CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PROFISSIONAL 
GUARULHOS
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
Kátia Almeida da silva
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
 PROFISSIONAL 
Trabalho apresentado à disciplina Prática Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Educação Especial, como pré-requisito para aprovação.
 
Ilicínea
2022
PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO ATRAVÉS DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS TENDO A PINTURA COMO FORMA DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA.
1. APRESENTAÇÃO 
A pintura existe desde os primórdios do homem, através Representações gráficas em paredes e tetos de cavernas, expressando Sentimentos e emoções humanas iniciais. Não é diferente agora, arte Continuando como forma de expressão, promovendo percepção, criatividade e cultura pessoas. 
Para alunos atípicos a artes, tem um impacto maior e mais significativo porque, além de possibilitar que sejam iguais e interagir com seu meio social, facilita seu desenvolvimento, pois através dela ampliam sua reflexão, sua imaginativo, expressando seus sentimentos e desenvolvendo habilidades que antes eram inatingível devido sua falta de interação com os outros.
“Sabendo das dificuldades no cotidiano desse educando que ainda não é letrado, acreditamos que o acompanhamento do mesmo no ensino da arte pode contribuir muito, tanto no seu aprendizado, como no seu desenvolvimento geral e em suas habilidades”. (MACCARI, 2011, p. 11)
A pintura permite liberdade de expressão, fusão, inspira criatividade e busca de si mesmo. Assim como a educação, seu objetivo é desenvolver indivíduos críticos, conscientes e independentes. É básico na escola, não para os alunos serem artistas, mas para desenvolver habilidades que melhorem a qualidade de vida.
Segundo Maccari a arte é a forma mais direta de conhecer a si mesmo, porque A expressão artística permite que você se conecte consigo mesmo, com seu ser interior nos libertamos do mundo que nos aprisionou, do mundo em que ser privado e liberar nossos verdadeiros sentimentos devido à manifestação à arte que fazemos. 
Desenvolvendo atividades artísticas e valorizando suas habilidades, O aluno perceberá o quanto é eficaz, o quanto é talentoso e, portanto, saberá um pouco mais sobre você.
2. OBJETIVOS 
O Objetivo geral 
O principal objetivo do ensino de arte para pessoas com necessidades educacionais especiais é oferecer-lhes a oportunidade de desenvolver as suas potencialidades através da criatividade, raciocínio, percepção e motricidade, acompanhando pessoas e profissionais conscientes da sua importância, compreendendo os resultados e efeitos das sugestões sugeridas práticas.
Os objetivos 
Acredita-se que, por meio das artes, seja possível aos professores proporcionar experiências que contribuam para o desenvolvimento da personalidade e adaptação social do aluno com necessidades educacionais especiais, visto que as atitudes do aluno são produto de seus conhecimentos, crenças e possibilidades. Usar tinta dá às crianças a oportunidade de explorar diferentes materiais e se aproximar de uma expressão artística significativa. Além de estimular os sentidos, desenvolve a coordenação motora, melhora a percepção das cores e aumenta a criatividade. Porque toda expressão artística depende da imaginação. Quando brincamos com cores diferentes, temos uma experiência sensorial muito rica, como uma criança misturando cores para ver quais seriam as cores, e até misturando tinta com água, fazendo múltiplas descobertas de forma muito lúdica. As atividades de desenho permitem que as crianças descubram um mundo de cores, linhas, formas e sensações,
3. METODOLOGIA 
As atividades desenvolvidas com os alunos propõem formas de estimular o raciocínio lógico baseado na ludicidade, na interação com outros conteúdos e materiais, neste contexto, abrangendo os alunos da sala recurso (AEE) bem como o tempo de aula em geral e interação entre os alunos. A educação especial torna a resolução das dificuldades de aprendizagem um momento feliz para todos. A escola é um local de interação, aprendizado e discussões relacionadas ao ensino e métodos devem ser realizado de forma ampla e compartilhado por todos os membros da instituição para promover a diversidade e a consciência crítica que deve ser difundida na escola. Neste caso, as atividades do dia-a-dia da escola referem-se ao corpo escolar. Muitos são os anseios que impulsionam a transformação para encontrar o que é considerado ideal e que corresponda às necessidades específicas de todas as pessoas.
A pesquisa de campo é de caráter investigativo e utiliza conteúdo bibliográfico para que possa ser embasada por meio dos conceitos de diversos autores que trabalham sobre o tema em questão. Para a realização do estudo, foram utilizadas pesquisas bibliográficas e pesquisas de campo sobre as dificuldades de aprendizagem e as práticas docentes dos professores. O programa será ministrado em uma escola geral na cidade de Ilicínea. Ao longo deste projeto, busquei entender a importância das linguagens artísticas e como elas podem potencializar o desenvolvimento da aprendizagem de alunos com deficiência. Tenho vivenciado a importância de um educador pesquisar e compreender as características de um aluno com necessidades especiais para que ele possa criar um vínculo afetivo e saber planejar estratégias de ensino de artes que levem a um processo inclusivo. Entre as discussões teóricas, realizaremos oficinas de experimentação de pintura com os alunos da sala recurso (AEE).
4. CRONOGRAMA 
	O que fazer?
	Quando Fazer? Datas:
	Responsáveis:
	Oficina de pinturas com os alunos do AEE
	Foram necessárias duas aulas de 50 minutos para desenvolver as atividades proposta. 
	Regente: Natalia de Fátima Dutra Martins.
Estagiaria: Kátia Almeida da silva.
5. RECURSOS NECESSÁRIOS 
O objetivo dessa oficina além de estimular o raciocínio lógico baseado na ludicidade, na interação com outros conteúdos e materiais, é ensinar aos alunos a importância da reciclagem, portanto todo material que usamos para realizar o projeto é reciclagem.
Contamos com a colaboração dos pais e familiares para aquisição do material reciclado mudinhas de suculentas e recurso financeiras para compra das tintas.
Foram utilizados frascos frasco de extrato de tomate para confecção dos vasinhos, garrafinhas descartáveis de cerveja para suporte do girassol, cotonetes e papel colorido para confeccionar o girassol. 
6. RESULTADOS ESPERADOS 
Através da oficina atingimos os objetivos pretendidos, principalmente no que diz respeito à dinâmica que acabamos de descrever; As crianças expressam-se através do desenho, pelo que não há certo ou errado nesta aventura. Cada criança tem um estilo, uma forma de falar através de rabiscos e rabiscos, e é livre para se sentir segura e tranquila porque pode desenhar o que sente e pensa sem ser acusada ou julgada por isso. Por meio dessa oficina, é possível compartilhar conhecimentos básicos que quebram estereótipos historicamente formados e instruídos para o desenvolvimento de práticas voltadas para o processo de emancipação social e busca da integração social das pessoas com deficiência. Eles levam sua atividade muito a sério, mantendo o foco e se esforçando muito para fazê-la bem. Percebi que muitos alunos estavam muito sérios na hora de fazer as atividades, estavam absortos e se esforçavam muito para fazer bem as atividades. Muitos prestam atenção aos detalhes de seu trabalho, tentando fazer melhor o que fazem. Geralmente não demoram muito para serem concluídos, tendem a ser executado o mais rápido possível, atendendo às necessidades de cada indivíduo. 
A primeira vez que fui ministrar essa atividade, havia apenas um aluno. Pude ver melhor o que deve mudar e ajudar cada aluno na próxima aula Os alunos acolheram desde o início a ideia do evento proposto. Ao trabalhar com pessoas, a observação pode ir além da análise das atividades propostas. Podemos observar asrelações e comportamentos ao nosso redor nas atividades de nossos professores e em nossas relações com os alunos e com eles.
Todas as minhas experiências com os alunos têm sido ótimas, são sempre muito respeitosos e brincalhões, e entre eles, a mesma percepção. Ainda durante a campanha, eles interagiram e comentaram o trabalho dos colegas, pediram minha ajuda e quiseram mostrar como o quadro recebia comentários. Posso dizer que esta experiência foi muito informativa e mostra o quão longe está de um programa de artes visuais de educação especial ideal, e o quão difícil é em criar programas que sejam apropriados para os alunos e úteis para sua aprendizagem de alguma forma. Acho que há um aprimoramento dos estudos que começam na própria área das artes visuais para avançar em graduações nessa área. Dar a futuros alunos e pesquisadores a oportunidade de gerar novos conhecimentos nos ajudará a oferecer melhores programas para alunos com necessidades educacionais especiais.
7. REFERÊNCIAS 
MACCARI, Aline Conte. Síndrome de Down: Envolvimento com o Ensino da Arte e Suas Diferentes Linguagens. Criciúma. 2011.
FROEBEL. Friedrich. A educação do homem. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo, RS: UPF, 2001.
PACHECO, José; EGGERTSDÓTTIR, Rósa; MARINÓSSON, l. Gretar. Caminhos para a inclusão. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BRASIL – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF,1998.
Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasilia: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1994.
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, 2008. Disponível em. Acesso em: 01de dezembro 2022.
BRASIL. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília, 2001.
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
Sabemos que todos são diferentes e que todos nascem com a sua herança cultural, com os seus gostos, interesses e necessidades, assim como com as suas capacidades e limitações. Todas as pessoas são diferentes em seus valores, atitudes, habilidades, habilidades, práticas, hábitos, mas todos têm direito à educação, é o processo de aprendizagem e transformação dos alunos. Desta forma, nos dias de hoje, cabe à escola apresentar e proporcionar soluções e oportunidades de aprendizagem aos alunos. O fato de serem todos diferentes enriquece as escolas públicas. As escolas devem aproveitar essa diversidade para que possamos oferecer uma educação eficaz, enriquecedora e diversificada que promova pessoas e nações.
 Durante a realização do projeto, desde o esboço até a finalização da oficina, contei com o apoio dos professores da direção escolar e dos professores e alunos de toda a escola, o que facilitou muito o nosso trabalho. Os pais dos alunos participaram e colaboraram com a proposta, os familiares ficaram muito satisfeitos com o reconhecimento e alegrias ao receberem os trabalhos desenvolvidos por seus filhos ficaram muito emocionados. 
Encerro este projeto grato pela oportunidade de vivenciar momentos únicos e aprender tanto com eles, e convencida de que a educação especial é mensurável e pode fazer a diferença na vida de crianças atípicas, familiares e escolas. A estimulação desses indivíduos pela família, escola e sociedade os ajuda a se tornarem membros ativos e autônomos da construção intelectual. Em conclusão, o momento de observação e participação ativa no espaço cênico é o momento de observação das descrições dos objetos, incluindo cultura, condição social, comportamento, dificuldades encontradas, modos de falar e outras peculiaridades.
Devemos sempre buscar o conhecimento sobre educação especial e inclusiva porque é uma prática inovadora que se destaca e exige qualidade de ensino para todos os alunos, e devemos exigir que as escolas se atualizassem, e nós professores, em nossas práticas pedagógicas. Este é um novo paradigma que desafia as normas das escolas brasileiras. São barreiras que todos precisam superar: profissionais da educação, comunidades, pais e alunos. Precisamos aprender mais sobre a diversidade humana para compreender as diferentes formas como cada pessoa vê o mundo e a sociedade em que vive.
Fotos autorizadas pela mãe; Marisa Roseli de Almeida.
Aluna; Maria vitória de oliveira.
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Ilicínea, 20 de novembro de 2022.
Ilmo. (a) Sr. (a) Diretor (a)
Servimo-nos desta para apresentar o (a) Sr.ª (a).Kátia Almeida da silva, aluno (a) do(a) Curso de Educação Especial. 
Solicitamos a colaboração de V.Sa. No sentido de que seja autorizada a realização das Atividades Práticas nesta Instituição, em cumprimento das exigências curriculares, facilitando-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade educacional, condição imprescindível para futura atuação profissional.
Sem mais para o momento,