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Carência previdenciário

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
Direito Previdenciário – Carência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2022 
ALEXANDRE OLIVEIRA ARANTES RA: T757CB2 
GUILHERME RODRIGUES ASSUMPÇÃO RA: N407166 
LEANDRO FELICIANO RA: F003558 
ROBSON COLAÇO DOS SANTOS RA: F061728 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADA 
Direito Previdenciário - Carência 
 
O trabalho acadêmico realizado no 
segundo semestre do ano de 2022 do 
Curso de Direito da “Universidade Paulista” 
(UNIP) — São José dos Campos/SP. 
Retém por embasamento às respectivas 
“Atividades Práticas Supervisionadas” 
(APS), que detém por escopo a prática do 
conhecimento teórico adquirido ao longo 
do semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2022 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2.QUAL A RAZÃO DA EXISTÊNCIA DE CARÊNCIA? ............................................... 5 
3.CONCEITO DE CARÊNCIA ..................................................................................... 5 
4.CARÊNCIA POR ESPÉCIE DE SEGURADO .......................................................... 6 
4.1 Empregado ou trabalhador avulso ........................................................................ 6 
4.2 Contribuinte individual ou facultativo ..................................................................... 6 
4.3 Empregado doméstico .......................................................................................... 7 
4.4 Segurado especial / trabalhador rural ................................................................... 7 
5.SITUAÇÕES EM QUE A CARÊNCIA NÃO É EXIGIDA ......................................... 10 
5.1 Auxilio Doença .................................................................................................... 10 
5.2 Aposentadoria por invalidez ................................................................................ 10 
6.PERIODOS NÃO CONTABILIZADOS PARA A CARÊNCIA .................................. 12 
6.1 Fatores não contabilizados .................................................................................. 12 
7.CARÊNCIA EXIGIDA PARA OS BENEFÍCIOS ...................................................... 13 
8.SITUAÇÕES ESPECIAIS ....................................................................................... 13 
8.1 Carência da Aposentadoria ................................................................................. 13 
8.2.1Beneficios isentos de Carência ......................................................................... 14 
9.SALÁRIO-MATERNIDADE ..................................................................................... 15 
10.PENSÃO POR MORTE ........................................................................................ 15 
11. JURISPRUDÊNCIA..............................................................................................15 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................19 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
A previdência social é um seguro sui generis (por ter natureza compulsória para 
os segurados obrigatórios) para os beneficiários dos regimes básicos como o RGPS 
e RPPS. Os beneficiários da previdência social podem ser os segurados e os seus 
dependentes. Os segurados podem ter a CTPS assinada ou não, sendo trabalhador 
rural ou urbano e contribuem ao RGPS, já os dependentes são quem depende 
financeiramente dos segurados. 
Neste trabalho será discutido e explicado um tema muito importante para o 
direito previdenciário, a carência, especificamente para o benefício auxílio-doença. 
Será alistado os benefícios da seguridade social, o período de carência de cada 
benefício, o tipo de contribuinte e os benefícios que eles poderão aproveitar. 
 Serão utilizados dispositivos legais e jurisprudências para conceituar tudo sobre 
carência, casos que a carência é isenta e os motivos delas existirem. Ela é um dos 
pilares que sustentam os benefícios para os segurados, aposentados e trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2.QUAL A RAZÃO DA EXISTÊNCIA DE CARÊNCIA? 
 
A existência da carência no sistema previdenciário é uma garantia de origem 
constitucional para que não sobre carregue o sistema e não falte recurso, sendo assim 
sua existência faz-se mister, pois, além de controlar o acesso a determinados 
benefícios garante o pagamento ao segurado que preenche os requisitos necessários 
para aquisição do mesmo. Como afirma o procurador e palestrante Daniel Pulino que 
“sua existência no sistema tem origem constitucional tanto no princípio da 
contributividade das prestações previdenciárias, quanto no dever de observância de 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema”. (PULINO, 2001, 
apud VIANNA 2022, p.432) 
Desta forma é necessário que exista um lapso de tempo para que o segurado 
contribua com a previdência social e assim mantenha o efetivo funcionamento do 
sistema sem que o sobre carregue nem sofra com insuficiência de recurso. 
Portanto para cada benefício existem alguns requisitos e em sua grande 
maioria está a carência de caráter contributivo, o governo através do ministério da 
economia e em parceria com o congresso nacional sempre estão trabalhando para 
evitar a sobre carga do sistema e a falta de recurso, um exemplo disso foi a 
promulgação da Emenda Constitucional nº103 de 12 de novembro de 2019, que altera 
o tempo de aposentadoria para homens e mulheres, sendo assim aumenta o tempo 
de contribuição garantido maior arrecadação de recurso e posterga o números de 
pessoas que teriam acesso a aposentadoria antes da referida emenda a constituição. 
 
 
3.CONCEITO DE CARÊNCIA 
 
A carência é o tempo mínimo que o contribuinte precisará contribuir ao INSS 
para ter direito a um benefício. 
É contabilizada em meses e não em dias. 
Ou seja, carência é o número mínimo de meses pagos ao INSS para que você 
ou seu dependente possam ter o direito de receber um benefício. 
Portanto, você precisará se preocupar se esse período está em dia. 
Uma coisa interessante sobre a carência é que, mesmo que você não tenha 
trabalhado todos os dias para fechar um mês, este mês será considerado no período 
6 
 
de carência. “ Segundo o portal do governo, período de Carência é o número 
mínimo de meses (competências) pagos ao INSS para que o cidadão, ou em alguns 
casos o seu dependente, possa ter direito de receber um benefício. 
A carência começa a ser contada conforme o tipo de atividade exercida bem 
como a época em que aconteceu a filiação, a inscrição ou a contribuição (ver quadro 
completo mais abaixo). Desse modo, podemos definir as seguintes situações (artigos 
24 a 27 da Lei nº 8.213/1991) 
Alguns exemplos de carência são os seguintes: 
 
Benefício Carência 
Aposentadoria por Idade 180 meses 
Aposentadoria por tempo de Contribuição 180 meses 
Aposentadoria Especial 180 meses 
Auxílio-Reclusão 24 meses 
Auxílio-doença 12 meses 
Aposentadoria por invalidez 12 meses 
Salário maternidade 10meses 
 
4.CARÊNCIA POR ESPÉCIE DE SEGURADO 
4.1 Empregado ou trabalhador avulso 
A carência conta a partir do momento em que o cidadão, nesta 
condição, começa a trabalhar, ou seja, conta do momento em que este trabalhador 
começa a exercer a sua atividade, pois é a partir desse momento que fica configurada 
a sua filiação ao INSS; 
Nestas modalidades, o pagamento ao INSS é presumido pois a 
responsabilidade do recolhimento não é do cidadão, mas se for feito um pedido de 
benefício e não constar os recolhimentos, o cidadão deverá, mediante documentos, 
comprovar o exercício da atividade.4.2 Contribuinte individual ou facultativo 
A carência conta a partir do momento em que o cidadão, que optou por pagar 
o INSS por conta própria, na condição de contribuinte individual (antigo autônomo, 
equiparado a autônomo, empresário e empregador rural) ou facultativo (antigo 
Contribuinte em Dobro), faz o seu primeiro pagamento ao INSS em dia, ou seja, a 
partir do primeiro pagamento realizado até a data de vencimento. 
7 
 
Cabe esclarecer que, nestas categorias, o cidadão é que fica responsável pelo 
pagamento da sua contribuição ao INSS e, portanto, pode realizar o pagamento 
através da rede bancária, casas lotéricas e Internet (no banco em que possui conta 
corrente). O INSS não realiza recebimento de contribuições em suas agências de 
atendimento. 
Caso este cidadão, que optou por pagar o INSS em uma destas categorias, 
efetue o primeiro pagamento depois da data de vencimento, este pagamento não será 
contado para efeito de carência e assim sucessivamente até que fique registrado o 
primeiro pagamento em dia. 
Se o cidadão optou por ser Contribuinte Individual e foi “contratado” como 
“prestador de serviços”, ou seja, sem vínculo empregatício, a partir do mês de 
abril/2003, os recolhimentos ao INSS também serão de responsabilidade da empresa 
contratante. 
4.3 Empregado doméstico 
A carência conta a partir do momento em que este cidadão tenha o seu primeiro 
pagamento ao INSS nesta condição e em dia, ou seja, a partir do primeiro pagamento 
realizado até a data de vencimento. 
– Para esta modalidade, se o cidadão não conseguir comprovar o primeiro 
pagamento em dia no momento do pedido de benefício, a carência poderá ser contada 
mesmo assim e a partir da data de início do exercício da atividade, mesmo que 
intercalada, desde que fique comprovado que o cidadão realmente exerceu atividade 
de empregado doméstico. 
Nesta situação, o benefício será concedido com o valor de 1 (um) salário 
mínimo, podendo ser recalculado quando for comprovado o primeiro recolhimento em 
dia e os demais recolhimentos, se for o caso. (Art. 36 da Lei nº 8.213/91) 
4.4 Segurado especial / trabalhador rural 
A carência conta a partir do mês de novembro/1991 e mediante a apresentação 
de documentos em que fique comprovado o período de atividade nesta condição 
(lavrador, trabalhador rural, pescador artesanal, marisqueiro etc.). A lista de 
documentos a serem apresentados está definida no artigo 62 do Decreto nº 
3.048/1999. 
8 
 
O cidadão Segurado Especial que optar por pagar o INSS por conta própria 
será enquadrado na condição de contribuinte Facultativo – Segurado Especial e 
deverá seguir a mesma regra explicada logo acima para o Contribuinte Facultativo. 
Obs: Importante ressaltar que, para todas as categorias listadas, a 
comprovação do exercício da atividade em apenas um dia do mês (com o devido 
recolhimento conforme o caso) é válida e computada como 1 (um) mês completo para 
efeito de carência. Exemplos: 
Um trabalhador avulso exerceu atividade de apenas 1 (um) dia no mês de 
janeiro no porto de Santos através do OGMO local – é computado 1 (um) mês para 
efeito de carência 
Um contribuinte individual fez sua inscrição no INSS como vendedor ambulante 
no dia 31 de janeiro e pagou o INSS no dia 15 de fevereiro (último dia de prazo para 
recolhimento da competência janeiro) – é computado 1 (um) mês para efeito de 
carência (primeiro pagamento em dia) conforme previsto nos artigos 24 a 27 da Lei 
8.213, de 24 de julho de 1991: 
 
“Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições 
mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, 
consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas 
competências. 
 
 Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as 
contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de 
carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência 
Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas 
para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. 
 
 Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de 
Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado 
o disposto no art. 26: 
 
 I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) 
contribuições mensais; 
 II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço, 
aposentadoria especial e abono de permanência em serviço: 180 (cento e 
oitenta) contribuições mensais. 
 
9 
 
 Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: 
 
 I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família, salário-
maternidade, auxílio-acidente e pecúlios; 
 II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente 
de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem 
como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de 
Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções 
especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e 
da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de 
estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira 
especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; 
 III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos 
segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta lei; 
 IV - serviço social; 
 V- reabilitação profissional. 
 
 Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as 
contribuições: 
 
 I - referentes ao período a partir da data filiação ao regime Geral de 
Previdência Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores 
avulsos referidos nos incisos I e VI do art. 11; 
 II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira 
contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as 
contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no 
caso dos segurados referidos nos incisos II, III, IV, V e VII, este enquanto 
contribuinte facultativo, do art. 11 e no art. 13 desta lei.” 
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm) 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5.SITUAÇÕES EM QUE A CARÊNCIA NÃO É EXIGIDA 
5.1 Auxilio Doença 
O período de carência do Auxílio-Doença é de 12 contribuições mensais. 
Fica dispensado da carência o segurado cuja incapacidade laboral for decorrente de 
um acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do trabalho. 
Ficam também dispensados aqueles que forem acometidos de moléstia 
expressamente especificada em lista elaborada pelo Ministério da Saúde, do Trabalho 
e da Previdência Social a cada 03 anos. 
5.2 Aposentadoria por invalidez 
Na Aposentadoria por Invalidez a carência também é de 12 meses de 
contribuição. 
A legislação isenta carência para o benefício as moléstias a seguir: 
tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia 
grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia 
grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado 
avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência 
imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão 
da medicina especializada. 
“Art. 25, da Lei 8.213/91. A concessão das prestações pecuniárias do Regime 
Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, 
ressalvado o disposto no art. 26: 
I – auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições 
mensais; 
Art. 26, da Lei 8.213/91. Independe de carência a concessão das seguintes 
prestações: 
[…] 
II – auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de 
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como 
nos casos de segurado que,após filiar-se ao Regime Geral de Previdência 
Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista 
elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a 
cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, 
deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que 
11 
 
mereçam tratamento particularizado;” 
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm) 
 
Também é isento de carência é o auxílio-acidente. Este possui natureza 
indenizatória, é um benefício concedido ao trabalhador que sofre um acidente de 
qualquer natureza, sem importar se é acidente de trabalho ou não e que resulte na 
redução da capacidade laboral do trabalhador. 
 É uma indenização ao trabalhador que terá sua remuneração reduzida por estar 
afastado e incapacitado. A respeito do valor deste auxílio, o art. 86 § 1° da lei 8213/91 
deixa claro: 
“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao 
segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de 
qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da 
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta por cento 
do salário-de-benefício e será devido, observado o disposto no § 5º, até a 
véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do 
segurado. “(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm) 
 
Outro benefício que não exige carência é o salário-maternidade, este é pago a 
todos os tipos de segurado mas para estar isento de carência, o tipo de segurado 
deve ser segurada(o) empregada(o), trabalhador(a) avulso ou empregado(a) 
doméstico(a). Este benefício é pago em 5 situações: quando ocorre o nascimento de 
um filho (apenas para mulheres), quando o feto nasce morto (apenas para mulheres), 
quando há aborto não criminoso (apenas para mulheres), adoção (homens e 
mulheres) e guarda judicial (homens e mulheres). 
O próximo é o salário família, esse benefício é aquele fornecido para o 
segurado empregado, segurado empregado doméstico e avulso que receba uma 
remuneração menor que R$1.655,48 (2022) desde que esse segurado tenha 
dependentes, esses dependentes devem ser filho menor que 14 anos ou filho com 
deficiência. O valor pago é de R$56,47 por mês a cada dependente, e esse valor muda 
a cada ano devido a portaria ministerial. 
 
12 
 
 
6.PERIODOS NÃO CONTABILIZADOS PARA A CARÊNCIA 
Nem todos os períodos entrarão na contagem da carência, alguns dos períodos 
listados abaixo, não entrarão na sua contagem da carência: 
• Tempo de serviço militar, obrigatório ou voluntário; 
• Tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior a novembro de 1991, 
ou período indenizado após 1991; 
• Período de auxílio-acidente ou auxílio-suplementar; 
• Período de aviso prévio indenizado; 
• Período de retroação da DIC (Data de Início das Contribuições) e o referente à 
indenização de período. 
 
6.1 Fatores não contabilizados 
O tempo de Serviço Militar não será contado como carência, mas poderá ser 
contado como tempo de serviço 
O tempo de Trabalhador Rural anterior ao mês 11/1991 Para fins de 
aposentadoria de cidadão que no momento do pedido do benefício seja trabalhador 
urbano 
Este item merece especial atenção quanto à seguinte situação: 
O tempo rural anterior a 11/1991 poderá ser computado como tempo e não 
como carência inclusive de forma intercalada com períodos urbanos se, no momento 
do pedido do benefício, o cidadão for trabalhador rural, sem a redução da idade. Esta 
previsão está no artigo 48, parágrafo 3º, e artigo 55 da Lei nº 8.213/1991. 
O período em que o cidadão esteve recebendo benefício de auxílio-acidente ou 
auxílio-suplementar. 
 
Em contrapartida, os benefícios que não exigirão carência são: 
• Pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente; 
• Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, nos casos de acidente de 
qualquer natureza, ou de doença profissional ou do trabalho; 
• Salário-maternidade para a segurada empregada, empregada doméstica e 
trabalhadora avulsa; 
• Reabilitação profissional; 
https://ingracio.adv.br/aposentadoria-militar/
https://ingracio.adv.br/auxilio-acidente/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm
https://ingracio.adv.br/pensao-por-morte-reforma-da-previdencia/
https://ingracio.adv.br/salario-familia/
https://ingracio.adv.br/auxilio-acidente/
https://ingracio.adv.br/auxilio-doenca
https://ingracio.adv.br/aposentadoria-por-invalidez-reforma-da-previdencia
https://ingracio.adv.br/salario-maternidade
https://ingracio.adv.br/aposentadoria-empregada-domestica/
13 
 
• Serviço Social; 
• Benefícios pagos aos segurados especiais, exceto aposentadoria por tempo 
de contribuição. 
 
 
7.CARÊNCIA EXIGIDA PARA OS BENEFÍCIOS 
Na lista abaixo, pode ser conferido qual a carência mínima, em número de 
meses, exigida pelo INSS para que o cidadão tenha direito de receber um benefício. 
Esta é a relação, primeiro qual o tipo do benefício e logo após a carência em meses 
(sublinhado). 
Aposentadorias (por Idade, Tempo de Contribuição, do Professor, Especial, por 
Idade ou Tempo de Contribuição do Portador de Deficiência) 180; Pensão por Morte 
e Auxílio-reclusão (se o cidadão não estiver recebendo auxílio-doença ou 
aposentadoria por invalidez) * Observação: a duração do benefício pode variar 
conforme a quantidade de contribuições do instituidor entre outros fatores. Não há; 
Auxílio-doença / Aposentadoria por invalidez 12; Salário-maternidade (Contribuinte 
Individual, Facultativo, Segurado Especial) 10; Salário-maternidade (Trabalhadora 
Avulsa, Empregada, Empregada Doméstica) não há. 
 
 
8.SITUAÇÕES ESPECIAIS 
8.1 Carência da Aposentadoria 
A carência das Aposentadorias (exceto por invalidez) poderá ser menor do 
que 180 contribuições, conforme está previsto no artigo 142 da Lei nº 8.213/91, mas 
apenas para o cidadão que se filiou à Previdência Social até 24/07/1991 (trabalhador 
urbano ou rural, exceto segurado especial) e começou a contagem de tempo para 
efeito de carência. 
Nesta situação, o número de meses exigidos será o do ano em que este 
cidadão completou a idade mínima para se aposentar (60 anos para mulheres e 65 
anos para homens), conforme lista abaixo: 
Veremos o ano de implementação da idade mínima e os meses de carência 
exigido respectivamente 
https://ingracio.adv.br/aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao/
https://ingracio.adv.br/aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao/
14 
 
2011 180; 2010 174; 2009 168; 2008 162; 2007 156; 2006; 150; 
2005 144; 2004 138; 2003 132; 2002 126; 2001 120; 2000; 114; 1999
 108; 1998 102; 1997 96; 1996 90; 1995 78; 1994; 72; 1993 66; 
1992 60; 1991 60 
O exemplo mais comum de uso desta tabela, é aquele em que o cidadão 
(homem) vem ao INSS hoje para requerer uma Aposentadoria por Idade, mas 
completou 65 anos em 1998. 
Primeiramente será verificado se este cidadão começou a contribuir para o 
INSS até 24/07/1991. Em caso positivo e de acordo com a tabela, se em 1998 ele já 
tinha no mínimo 102 meses contribuídos para efeito de carência, ele será aposentado 
e, caso não tenha, deverá continuar contribuindo até atingir a carência necessária no 
ano de 1998, ou seja, 102 meses. 
Para os casos de aposentadoria da pessoa com 
deficiência (por idade ou tempo de contribuição), criadas a partir da publicação 
da Lei Complementar n º 142/2013, não existe a possibilidade de aplicação desta 
tabela. 
 
8.2.1Beneficios isentos de Carência 
8.2.2 Auxílio-Doença e Aposentadoria por invalidez 
Estes benefícios, poderão ser concedidos e isentos de carência. 
A isenção será para os casos em que o pedido de benefício se deu em função 
de um acidente de qualquer natureza, inclusive decorrente do trabalho, bem como nos 
casos em que o cidadão, segurado, após se tornar um filiado do INSS, for 
acometido de alguma das doençasou afecções relacionadas abaixo: 
tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; 
paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de parkinson; 
espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de paget 
(osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida-aids; 
contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada; 
hepatopatia grave 
Esta lista de doenças foi regulamentada pela Portaria Interministerial MPAS/MS 
2.998/2001. 
 
https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/aposentadorias/aposentadoria-da-pessoa-com-deficiencia-por-idade
https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/aposentadorias/aposentadoria-da-pessoa-com-deficiencia-por-tempo-de-contribuicao
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp142.htm
15 
 
 
9.SALÁRIO-MATERNIDADE 
 
O salário-maternidade para o Contribuinte Individual, Facultativo e Segurado 
Especial, poderá ter a sua carência (10 meses) reduzida caso o parto seja antecipado. 
Esta redução está prevista no Regulamento da Previdência Social e será na 
quantidade de meses equivalente ao número de meses em que o parto teve que ser 
antecipado. 
 
10.PENSÃO POR MORTE 
 
A pensão por morte poderá ser isenta de carência, após o cidadão se tornar 
um filiado do INSS, caso a origem deste benefício seja por motivo de acidente de 
trabalho ou de doença profissional ou do trabalho que resultou na morte deste 
cidadão. 
A comprovação se dará através da apresentação da Declaração de Óbito 
expedida pelo médico responsável pelo atendimento para fins de obtenção da certidão 
de óbito e desde que conste a informação da causa da morte como acidente ou 
doença profissional ou do trabalho. 
 
 
11. JURISPRUDÊNCIA 
 
Neste capítulo serão expostos alguns entendimentos dos egrégios tribunais a 
respeito da carência, qualidade de segurado e comprovação de modalidades de 
segurado, há muitos processos de contribuintes pedindo o reconhecimento de uma 
certa qualidade de segurado que faça ele não precisar de carência para usufruir de 
certos benefícios. 
A seguir, estará o entendimento dos nossos tribunais mantendo uma sentença 
que não concede o auxílio-doença para uma segurada que não cumpriu o período de 
carência de 12 meses, não comprovou possuir uma doença alistada no art. 26, II da 
lei 8213/91 e nem a qualidade de segurada das modalidades isentas de carência: 
16 
 
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR 
INVALIDEZ. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. 
PERÍODO DE CARÊNCIA DE 12 MESES NÃO CUMPRIDO. 1. Os requisitos 
indispensáveis para a concessão do benefício previdenciário de 
aposentadoria por invalidez são: incapacidade total e permanente para 
execução de atividade laborativa capaz de garantir a subsistência do 
segurado, aliada à impossibilidade de reabilitação e à exigência, quando for 
o caso, de 12 contribuições a título de carência, conforme disposto no artigo 
42 da Lei nº 8.213/91. 2. O auxílio-doença é devido ao segurado que, tendo 
cumprido o período de carência eventualmente exigido pela lei, ficar 
incapacitado para o seu trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 
quinze dias consecutivos, consoante o disposto no artigo 59 da Lei nº 
8.213/91. 3. A não comprovação do período de carência do benefício de 
auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, salvo nos casos de acidente 
de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou de trabalho, além 
da hipótese de ser o segurado acometido de alguma das doenças e afecções 
especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e 
da Previdência Social, em consonância com o disposto no inciso II, do art. 26, 
da Lei n. 8.213/91, não permite a concessão dos benefícios correlatos, já que 
estes somente podem ser deferidos aos segurados que nesta condição 
tenham se tornado incapazes, observando-se ainda o período de carência. 4. 
Na hipótese, as informações constantes no Cadastro Nacional de 
Informações Sociais - CNIS revelam que o demandante efetuou o pagamento 
de apenas 05 (cinco) contribuições previdenciárias para a autarquia 
previdenciária. Dessa forma, não comprovado nos autos o preenchimento do 
período de carência de doze meses, incabível a concessão do benefício 
pretendido. 5. A patologia incapacitante que se manifesta antes da obtenção 
da qualidade de segurado, ou. mesmo antes do reingresso do autor ao RGPS 
nas hipóteses em que aquela qualidade havia sido perdida, e nesse sentido 
as provas produzidas no feito não foram suficientes para a comprovação da 
qualidade de segurado da parte autora, mesmo tendo sido privilegiada a 
compreensão quanto à ausência de perda desta condição nas hipóteses em 
que o trabalhador deixa de exercer atividade remunerada por conta do 
acometimento ou agravamento da patologia incapacitante. 6. Apelação da 
autora desprovida. Apelação do INSS e remessa oficial, tida por interposta, 
providas.(TRF-1 - AC: XXXXX20164019199, Relator: DESEMBARGADOR 
FEDERAL CARLOS AUGUSTO PIRES BRANDÃO, Data de Julgamento: 
30/11/2016, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: 
08/02/2017).(https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/trf-
1/889196774/ementa-889196783) 
17 
 
A próxima é um acórdão de um recurso especial interposto pela autarquia 
INSS, esse recurso visava a anulação do acórdão anterior em fase de recurso especial 
interposto pela segurada e indeferir o pedido de aposentadoria rural por idade e o 
pagamento dos atrasados. Como visto, esse recurso foi provido cessando os efeitos 
do acórdão da remessa necessária, que este foi favorável à segurada. O que levou os 
Ministros a decidirem essa votação unânime foi a apresentação de provas além do 
tempo apropriado para a produção de provas, não sendo reconhecido essas provas e 
não comprovou a atividade rural de um período equivalente à carência. 
 
Tribunal de Justiça STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX PR 
XXXX/XXXXX-5 
Ementa 
 
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. INÍCIO DE 
PROVA MATERIAL. DESNECESSIDADE DE CORRESPONDER A TODO 
PERÍODO EQUIVALENTE À CARÊNCIA. NECESSIDADE, ENTRETANTO, 
DE SER AO MENOS PARCIALMENTE CONTEMPORÂNEO AO PERÍODO 
EQUIVALENTE À CARÊNCIA. ANULAÇÃO DO ACÓRDÃO QUE JULGOU O 
RECURSO ESPECIAL DA SEGURADA EM VIRTUDE DA 
INCOMPATIBILIDADE COM O JULGAMENTO DO RECURSO ESPECIAL 
DO INSS ORA REALIZADO. 
 
I - Na aposentadoria rural por idade, o segurado deve comprovar o exercício 
de atividade rural por tempo equivalente ao período de carência, nos termos 
do art. 143 da Lei n. 8.213/91. 
II - A comprovação da atividade rural deve ocorrer mediante a apresentação 
de início de prova material, a qual pode ser corroborada por prova 
testemunhal que lhe amplie a eficácia. 
III - O início de prova material não precisa abranger todo o período de 
carência, de forma a ser comprovado ano a ano, entretanto, deve ser 
produzido, ao menos parcialmente, dentro do período equivalente à carência. 
Precedentes: Pet XXXXX/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira 
Seção, julgado em 9/11/2016, DJe 29/11/2016; AR XXXXX/SP, Rel. Ministro 
Reynaldo Soares da Fonseca, Terceira Seção, julgado em 23/9/2015, DJe 
1º/10/2015. 
IV - O referido entendimento é aplicável inclusive em relação aos boias-frias, 
conforme já se decidiu no REsp XXXXX/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, 
Primeira Seção, DJe 19/12/2012, submetido ao rito do art. 543-C. 
18 
 
V - In casu, sendo o início de prova material apresentado totalmente 
extemporâneo ao período equivalente à carência, deve o recurso da 
autarquia ser provido para indeferir o pedido de aposentadoria rural por idade. 
VI - O recurso especial da segurada já foi julgado por esta Segunda Turma, 
sob relatoria anterior, tendo sido o recurso provido para afastar a incidência 
do art. 1º-F da Lei n. 9.494/97 dos consectários legais devidos à segurada, 
tendo em vista o provimento da sua apelação e o deferimentoda 
aposentadoria rural por idade na instância ordinária. 
VII - O julgamento do referido recurso, entretanto, não observou a existência 
do recurso especial da autarquia, que é ora provido. 
VIII - Diante do provimento do recurso especial do INSS, não mais subsiste o 
direito da segurada à aposentadoria rural por idade e ao pagamento de 
atrasados, sendo assim, o acórdão anteriormente proferido deve ser anulado, 
para que o recurso da segurada seja considerado prejudicado. 
IX - Recurso especial do INSS conhecido e provido e julgamento do recurso 
especial da segurada anulado para considerá-lo prejudicado, bem como 
também prejudicados os embargos de divergência pendentes de julgamento. 
Acórdão 
Por unanimidade, dar provimento ao recurso do INSS; julgou prejudicados o 
recurso especial de Cecília Teodoro Anancio, bem como os embargos de 
divergência pendentes de julgamento, nos termos do voto do (a) Sr (a). 
Ministro (a)-Relator (a).\" Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Og Fernandes, 
Mauro Campbell Marques e Assusete Magalhães votaram com o Sr. Ministro 
Relator.Referências Legislativas FED LEILEI ORDINÁRIA:008213 ANO:1991 
LBPS-91 LEI DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ART:00143 ( 
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/860054608) 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em acordo com o Artigo 24 da lei 8.213 de 24 de julho de 1911, carência é o 
número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o Segurado possa 
ter direito a um benefício que almeja. A carência serve tanto para o Segurado como 
para seus dependentes. 
 Dizemos que a carência também serve para seus dependentes pois em alguns 
benefícios no qual o beneficiário são os dependentes e não o Segurado em si, este 
Segurado precisar ter um mínimo de contribuições para que o seu dependente possa 
ter acesso a tal benefício. Um exemplo dessa carência seria sobre o benefício de 
Auxílio-reclusão no qual o Segurado precisa ter no mínimo 24 meses de contribuição 
para seu dependente possa ter acesso a este benefício em caso do Segurado ter sido 
preso. 
 Sendo assim, podemos dizer que a carência é um requisito de suma 
importância e que deve ser sempre respeitado e se ter a consciência sobre o tempo 
mínimo necessário para cada benefício. Assim como uma pessoa adquire um novo 
plano de saúde ele vai precisar pagar e aguardar um prazo mínimo para ter acesso a 
algum tipo de procedimento/tratamento, o Segurado também dependerá de um tempo 
mínimo de contribuições para que possa ter acesso a alguns tipos de benefícios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
https://ingracio.adv.br/carencia-no-inss/ 
https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/seus-direitos-e-deveres/carencia 
https://previdenciarista.com/blog/auxilio-
doenca/#:~:text=O%20período%20de%20carência%20do,doença%20profissional%2
0ou%20do%20trabalho 
https://cmpprev.com.br/blog/aposentadoria-invalidez/ 
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios 
da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm> Acesso em 03 de nov. 
2009. 
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/trf-1/889196774/ementa-889196783 
https://www.jornalcontabil.com.br/carencia-do-inss-veja-quais-beneficios-exigem-e-
quais-nao-
exigem/#:~:text=benefícios%20que%20não%20exigem%20carência,profissional%20
e%20do%20trabalho)%3B 
VIANNA. José Ernesto Aragonés. Direito previdenciário – 8. ed. – São Paulo: Atlas, 
2022 
PULINO, Daniel. A aposentadoria por invalidez no direito positivo brasileiro. São Paulo: LTr, 
2001. 
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/860054608 
 
https://ingracio.adv.br/carencia-no-inss/
https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/seus-direitos-e-deveres/carencia

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