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Doencas exantematicas

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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS FEBRIS 
ANA FLÁVIA DE SOUZA LINO 
PLANO DE APRESENTAÇÃO 
SARAMPO
RÚBEOLA
VARICELA – CATAPORA
DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA
ESCARLATINA
DOENÇAS Exantemáticas 
Classificação
O exantema configura-se como um eritema generalizado, de duração relativamente curta, podendo ser morbiliforme ou Rubeoliforme: Quando há áreas de eritema entremeadas com áreas de pele sã. 
Escarlatiniforme quando é difuso e uniforme.
SARAMPO
Agente etiológico
O vírus causador do sarampo é um RNA vírus do gênero Morbillivirus (apenas 1 sorotipo), família Paramyxovirus.
 Período de incubação: 6 a 21 dias. 
Transmissão: Ocorre através de aerossóis e gotículas da nasofaringe em contato com mucosas. 
Período de contágio:5 dias antes até 4 dias após o início do exantema. 
É altamente contagioso, cerca de 90% dos familiares suscetíveis serão infectados.
QUADRO CLÍNICO
Pródromos
Quadro gripal, com febre baixa, mal estar, tosse seca, coriza, conjuntivite com ou sem fotofobia e lacrimejamento. Perdura por 2 a 4 dias. 
Manchas de Koplik: patognomônica do Sarampo. É um enantema que surge na mucosa oral. 
São manchas de 1 a 3 mm, arredondadas, acinzentadas, com halo hiperemiado, em oposição aos molares (face interna das bochechas). 
Surgem de 12 a 48h antes do rash e depois desaparece rapidamente (em 12 a 72h). 
EXANTEMA 
Após 2 a 4 dias do início da febre, o quadro evolui com rash ou exantema morbiliforme (máculo-papular). 
Distribuição crânio-caudal. 
A febre alta e linfadenopatia, assim como sinais respiratórios, faringite e conjuntivite podem estar presentes durante a fase de exantema. 
O quadro melhora em 48h após o início do rash. É seguido por descamação furfurácea. 
Tosse pode persistir por 1 ou 2 semanas. 
 
DIAGNÓSTICO 
É dado pela clínica (rash + sintomas gripais) e epidemiologia (contato com indivíduos com rash febril ou viagem para locais de alta prevalência). 
Alguns exames podem auxiliar:
Dosagem de anticorpos IgG e IgM contra o vírus do Sarampo (detectáveis na fase do rash);
Regiões de baixa prevalência: IgM + cultura viral (swab e urina) + RT-PCR
Regiões de alta prevalência: IgM
Hemograma com característica viral: leucopenia com linfocitose
TRATAMENTO 
Não há tratamento específico, apenas suporte clínico (antipiréticos, fluidos e tratar infecções secundárias). 
A vitamina A pode ser utilizada, principalmente em crianças < 2 anos ou desnutridas, por reduzir a morbidade e a mortalidade de crianças com sarampo grave. 
A OMS recomenda a prescrição de vitamina A para todas as crianças, 1x ao dia por 2 dias nas seguintes doses:
< 6 meses = 50.000 UI
6 a 11 meses = 100.000 UI
> 12 meses = 200.000 UI
PREVENÇÃO
Primária
Tríplice viral (SCR): 1 dose aos 12 meses +
Tetra viral (SCRV): 1 dose aos 15 meses
Profilaxia pós-exposição
Vacina de bloqueio: até 72 horas da exposição (SCR)
Dose zero: crianças entre 6 e 12 meses de idade
RUBÉOLA
Agente etiológico: vírus da família Togavirus. 
Período de incubação: varia de 14 a 18 dias. 
Transmissão: inalação de aerossóis. 
A transmissão ocorre por 1 a 2 semanas antes da clínica se tornar evidente e vai até 14 a 17 dias após a exposição, quando a carga viral diminui. 
QUADRO CLÍNICO
Tem como marca registrada o aumento dos linfonodos em regiões retroauricular, suboccipital e cervical posterior. Isso costuma ocorrer 1 a 5 dias antes do rash. 
O sinal de Forchheimer (enantema) é bem característico, caracterizado por lesões róseas e puntiformes no palato. ⅔ são subclínicos. Pode ocorrer febre e conjuntivite sem fotofobia. 
Os sintomas são leves. 
A doença tende a ser mais grave e prolongada em adultos do que crianças pequenas, podendo ocorrer artrite e artralgias. 
EXANTEMA 
É do tipo exantema rubeoliforme: lesões máculo-papulares isoladas, com início em face e distribuição crânio-caudal, de rápida evolução (se torna generalizado em 24h), sem descamação. Dura 1 ou 2 dias. 
DIAGNÓSTICO
É clínico, mas em casos de suspeita de rubéola congênita ou complicações pode ser complementado com:
Dosagem de anticorpos IgM ou IgG
Cultura de vírus: sangue, nasofaringe
TRATAMENTO
O tratamento é apenas de suporte, tratando-se de uma doença de notificação compulsória.
Prevenção
Primária
Tríplice viral (SCR): 1 dose aos 12 meses +
Tetra viral (SCRV): 1 dose aos 15 meses
Pós-exposição
A forma de prevenção é a vacina, feita até 72h da exposição, que por ser de vírus vivo atenuado é contraindicada para gestantes e imunodeficientes. Logo, a gestante que entrou em contato com o vírus da rubéola deve tomar imunoglobulina intramuscular. As mulheres em idade fértil só podem tomar, pelo menos, 1 mês antes de engravidar. 
VARICELA - CATAPORA
Agente etiológico
É a infecção primária pelo Varicela Zoster-vírus (VVZ). Tem período de incubação de 10 a 21 dias, com média de 14 a 16. 
O VVZ também é responsável pelo herpes-zoster. 
Acomete principalmente crianças e é benigna e autolimitada em imunocompetentes. 
Transmissão
É extremamente contagiosa, sendo transmitida por secreção respiratória ou pelo conteúdo das vesículas. A transmissão encerra quando todas as lesões estão em fase de crosta (paciente pode retornar às atividades habituais). 
QUADRO CLÍNICO
Marca registrada: lesões de pele em vários estágios de evolução (máculas eritematosas ⇒ pápulas ⇒ vesículas ⇒ pústulas ⇒ crostas). 
Pródromo inespecífico de febre, mal estar, anorexia e faringite, que persiste por 3 a 4 dias após início do exantema. 
O exantema surge após 24h do início dos sintomas
O surgimento de novas lesões termina em 4 dias e as crostas se formam em 1 a 2 semanas. 
TRATAMENTO 
Crianças > 13 anos para quadros mais graves: Aciclovir VO em até 24 horas
Crianças < 13 anos em quadros mais leves:
Aciclovir VO em até 24 horas em 3 casos:
1. paciente em uso de corticoide
2. paciente em uso de AAS
3. 2º caso na família (maior viremia/mais intensa)
Casos graves, imunodeprimidos ou neonatos: Aciclovir IV
DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA 
Agente etiológico: Coxsackie vírus A16 (enterovírus). 
Período de incubação: 4 a 6 dias. 
Transmissão: fecal-oral.
Quadro clínico
Lesões na boca: úlceras
Lesões em mãos e pés: vesículas no dorso
Dor abdominal
Febre
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
DIAGNÓSTICO: Apenas CLINICO !!!
TRATAMENTO: O tratamento é de suporte e não há necessidade de notificação compulsória. 
ESCARLATINA
Agente etiológico
Streptococcus pyogenes (estreptococo do grupo A). 
Período de incubação: 2 a 5 dias. 
Transmissão
A transmissão ocorre por gotículas de saliva ou secreção nasal.
QUADRO CLÍNICO
Pródromos
Ocorre alguma doença estreptocócica, como a faringite ou amigdalite. Pode estar presente o enantema, com língua em “morango” (papilas hiperemiadas e hipertrofiadas). 
EXANTEMA 
Rash eritematoso e finamente papular, do tipo escarlatiniforme, 
Surge em 12 a 48h, inicialmente em axilas, região inguinal e nuca, depois generaliza-se para tronco e extremidades (distribuição centrífuga). 
A pele tem aspecto de lixa e tem descamação laminar.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
DIAGNÓSTICO  Pode ser confirmada pela cultura - swab de orofaringe. Deve ser feito diferencial com a doença de Kawasaki. 
TRATAMENTO  Penicilina benzatina (Streptococcus é 100% sensível). Tem resolução espontânea em 3 a 5 dias. Não há vacina e nem necessidade de notificação.
REFERêNCIAS 
MEDCURSO 2022
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