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8---Princ-pios-e-Fontes-VIII (1)

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Princípios e Fontes VIII
DIREITO DO TRABALHO
PRINCÍPIOS E FONTES VIII
b) As fontes autônomas são aquelas cuja produção normativa conta com a participação 
imediata dos atores sociais destinatários da regra.
São fontes autônomas o costume, a convenção coletiva de trabalho e o acordo coletivo 
de trabalho. Podemos citar, ainda, como fontes autônomas o contrato de trabalho e o regu-
lamento de empresa, muito embora haja divergência acerca da caracterização destas cate-
gorias como fontes formais.
As fontes formais se dividem em autônomas e heterônomas.
• As fontes materiais seriam os fatos sociais, históricos, religiosos, políticos e econômi-
cos que interferem na produção das normas.
– Servem de parâmetro para informar o legislador e também como ponto de partida de 
algumas soluções dadas ao caso concreto.
A greve para alguns é considerada fonte material e para outros não.
DIRETO DO CONCURSO
8. (FCC/TRT – 14ª REGIÃO (RO E AC)/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRA-
TIVA/2016) A doutrina dominante classifica como fontes formais autônomas do Direito 
do Trabalho:
a. A Constituição Federal e as Medidas Provisórias.
b. As Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
c. Os fatos sociais e políticos que contribuíram para formação e a substância das normas 
jurídicas trabalhistas.
d. Os acordos coletivos de trabalho e as convenções coletivas de trabalho.
e. As greves de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho.
COMENTÁRIO
a. A Constituição Federal e as Medidas Provisórias são fontes heterônomas. 
b. A edição de um ato normativo do Ministério do Trabalho, ex.: uma norma regulamenta-
dora através de uma portaria, tem-se uma norma formal heterônoma.
c. São fontes materiais.
d. É fonte formal autônoma.
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Princípios e Fontes VIII
DIREITO DO TRABALHO
e. Algumas entendem ser fonte material e para outras não se trata de uma fonte.
• As fontes podem ainda ser:
a) estatais – são aquela produzidas pelo Estado, ex.: leis ordinárias, complementares, 
CF, medidas provisórias etc.;
b) extraestatais (não estatais) – CCT e ACT.
a) voluntárias – voluntariamente criam normas, ex.: CCT e ACT.
b) Hiperativas – são impostas por terceiros, ex.: leis, medidas provisórias, CF etc.
• As fontes podem ainda ser:
• As fontes principais regulam diretamente os institutos componentes do Direito 
do Trabalho. Ex.: CLT, lei do atleta profissional, lei da doméstica etc.
• As fontes subsidiárias servem para solucionar os litígios em situação de lacunas no 
ordenamento jurídico laboral. 
CLT:
Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou 
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros 
princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo 
com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de 
classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
A jurisprudência, a analogia, a equidade e outros princípios e normas gerais de direito são 
fontes do direito?
1ª corrente: não são fontes, são meios de integração do ordenamento para suprir lacunas 
existentes.
2ª corrente: são fontes subsidiárias/supletivas.
3ª corrente: uma parte é fonte e outra não.
Obs.: é necessário que haja compatibilidade CC.
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DIREITO DO TRABALHO
Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias 
recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, 
o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver 
prescrição.
“(...) INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 940 DO CÓDIGO CIVIL À RELAÇÃO DE 
EMPREGO (alegação de violação aos artigos 8º da CLT, 940 do Código Civil e 93, IX, da 
CF/88 e divergência jurisprudencial). A norma prevista no artigo 940 do Código Civil que 
impõe o pagamento de indenização em dobro, em favor do empregador, pela cobrança de 
dívida já paga, não se aplica à relação de emprego, já que incompatível com um de seus 
princípios fundamentais, que é o da proteção, que confere tratamento mais benéfico aos tra-
balhadores, ante a sua condição de hipossuficiência em relação ao empregador. Recurso de 
revista não conhecido. (...)” (RR-165 – 28.2011.5.02.0019, 7ª Turma, Relator Ministro Renato 
de Lacerda Paiva, DEJT 28/08/2020) 
2 – Hierarquia das Fontes
Regra: usa-se o princípio da norma mais favorável.
Existem exceções:
a) Acordo coletivo x Convenção coletiva.
CLT:
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre 
as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.
Dessa forma, mesmo se o acordo coletivo for mais prejudicial ao trabalhador, da mesma 
forma sempre deverá ser aplicado.
b) contrato de trabalho x norma coletiva (ACT ou CCT).
CLT:
Art. 619. Nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Conven-
ção ou Acordo Coletivo de Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo considera-
da nula de pleno direito.
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Princípios e Fontes VIII
DIREITO DO TRABALHO
Ex.: Uma Convenção Coletiva de trabalho assinada pelo sindicato dos trabalhadores 
e pelo sindicato patronal dispõe que é proibida a compensação de jornada. No contrato de 
João com a empresa X existe a cláusula de compensação e ele faz horas extras para não 
trabalhar em determinado dia. Nesse sentido, prevalecerá a norma coletiva sobre o contrato.
Ex2.: Existe um Acordo Coletivo de Trabalho entre a empresa X e o sindicato dos traba-
lhadores. Esse acordo dispõe que existe um adicional de 70% sobre as horas extras, mas no 
contrato de trabalho de João o adicional está acrescido em 80%. Nesse caso, João receberá 
os 80% de adicional previsto no contrato de trabalho, tendo em vista que o acordo apenas 
estipulou o valor mínimo de 70%. 
c) Trabalhador hipersuficiente.
O trabalhador que possua diploma de nível superior e que tenha o salário maior ou igual 
a duas vezes o teto dos benefícios pagos pelo INSS, poderá fazer negociações que prevale-
cem sobre o que está na norma coletiva e na lei.
CLT:
Art. 444. As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes inte-
ressadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos 
coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses 
previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre 
os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que 
perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime 
Geral de Previdência Social.
d) decreto regulamentar x lei.
CF:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para 
sua fiel execução;
O decreto regulamentar não pode ultrapassar os limites da lei. Não pode criar direitos novos.
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Princípios e Fontes VIIIDIREITO DO TRABALHO
e) norma coletiva x lei.
CLT:
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quan-
do, entre outros, dispuserem sobre: (...)
A norma coletiva pode prever situações menos favoráveis que a lei, porém deverá preva-
lecer acima da lei. 
f) valores e direitos tutelados pela Constituição x qualquer outro regramento.
Não pode haver regramento que confronte a Constituição Federal. Ex.: não pode ser 
reconhecido vínculo empregatício de João com o município X após a vigência da Constitui-
ção de 1988, tendo em vista que o art. 37, inciso II, da CF, exige que João deve ser aprovado 
em concurso público para reconhecer esse vínculo.
Súmula 363 do TST CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) – Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21/11/2003 A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia apro-
vação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe 
conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de 
horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário-mínimo, e dos valores referentes 
aos depósitos do FGTS.
GABARITO
 8. d
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor José Gervásio Meireles. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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