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SOCIOLINGUISTICA - UNINASSAU

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UNINASSAU
LETRAS INGLÊS EAD
SOCIOLINGUÍSTICA
DANIELE SIQUEIRA VERAS
DEVISON FRANCISCO DAS NEVES
FRANCISCO AYTALLO ERYK DA SILVEIRA
Olá, aluno(a)!
É com satisfação que finalizamos a quarta unidade da nossa disciplina
“Sociolinguística”. É muito bom tê-lo(a) aqui!
Durante nossos estudos vimos os principais conceitos e pensadores da linguística, até
chegar à Sociolinguística como ciência.
Além disso, vimos o objeto de estudo desse ramo da linguística, bem como suas
aplicações na prática do ensino de línguas.
De posse desses conhecimentos, reflita sobre a questão abaixo:
Levando em consideração que há variações que se sobrepõem a outras, na concepção de
“corretas e incorretas”, o que é e como se dá o Preconceito Linguístico, tomando como
base os conceitos de língua, variação e mudanças linguísticas na perspectiva da
Sociolinguística? Utilize, se necessários, exemplos práticos.
Após suas reflexões e leituras, elabore uma dissertação com no máximo 30 linhas
apontando suas considerações.
Evite cópia de textos ou postagens. Citações sem as devidas referências não serão
aceitas.
Bons estudos
No que concerne sobre a língua apresenta uma visão unitária contrapondo
aos dialetos que são compostos por várias partes que se sobrepõem. Neste sentido,
Haugen (1972) afirma que existe uma estrutura (formal), que se volta para a
descrição da sua forma em si, e outra funcional, que descreve seus usos na
comunicação. Sendo a dimensão funcional da língua caracterizada como um
fenômeno social e foco dos estudos sociolinguísticos.
Fatores históricos, geográficos, étnicos, culturais e sociais influenciam no
uso funcional da língua sendo a geografia a variante mais influente, esta variação é
reconhecida pelo nome de dialeto. No Brasil, por exemplo, podemos falar de dialeto
“cearês”, carioca, paulista, mineiro, percebe-se que são geograficamente separados
e apresentam distinções entre si na pronúncia, entoação, no ritmo e até no léxico.
Já para os componentes morfológicos e sintáticos, as variações são menos
salientes geograficamente em relação ao nível diafásico. Porém, a variação
linguística pode ser influenciada, também, pelo sexo, idade, função ou qualquer
outro fator social podem gerando o que os sociolinguistas têm chamado de
socioletos.
Desta forma, é possível perceber que língua e dialeto são distinguidos tanto
pelo status social e a extensão geográfica. Sendo a língua relacionada ao âmbito
institucional e uma tradição de escrita e de literatura, enquanto o dialeto refere-se às
condições culturais e sociais da língua. A conceituação supracitada demonstra que
o preconceito sociolinguístico vincula-se apenas aos dialetos já que a língua é
padronizada, isso ocorre pois algumas variações linguísticas podem se sobrepor às
outras, gerando uma falsa ideia de “certo e errado” onde deveria existir apenas
concepções diferentes.
Ainda em relação a formação da língua, Fiorin (2009) aponta que a língua é
produto do meio social e, uma vez constituída, tem um papel ativo no processo de
conhecimento e comportamento do homem. Para Bagno e Rangel (2005) os
estudos diacrônicos e anacrônicos da língua demonstram que a história da
formação da sociedade brasileira revela o empenho constante, por parte das
camadas sociais dominantes, de criar a imagem de um país monolíngue. Assim,
podemos associar o preconceito linguístico à uma forma de exclusão, de
desconstrução de identidade de um povo.
Por fim, ressalta-se a importância do tema estudado já que este observado
tanto em espaços público como privado, devendo ser discutido e desmistificado.
Durante a formação dos educadores, sugere-se que estes incorporem as diversas
dimensões da língua materna dando prioridade ao ensino estrutural da língua.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS:
BAGNO, Marcos. RANGEL, Egon de Oliveira. Tarefas da educação linguística no
Brasil. Rev. Brasileira de Linguística Aplicada, v. 5, n. 1, 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbla/v5n1/04.pdf> Acesso de março de 2021.
FIORIN, José Luiz. Língua, discurso e política. Alea, volume 11 número 1
janeiro-junho,
2009. p. 148-165. Disponível em:<
http://www.scielo.br/pdf/alea/v11n1/v11n1a12.pdf>.
Acesso em junho de 2019.
HAUGEN, Einar. The Ecology of Language. Stanford: Stanford University Press,
1972.

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