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ÁREA DE CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIA ENGENHARIA CIVIL MEMORIAL DE CÁLCULO LAJES ANA PAULA DE LIMA GABRIELA MATIAS RONCATO IAGO PELEGRINI CAXIAS DO SUL 2021 ANA PAULA DE LIMA GABRIELA MATIAS RONCATO IAGO PELEGRINI MEMORIAL DE CÁLCULO LAJES Projeto exigido como requisito parcial para aprovação na disciplina de Concreto Armado em Engenharia Civil, na Universidade de Caxias do Sul (UCS). Orientador Prof. Luciano Zatti CAXIAS DO SUL 2021 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Painel de Lajes .................................................................................. 6 Figura 2 – Vãos Teóricos ................................................................................... 8 Figura 3 – Tabela de HAHN ............................................................................. 12 Figura 4 – Tipos de Apoio ................................................................................ 13 Figura 5 - Resumo de momentos ..................................................................... 20 Figura 6 – Resumo dos Momentos Finais ........................................................ 26 Figura 7 - Áreas de aço, bitolas e espaçamentos ............................................ 32 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 6 2 OBJETIVOS ....................................................................................... 6 3 DEFINIÇÕES ..................................................................................... 7 4 MEMORIAL DE CÁLCULO ................................................................ 7 4.1 VÃOS TEÓRICOS E DIREÇÃO DAS ARMADURAS .................. 7 4.2 ANÁLISE DAS CARGAS ............................................................. 9 4.3 VERIFICAÇÃO AO ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (E.L.S) ..... 10 4.3.1 Laje 1 (E.L.S.) ........................................................................ 13 4.3.2 Laje 2 (E.L.S.) ........................................................................ 13 4.3.3 Laje 3 (E.L.S.) ........................................................................ 14 4.3.4 Laje 3 (E.L.S.) ........................................................................ 15 4.3.5 Laje 4 (E.L.S.) ........................................................................ 15 4.3.6 Laje 5 (E.L.S.) ........................................................................ 16 4.3.7 Laje 6 (E.L.S.) ........................................................................ 16 4.3.8 Laje 7 (E.L.S.) ........................................................................ 17 4.3.9 Laje 8 (E.L.S.) ........................................................................ 17 4.4 CRITÉRIOS PARA CONSIDERAR BORDAS ENGASTADAS .. 18 4.4.1 Laje 1 (Momentos nos engastes) .......................................... 18 4.4.2 Laje 2 (Momentos nos engastes) .......................................... 18 4.4.3 Laje 3 (Momentos nos engastes) .......................................... 19 4.4.4 Laje 4 (Momentos nos engastes) .......................................... 19 4.4.5 Laje 5 (Momentos nos engastes) .......................................... 19 4.4.6 Laje 6 (Momentos nos engastes) .......................................... 19 4.4.7 Laje 7 (Momentos nos engastes) .......................................... 20 4.4.8 Laje 8 (Momentos nos engastes) .......................................... 20 4.4.9 Resumo de momentos antes da verificação dos engastes ... 20 4.4.10 Verificação das bordas engastadas ..................................... 21 4.5 SOLICITAÇÕES E REAÇÕES .................................................. 22 4.5.1 Solicitações e reações L1 ...................................................... 22 4.5.2 Solicitações e Reações L2 ..................................................... 22 4.5.3 Solicitações e Reações L3 ..................................................... 23 4.5.4 Solicitações e Reações L4 ..................................................... 23 4.5.5 Solicitações e Reações L5 ..................................................... 23 4.5.6 Solicitações e Reações L6 ..................................................... 24 4.5.7 Solicitações e Reações L7 ..................................................... 24 4.5.8 Solicitações e Reações L8 ..................................................... 24 4.6 VERIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ............................................... 25 4.7 RESUMO DE MOMENTOS ....................................................... 26 4.8 DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO ............................................ 27 4.8.1 Armaduras Positivas .............................................................. 27 4.8.2 Armaduras Negativas ............................................................ 30 4.8.3 Resumo das armaduras ........................................................ 31 4.9 ARRANJO DAS ARMADURAS ................................................. 33 4.10 RESUMO DE MATERIAIS ........................................................ 33 4.10.1 Formas ................................................................................ 33 4.10.2 Concreto .............................................................................. 33 4.10.3 Aço ...................................................................................... 34 1 INTRODUÇÃO O concreto armado é um dos sistemas estruturais mais utilizados no mundo. Com alta resistência, durabilidade e facilidade de execução são algumas das vantagens deste conjunto. A economia acontece quando há um projeto estrutural bem elaborado evitando-se um superdimensionamento. Baseado pelas NBRs 6118 e 6120, o presente trabalho tem por finalidade a aplicação dos conceitos aprendidos na disciplina de Concreto armado I, esta ministrada pelo professor Luciano Zatti na Universidade de Caxias do Sul no Campus de Bento Gonçalves. 2 OBJETIVOS Dimensionar os parâmetros necessários para que as lajes da Figura 1 atendam aos Estado Limite Último (ELU), verificando também o Estado Limite de Serviço (ELS). Figura 1 – Painel de Lajes Fonte: Luciano Zatti Por fim, elaborar um quadro resumo de materiais que contará com os seguintes itens: ● Relação do aço; ● Resumo do aço; ● Volume de concreto; ● Área de formas. 3 DEFINIÇÕES Para o cálculo dos itens descritos a cima, utilizou-se as seguintes especificações: ● Todas as lajes estão no mesmo nível; ● Concreto estrutural C25 (CAA-II); ● Aço CA-50 e CA-60; ● Carga de revestimento em todas as lajes de 100 kgf/m². ● Carga variável nas lajes: 150 kgf/m² (Residencial), para L2, L3, L4, L5, L6, L7 e L8 e 200 kgf/m² (Residencial) para L1. ● Alvenaria a considerar sobre todas as vigas: pé direito de 2,6 metros, peso da alvenaria para bloco cerâmico vasado, com espessura de revestimento por face de 1,5 centímetros. 4 MEMORIAL DE CÁLCULO 4.1 VÃOS TEÓRICOS E DIREÇÃO DAS ARMADURAS Em resumo, para nosso caso, pode-se dizer que o vão teórico é a distância entre o centro dos apoios. Essa relação é demonstrada na Equação 1. 𝑙 = + 𝑙 (1) Onde: ● 𝑙 = vão teórico; ● 𝑏 = dimensão do apoio; ● 𝑙 = vão livre da laje. Ainda neste contexto, as lajes podem estar armadas em uma direção ou nas duas direções. Esta definição ocorre com a aplicação da Equação 2 ou da Equação 3. 𝜆 = ≤ 2 Armada nas duas direções (2) 𝜆 = ≥ 2 Armada em uma direção (3) Para as lajes que serão armadas somente em uma direção, considera-se que o momento fletor solicitante será maior na direção do menor vão. Logo, a armadura será projetada no sentido do menor vão da laje. Sendo assim, aplicando os conceitos e definições à cima tem-seos vãos teóricos ilustrados na Figura 2. Figura 2 – Vãos Teóricos Fonte: Dos autores Em continuação, com a teoria anteriormente exposta, encontra-se a maneira em que são armadas as lajes. 𝐿1 → 𝜆 = 4,25 3,65 = 1,16 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒çõ𝑒𝑠 𝐿2 → 𝜆 = 4,20 1,20 = 3,50 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝐿3 → 𝜆 = 4,20 3,05 = 1,38 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒çõ𝑒𝑠 𝐿4 → 𝜆 = 3,65 1,55 = 2,35 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝐿5 → 𝜆 = 2,70 1,15 = 2,35 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝐿6 → 𝜆 = 3,05 2,70 = 1,13 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒çõ𝑒𝑠 𝐿7 → 𝜆 = 4,05 3,65 = 1,11 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒çõ𝑒𝑠 𝐿8 → 𝜆 = 4,20 2,90 = 1,45 → 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒çõ𝑒𝑠 4.2 ANÁLISE DAS CARGAS Para encontrar o carregamento total de cada laje utiliza-se a Equação 4. 𝑝 = 𝑔 + 𝑞 (4) Onde: ● 𝑝 = carregamento total; ● 𝑔 = cargas permanentes; ● 𝑞 = carga acidental. Tendo como espessura das lajes 10 cm, considerando o peso próprio do concreto de 2500 kgf/m² e o peso do revestimento de 100 kgf/m², obteve-se a seguinte carga permanente para as lajes: 𝑔 = 2500 × 0,10 + 100 = 350 𝑘𝑔𝑓/𝑚² As cargas acidentais variam em algumas lajes. Para a laje L1 foi considerado o valor de q = 200 kgf/m² e para as demais lajes o valor adotado foi de q = 150 kgf/m². Valores referenciados a partir do tipo de edificação residencial. Desta forma o carregamento total é o seguinte, para a laje 1: 𝑝 = 350 + 200 = 550 𝑘𝑔𝑓/𝑚² Para as demais lajes: 𝑝 = 350 + 150 = 500 𝑘𝑔𝑓/𝑚² 4.3 VERIFICAÇÃO AO ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (E.L.S) A verificação ao estado limite trata da flecha permitida por norma, ou seja, a deformação não pode ultrapassar um valor limite. Se esse limite fosse ultrapassado a estrutura não entraria em colapso, porém causaria sensações desagradáveis aos usuários impedindo a utilização adequada do ambiente. Essa verificação é expressa na seguinte relação: 𝑓 ≤ 𝑓 Onde: ● 𝑓 = flecha final; ● 𝑓 = flecha admissível. A flecha admissível é encontrada através da Equação 5. 𝑓 = (5) Onde: ● 𝑓 = flecha admissível; ● 𝑙 = menor vão teórico. A flecha final é estabelecida como sendo duas vezes a flecha inicial (𝑓𝑜). Esta por sua vez é resultado da Equação 6 para lajes armadas em duas direções. 𝑓 = × ∗× × (6) Onde: ● 𝑓 = flecha inicial; ● 𝑝∗= carregamento total considerando a carga acidental em 30%; ● 𝑙 = menor vão teórico; ● 𝑤 = Parâmetro encontrado na tabela de HAHN; ● 𝐸 = Parâmetro relacionado com a resistência do concreto; ● ℎ = Espessura da laje. Para lajes armadas em uma direção a flecha inicial (𝑓𝑜) é resultado da Equação 7. 𝑓 = × ∗× × (7) Onde: 𝑓 = flecha inicial; 𝑝∗= carregamento total considerando a carga acidental em 30%; 𝑙 = menor vão teórico; 𝐾 = coeficiente para cálculo de flecha; 𝐷 = rigidez à flexão da placa. A rigidez à flexão da placa (𝐷) é dada pela Equação 8. 𝐷 = × ³ ( ) (8) Onde: 𝐷 = rigidez à flexão da placa; 𝑣 = coeficiente de Poisson do mateiral; 𝐸 = Parâmetro relacionado com a resistência do concreto; ℎ = Espessura da laje. O parâmetro (𝑝∗) citado à cima corresponde a Equação 9. 𝑝∗ = 𝑔 + 0,3 × 𝑞 (9) Com isso, obteve-se os seguintes valores para a laje 1: 𝑝∗ = 350 + 0,3 × 200 = 410 𝑘𝑔𝑓/𝑚² → 410 × 10 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² Para as demais lajes: 𝑝∗ = 350 + 0,3 × 150 = 395 𝑘𝑔𝑓/𝑚² → 395 × 10 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² Para o cálculo das flechas das lajes em questão, serão utilizados os seguintes valores: Laje 1: 𝑝∗= 410 kgf/m²; 𝐸 = 336008,625 kgf/m²; ℎ = 10 cm. Demais lajes: 𝑝∗= 395 kgf/m²; 𝐸 = 336008,625 kgf/m²; ℎ = 10 cm. Para o parâmetro (𝑤 ), utiliza-se a tabela de Hahn, demonstrada na Figura 3, relacionando o valor de 𝜆 e o tipo de engastamento da laje. A Figura 3 demonstra a tabela de HAHN, a qual utiliza-se para a definição de Wm no cálculo da flecha inicial das lajes armadas em duas direções. Figura 3 – Tabela de HAHN Fonte: Massaro Júnior, M. Manual de Concreto Armado Relacionada com a tabela de HAHN, a Figura 4 ilustra os possíveis tipos de apoio das lajes. Figura 4 – Tipos de Apoio Fonte: Massaro Júnior, M. Manual de Concreto Armado 4.3.1 Laje 1 (E.L.S.) Tendo para a laje 1 (𝜆 = 1,16) e (Caso 3) tem-se Wm = 28,7. Desta forma encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 1 × (395 × 10 ) × 364 28,7 × 336008,625 × 10³ = 0,7546 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,07546 = 0,175 𝑐𝑚 𝑓 = 350 250 = 1,46 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,175 ≤ 1,46 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.2 Laje 2 (E.L.S.) Conforme visto anteriormente a laje 4 é armada apenas em uma direção, desta forma para o cálculo das utiliza-se uma análise de barra. Considerando 𝑣 = 0,2, referente ao concreto, tem-se a seguinte rigidez a flexão da placa. 𝐷 = 260715,90 × 10³ 12(1 − 0,2 ) = 29367435 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚 Para esta análise pode-se dizer que a barra, no sentido da armadura, está engastada de um lado e simplesmente apoiada no outro. Desta forma o coeficiente para cálculo de flecha (K) é igual a 2. Sendo assim encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 2 × 395 × 10 × 120 384 × 29367435 = 0,00146 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,016 = 0,03431 𝑐𝑚 𝑓 = 220 250 = 0,48 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,003431 ≤ 0,48 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.3 Laje 3 (E.L.S.) 𝑓 = 1 × (395 × 10 ) × 305 37,3 × 336008,625 × 10³ = 0,027 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,027 = 0,0626 𝑐𝑚 𝑓 = 305 250 = 1,22 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,0626 ≤ 1,22 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.4 Laje 3 (E.L.S.) Tendo para a laje 1 (𝜆 = 1,377) e (Caso 2) tem-se Wm = 37,3. Desta forma encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 1 × (395 × 10 ) × 305 37,3 × 336008,625 × 10³ = 0,027 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,34 = 0,0626 𝑐𝑚 𝑓 = 305 250 = 1,22 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,0626 ≤ 1,22 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.5 Laje 4 (E.L.S.) Conforme visto anteriormente a laje 4 é armada apenas em uma direção, desta forma para o cálculo das utiliza-se uma análise de barra. Considerando 𝑣 = 0,2, referente ao concreto, tem-se a seguinte rigidez a flexão da placa. 𝐷 = 29367435 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚 Para esta análise pode-se dizer que a barra, no sentido da armadura, está engastada de um lado e simplesmente apoiada no outro. Desta forma o coeficiente para cálculo de flecha (K) é igual a 1. Sendo assim encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 1 384 𝑥 395 𝑥 10 𝑥 120 29367435 = 0,002036 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,002036 = 0,00472 𝑐𝑚 𝑓 = 155 250 = 0,62 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,00472 ≤ 0,62 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.6 Laje 5 (E.L.S.) Como a laje 5 é armada apenas em uma direção, desta forma para o cálculo das utiliza-se uma análise de barra. Considerando 𝑣 = 0,2, referente ao concreto, tem-se a seguinte rigidez a flexão da placa. 𝐷 = 29367435 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚 Para esta análise pode-se dizer que a barra, no sentido da armadura, está engastada de um lado e simplesmente apoiada no outro. Desta forma o coeficiente para cálculo de flecha (K) é igual a 1. Sendo assim encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 1 384 𝑥 395 𝑥 10 𝑥 115 29367435 = 0,000617 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,000617 = 0,00145 𝑐𝑚 𝑓 = 116 250 = 0,46 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,00145 ≤ 0,46 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.7 Laje 6 (E.L.S.) Tendo para a laje 6 (𝜆 = 1,13) e (Caso 5A) tem-se Wm = 42,5. Destaforma encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 1 × (395 × 10 ) × 270 42,5 × 336008,625 × 10³ = 0,00147 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,0147 = 0,0341 𝑐𝑚 𝑓 = 270 250 = 1,08 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,0341 ≤ 1,08 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.8 Laje 7 (E.L.S.) Tendo para a laje 7 (𝜆 = 1,11) e (Caso 4) tem-se Wm = 28,7. Desta forma encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 1 × (395 × 10 ) × 365 28,7 × 336008,625 × 10³ = 0,00727 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,00727 = 0,17 𝑐𝑚 𝑓 = 365 250 = 1,46 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,17 ≤ 1,46 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.3.9 Laje 8 (E.L.S.) Tendo para a laje 7 (𝜆 = 1,45) e (Caso 3) tem-se Wm = 21,8. Desta forma encontram-se a flecha inicial, a flecha final e a flecha admissível: 𝑓 = 1 × (395 × 10 ) × 290 21,8 × 336008,625 × 10³ = 0,0381 𝑐𝑚 𝑓 = 2,32 × 0,0381 = 0,088 𝑐𝑚 𝑓 = 290 250 = 1,16 𝑐𝑚 Comparando a flecha final com a flecha admissível tem-se: 0,088 ≤ 1,16 𝑓 ≤ 𝑓 E.L.S. Atendido 4.4 CRITÉRIOS PARA CONSIDERAR BORDAS ENGASTADAS Neste tópico, através das tabelas de CZERNY calcula-se os momentos negativos nos engastes para comparação e verificação se realmente pode-se considerar que a laje está engastada. 4.4.1 Laje 1 (Momentos nos engastes) Considerando o caso 3, este correspondente a uma laje engastada em um dos vãos maiores e um dos vãos menores, tem-se: 𝑋 = − 550 ∗ 3,65 11,5 = −637,16 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑋 = − 550 ∗ 3,65 13,1 = −559,34 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.4.2 Laje 2 (Momentos nos engastes) Considerando que a laje 2 é armada somente em uma direção e que está simplesmente apoiada em um lado e engastada no outro, utiliza-se a Equação 10 para cálculo do momento no engaste. 𝑀 = − × ² (10) Onde: ● 𝑀 = momento no engaste; ● 𝑃 = carregamento total; ● 𝑙 = menor vão teórico. Desta forma tem-se: 𝑀 = − 500 × 1,2 8 = −90 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.4.3 Laje 3 (Momentos nos engastes) Considerando o caso 5A, este correspondente a uma laje engastada em um dos vãos maiores e um dos vãos menores, tem-se: 𝑋 = − 500 ∗ 3,05 12,7 = −366,24 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑋 = − 500 ∗ 3,05 17,5 = −265,79 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.4.4 Laje 4 (Momentos nos engastes) Considerando que a laje 4 é armada somente em uma direção e que está simplesmente apoiada em um lado e engastada no outro, utiliza-se a Equação 10 para cálculo do momento no engaste. Desta forma tem-se: 𝑀 = − 500 × 1,55 12 = −100,10 𝑘𝑔𝑓. 𝑚 𝑚 4.4.5 Laje 5 (Momentos nos engastes) Considerando que a laje 5 é armada somente em uma direção e que está simplesmente apoiada em um lado e engastada no outro, utiliza-se a Equação 10 para cálculo do momento no engaste. Desta forma tem-se: 𝑀 = − 500 × 1,15 12 = −55,10 𝑘𝑔𝑓. 𝑚 𝑚 4.4.6 Laje 6 (Momentos nos engastes) Considerando o caso 5A, este correspondente a uma laje engastada em um dos vãos maiores e um dos vãos menores, tem-se: 𝑋 = − 500 ∗ 2,7 14,2 = −256,69 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑋 = − 500 ∗ 2,7 17,6 = −207,10 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.4.7 Laje 7 (Momentos nos engastes) Considerando o caso 3, este correspondente a uma laje engastada em um dos vãos maiores e um dos vãos menores, tem-se: 𝑋 = − 500 ∗ 3,65 12 = −555,10 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑋 = − 500 ∗ 3,65 13,3 = −500,85 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.4.8 Laje 8 (Momentos nos engastes) Considerando o caso 3, este correspondente a uma laje engastada em um dos vãos maiores e um dos vãos menores, tem-se: 𝑋 = − 500 ∗ 2,9 9,8 = −429,08 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑋 = − 500 ∗ 2,9 12,5 = −336,4 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.4.9 Resumo de momentos antes da verificação dos engastes O diagrama ilustrado na Figura 5 demonstra, antes da verificação, o resumo de momentos nos possíveis engastes. Figura 5 - Resumo de momentos Fonte: Do autor 4.4.10 Verificação das bordas engastadas Nesta consideração deve-se seguir as seguintes relações: 𝑀 𝑀 ≤ 2 → 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑒 𝑏𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑀 𝑀 > 2 → 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 Desta forma tem-se os seguintes resultados: 𝐿 × 𝐿 → −637,16 0 = 0 → 𝑁ã𝑜 ℎá 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿 × 𝐿 → −637,16 −256,79 = 2,48 → 𝑈𝑛𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 (𝐿 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐿 ) 𝐿 × 𝐿 → −559,34 −100,10 = 5,59 → 𝑈𝑛𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 (𝐿 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐿 ) 𝐿 × 𝐿 → −366,24 −90 = 4,07 → 𝑈𝑛𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 (𝐿 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐿 ) 𝐿 × 𝐿 → −207,1 −55,1 = 3,76 → 𝑈𝑛𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 (𝐿 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐿 ) 𝐿 × 𝐿 → −429,08 −0 = 0 → 𝑁ã𝑜 ℎá 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿 × 𝐿 → −500,85 −100,10 = 5 → 𝑈𝑛𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 (𝐿 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐿 ) 𝐿 × 𝐿 → 0 0 = 0 → 𝑁ã𝑜 ℎá 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑒) 𝐿 × 𝐿 → −366,24 −256,69 = 1,43 → 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑏𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙. 𝐿 × 𝐿 → −366,24 −0 = 0 → 𝑁ã𝑜 ℎá 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐿 × 𝐿 → −429,08 −256,69 = 1,67 → 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑏𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙. 𝐿 × 𝐿 → −555,1 −336,4 = 1,65 → 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑏𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 𝐿 × 𝐿 → −555,1 −55,1 = 10,07 → 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙 4.5 SOLICITAÇÕES E REAÇÕES Para o cálculo das reações e momentos de cada laje utiliza-se as equações e tabelas de CZERNY quando as lajes são armadas nas duas direções. Quando a laje é armada somente em uma direção utiliza-se as equações descritas no item (4.5.2.). 4.5.1 Solicitações e reações L1 Considera-se como engastada na laje 3. Utilizando o Caso 2B da tabela de CZERNY, tem-se: 𝑀 = 550 × 3,65² 24,5 = 299,08 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑀 = 550 × 3,65² 48,8 = 150,15 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑅 = 0,153 × 550 × 4,25 = 357,64 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,44 × 550 × 3,65 = 883,3 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,254 × 550 × 3,65 = 509,91 𝑘𝑔𝑓/𝑚 4.5.2 Solicitações e Reações L2 Considera-se como engastada na laje 3. Utilizando o Caso 2 da tabela de lajes, tem-se: 𝑀 = 500 × 1,2² 14,22 = 50,63 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑀 = −90 𝑘𝑔𝑓. 𝑚 𝑚 → 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑅 = 3 × 500 × 1,2 8 = 225 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 5 × 500 × 1,2 8 = 375 𝑘𝑔𝑓/𝑚 4.5.3 Solicitações e Reações L3 Considera-se como engastada na laje 6. Utilizando o Caso 2B da tabela de CZERNY, tem-se: 𝑀 = 500 × 3,05² 21 = 221,49 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑀 = 500 × 4,2² 54,3 = 162,43 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑅 = 0,131 × 500 × 4,2 = 275,1 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,468 × 500 × 3,05 = 713,7 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,270 × 500 × 3,05 = 411,75 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑋 = −500x3,05² 9,3 = −500,13 𝑘𝑔𝑓/𝑚 4.5.4 Solicitações e Reações L4 Considera-se como engastada na laje 1 e na laje 7. Utilizando o Caso 3 da tabela de lajes, tem-se: M = 500 × 1,55² 24 = 50,05 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 M = −100,10 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 → 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑅 = 500 × 1,55 2 = 387,5 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.5.5 Solicitações e Reações L5 Considera-se como engastada na laje 6. Utilizando o Caso 2 da tabela de lajes, tem-se: M = 500 × 1,15² 14,22 = 46,50 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 M = 500 × 1,15² 8 = 82,66 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 R = 3 𝑥 500 × 1,15 8 = 215,625 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑅 = 5 𝑥 500 × 1,15 14,22 = 359,375 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 4.5.6 Solicitações e Reações L6 Considera-se como engastada na laje 3 e na laje 8. Utilizando o Caso 4B da tabela de CZERNY, tem-se: 𝑀 = 500 × 2,7² 30,4 = 119,90 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑀 = 500 × 2,7² 69,2 = 52,67 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 X = −500 × 2,7² 13,2 = −276,14 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑅 = 0,125 × 500 × 3,05 = 190,625 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,375 × 500 × 2,7 = 506,25 𝑘𝑔𝑓/𝑚 4.5.7 Solicitações e Reações L7 Considera-se como engastada na laje 8. Utilizando o Caso 2B da tabela de CZERNY, tem-se: 𝑀 = 500 × 3,65² 27,3 = 244 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑀 = 500 × 3,65² 45,1 = 147,7 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 X = −500 × 3,65² 10,9 = −611,12 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑅 = 0,167 × 500 × 4,05 = 338,175 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,422 × 500 × 3,65 = 770,15 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,244 × 500 × 3,65 = 445,30 𝑘𝑔𝑓/𝑚 4.5.8 Solicitações e Reações L8 Considera-se como engastada na laje 6 e na laje 7.Utilizando o Caso 3 da tabela de CZERNY, tem-se: 𝑀 = 500 × 3,65² 23,1 = 288,37 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑀 = 500 × 3,65² 52,1 = 127,86 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 X = −500 × 3,65² 12,5 = −539,9 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/𝑚 𝑅 = 0,219 × 500 × 4,2 = 459,9 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,126 × 500 × 4,2 = 264,6 𝑘𝑔𝑓/𝑚 𝑅 = 0,416 × 500 × 2,9 = 603,2 𝑘𝑔𝑓/𝑚 4.6 VERIFICAÇÃO DAS REAÇÕES Para a laje 1 tem-se: 𝑃 = 550 × (4,2 × 3,65) = 8531,875 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 2 × (3,65 × 357,64) + 4,25 × 509,91 + 4,25 × 883,3 = 8531,875 𝑘𝑔𝑓 Ok! Para a laje 2 tem-se: 𝑃 = 500 × (4,2 × 1,2) = 2520 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 4,2 × 225 + 4,2 × 375 = 2520 𝑘𝑔𝑓 Ok! Para a laje 3 tem-se: 𝑃 = 500 × (4,2 × 3,05) = 6405 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 2 × (3,05 × 275,1) + 4,2 × 411,75 + 4,2 × 713,7 = 6405 𝑘𝑔𝑓 Ok! Para a laje 4 tem-se: 𝑃 = 500 × (3,65 × 1,55) = 2828,75 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 2 × (3,65 × 387,5) = 2828,75 𝑘𝑔𝑓 Ok! Para a laje 5 tem-se: 𝑃 = 500 × (2,7 × 1,15) = 1552,5 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 2,7 × 215,625 + 2,7 × 359,375 = 1552,5 𝑘𝑔𝑓 Ok! Para a laje 6 tem-se: 𝑃 = 500 × (2,7 × 3,05) = 4117,5 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 2 × (2,7 × 190,625) + 2 × (3,05 × 506,25) = 4117,5 𝑘𝑔𝑓 Ok! Para a laje 7 tem-se: 𝑃 = 500 × (3,65 × 4,05) = 7391,25 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 2 × (3,65 × 338,175) + 4,05 × 770,15 + 4,05 × 445,30 = 7391,25 𝑘𝑔𝑓 Ok! Para a laje 8 tem-se: 𝑃 = 500 × (4,2 × 2,9) = 6090 𝑘𝑔𝑓 𝑅 = 4,2 × 603,2 + 4,02 × 346,55 + 2,9 × 459,9 + 2,9 × 264,6 = 6090 𝑘𝑔𝑓 Ok! 4.7 RESUMO DE MOMENTOS O diagrama ilustrado na Figura 6 demonstra os resumos de momentos no painel de lajes. Figura 6 – Resumo dos Momentos Finais Fonte: Do autor 4.8 DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO No dimensionamento a flexão respeita-se o cobrimento da armadura referente a Classe de Agressividade Ambiental II que é igual a 2,5 cm. Com as equações e tabelas de coeficientes K6, K3 e KX encontram-se as áreas de aço. 4.8.1 Armaduras Positivas Para a Laje 1 na direção de X com Aço CA-60: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 50,07 × 1,4 ÷ 10 = 50,07 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 50,07 = 97,86 → 𝐾 = 0,284 𝐴 = 0,284 × 50,07 7 = 2,03 𝑐𝑚 /𝑚 Para a Laje 1 na direção de Y com Aço CA-60: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 883,3 × 1,4 ÷ 10 = 123,662 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 123,662 = 39,63 → 𝐾 = 0,311 𝐴 = 0,311 × 123,662 7 = 5,49 𝑐𝑚 /𝑚 Para a Laje 2 na direção de X com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 50,63 × 1,4 ÷ 10 = 7,08 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 7,08 = 692,09 → 𝐾 = 0,325 𝐴 = 0,325 × , = 0,34 𝑐𝑚 /𝑚 *Usar 𝐴𝑠 = 1,5cm²/m Para a Laje 2 na direção de Y com Aço CA-50: 𝐴𝑠 = 𝑥 = 1 x 1,5 5 = 0,3 cm /m 𝐴𝑠 = 𝑥 = 0,90 cm /m 𝐴𝑠 = 1,5 𝑐𝑚²/𝑚 Para a Laje 3 na direção de X com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 100 × 7 38,1 = 28,1 → 𝐾 = 0,335 𝐴 = 0,355 × 38,1 7 = 1,93𝑐𝑚 /𝑚 Para a Laje 3 na direção de Y com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 50,07 × 1,4 ÷ 10 = 50,07 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 50,07 = 97,86 → 𝐾 = 0,284 𝐴 = 0,284 × 50,07 7 = 2,03 𝑐𝑚 /𝑚 Para a Laje 3 na direção de Y com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 162,43 × 1,4 ÷ 10 = 22,74 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 22,74 = 215,48 → 𝐾 = 0,330 𝐴 = 0,33 × 22,74 7 = 1,07 𝑐𝑚 𝑚 − 1,5 𝑐𝑚² Para a Laje 4 na direção de X com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 50,05 × 1,4 ÷ 10 = 7 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 7 = 700 → 𝐾 = 0,325 𝐴 = 0,325 × = 0,325 𝑐𝑚 /𝑚 *Usar 𝐴𝑠 = 1,5cm²/m Para a Laje 2 na direção de Y com Aço CA-50: 𝐴𝑠 = 𝑥 = 0,90 cm /m Para a Laje 5 na direção de X com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 46,6 × 1,4 ÷ 10 = 6,51 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 6,51 = 752,69 → 𝐾 = 0,325 𝐴 = 0,325 × , = 0,302 𝑐𝑚 /𝑚 *Usar 𝐴𝑠 = 1,5cm²/m Para a Laje 5 na direção de Y com Aço CA-50: 𝐴𝑠 = 0,90 cm /m Para a Laje 6 na direção de X com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 100 × 7 16,79 = 0,79 → 𝐾 = 0,330 𝐴 = 0,33 × 16,79 7 = 0,79𝑐𝑚 𝑚 − 1,5𝑐𝑚²/𝑚 Para a Laje 6 na direção de Y com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 52,67 × 1,4 ÷ 10 = 7,37 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 7,37 = 664,51 → 𝐾 = 0,325 𝐴 = 0,325 × 7,37 7 = 0,34 𝑐𝑚 𝑚 − 1,5 𝑐𝑚² Para a Laje 7 na direção de X com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 100 × 7 36,65 = 113,70 → 𝐾 = 0,338 𝐴 = 0,338 × 36,65 7 = 1,77𝑐𝑚 /𝑚 Para a Laje 7 na direção de Y com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 147,7 × 1,4 ÷ 10 = 20,678 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 20,678 = 236,97 → 𝐾 = 0,33 𝐴 = 0,33 × 20,678 7 = 0,97 𝑐𝑚 𝑚 − 1,5 𝑐𝑚² Para a Laje 8 na direção de X com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 100 × 7 49,89 = 98,22 → 𝐾 = 0,341 𝐴 = 0,341 × 48,89 7 = 2,43𝑐𝑚 /𝑚 Para a Laje 8 na direção de Y com Aço CA-50: 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝑀𝑑 = 127,86 × 1,4 ÷ 10 = 17,90 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝐾 = 100 × 7 17,9 = 273,74 → 𝐾 = 0,33 𝐴 = 0,33 × 17,9 7 = 0,84 𝑐𝑚 𝑚 − 1,5 𝑡𝑓. 𝑐𝑚 𝑚 4.8.2 Armaduras Negativas Para as lajes de L1, L2 e L3, utilizando Aço CA-60: 𝑀𝑑 = 653,06 × 1,4 ÷ 10 = 91,43 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 53,59 𝐾 = 0,341 𝐴 = 4,45𝑐𝑚 /𝑚 Para as lajes de L2 e L3, utilizando Aço CA-50: 𝑀𝑑 = 90 × 1,4 ÷ 10 = 12,6 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 804,8 𝐾 = 0,325 𝐴 = 5,85𝑐𝑚 /𝑚 − 1,5 𝑐𝑚²/𝑚 Para as lajes de L3, L5 e , L6, utilizando Aço CA-50: 𝑀𝑑 = 400,104 × 1,4 ÷ 10 = 56,01 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 87,48 𝐾 = 0,341 𝐴 = 2,73𝑐𝑚 /𝑚 Para as lajes de L4 eL1, L4 eL7, utilizando Aço CA-50: 𝑀𝑑 = 100,01 × 1,4 ÷ 10 = 14,01 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 349,65 𝐾 = 0,327 𝐴 = 0,65𝑐𝑚 /𝑚 − 1,5 𝑡𝑓. 𝑐𝑚/𝑚 Para as lajes de L5 e L6, utilizando Aço CA-50: 𝑀𝑑 = 82,66 × 1,4 ÷ 10 = 11,57 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 423,42 𝐾 = 0,327 𝐴 = 0,54𝑐𝑚 /𝑚 − 1,5 𝑡𝑓. 𝑐𝑚²/𝑚 Para as lajes de L6 eL8, utilizando Aço CA-50: 𝑀𝑑 = 543,776 × 1,4 ÷ 10 = 76,13 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 64,36 𝐾 = 0,35 𝐴 = 3,80𝑐𝑚 /𝑚 Para as lajes de L7 eL8, utilizando Aço CA-50: 𝑀𝑑 = 575,51 × 1,4 ÷ 10 = 80,57 𝑡𝑓 × 𝑐𝑚/𝑚 𝑑 = 10 − 3 = 7 𝑐𝑚 𝐾 = 60,82 𝐾 = 0,353 𝐴 = 4,06𝑐𝑚 /𝑚 4.8.3 Resumo das armaduras Considerando um concreto de 25 Mpa a área de aço mínima deve ser 15% da espessura da laje. A bitola e o espaçamento das barras são encontrados através da tabela que está ilustrada na Figura 7. Figura 7 - Áreas de aço, bitolas e espaçamentos Fonte: Massaro Júnior, M. Manual de Concreto Armado Tendo como base o exposto à cima, o Quadro 1 demonstra um resumo das armaduras positivas de cada laje. Quadro 1 - Relação de armaduras positivas QUADRO RELAÇÃO DE ARMADURAS LAJE ARMADURA ÁREA DE AÇO BITOLA (mm) ESPAÇAMENTO (cm) TIPO DE AÇO L1 Asx + 2,03 ᴓ6,3 C/15 CA-60 Asy+ 5,49 ᴓ8,0 C/9 CA-60 L2 Asx + 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 Asy+ 0,9 ᴓ4,0 C/14 CA-50 L3 Asx + 1,93 ᴓ6,3 C/16 CA-50 Asy+ 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 L4 Asx + 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 Asy+ 0,9 ᴓ4,0 C/14 CA-50 L5 Asx + 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 Asy+ 1,5 ᴓ4,0 C/14 CA-50 L6 Asx + 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 Asy+ 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 L7 Asx + 1,77 ᴓ6,3 C/18 CA-50 Asy+ 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 L8 Asx + 2,43 ᴓ6,3 C/13 CA-50 Asy+ 1,5 ᴓ6,3 C/20 CA-50 Fonte: Do autor O Quadro 2 demonstra um resumo das armaduras negativas de cada laje. Quadro 2 – Relação de armaduras negativas QUADRO DE RELAÇÃO DE ARMADURAS NEGATIVAS LAJE ARMADURA ÁREA DE AÇO BITOLA (mm) ESPAÇAMENTO (cm) TIPO DE AÇO L1 X L2 X L3 AS- 4,45 ᴓ 8 C/11 CA-50 L2 X L3 AS- 1,5 ᴓ 6,3 C/20 CA-50 L3 X L5 X L6 AS- 2,73 ᴓ 6,3 C/11 CA-50 L4 X L1 e L4 X L7 AS- 1,5 ᴓ 6,3 c/20 CA-50 L5 X L6 AS- 1,5 ᴓ 6,3 C20 CA-50 L6 X L8 AS- 3,8 ᴓ 8 C/13 CA-50 L6 X L8 AS- 4,06 ᴓ 8 C/12 CA-50 Fonte: Do autor 4.9 ARRANJO DAS ARMADURAS O arranjo das armaduras positivas e negativas encontra-se no Apêndice 1 e Apêndice 2 respectivamente. 4.10 RESUMO DE MATERIAIS 4.10.1 Formas A áreade formas é a soma das lajes que formam o painel: 𝐴 = (7,85 × 9,85) = 77,32 𝑚² 4.10.2 Concreto O volume de concreto consiste na área de formas multiplicada pela espessura das lajes: 𝑉 = (7,85 × 9,85 × 0,10) = 7,73 𝑚 4.10.3 Aço Na relação do aço determina-se o comprimento total e o peso necessário do mesmo. Isto é realizado para cada bitola considerando também uma perda de 10%: ∅8 → 321,625 × 1,1 = 353,79 𝑚 ∅6,3 → 886,09 × 1,1 = 974,7 𝑚 ∅4 → 105,9 × 1,1 = 116,5 𝑚 353,79 12 = 30 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 ∅8 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴 − 50𝐴 974,7 12 = 82 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 ∅6,3 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴 − 50𝐴 116,5 12 = 10 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 ∅4 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴 − 50𝐴 APÊNDICE 1 ARRANJO DAS ARMADURAS POSITIVAS APÊNDICE 2 ARRANJO DAS ARMADURAS NEGATIVAS
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