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HIV-AIDS Tratamento

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HIV/AIDS Tratamento 
Principais Doenças Oportunistas Definidoras 
de AIDS: 
O aparecimento de IO e neoplasias é definidor da AIDS. Entre as 
infecções oportunistas, destacam-se: pneumocistose, 
neurotoxoplasmose, tuberculose pulmonar atípica ou disseminada, 
meningite criptocócica e retinite por citomegalovírus. 
As neoplasias mais comuns são sarcoma de Kaposi (SK), linfoma não 
Hodgkin e câncer de colo uterino, em mulheres jovens. Nessas 
situações, a contagem de LT-CD4+ situa-se abaixo de 200 céls/mm3, 
na maioria das vezes. 
Além das infecções e das manifestações não infecciosas, o HIV pode 
causar doenças por dano direto a certos órgãos ou por processos 
inflamatórios, tais como miocardiopatia, nefropatia e neuropatias, que 
podem estar presentes durante toda a evolução da infecção pelo HIV. 
Antirretrovirais: 
A terapia antirretroviral (TARV) combinada, também conhecida como 
terapia antirretroviral altamente ativa (HAART), é a base do 
tratamento dos pacientes infectados pelo HIV. A supressão da 
replicação do HIV é um requisito importante para prolongar a 
sobrevida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes HIV-positivos. 
Os primeiros medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na 
década de 1980. Eles agem inibindo a multiplicação do HIV no 
organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do 
sistema imunológico. O desenvolvimento e a evolução dos 
antirretrovirais para tratar o HIV transformaram o que antes era uma 
infecção quase sempre fatal em uma condição crônica controlável, 
apesar de ainda não haver cura. 
Também pode-se dizer que o tratamento pode ser usado como uma 
forma de prevenção muito eficaz para pessoas vivendo com HIV, 
evitando, assim, a transmissão do HIV por via sexual. 
Atualmente, os fármacos disponíveis para o tratamento da infecção 
pelo HIV como parte de um regime combinado são classificados em 
quatro grupos: inibidores da enzima viral transcriptase reversa 
(inibidores nucleosídeos e nucleotídeos da transcriptase reversa; 
inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa); inibidores da 
enzima viral protease (inibidores de protease); inibidores da enzima 
viral integrase (inibidores de integrase); e fármacos que interferem 
com o acesso do vírus (inibidores de fusão; antagonsitas do CCR5). 
A terapia inicial deve sempre incluir combinações de três ARV, sendo 
dois ITRN/ ITRNt associados a uma outra classe de antirretrovirais 
(ITRNN, IP/r ou INI). No Brasil, para os casos em início de 
tratamento, o esquema inicial preferencial deve ser a associação de 
dois ITRN/ITRNt – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados 
ao inibidor de integrase (INI) – dolutegravir (DTG). Exceção a esse 
esquema deve ser observada para os casos de coinfecção TB-HIV, 
MVHIV com possibilidade de engravidar e gestantes. 
A indicação da genotipagem pré-tratamento baseia-se na efetividade 
e custo-efetividade do teste, de acordo com a prevalência da 
resistência primária ou transmitida do HIV-1 na população, sendo 
usada nas seguintes situações: 
• Pessoas que tenham se infectado com parceiro (atual ou pregresso) 
em uso de TARV – casais sorodiferentes 
• Gestantes infectadas pelo HIV 
• Crianças infectadas pelo HIV 
• Coinfecção TB-HIV 
Devido à grande quantidade de medicamentos, o tratamento para a 
AIDS pode resultar em alguns efeitos colaterais, como enjôo, vômito, 
mal-estar, perda do apetite, dor de cabeça, alterações na pele e perda 
de gordura em todo o corpo, por exemplo. Essa gama de efeitos 
colaterais depende da própria medicação, e os esquemas de TARV 
antigos possuem mais efeitos colaterais que os mais novos. É 
importante destacar para o paciente que as medicações devem ser 
tomadas sempre na dose certa e na hora certa todos os dias para evitar 
que o vírus fique ainda mais forte, facilitando o surgimento de outras 
doenças. 
Profilaxia Primária x Profilaxia Secundária em 
IO: 
A profilaxia primária é a prevenção da doença. É uma estratégia que 
visa evitar o desenvolvimento de IO em pessoas com exposição prévia 
a essas doenças. O principal parâmetro para orientar a introdução e a 
suspensão da profilaxia é a contagem de LT-CD4+, uma vez que o 
risco de IO está diretamente associado ao nível dessas células de 
defesa. 
Já a profilaxia secundária é a prevenção da recorrência. Essa estratégia 
tem como objetivo evitar a recidiva de IO anterior que já tenha 
recebido tratamento completo. 
PEP: 
A PEP é uma medida de prevenção de urgência para ser utilizada em 
situação de risco à infecção pelo HIV, existindo também profilaxia 
específica para o vírus da hepatite B e para outras infecções 
sexualmente transmissíveis (IST). Consiste no uso de medicamentos 
ou imunobiológicos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. 
Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de 
contágio, tais como: 
• Violência sexual; 
• Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu 
rompimento); 
• Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou 
contato direto com material biológico). 
A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias 
da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas 
de intervenção para atender às necessidades de cada pessoa ou ainda 
das possibilidades de inserir o método preventivo na sua vida. Essas 
medidas visam evitar novas infecções seja pelo HIV ou pela hepatite 
B e outras IST. 
Como profilaxia para o risco de infecção pelo HIV, a PEP tem por 
base o uso de medicamentos antirretrovirais com o objetivo de reduzir 
o risco de infecção em situações de exposição ao vírus. 
Trata-se de uma urgência médica e deve ser iniciada o mais rápido 
possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a 
exposição de risco e no máximo em até 72 horas. A profilaxia deve 
ser realizada por 28 dias e a pessoa tem que ser acompanhada pela 
equipe de saúde, inclusive após esse período realizando os exames 
necessários. 
Existe a recomendação de que toda pessoa com exposição sexual de 
risco ao HIV seja avaliada para um eventual episódio de infecção 
aguda pelos vírus das hepatites A, B e C. 
A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS. 
PrEP: 
Uma das formas de se prevenir do HIV é a PrEP, a Profilaxia Pré-
Exposição. Ela consiste na tomada de comprimidos antes da relação 
sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um 
possível contato com o HIV. A pessoa em PrEP realiza 
acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras 
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 
A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir + 
entricitabina) que bloqueiam alguns “caminhos” que o HIV usa para 
infectar o organismo. Existem duas modalidades de PrEP indicadas: a 
PrEP diária e a PrEP sob demanda. 
• PrEP diária: consiste na tomada diária dos comprimidos, de forma 
contínua, indicada para qualquer pessoa em situação de 
vulnerabilidade ao HIV 
• PrEP sob demanda: consiste na tomada da PrEP somente quando 
a pessoa tiver uma possível exposição de risco ao HIV. Deve ser 
utilizada com a tomada de 2 comprimidos de 2 a 24 horas antes da 
relação sexual, + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial de dois 
comprimidos + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose. A 
PrEP sob demanda é indicada para pessoas que tenham 
habitualmente relação sexual com frequência menor do que duas 
vezes por semana E que consigam planejar quando a relação sexual 
irá ocorrer. Além disso, as evidências científicas garantem a 
segurança e eficácia da PrEP sob demanda somente para algumas 
populações. São elas: homens cisgêneros heterossexuais, 
bissexuais, gays e outros homens cisgêneros que fazem sexo com 
homens (HSH), pessoas não binárias designadas como do sexo 
masculino ao nascer, e travestis e mulheres transexuais - que não 
estejam em uso de hormônios à base de estradiol. 
ATENÇÃO: a PrEP só tem efeito protetor se você tomar omedicamento conforme a orientação de um profissional de saúde. 
Caso contrário, pode não haver concentração suficiente das 
substâncias ativas em sua corrente sanguínea para bloquear o vírus 
e você não estará protegido 
A PrEP é indicada para qualquer pessoa em situação de 
vulnerabilidade para o HIV. 
Algumas situações que podem indicar o uso da PrEP: 
• Frequentemente deixa de usar camisinha em suas relações 
sexuais (anais ou vaginais); 
• Faz uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV); 
• Apresenta histórico de episódios de Infecções Sexualmente 
Transmissíveis; 
• Contextos de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de 
valor, drogas, moradia, etc. 
• Chemsex: prática sexual sob a influência de drogas psicoativas 
(metanfetaminas, Gama-hidroxibutirato (GHB), MDMA, 
cocaína, poppers) com a finalidade de melhorar e facilitar as 
experiências sexuais. 
Procure um serviço de saúde e informe-se para saber se você tem 
indicação para PrEP. 
Referências Bibliográficas: 
1. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da 
Infecção pelo HIV em Adultos (https://www.gov.br/aids/pt-
br/centrais-de-
conteudo/pcdts/2013/hivaids/pcdt_manejo_adulto_12_2018_web.
pdf/view) 
2. https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencao-
combinada/prep-profilaxia-pre-exposicao/prep-profilaxia-pre-
exposicao 
3. https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencao-
combinada/pep-profilaxia-pos-exposicao-ao-hiv 
4. SuperMaterial SanarFlix – HIV/AIDS 
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/pcdts/2013/hivaids/pcdt_manejo_adulto_12_2018_web.pdf/view
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/pcdts/2013/hivaids/pcdt_manejo_adulto_12_2018_web.pdf/view
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/pcdts/2013/hivaids/pcdt_manejo_adulto_12_2018_web.pdf/view
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/pcdts/2013/hivaids/pcdt_manejo_adulto_12_2018_web.pdf/view
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencao-combinada/prep-profilaxia-pre-exposicao/prep-profilaxia-pre-exposicao
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencao-combinada/prep-profilaxia-pre-exposicao/prep-profilaxia-pre-exposicao
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencao-combinada/prep-profilaxia-pre-exposicao/prep-profilaxia-pre-exposicao
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencao-combinada/pep-profilaxia-pos-exposicao-ao-hiv
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencao-combinada/pep-profilaxia-pos-exposicao-ao-hiv
5. Resumos da Med

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