840), podem ser incluídos: a) a revolta do Forte de Copacabana, a rebelião do Contestado e a Revolta Federa- lista. b) a Intentona Comunista, a Revolta da Chibata e a Revolução Praieira. c) a Cabanagem, a Baianada e a Revolta Farroupilha. d) a Guerra de Canudos, a Sabinada e a Revolta da vacina. e) a Revolução Praieira, a Revolta da Armada e a Revolução Constitucionalista. 13 Capítulo 5 - os governos cabanos • No item “Texto complementar” (pág. 37), estimule a reflexão sobre os in- teresses presentes em cada um dos governos cabanos e suas diversidades. • No item “Ampliando o conceito” (pág. 38), aprofunde a discussão sobre os principais líderes da Cabanagem. Ressalte as características e peculiaridades dos governos cabanos. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Explicite as medidas tomadas no primeiro governo cabano, sob a liderança de Clemente Malcher. As primeiras medidas tomadas por Malcher foram: declarar fidelidade à monar- quia, tentar apaziguar a rebelião, mandando prender partidários que se opunham aos seus mandos, e indicar portugueses para alguns cargos públicos. 2. Durante o Período Regencial, o processo de integração política do Brasil foi marcado por uma série de rebeliões. Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre essas rebeliões e o centralismo da época. a) As rebeliões regenciais foram movimentos de cunho exclusivamente econômico, que tiveram em comum o objetivo de reduzir a cobrança de impostos e taxas reali- zadas pelo governo central. b) todos os movimentos chamados “rebeliões”, do período regencial, tiveram como característica comum a luta pela descentralização político-administrativa, visando à autonomia provincial. c) Para os grandes proprietários rurais, interessava que as Assembleias provinciais não tivessem o mínimo de autonomia e que sua liberdade de ação fosse controlada pelo Governo no Rio de Janeiro. d) Os participantes das rebeliões coloniais (Balaiada, Cabanagem, Sabinada e Far- roupilha) desejavam, todos, a implantação imediata de um regime republicano de governo em todo o território brasileiro. e) Nesse período de transição, do Primeiro Império para o Segundo, as lutas das várias correntes políticas regionais representavam opiniões diferentes a respeito da maneira de organizar a economia do país. 14 Capítulo 6 - A pacificação da Província • No item “Texto complementar” (pág. 42), estimule a reflexão sobre a par- ticipação afrodescendente na cabanagem.• No item “sugestão de leitura” (pág. 43), o livro apresenta o momento em que o povo do Grão-Pará toma nas mãos o próprio destino e, em 1835, sai para as ruas em um levante que em pouco tempo se espalha por toda a região. Professor, estimule a leitura de outros livros. • Professor, solicite, como atividade complementar, a leitura sobre o memorial da cabanagem, enfatizando os elementos de como ocorreu o movimento nativista, direcionado no item “explorando o conhecimento” (pág. 43). eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Com base nos conhecimentos estudados sobre a pacificação da Província, identi- fique algumas das resistências dos cabanos. Após o Império retomar o controle sobre Belém, os cabanos permaneceram re- sistindo, infiltrando-se pelos igarapés e pelos furos dos rios Amazonas, Madeira e tocantins, fizeram novos líderes e criaram diversas estratégias de luta, como en- venenamento de rios, queima da floresta e destruição das plantas que alimentavam os inimigos. 2. Leia o trecho a seguir e responda: “… explicou na província do Grão-Pará o movimento armado mais po- pular do Brasil (…). Foi uma das rebeliões brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam o poder…” Ao texto podem-se associar: a) a Regência e a Cabanagem. b) o Primeiro Reinado e a Praieira. c) o Segundo Reinado e a Farroupilha. d) o Período Joanino e a Sabinada. e) a Abdicação e a Noite das Garrafadas. 15 3. Explique de que forma a luta cabana, ainda, persiste na memória dos paraenses e brasileiros. A luta cabana não foi esquecida, ainda hoje, perpetua-se entre as reivindicações dos povos da floresta por reconhecimento, na luta de trabalhadores do campo por uma melhor distribuição de terras e na existência de comunidades quilombolas e outros grupos sociais da Amazônia. ATividAde dA unidAde ii Professor, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada pelo aluno no registro do texto. Na aquarela do italiano Alfredo Norfini, intitulada “Cabano paraense”, vemos a representação de um homem armado e descalço, usando roupas rasgadas. Essa representação lembra a descrição dada em várias fontes históricas sobre as pessoas que participaram da Cabanagem. Contudo, você sabe que foram muitos os grupos sociais que se aproximaram da luta cabana, cada um com seus interesses e com for- mas diferentes de pensar o movimento. Agora, de acordo com os textos desta unidade, você deve identificar os agen- tes sociais que participaram da Cabanagem. Faça isso nas linhas abaixo, porém, mais uma vez, não se esqueça de usar as suas palavras. 16 eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo Abertura da unidade iii • Professor, estimule os alunos a refletirem sobre a presença de africanos e afrodescendentes na história da Amazônia. unidAde iii – AfriCAnos e AfrodesCendenTes nA AMAzÔniA Capítulo 7 - Africanos na Amazônia? • No item “Para assistir na internet” (pág. 50), solicite a visualização do do- cumentário “Chegada dos negros Africanos na Amazônia”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, a partir da pesquisa sobre os negros Africanos na Amazônia, por meio do entretenimento no link proposto. • No item “de olho na informação - projetos e pesquisas” (pág. 50), ressal- te a possibilidade de pesquisa sobre os inventários referentes à presença negra na Amazônia. 1. A Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão tornou o comércio de escravos constante na Amazônia, introduzindo muitos africanos escravizados na região. Assim sendo, explique qual a expectativa em torno da criação dessa companhia, a partir de 1755. A criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, em 1755, deveria resolver dois problemas enfrentados pelos colonos. O primeiro deles, era a falta de mão de obra escrava; e o segundo era o problema de escoamento da pro- dução agrícola, pois os mesmos navios que traziam os escravos, levavam de volta a produção, e comercializavam em outras regiões. 17 1. Diferencie o tráfico transatlântico do tráfico terrestre de escravos africanos. O tráfico transatlântico corresponde à compra de cativos no continente africano e venda no Brasil. Já o tráfico terrestre corresponde à compra e venda de cativos entre as Províncias dos Estados do Brasil e do Grão-Pará e Maranhão. 2. Com base nos conhecimentos estudados neste capítulo, explique a importância dos escravos africanos para a região amazônica. O trabalho escravo africano foi muito importante na Amazônia, pois, além de mi- nimizar o problema da falta de mão de obra, o comércio de escravos, também, era muito rentável para os que o praticavam. Capítulo 8 – o tráfico de escravos para a Amazônia • No item “Texto complementar” (pág. 55), ressalte as características dos caminhos da escravidão africana. Discuta sobre as dificuldades que os africanos enfrentavam até chegar às lavouras das colônias americanas. • No item “de olho na informação - projetos e pesquisas” (pág. 56), ressal- te as informações sobre a interação de povos de diferentes continentes, disponibili- zada no Projeto Rota do Escravo. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 18 Capítulo 9 – escravos e suas ocupações • No item “sugestão de leitura” (pág. 62), o livro apresenta nova abordagem da escravidão no país. Professor, estimule a leitura de outros livros. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Especifique as principais atividades desenvolvidas pelos escravos africanos, nos centros urbanos da Amazônia, a partir do século XIX. No espaço urbano, a maioria dos escravos trabalhava em serviços domésticos para seus senhores, também desempenhavam diversas funções, tais como: pedreiro, fer- reiro, sapateiro, carpinteiro, amassador de açaí e até vendedor de alimentos nas ruas, entre outros. 2. De acordo com alguns pesquisadores sobre a temática africana na Amazônia, “não houve área da economia na qual o escravo africano não estivesse presente”. Com base no exposto, associe os diversos tipos de escravos às suas respectivas funções. A – Doméstico B – Aluguel C – Ganho (C) trabalhava fora da casa de seu dono como jornaleiro, para adquirir quantias preestabelecidas pelo seu senhor que deveriam ser entregues ao final do dia ou da semana. (A) trabalhava diretamente na casa do seu senhor. (B) trabalhava em serviços oferecidos pelo proprietário, que estabelecia o tipo de trabalho e as condições de pagamento. 19 Capítulo 10 – resistência escrava na Amazônia • No item “Texto complementar” (pág. 67), ressalte as características da cul- tura de resistência africana. Enfatize as especificidades, considerando a mistura cultural, presente nas principais expressões culturais de Região Norte. • No item “Para assistir na internet” (pág. 68), solicite a visualização do fil- me “Quilombo”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, a partir da pesquisa sobre a eclosão da revolução cabana, por meio do entretenimento no link proposto. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Sobre a resistência escrava na Amazônia, explique: a) O que eram os mocambos? Os mocambos eram locais distantes dos centros urbanos, formados em geral por escravos fugidos. Nesses locais, eles construíam suas próprias regras e sua própria organização social. b) Qual o significado do aborto entre as mulheres escravas? A prática do aborto entre as mulheres escravas significava negar a submissão de seus filhos à escravidão, assim como também existia a prática do suicídio, como símbolos de que os escravos não aceitavam passivamente a pretensão dos senhores. 20 Capítulo 11 – Abolição da escravidão no Pará • No item “Para assistir na internet” (pág. 73), solicite a visualização do do- cumentário “entre cantos e chibatas - uma conversa com a antropóloga e his- toriadora Lilia schwarcz”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, a partir da pesquisa sobre as diferentes funções dos escravos até a Abolição, por meio do entretenimento no link proposto. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Com base nos conhecimentos estudados nestecapítulo, sintetize os fatos que contribuíram para a mudança sobre a visão da escravidão no Brasil, no século XIX. No começo do século XIX, alguns países europeus começaram a condenar a escra- vidão, especialmente a Inglaterra. Esse país, inicialmente, proibiu o tráfico transa- tlântico de escravos, e depois pressionou países como o Brasil para que abolissem a escravidão. Aliado aos fatos, muitos jovens intelectuais que tinham estudado em universidades europeias apoiavam a ideia da abolição, eles defendiam que o Brasil precisava se modernizar. ATividAde dA unidAde iii “Avizos: Ao tenente Diogo Garcez Palha, fugio na noite do dia 27 do mez passado, uma negra de nação* por nome Catharina, com os signaes seguintes; estatura ordi- nária algum tanto reforçada, e com o nariz muito chato, tendo além disto uma cica- triz de uma facada que levou ao pe da nuca; levou uma crioulinha de 6 para 7 mezes de idade que he sua filha e por signal muito magrinha; e foi vestida de camiza de al- godão, e vestido de chita de cor de ganga já sujo; e com uma trouxa na qual tinha al- guma roupa mesmo della. Quem della tiver noticia, ou levar ao annunciante morador na campina, na travessa do Sacramento sobrado defronte do nº 2, terá boas alviçaras. O mesmo adverte que protesta contra qualquer pessoa que a tenha acoitado em sua caza, ficando obrigado a pagar-lhe todos os prejuízos que lhe tem cauzado”. * Aplicado ao cativo de origem africana em oposição ao crioulo. Periódico “treze de Maio”. 02/12/1840, quarta-feira, 3º trimestre, nº 56, p. 302. CENtUR. Setor de Microfilmagem. In: LOPES, Nei. A enciclopédia brasileira da diáspora africana. São Paulo: Selo Negro, 2004. p. 257. Os escravos desejavam a liberdade, tal como Catharina, africana, que pela des- crição do documento já trazia em seu corpo as marcas da escravidão. A fuga, de acordo com o anúncio, foi feita em companhia de uma filha pequena. você já sabe que essa era uma maneira de resistir à escravidão. Agora, construa uma redação sobre as outras formas de resistência desenvolvidas pelos escravos. Boa redação! Professor, avalie a percepção do aluno, através da construção narrativa e dos argu- mentos apresentados pelo aluno no registro do texto. 21 unidAde iv – As soCiedAdes dA BorrACHA Abertura da unidade iv • Professor, estimule os alunos a refletirem sobre as transformações oriundas do período de grande prosperidade da economia gomífera na região amazônica. Capítulo 12 – os usos da borracha na Amazônia • No item “Texto complementar” (pág. 81), ressalte a importância dos Esta- dos Unidos na comercialização dos produtos de borrachas feitos no Pará. Enfatize o potencial da borracha natural no início no século XIX. • No item “Para assistir na internet” (pág. 82), solicite a visualização do programa “A história da Borracha amazônica”. Enfatize aos alunos que no fim do século XIX, crescia a utilização da borracha pelas indústrias da Europa e dos Estados Unidos, no entanto, a produção ainda era pouca, e não atendia à demanda dos compradores internacionais, e os exportadores perdiam dinheiro por falta de pessoal para extrair a borracha. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento sobre os processos migratórios para a Amazônia, por meio do entretenimento no link proposto. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Aprendemos neste capítulo, que outros europeus, depois de Cristovão Colombo, registraram ter encontrado povos da Amazônia que faziam objetos de borrachas, oriundos do látex. Agora caracterize quem eram esses europeus: a) Charles Marie de La Condamine Cientista francês, conhecido por suas viagens pelo mundo, sua expedição pela Ama- zônia ocorreu na década de 40 do século XvIII. 22 b) François Fresneau Cientista francês, conhecido por suas viagens pela Guiana Francesa no século XvIII. 2. Explique qual a importância das narrativas dos viajantes europeus sobre os usos da borracha na Amazônia. As narrativas desses europeus nos ajudam a perceber que os povos indígenas já tinham desenvolvido conhecimentos sobre a extração e o uso do látex. 3. Identifique alguns dos objetos oriundos do látex, produzidos pelos povos indí- genas da Amazônia. Os povos indígenas faziam garrafas, brinquedos, bolas ocas, entre outros objetos. 23 Capítulo 13 – os usos da borracha na indústria • No item “Texto complementar” (pág. 87), ressalte a importância da in- trodução dos barcos a vapor na exportação da borracha e na vida das pessoas na região amazônica. Enfatize as transformações decorrentes dessa introdução na so- ciedade em geral. • No item “Para assistir na internet” (pág. 88), solicite a visualização do pro- grama “viagens pela Amazônia”. Enfatize a compreensão das riquezas, glórias, tristeza e escravidão do apogeu da Borracha na Amazônia. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento sobre a Amazônia, por meio do entretenimento no link proposto. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Explique quais as dificuldades da exportação da borracha, in natura, para Euro- pa. A exportação da borracha, in natura, enfrentava como dificuldade a instabilidade nas mudanças de temperatura e a perda de maleabilidade, pois no inverno ficava muito dura, e no calor se tornava pegajosa. 2. A expansão do comércio da borracha e, consequentemente, o desenvolvimento do ciclo da borracha no Norte do Brasil, no século XIX, deve-se, em grande parte, a algumas descobertas científicas que otimizaram as propriedades dessa matéria- prima. A principal dessas descobertas foi: a) O processo de aperfeiçoamento genético da seringueira, desenvolvido por agrô- nomos americanos. b) O processo de polimerização do Látex, criado por Niels Bohr. c) O processo de adição de petróleo ao Látex, desenvolvido pela empresa Standard Oil. d) O processo de vulcanização, criado por Charles Goodyear. e) O processo de plasticidade amplificada, desenvolvido pelo brasileiro Oswaldo Cruz. 24 3. Caracterize em que consiste o processo de vulcanização. O processo de vulcanização foi desenvolvido pelo norte-americano Charles Goodyear, em 1839, e consiste em usar o calor e a pressão para permitir à borracha assumir uma forma desejada para locomoção. 4. Justifique a importância da borracha amazônica no início do século XIX. No início século XIX, a indústria automobilística estava se expandindo, na Euro- pa e nos Estados Unidos, e com isso, a borracha era um produto fundamental na construção de correias, dos para-choques dos trens e, principalmente, de pneus para bicicleta e automóveis. 5. (PSC/2003) A borracha brasileira propiciou o desenvolvimento industrial de vários países, mas na Amazônia foi responsável apenas por um pequeno período faustoso, no qual, segundo se diz, “uma minoria chegou a acender charuto com di- nheiro”. Dentre as alternativas, a que melhor caracteriza este pequeno período, do ponto de vista econômico, é: a) A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a ati- vidade predatória e aumentaram a produtividade. b) A valorização da terra e a corrida aos cartórios para assegurar a posse dos co- ronéis de barranco. c) O aumento do poder aquisitivo dos seringueiros proveniente da prática do avia- mento. d) A diversificação da economia geradora do crescimento autossustentado. e) A introdução da navegação a vapor e o investimento na compra dessas embarca- ções pelo capital nacional. 6. No século XIX, a Amazônia se tornou uma exportadora de látex em potencial. Exemplifique como a borracha era transportada aos principais portos da região. A borracha era transportada principalmente pelos barcos. Havia diversos tipos e tamanhos de canoas e escunas, movidas pela força humana, pelo vento e a vapor. 25 Capítulo 14 – A economia da borracha • No item “Texto complementar” (pág. 93), ressalte o crescimento popula- cional da capital paraense. Enfatize os grandes fluxos migratórios na região. • Professor, solicite, como atividade complementar, a visualização da reporta- gem sobre “o apogeu da extração do látex”, direcionadono item “explorando o conhecimento” (pág. 94). eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Caracterize o processo de produção da borracha. O processo de produção da borracha iniciava com a extração do látex da serin- gueira; o seringueiro fazia pequenos cortes no caule das seringas e deixava o látex escorrer em tigelas de latão por um dia. Depois, recolhia o látex para defumar e formava grandes bolas, que eram chamadas de “pelas” na época. 2. Após a produção da borracha, ela era comercializada e direcionada para expor- tação. Explique como funcionava o comércio da borracha na Amazônia. O comércio da borracha iniciava quando o seringueiro levava as bolas de borracha para o patrão (conhecido como seringalista) pesar a quantidade de produção e ava- liar o valor a ser pago (valor baixo). Após essa etapa, a borracha era enviada pelo seringalista aos principais portos de Belém e Manaus, para ser negociada com as casas aviadoras (valor alto). Das casas de aviamento, era exportada para o mercado mundial, com valor muito alto. 3. Descreva as principais mudanças urbanas geradas pelas riquezas da comerciali- zação da borracha. As cidades de Belém e Manaus, assim como tantas outras regiões, sofreram alte- rações urbanas, tais como: construções de teatros, cinemas, praças, ruas novas e energia elétrica, dentre outras. 26 Capítulo 15 – diversidade social na economia da borracha • No item “Texto complementar” (pág. 99), ressalte que as transformações urbanas decorrentes da economia da borracha não beneficiavam todos os mora- dores da cidade. Enfatize que nem todos os moradores da Amazônia viviam ou dependiam diretamente da economia gomífera. • No item “Para assistir na internet” (pág. 100), solicite a visualização da minissérie “Amazônia”. Enfatize a compreensão da vida nos seringais no período áureo da borracha, quando apenas a região era produtora do material e despertava o interesse do mundo inteiro. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento sobre a história do Acre, última região a ser anexada ao território brasileiro, por meio do entretenimento no link proposto. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Para compreender a dinâmica da diversidade social na economia da borracha amazônica, é necessário co- nhecer os seus principais personagens. Assim sendo, preencha a cruzadinha de acordo com as identificações abaixo: 1. Aquele que extrai o látex e viabiliza sua transforma- ção em borracha natural. se- rinGueiro. 2. Planta brasileira (hevea bra- siliensis) da família das eufor- biáceas, originária da Amazô- nia. serinGueirA. 3. Proprietário do seringal. serinGALisTA. 4. Responsável por contratar os serviços dos seringueiros em troca de dinheiro ou pro- dutos de subsistência. AviA- dor. 27 2. Qual era a função do “aviador” no contexto da extração da borracha, na Amazô- nia, durante o ciclo da borracha? a) contratar o serviço dos seringueiros e organizar econômica e administrativa- mente as regiões onde era extraída a borracha. b) levar os imigrantes nordestinos para as plantações de seringas, protegendo-os de ataques indígenas. c) transportar de avião cargas com o látex para os Estados Unidos e Europa. d) construir aeroportos nas regiões das plantações de seringueiras, com a finalida- de de escoar o produto para fora do país. e) apressar e empregar a força do trabalho escravo indígena na extração da borra- cha. 3. Especifique como funcionava o sistema de aviamento. O sistema de aviamento era o sistema de exploração e constante endividamen- to dos seringueiros. Para chegar ao seringal, o seringueiro recebia a passagem e algum dinheiro do aviador para a compra de ferramentas de trabalho, utensílios domésticos e comida, assim antes mesmo de começar a trabalhar o seringueiro já estava endividado. 4. PSC/2004 - Euclides da Cunha ficou impressionado com o regime espoliativo do aviamento e escreveu: “(...) o homem, ao penetrar as duas portas que o levam ao paraíso diabó- lico dos seringais, abdica às melhores qualidades nativas e fulmina-se a si próprio (...) trabalha para escravizar-se”. CUNHA, Euclides da. À Margem da História. São Paulo: Martins Fontes, 1999. A despeito da impiedade do sistema de aviamento, ele sustentou a estrutura social na Amazônia. Dentre outros motivos, esta sustentação deveu-se: a) À distribuição de renda equitativa nos centros urbanos. b) Ao peso da tradição secular do escambo. c) À monetização da sociedade assentada no mercado capitalista. d) À atrofia do setor terciário. e) Ao estímulo da industrialização. 28 Capítulo 16 - A crise da economia gomífera • No item “Texto complementar” (pág. 105), ressalte a estratificação social da sociedade amazônica representada pela divisão das salas de espetáculos e iden- tificação do público do teatro da Paz em Belém. • No item “sugestão de leitura” (pág. 106), o livro apresenta a história da expansão e decadência do comércio da borracha amazônica, que se prolongou por setenta anos. Professor, estimule a leitura de outros livros. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Apesar da importância que a borracha alcançou na economia brasileira, entre 1898 e 1910, sofreu um declínio avassalador após 1910. Explique as causas desse declínio. O declínio da economia da borracha amazônica ocorreu, principalmente, devido às plantações organizadas pelos ingleses em suas colônias na Ásia, pois a borracha produzida por eles era de boa qualidade e de baixo custo. 2. Assinale a alternativa INCORREtA sobre o período da economia da borracha: a) A Amazônia exportava a borracha principalmente para Nova Iorque e Liver- pool. Manaus e Belém eram os centros de exportação do produto e cresciam em termos urbanos. b) O índio era violentamente desalojado de suas terras e o seringueiro, explorado cruelmente. c) O inglês Henry Wickham contrabandeou para a Inglaterra sementes de serin- gueira. As mudas foram transferidas para o Oriente, cresceram e transformaram- se em seringais racionalmente planejados. d) A borracha da Amazônia, no auge de sua produção, organizava-se a partir de uma estrutura de alto nível científico e tecnológico. e) A borracha da Amazônia entrou em crise por causa da concorrência Oriental. 29 3. IBMEC RJ/2011 - Sobre o fracasso do chamado “ciclo da borracha”, na região amazônica, são feitas as seguintes afirmativas: I. faltou mão de obra especializada, afinal a migração nordestina não foi capaz de atender a demanda; II. a produção desenvolvida pelos ingleses em áreas como a Malásia e o Ceilão re- sultou em um produto com custo menor, dificultando a comercialização do nosso látex; III. a ocorrência da Primeira Guerra Mundial paralisou o comércio internacional, dificultando as exportações brasileiras. Assinale: a) se apenas a afirmativa I for correta. b) se apenas a afirmativa II for correta. c) se apenas a afirmativa III for correta. d) se as afirmativas I e II forem corretas. e) se as afirmativas II e III forem corretas. ATividAde dA unidAde iv Professor, avalie a interpretação do aluno, através da construção narrativa e dos argumentos apresentados pelo aluno no registro do texto. Ao longo desta unidade, discutimos sobre diferentes aspectos da economia gomífera e a sua relação com a história da Amazônia. Pudemos perceber que a ampliação do comércio da borracha interferiu nas relações sociais estabelecidas nos seringais. Além disso, vimos que ela também contribuiu para o aumento da população dos centros urbanos amazônicos. Com base na leitura desta unidade, identifique nos textos o seguinte: 1 - As razões que motivaram o aumento populacional dos principais centros urbanos amazônicos no período de valorização do látex. 2 - As ideias da Belle Époque que influenciaram a modernização das cidades de Manaus e Belém durante o final do século XIX e início do XX. 3 - O processo industrial que permitiu a estabilização do látex e ampliou a utilização da matéria-prima na indústria mundial. E, não se esqueça, escreva com suas próprias palavras! Agora, redijaum texto, com suas próprias palavras, explicando os três pontos em destaque. 30 Sumário geogRAfIA Unidade I AMAZÔNIA: DINâMICAS tERRItORIAIS NA CIDADE, NO CAMPO E NA FLOREStA CAPÍtULO 1 Cidade e campo, espaço urbano e espaço rural........................................31 CAPÍtULO 2 Desigualdades e integração entre o espaço rural e o urbano..............33 CAPÍtULO 3 Espaços, paisagens e lugares: olhares sobre a cidade e o campo.........34 AtIvIDADES............................................................................................................................35 Unidade II DINâMICAS tERRItORIAIS NO CAMPO CAPÍtULO 4 Extrativismo, pecuária e agricultura na Amazônia................................36 CAPÍtULO 5 Estrutura fundiária e relação de trabalho no campo..............................38 CAPÍtULO 6 Questões sociais no campo e na floresta...................................................40 AtIvIDADES............................................................................................................................41 Unidade III DINâMICAS tERRItORIAIS NA CIDADE CAPÍtULO 7 Centro e periferia na Amazônia..................................................................43 CAPÍtULO 8 Crescimento urbano e urbanização na Amazônia..................................45 CAPÍtULO 9 Rede urbana na Amazônia...........................................................................46 CAPÍtULO 10 Questões sociais na cidade........................................................................49 AtIvIDADES............................................................................................................................50 31 Livro do Professor GeoGrAfiA resPosTAs e CoMenTários dos eXerCÍCios e ATividAdes unidAde i - AMAzÔniA: dinÂMiCAs TerriToriAis nA CidAde, no CAMPo e nA fLoresTA Abertura da unidade i • Professor, estimule os alunos a refletirem sobre as diferentes produções do espaço geográfico, ressaltando as características do local em que os alunos resi- dem. Capítulo 1 - Cidade e campo, espaço urbano e espaço rural • No item “Texto complementar” (pág. 119), ressalte o índice da produti- vidade do abacaxi e as suas peculiaridades na região de Barcarena em relação às demais regiões. • No item “Para assistir na internet” (pág. 119), solicite a visualização do do- cumentário “Milton santos”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, a partir da pesquisa sobre a eclosão da revolução cabana, por meio do entreteni- mento no link proposto. • No item “Aprendendo Brincando” (pág. 120), desafie os alunos a serem bons prefeitos, no uso do game Cidade em Jogo. Ressalte a importância da reflexão sobre as cidades e, consequentemente, o desenvolvimento de soluções para temas ligados à cidadania, educação política e gestão. Estimule os alunos a estudarem brincando. • Professor, solicite, como atividade complementar, a consulta ao site de Mil- ton Santos, enfatizando o acervo sobre o geógrafo direcionado no item “exploran- do o conhecimento” (pág. 120). 32 eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. De acordo com o geógrafo Milton Santos, apesar da aproximação entre os ter- mos: “Cidade e Urbano”; “Campo e Rural”, estes apresentam significados diferen- tes. Conceitue e explique o significado da relação entre os termos em destaque. A cidade e o campo são formas do espaço geográfico, enquanto rural e urbano es- pecificam o conteúdo social dessas formas. Ou seja, a cidade é a forma e o urbano é a relação social estabelecida nesse espaço, assim como na interação campo e rural. 2. Com base nos critérios adotados pelo IBGE, explicite as características das de- nominações abaixo: a) Área Urbana Considera-se urbana toda área de vila ou de cidade, caracterizada por construções, prédio de prefeitura municipal, arruamentos, hospital, concentração de população, e escolas. b) Área Rural Considera-se área rural a ausência dos elementos da cidade, em geral o não arrua- mento asfaltado, nem prédios de instituições públicas, por exemplo. c) Cidade É caracterizada pela concentração de atividades econômicas, como: comércio di- versificado, serviços bancários e repartições públicas e privadas. d) Campo É caracterizado pela presença de atividades agropecuárias, com a função de for- necer produtos primários, necessários aos consumidores da cidade e do próprio campo. 3. Especifique o limite territorial que separa a cidade e o campo. O limite territorial entre a cidade e o campo não é fixo, pelo contrário, é dinâmico, ou seja, modifica-se constantemente, em virtude da expansão da cidade e das ativi- dades urbanas. 4. Identifique os elementos constitutivos de um sítio urbano. O sítio urbano é constituído por um conjunto de elementos naturais, como a estru- tura geológica, relevo, solo, clima, vegetação e hidrografia. 33 Capítulo 2 - desigualdades e integração entre o espaço rural e o urbano • Nos itens “Pense e responda” (pág. 124, 125 e 128), estimule o raciocínio rápido dos alunos, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresen- tada. • No item “Texto complementar” (pág. 128), ressalte as ações do Programa Municípios verdes no estado do Pará, com destaque ao título concedido à cidade de Belterra, em 2019. • No item “sugestão de leitura” (pág. 129), o livro discute alguns dos prin- cipais contrastes econômicos e sociais da região amazônica. Professor, estimule a leitura de outros livros. • No item “de olho na informação - projetos e pesquisas” (pág. 129), res- salte a agricultura familiar na Amazônia. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Especifique as contradições presentes: a) Nas cidades Nas cidades as contradições podem ser identificadas nas formas desiguais presen- tes em bairros pobres e bairros ricos. b) Nos campos Nos campos as contradições podem ser identificadas entre produção tradicional e agricultura mecanizada; assim como entre a atividade extrativa e a indústria ma- deireira. 2. Diferencie as atividades econômicas realizadas no campo e na cidade. No campo, as atividades econômicas de comercialização são voltadas à agricultura, à pecuária e ao extrativismo, enquanto na cidade, tais atividades estão relacionadas ao comércio, à indústria e aos serviços. 34 Capítulo 3 - espaços, paisagens e lugares: olhares sobre a cidade e o campo • No item “Pense e responda” (pág. 132), estimule o raciocínio rápido dos alunos, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada. • Professor, solicite, como atividade complementar, o acesso ao site do IBGE, para o conhecimento e pesquisas, direcionado no item “explorando o conheci- mento” (pág. 135). • No item “Texto complementar” (pág. 136), ressalte o objetivo do projeto Circular e sua importância para a preservação do centro histórico de Belém e ime- diações. • No item “sugestão de leitura” (pág. 136), o livro mostra a luta de uma família que deixa o pequeno município de Pedreira, na Bahia, e acaba parando em São Paulo, onde descobre que a sobrevivência depende da conquista de um espaço. Professor, estimule a leitura de outros livros. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Com base nos conhecimentos estudados neste capítulo, sintetize a definição de: a) Paisagem. Paisagem representa tudo aquilo vemos, o que nossa visão alcança. Portanto, a soma de tempos diferentes, como o antigo e o novo, ou seja, a paisagem guarda em si a memória desses tempos. b) Lugar Lugar está relacionado à efetividade, ao significado que as paisagens representam para cada um de nós, ao sentimento de pertencimento, de fazer parte, de sentir-se bem em determinado lugar. 35 Realize uma entrevista com cinco pessoas (elas podem ser amigos ou parentes), seguindo as perguntas abaixo como roteiro. Mostre a ilustração, pergunte e trans- creva as respostas. 1. Idade? 2. O que representa o desenho? 3. Quais são os elementos que mais chamam a sua atenção? Por quê? 4. A imagem traz para você alguma lembrança? 5. você acrescentaria algum detalhe a essa imagem?Analise as respostas, lembrando os conceitos de espaço, paisagem e lugar. Discuta sua análise com seus colegas em sala. Agora, faça um texto destacando quais as respostas se relacionam com os conceitos estudados nesta unidade. ATividAde dA unidAde i Professor, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada pelo aluno no registro do texto. 36 unidAde ii – dinÂMiCAs TerriToriAis no CAMPo Abertura da unidade ii • Professor, estimule os alunos a refletirem sobre a expansão das fronteiras agrícolas e os conflitos de interesses decorrentes dessa expansão. Ressalte as con- sequências sociais, econômicas e ambientais. Capítulo 4 – extrativismo, pecuária e agricultura na Amazônia • No item “Texto complementar” (pág. 151), ressalte as características e im- plicações do Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo na região ama- zônica. • Nos itens “Pense e responda” (pág. 151), estimule o raciocínio rápido dos alunos, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada. • No item “Ampliando o conceito” (pág. 152), aprofunde a discussão sobre os usos e significados do dendê e da soja na Amazônia. • No item “Leia também” (pág. 152), expanda o assunto desenvolvido no ca- pítulo com a leitura do texto: “Agricultura familiar emprega mais de 10 mi- lhões de pessoas, mostra Censo Agropecuário”. Solicite a reflexão sobre os dados mais recentes do censo. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Explique o conceito de espaço agrário. Espaço agrário refere-se ao espaço do campo e da floresta, onde se desenvolve a produção agropecuária, o extrativismo e as relações de trabalho do mundo rural. 37 2. Quais ações estão associadas diretamente com a implantação e expansão da agro- pecuária na Amazônia, em especial no sul do Pará? A implantação e expansão da agropecuária na Amazônia estão associadas ao des- matamento, às queimadas, à exploração do trabalho e aos conflitos de terra. 3. Associe os termos estudados neste capítulo aos seus respectivos conceitos e/ou significados. (A) Frentes pioneiras (B) Arco do desmatamento (C) Lavoura permanente (D) Lavoura temporária (E) Reserva Legal (C) Culturas de longa duração, que após a colheita não necessitam de novo plantio, produzindo por vários anos sucessivos. (D) Culturas de curta duração (geralmente, menor que um ano) e que necessitam, geralmente, de novo plantio após cada colheita. (A) Avanço dos grandes produtores rurais representantes do agronegócio. (E) Área do imóvel rural que, coberta por vegetação natural, pode ser explorada com o manejo florestal sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma em que está a propriedade. (B) Região onde a fronteira agrícola avança em direção à floresta. 38 Capítulo 5 – estrutura fundiária e relação de trabalho no campo • No item “Texto complementar” (pág. 159), ressalte as consequências da apropriação da terra pelo capital. • No item “Para assistir na internet” (pág. 159), solicite a visualização do documentário “Bioenergia: vida ou morte”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento sobre o modelo de integração da agricultura familiar às indústrias e a luta pela preservação dos povos da Amazônia no seu meio-ambiente, por meio do entretenimento no link proposto. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Explique qual ideia foi divulgada sobre a Amazônia, durante as décadas de 1960 e 1970. Durante as décadas de 1960 e 1970, no período do regime militar, foi divulgada a ideia de que a Amazônia era uma região atrasada, porque não tinha o mesmo tipo de industrialização de São Paulo ou do Rio de Janeiro. 2. O regime militar ocorreu de 31 de março de 1964 a 15 de janeiro de 1985. Co- mente as principais características desse período. Dentre as características do período do regime militar, temos: cassação de direitos políticos de opositores; repressão aos movimentos sociais e manifestações de opo- sição; censura aos meios de comunicação, aos artistas; uso de métodos violentos contra opositores; forte crescimento da economia e investimentos em infraestrutu- ra; e aumento da dívida externa. 3. Especificamente para a região amazônica, qual a ação dos governos militares? Os governos militares tinham o objetivo de “desenvolver” e “integrar” a Amazônia, para tanto, ofereceram vantagens fiscais a grandes empresários e a grupos econô- micos nacionais e estrangeiros que quisessem investir em terras e na instalação de empresas para exploração de recursos da região. 4. Qual a área de investimento prioritário dos governos militares na região ama- zônica? Os militares optaram por investir em indústrias e não priorizaram as necessidades da população amazônica, tais como: escolas e hospitais. 39 5. Explique qual a relação entre as opções de investimentos dos governos militares e a concentração fundiária até hoje na Amazônia. Como resultado da opção de investimento nas indústrias em detrimento às ne- cessidades da população, ocorreu a redução das pequenas propriedades rurais e a concentração de terras nas mãos dos fazendeiros e de empresas. Muitas pessoas foram obrigadas a sair de suas propriedades em virtude do processo de “grilagem de terra”, pois não tinham como provar que as terras eram suas, iniciando a con- centração fundiária vigente até hoje na Amazônia. 40 Capítulo 6 – Questões sociais no campo e na floresta • No item “Texto complementar” (pág. 168), ressalte os impactos dos mas- sacres que ocorreram no estado do Pará em relação ao Brasil. • No item “Leia também” (pág. 169), expanda o assunto desenvolvido no ca- pítulo com a leitura da reportagem: “fogo, pistolagem e medo na fazenda 1.200 no Pará”. Solicite a reflexão sobre os conflitos fundiários na Amazônia. • No item “Para assistir na internet” (pág. 169), solicite a visualização da reportagem “o Pará é o estado com o maior número de massacres no campo, segundo a CPT”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, por meio do entretenimento no link proposto. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Com base nos conhecimentos estudados neste capítulo, responda: a) Quem foi Chico Mendes e qual sua importância à Amazônia? Chico Mendes foi uma liderança entre os seringueiros do estado do Acre, lutava pela preservação da Amazônia. Assassinado em 1988. b) Quem foi Dorothy Stang e qual sua importância à Amazônia? Dorothy Stang foi uma missionária, lutava pela geração de emprego e renda, por meio de projetos de reflorestamento em áreas degredadas da região do Xingu, jun- to aos trabalhadores rurais da transamazônica. Assassinada em 2005. 2. Quais as formas de escravidão contemporâneas? De acordo com Organização Internacional do trabalho, são formas contemporâ- neas de escravidão: trabalhos forçados em jornadas extremamente longas; condi- ções de alojamentos subumanas, dos trabalhadores; e o quase aprisionamento das pessoas por dívidas aos patrões que não cessam. 41 ATividAde dA unidAde ii 1. Explique o motivo de a atividade extrativista na Amazônia estar em primeiro lugar entre as maiores produções na região. A atividade extrativista na Amazônia está em primeiro lugar entre as maiores pro- duções na região, em função da grande área florestal, de onde se extrai diversos produtos como frutos, sementes, óleos, fibras, entre outros. 2. Segundo as informações do mapa da página 142, responda as seguintes questões: a) Qual a zona de domínio que ainda é predominante na Amazônia Legal? De acordo com mapa de tipos de usos do solo da Amazônia Legal, a zona de domí- nio de mata ainda é predominante. b) As terras das regiões sul e sudeste da Amazônia Legal foram destinadas para qual atividade? As terras das regiões sul e sudeste da Amazônia Legal foram destinadas à pecuária. 3. Quais são os fatores que estão associados à implantação e à expansão da agrope- cuária na Amazônia? A implantação e a expansão da agropecuária na Amazônia estão associadas ao des- matamento, às queimadas, à exploração do trabalho e aos conflitos de terra. 4. Dentro do contextoamazônico, e observando os dados dos gráficos das páginas 145 a 150 , responda qual é a maior produção rural do estado do Pará e por quê? Com base nos gráficos, a maior produção rural do estado do Pará é a soja (em grão), em virtude do grande valor comercial do produto, destinado principalmente à exportação. 5. Quais são as vantagens oferecidas pelo governo brasileiro para os investimentos particulares para a realização de grandes empreendimentos na Amazônia? O governo brasileiro passou a oferecer vantagens fiscais a grandes empresários e grupos econômicos nacionais e estrangeiros que quisessem investir em terras e na instalação de empresas para exploração de recursos da região. 42 6. Qual é o papel que a Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e o Banco da Amazônia (BASA) desempenharam na região durante o Regime Militar? A Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e o Banco da Amazônia (BASA) desempenharam papéis importantes na relação entre Governos e empresários, principalmente por viabilizarem recursos financeiros a juros muito baixos, durante o Regime Militar. 7. As políticas públicas destinadas à Amazônia pelo governo militar se caracteri- zaram pelos investimentos, em incentivos fiscais, para grandes empresas. Em con- trapartida, a população que habitava essas terras foi excluída do processo. Baseado nas leituras anteriores, você concorda que os resultados dos conflitos agrários na Amazônia são frutos dessa política? Justifique sua resposta. Professor, avalie a percepção do aluno, através dos argumentos apresentados no registro da resposta. 43 unidAde iii – dinÂMiCAs TerriToriAis nA CidAde Abertura da unidade iii • Professor, estimule os alunos a refletirem sobre as dinâmicas territoriais da cidade, com ênfase no contraste entre riqueza e pobreza e na segregação espacial decorrente da segregação econômica. Capítulo 7 – Centro e periferia na Amazônia • Nos itens “Pense e responda” (pág. 178), estimule o raciocínio rápido dos alunos, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada. • No item “Texto complementar” (pág. 179), ressalte as principais consequ- ências da cisão social originada com a proliferação dos condomínios fechados, no modelo contemporâneo de urbanismo. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Explique a relação entre “centro”, “periferia” e “capitalismo”. O centro e a periferia de uma cidade fazem parte da dinâmica do capitalismo, cujo processo de desenvolvimento histórico e econômico se apresenta de forma desigual sobre o território. 2. Especifique o significado de “segregação espacial”. “Segregação” significa “dividir, separar”, logo, “segregação espacial” equivale à di- visão entre bairros nobres e populares, lugares onde vivem os ricos e os pobres de uma cidade. 44 3. A partir da década de 1950, período pós-guerras mundiais, levando-se em conta as dicotomias econômicas e sociais, os países foram classificados com as seguintes expressões, exceto: a) Desenvolvidos x Subdesenvolvidos. b) Primeiro Mundo x terceiro Mundo. c) Países do Leste x Países do Oeste. d) Países do Norte x Países do Sul e) Países do Centro x Países da Periferia. 4. Justifique por que é importante um planejamento adequado por parte do poder público municipal. É importante um planejamento adequado por parte do poder público municipal para que a população da cidade possa morar melhor e com qualidade. 5. Pontifique as principais características urbanas: a) Do centro O centro urbano, normalmente, apresenta grande parte dos estabelecimentos co- merciais, como: supermercados; consultórios médicos e muitos outros serviços, ou seja, há uma infraestrutura mais eficiente. b) Da periferia A periferia urbana, geralmente, é composta por bairros pobres, com infraestrutura precária. Esses bairros nascem de ocupações espontâneas, com a invasão de terre- nos públicos, nas áreas afastadas do centro da cidade. 45 Capítulo 8 – Crescimento urbano e urbanização na Amazônia • Nos itens “Pense e responda” (pág. 186), estimule o raciocínio rápido dos alunos, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada. • No item “Texto complementar” (pág. 187), ressalte as contradições apon- tadas sobre o crescimento da cidade de Marabá. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Determine a diferença entre crescimento urbano e urbanização. O crescimento urbano, ou crescimento das cidades, ocorre quando as cidades se expandem, seja pelo crescimento natural, seja pelo movimento migratório. Dife- rentemente da urbanização, que acontece quando a população da cidade se torna superior à população do campo. 2. Em que consiste o movimento de migração rural-urbana? O movimento de migração rural-urbana vincula-se ao processo de urbanização, quando a população da cidade se torna superior à população do campo. 46 Capítulo 9 – rede urbana na Amazônia • No item “Texto complementar” (pág. 193), ressalte as especificidades da Amazônia na expansão do Brasil. • No item “Para assistir na internet” (pág. 193), solicite a visualização do filme “saneamento Básico”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento sobre a necessidade de saneamento básico, por meio do entretenimento no link pro- posto. • No item “saiba mais” (pág. 194), aprofunde a discussão sobre os usos da água. Professor, é importante associar os conhecimentos prévios dos alunos com as informações apreendidas no capítulo. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Com base nos conhecimentos estudados neste capítulo, caracterize: a) Rede urbana É o conjunto de cidades ou centros urbanos que estão articulados territorialmente e que estabelecem diferentes relações entre si. b) Hierarquia urbana É a maneira como as cidades organizam-se dentro de uma escala de subordinação. Ocorre quando vilas e cidades menores subordinam-se às cidades médias, e estas se subordinam às cidades grandes. 2. Leia o texto. “As cidades brasileiras de porte médio, localizadas ao longo de rodovias, ganharam mais habitantes na última década do que as capitais de nove regiões metropolitanas, que anteriormente puxavam o avanço popula- cional. A afirmação foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geo- grafia e Estatística (IBGE), a partir do cruzamento dos porcentuais de crescimento da população dos municípios brasileiros de 2000 a 2010 com informações sobre a variação de renda no mesmo período”. tOStA, Wilson. IBGE: cidade de porte médio cresce mais que metrópole. exame, São Paulo, 15 jul. 2011. Brasil. Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/ibge-ci- dade-de-porte-medio-cresce-mais-que-metropole/ . Acesso em: 04 dez. 2019. 47 O crescimento econômico das cidades médias e dos centros regionais brasileiros associa-se à situação de: a) retração dos modais de transporte b) metropolização do espaço urbano c) direcionamento estatal de investimentos d) maior inserção na globalização e) crescimento das agroindústrias no meio rural 3. vUNESP – Segundo a hierarquia urbana, as cidades mais importantes de um país, que comandam a rede urbana nacional, estabelecendo áreas de influência, cor- respondem aos (às): a) Capitais regionais b) Centros regionais c) Metrópoles regionais d) Cidades-dormitórios e) Metrópoles nacionais 4. Associe os termos estudados nesse capítulo aos seus respectivos conceitos e/ou significados. (A) vila (B) Metrópole regional (C) Centros regionais (D) Metrópole nacional (E) Cidade local (D) Grande centro urbano, com variedade de serviços e influência sobre os centros regionais, capitais regionais e as metrópoles regionais. (B) Cidade que exerce grande influência em seu próprio estado. Apresenta mais de um milhão de habitantes e grande concentração de pessoas. (C) São cidades médias que exercem influência em âmbito regional. Podem ser ou não uma capital de estado. Normalmente são referência no desenvolvimento da produção de bens e serviços para as cidades de seu entorno e estabelecem vínculo mais próximo com as metrópolesnacionais. (E) Cidade de pequeno porte em que sua população, muitas vezes, recorre aos cen- tros urbanos maiores para ter acesso a bens ou serviços que não são ali oferecidos. (A) Pequeno aglomerado urbano que não alcançou a condição de cidade. A grande maioria dos bens e serviços não é oferecida. Necessita recorrer frequentemente a centros urbanos maiores para terem suas necessidades atendidas. 48 5. A rede urbana na Amazônia está representada principalmente pelas metrópoles nacionais: Belém e Manaus, citadas como dois principais centros estruturadores do espaço amazônico, exercendo influência sob as redes que se estendem nesta área do Brasil. a) verdadeiro b) Falso 49 Capítulo 10 – Questões sociais na cidade • No item “Texto complementar” (pág. 200), ressalte as consequências das desigualdades, em todas as suas formas, para o estopim da violência urbana. • No item “sugestão de leitura” (pág. 201), o livro mostra como as cidades possuem problemas de desequilíbrio ecológico. Professor, estimule a leitura de ou- tros livros. eXerCÍCios orGAnizAndo o ConHeCiMenTo 1. Explicite alguns dos problemas sociais encontrados nas regiões urbanas: a) Periféricas Nas regiões urbanas periféricas há muitos problemas de habitação precária e servi- ços públicos carentes, como saneamento básico. b) Centrais Nas regiões urbanas centrais há grande número de trabalhadores informais, pois nem todas as pessoas conseguem se inserir no mercado de trabalho formal, o que gera o aumento da violência, em virtude do não oferecimento de oportunidades e expectativas à população mais pobre. 2. O crescimento urbano traz consigo problemas sociais tais como desemprego, assaltos, assassinatos, acidentes de trânsitos, entre outros. Em sua opinião, quais são os motivos para esses problemas sociais urbanos? Professor, avalie a percepção crítica e a capacidade de síntese apresentada pelo alu- no no registro da resposta. 50 ATividAde dA unidAde iii Professor, avalie a construção narrativa e os argumentos apresentados pelo aluno no registro da redação. Com base nos conhecimentos discutidos nesta unidade, elabore uma redação dissertativa, a partir da reflexão sobre os questionamentos abaixo: 1. O que leva algumas pessoas a construírem suas casas em fundos de vales e/ ou encostas de morros? 2. Quais os preços de aluguéis e de venda nos diferentes bairros da sua cidade? 3. Em quais bairros um trabalhador que ganha um salário mínimo por mês consegue morar? 4. E quanto às pessoas desempregadas, qual é o espaço da cidade que elas ocu- pam? Não esqueça, elabore um título na sua redação.
Compartilhar