Estudo dirigido de caso

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“Aliás, costumo invocar os Códigos de Ética, que são uma contradição em termos. Embora seja necessário haver um Código de Ética, se ele é Código, é lei; e, se é lei, o que importa é que seja obedecida, independentemente da razão que me leva a obedecer, se é o medo da punição ou é a convicção de que a disposição é correta. Tudo o que é lei, na sociedade, precisa ser cumprido apenas em função do bom trato com o outro. Ninguém vai me deter, no quarteirão seguinte, para perguntar por que parei no sinal vermelho. Basta que eu tenha parado, e não importa se foi apenas por medo da multa ou dos pontos na carteira de habilitação. Ao passo que, quando falamos de Ética, é isso o que mais importa.” 
Comente a citação a seguir articulando como uma posição ética e ancorada nos Direitos Humanos são importantes para nortear a prática profissional.
Resposta: 
Com base na citação acima, a discordância se passa em vários sentidos mesmo que em partes a citação seja pautada em verdade.
Considero que um código seja essencial para nortear uma convivência em sociedade, do contrário cada qual faria o que fosse de seu interesse, porém quando se dita “...se ele é código, é lei; e, se é lei, o que importa é que seja obedecida...”, esse ponto gera um extremismo a meu ver inumano.
Uma relação cega e sem reflexão independente de qualquer que seja a lei, não se interlaça a nenhum direito ainda mais aos direitos humanos; vamos tomar com base o exemplo citado acima de parar no sinal vermelho, ao que em uma emergência esteja com uma pessoa correndo risco de vida o que faz o condutor não parar em sinal algum, mesmo com veículo em alerta, buzinando, este, está acima da velocidade. 
Ao que as câmeras fazem esse registro não leva em conta que o condutor estaria levando uma pessoa ao hospital para ser socorrida, emite a multa, perda de pontos e possivelmente pode ter a licença suspensa.
Nesse sentido a citação acima, não importa por qual motivo ou circunstância esse condutor infringiu a lei, sua punição deve ser executada pois lei é lei. 
Esse não pode ser um atrelamento cego, de diretrizes feitas para nortear, como o código de ética, e os artigos que compõem os direitos humanos, ser politicamente correto, faz-se necessário ter um olhar crítico ao que se impõe, assim como um direcionamento moral e clareza dos direitos de cada um, para que se possa ser o mais assertivo nas decisões para com o próximo.